Hogwarts Revelium
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15 de Outubro
sexta-feira
a temperatura agradável permite que os habitantes de Hogwarts andem com roupas leves. Durante o dia o céu é claro e bonito, fazendo com que os jardins fiquem lotados por alunos em busca de um banho de sol. A noite o céu é estrelado e há um grande movimento de alunos em direção a Hogsmeade por causa de uma festa que o diretor permitiu a presença destes.
AÇÕES:
- aula de aritmancia para o 7° ano
- aula de poções para o 6° ano
- festa no Pub MixysBars, em Hogsmeade




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06/09 | Cozinha - manhã

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06/09 | Cozinha - manhã Empty 06/09 | Cozinha - manhã

Mensagem por Dominic Harvey Qui Jan 20, 2011 3:56 pm


06/09 | Cozinha - manhã Dom-icons-dominic-monaghan-210557_100_100.06/09 | Cozinha - manhã Dominic-dominic-monaghan-16374682-100-100.06/09 | Cozinha - manhã Dom-dominic-monaghan-14863603-100-100
# A espera do ultimo ingrediente $
06 de setembro, manhã | Post #01 | Cozinha

“Eu não era do tipo garoto mais inteligente do mundo, mas sem querer me gabar, eu podia classificar-me como um dos mais espertos que chegaria a conhecer. Algo que aprendi durante o meu crescimento rápido e ao meu amadurecimento precoce é que não devemos subestimar ninguém, inclusive nós mesmos e é claro, aprendi muitas coisas das quais muitos não tiveram chance de ter sequer contato como, por exemplo, fazer compras no mercado negro. As pessoas dizem que isso é ilegal, mas até agora nunca vi problema com isso, afinal, se o ministério da magia disponibilizasse toda a mercadoria necessária para que jovens bruxos como eu sobrecarregarem seus institutos de aprendizado com brincadeiras para amenizar o estresse a qual seus alunos são expostos, não haveria o porquê existir contrabando de ingrediente ou itens mágicos. Contudo, desde que entrei para Hogwarts, nada e ninguém foi capaz de deter o meu gênio forte e minha vontade indomável de espalhar divertimento em um ambiente que precisava de algo para descontrair e relaxar as mentes pensantes e brilhantes cheias de um futuro promissor... ”


- O que achou, Sam? – perguntei espiando por cima do ombro da garota, o texto definitivamente impecável e quase que inteiramente reescrito por minha irmã, só que, é claro, esse ultimo detalhe podia ficar oculto. – Alexia revisou e corrigiu pra mim. Falta bastante coisa ainda para escrever e, com certeza, o dia de hoje vai ser citado em algum momento dessa biografia – daqui alguns anos, quando eu assumisse o cargo de ministro, esse livro ia custar uma fortuna e, obviamente que todos citados nele ficariam famosos porque, Merlin, eles em algum momento teriam participado da minha vida, ou seja, a vida do atual ministro da magia. Isso é quase que equivalente a ter o cargo de presidência no mundo trouxa, apenas com a diferença de que ao invés de governar um único país, eu estaria no comando de uma sociedade inteira. – Falando em Léx, por onde ela anda? Temos que ver se isso aqui está certo... – sai de perto de Sam e andei até uma mesa grande da cozinha, olhando agora para a poção que estava em cima da mesma. Peguei a colher que estava apoiada na borda do caldeirão e cutuquei aquela coisa gosmenta. A cor não era muito bonita, o que deveria ser por causa da pele de ararambóia picada, mas ao menos a poção não fedia. Tinha escrito um bilhete para Léx-loira-baixinha e entregado a Thorn, minha corujona, que saiu imediatamente em busca da maninha. – Em todo caso, vamos usar a desculpa de que precisávamos que ela conferisse se isso aqui esta certo, ai eu roubo um fio de cabelo, ok? – comecei a narrar como procederíamos desde então. No fundo precisava mesmo que ela desse uma olhadinha na poção, só pra checar se estava tudo nos conformes e, aproveitando a situação, pegaria um fio daquela juba oxigenada para que Sam pudesse se transformar e convencer algum professor a nos dar a peça chave para entrarmos na sessão restrita da biblioteca. Enfim, enquanto a corvina não dava as caras eu obrigava Mantha a ler minha biografia. Encostei a testa na mesa, murmurando reclamações por causa da demora.

FLASHBACK,
Fiz uma careta feia pela décima centésima vez e bati o pé com força no chão, extremamente puto pela falta de consideração. Tinha passado as férias inteiras rondando o Beco Diagonal pesquisando os ingredientes certos, procurando preços e pessoas confiáveis, economizando cada moedinha que eu achava pela casa, no chão ou que ganhava da mamãe, portanto, não sairia dali até meu objetivo ser cumprido, não ia desistir. – Qual é! Não custa nada você me ajudar, Léxia! Eu e Sam prometemos não azarar ninguém. – levantei a mão, como em forma de juramento e encarei Alex por alguns segundos até aquele gato gordo dela espernear no meu colo e desviar minha atenção. Segurei Snow antes que ele fugisse de mim, mas o bola branca derrubou minha baqueta e quando abaixei para pegá-la, ele consegui escapar e se afugentar nos braços branquelos de sua dona. Ela revirou os olhos pela qüinquagésima enésima, enfim, revirou os olhos novamente e bufou, aparentemente irritada pela minha insistência. – Dominic, uma poção polissuco é difícil de fazer e você ainda não me disse o porquê quer isso! – e nem pretendia, não era burro. Olhei de relance em direção a entrada do castelo, depois passei os olhos rapidamente por todo o jardim, vendo se estava ausente de dedos duros, depois fiz um sonoro “Shhhhhiu” diante daquela voz estridente de taquara rachada. – Fala baixo, Alex. – pedi, semicerrando os olhos. – Eu conto, mas você tem que prometer que vai guardar segredo – sussurrei, girando a baqueta entre os dedos e buscando uma mentira rápida que pudesse engana - lá por tempo suficiente. – Eu e Sam seremos Sonserinos por um dia. Vamos invadir o Salão Comunal deles e fazer aquilo virar uma bagunça das grandes, eu já encomendei algumas bombas de bosta que estão para chegar. Pensei em sumir com alguns pertences pessoais também... – disse rapidamente, na minha melhor face de mentiroso. A idéia em si não era ruim e, bem, até que poderia fazê-la enquanto roubava a autorização de Ryan Purple. Descobrir que o sonserino tinha uma dessas autorizações não foi nada complicado, afinal ele tinha deixado escapar que a possuía em uma de suas matérias da semana passada para o jornal que ele mesmo tinha fundado. – O que me diz? – em algum lugar daquela expressão de desconfiada que ela tinha dava para notar que atazanar os sonsos tinha agradado. Sorri abertamente quando Léx se sentou ao meu lado com aquela testa enrugada de quando ela põe aquele cérebro pra funcionar. – Se você já tiver os ingredientes, vai levar apenas um mês para ficar pronta. – UM MÊS? O_O Caramba, pra que tudo isso pras sanguessugas, os hemoróbios e sei lá mais o que se misturarem e fazer efeito? – Um mês inteiro? – falei devagar, coçando a cabeça. Eu precisava da poção pra amanhã... Sam ia ficar chateada quando eu contasse que íamos ter que adiar nossa visita a sessão restrita. – Na verdade meio mês. – ela especificou e um relance de alivio passou pelo meu rosto. – Sério? –eu podia esperar 15 dias, na verdade seria um ótimo para comprar bombas de bosta e organizar o plano de invasão. – Não! Você é mesmo um babaca, Doom. – curta e grossa, como os Harvey sabiam fazer de melhor. Revirei os olhos e fiz uma careta pela ofensa. – Pelo que percebi os ingredientes já estão disponíveis, certo? – balancei a cabeça positivamente e Alexia deu um sorriso de satisfação, provavelmente animada com tal façanha, mas a expressão alegre logo foi substituída por uma cara de interrogação misturada com curiosidade. – Pera aí, esses ingredientes não são fáceis de encontrar, por acaso você ... – deixei meu corpo cair na grama enquanto me preparava para enfrentar uma entrevista sobre como eu arrumei aquelas plantas todas que misturadas só podiam mesmo fazer alguém virar outra coisa...
FIM DO FLASHBACK

Depois do que pareceu ser uns sei lá, 10 minutos, desencostei a minha testa da mesa e passei a massageá-la porque doía, senti uns negócios estranhos nela, supus que a mesa tinha deixado algumas lembranças na minha testa. Olhei para Sam, que ainda tinha minha biografia em mãos e perguntei-me mentalmente se eu tinha cochilado, depois quis saber o que ela fazia, apesar de aparentemente parecer estar fazendo absolutamente nada. Comprar todos os ingredientes pelos becos do Beco Diagonal não foi uma tarefa fácil (se bem que juntar a grana foi mais tenso ainda) e era por isso que eu estava decidido a tomar a poção com ou sem Alex! Mas eu precisava do cabelo dela... Respirei fundo, meio irritado. – Ok, Sam, vamos fazer o seguinte: dividimos o cabelo do Ryan em dois e Hogwarts passara a ter 3 dele! – bati a mão na mesa, levantei e espiei a poção, voltando a cutucá-la com a colher de madeira. – Se formos esperar a lerda da minha irmã, só vamos tomar isso semana que vem, quando tiver tudo estragado já. – fiz uma daquelas caretas que já tinham se tornado normal ao me imaginar tomando a poção estragada, se é que poção polissuco estragava. Enfim, antes precisávamos ver como é que iríamos agir então. Sam tinha puxado um fio daquele cabelo ruim de Purple no café da manhã, por sorte ele achou que era só uma brincadeira de mau gosto e não armou um escândalo tremendo por ela ter tocado no seu cabelo fedido, tinha sido um único fio, mas podíamos cortar ele no meio, certo? Comecei a revirar a cozinha em busca de uma faca, mas então ouvi uma voz conhecida e aquele anão de jardim passava pela porta. – Finalmente! – exclamei em voz alta e virei para Sam, fazendo gestos com as mãos que iríamos cancelar o que estávamos pretendendo fazer e voltar ao plano original, ou seja, ela não precisaria virar homem, se é que Ryan contava como um.


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Dominic Harvey
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06/09 | Cozinha - manhã Empty Re: 06/09 | Cozinha - manhã

Mensagem por Alexia Harvey Qui Jan 20, 2011 9:44 pm


06/09 | Cozinha - manhã 306/09 | Cozinha - manhã 406/09 | Cozinha - manhã 5
Cozinha, 06 de setembro #Post 01

Fazer poções sempre foi uma das tarefas que mais me agradava em Hogwarts, já que era uma das matérias em que eu ia melhor e estava na minha lista de matérias preferenciais. Mas realizar essa atividade que tanto me agrada não era assim tão agradável quando tinha que ser feita as escondidas, dentro da cozinha e trancafiando tudo no armário antes de sair. Sentei-me na mesa corvina, pegando a alimentação matinal disposta na mesa observando Sam Morrison tentando chamar a atenção de meu irmão enquanto passava por trás da mesa sonserina descaradamente. A garota parou atrás de Ryan e deu um forte tapa na cabeça do garoto antes de correr de volta para sua mesa, arrancando sorrisos de todos os outros alunos que não compartilhavam com Purple o café da manhã, deixando este levemente atordoado com seu cabelo desarrumado, mas que milagrosamente não ameaçou ninguém com sua pena de repetição rápida e a primeira página em seu jornal. “Agora anunciamos o mais novo e atualizado jornal de Hogwarts “Quem não arrisca, não petisca!”, e isso não é uma provocação Ryan, mas seu jornal está ficando sem graça e o mundo bruxo necessita que as cabeças de Hogwarts sejam abençoadas com informação que se preste..." lembrei de Dominic em cima a mesa discursando teatralmente o jornal que ele e Sam planejavam fazer para irritar o sonserino, baseando-o em um trocadilho infame com o nome do próprio jornal de Ryan “Quem não deve, não teme” e um ditado trouxa bem popular. “Como escritores, caros colegas exuberantes de Hogwarts, Samantha Morrison e Dominic Harvey em uma harmoniosa união de pensamentos grifinórios e lufanos para que a informação espalhada pelo castelo seja mais justa e para a imensa felicidade dos corvinos, Alexia Harvey como revisora de gramática! Pois é, chega de erros Purple!” Os aplausos de Sam após a finalização do discurso improvisado se desfizeram na minha cabeça e minha atenção voltou-se para o café da manhã. Como todos os planos mirabolantes que surgiam da harmoniosa união de pensamentos de grifinórios e lufanos, como Sam e Dom denominavam, não costumavam ser bem sucedidos e a idéia de fazer um jornal concorrente não seguiu adiante. O fato da maioria desses planos serem fracassados ou não saírem do papel me intrigavam, pois neste novo plano eu estava inteiramente envolvida com o preparo de uma poção polissuco, que após decorrido um mês se encontrava pronta hoje. Desviei o olhar procurando Dominic e qualquer movimento que denunciasse que este tentava arrumar o último ingrediente da poção. “Um pedacinho da pessoa que quer se transformar”, como citado em algum livro de poções que eu já lera na biblioteca. O garoto mexia no prato ao lado de um colega distraído, mas não parecia fazer nada além de roubar torradas amanteigadas, Sam agora estava concentrada em seu café da manhã e já não importunava mais ninguém com suas loucas brincadeiras.

{FLASHBACK}
Dom deitou-se na grama levemente úmida dos jardins, soltando um ronco alto. Como bem o conhecia, sabia que o garoto simulava ter caído no sono para evitar responder como conseguiu os ingredientes para a poção polissuco. – Me diga como conseguiu todos os itens necessários, Dom – insisti na questão, ignorando totalmente os roncos do Harvey mais velho, que começou a rolar na grama sem satisfazer minha curiosidade. Conseguir todos os ingredientes para realizar uma poção complicada como a que Dom me pedia não era de simples feitio. Pelo que me lembrava da receita da poção, ela continha seis ou sete ingredientes, todos difíceis de encontrar e raramente utilizado em aulas, o que diminuía as chances de serem conseguidos dentro do castelo. – Já conseguiu os hemeróbios? São plantas muito venenosas, tenho certeza que o diretor não permitiria que ela fosse usada nas aulas, sem seu próprio acompanhamento ou o de alguns membros do corpo docente. – me ajeitei na grama, enquanto Snow decia de meu colo para se ajeitar próximo a cabeleira de Dominic, que provavelmente o trazia a lembrança de um tapete felpudo. – Hemoróbios, Sanguessugas, Descurainia, Ararambóia... esta tudo aqui, Léx. – ele disse com a voz abafada por estar com a cara na grama, com os braços em volta da cabeça, se protegendo das patadas de Snowbell. – Só falta o pedacinho da pessoa, mas pelo o que entendi, tenho um mês para conseguir isso. – acenei com a cabeça, afirmadamente, mesmo sabendo que o garoto estava impossibilitado de ver a ação. – É necessário que todos os ingredientes de desfaçam, e a poção se torne totalmente liquida, o que demora muito. – expliquei rapidamente antes que outro protesto pelo tempo de preparo da poção fosse iniciado. Reservaria uma hora na sessão restrita para copiar a receita e verificar depois se ele tinha conseguido todos os ingredientes corretos e averiguar o tempo de duração da poção que, se não me enganava, tinha o efeito relativo à quantidade de liquido ingerido. Precisaria que Dom me contasse por quanto tempo gostaria de estar transformado em outra pessoa, pois dependendo do tempo, ia precisar de maior quantidade para fazer a poção para ele e Sam. Teria que ver também o lugar em que faria isso, mas supunha que a cozinha fosse o local mais adequado já que tinha tantos armários de tamanho suficiente para esconder um caldeirão e não era muito freqüentado. – Como conseguiu a receita? – questionei, deixando de lado todas as preocupações com quantidades e local estratégico para o preparo da poção. Decidiria isso por conta própria para evitar que minha locomoção pelo castelo com os ingredientes fosse dificultada pela insana idéia de que a poção tem que ser feita dentro de uma das estufas de herbologia, enterrada debaixo das mesas, dentro de uma caixa para ficar bem escondida e não correr o risco de alguém a modificar ou a tomar sem querer. – Ah, a receita já se tornou banal e todo mundo usa. – ele disse, levantando o rosto da grama e cedendo ao impulso de desviar o assunto. Arqueei as sobrancelhas, e o garoto imediatamente percebeu que essa desculpa não funcionaria e completou a contra gosto – Comprei a receita de uma velhinha solteirona e enrugada, encostada em uma parece gosmenta do Beco Diagonal. A propósito, a Travessa do Tranco é sinistra. – Dom poderia até não ter percebido, mas deixou escapar o local em que conseguira juntar todos os ingredientes da poção, enquanto voltava a afundar o rosto na grama alta do jardim. Passos abafados surgiram, dando som ao ambiente vazio em que nos encontrávamos, fazendo com que eu olhasse para trás a procura de quem se aproximava. – É a Mantha? – Dominic perguntou, sem se mexer. – Não é ela. – respondi sorrindo e acenando para Matt, que se aproximava. – Então manda ir embora – me levantei, largando o lufano com sozinho, ainda com o rosto na grama, seguindo em direção ao colega de casa.
{/FLASHBACK}

Deixei o Salão Principal e segui para a área externa do imenso castelo, a procura de um local não habitado para iniciar a leitura de um livro na manhã nublada do sábado. Sentei-me na grama, assim como eu e Dominic estávamos quando este me convenceu a ajudar com seu plano para agitar a vida sonserina, dar algo diferente para eles fazerem além de se intrometerem na vida alheia. Deitei de bruços, abrindo um livro trouxa que ainda colocava dragões e duendes em sua história como se fosse ficção. Já estava no prestes a iniciar o segundo capitulo quando uma coruja pousou discretamente sobre meu ombro direito, sem de fato parecer ser de quem pertencia. Thorn piou baixinho, estendendo uma de suas patas para que um papel fosse retirado e partiu logo que se livrou de seu objetivo, voando alto o suficiente para alcançar a janela que dava a torre do corujal. Levantei com o livro em mãos, retirando a grama que se prendera em minha roupa e abrindo o bilhete de Dom. “Saia de onde quer que você esteja e vá para a cozinha antes que o bola de pêlos seja bruscamente assassinado” Revirei os olhos, sabendo que o bilhete era um grande blefe, já que o gato estava no Salão Comunal corvino e era extremamente preguiçoso para querer se exercitar logo de manhã. Segui para as masmorras, porém fui parada dor um grifinório do segundo ano logo na entrada do castelo, que pedia ajuda com suas tarefas de transfiguração. – Teria problema se fosse mais tarde? Tenho uma coisa importante para fazer agora... – dei a desculpa, mesmo conhecendo o aplicado aluno que me enrolaria por uns minutos com a paranóia de que não conseguia fazer nenhuma tarefa sozinho e minha ajuda era essencial para que ele conseguisse nota necessária para finalizar o curso, mesmo sem ter ao menos completado meio ano de aulas. Após o que pareceu ser uns 20 minutos tentando acalmar o garoto, e provavelmente ter dado todas as respostas do exercício contido no pergaminho que este trazia consigo, desci as escadas das masmorras como era o intuito inicial. – Aqui estou! Já verificaram a poção? – disse abrindo a porta da cozinha e adentrando o aposento para logo em seguida me aproximar do caldeirão com a poção polissuco, largando o livro que trazia comigo ao lado de Samantha. – Finalmente! – ouvi meu irmão exclamar, exaltado com a possibilidade de poder iniciar o tão tramado plano. Olhei a poção, que já estava totalmente homogênea e esverdeada e ela parecia estar totalmente pronta, exatamente como retratava os livros da sessão restrita da biblioteca. – Realmente parece finalizada – disse, esperando que a minha primeira poção polissuco obtivesse seu devido sucesso. – Qual o próximo passo então? – perguntei, olhando para ambos.

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06/09 | Cozinha - manhã Empty Re: 06/09 | Cozinha - manhã

Mensagem por Samantha Morrison Sex Fev 04, 2011 3:58 pm

06/09 | Cozinha - manhã 00106/09 | Cozinha - manhã 01006/09 | Cozinha - manhã 009

Tudo bem eu admito, com relutância mas admito que eu e Doom estávamos ficando mais devagares nas confusões arrumadas no castelo e isso é inadmissível (?) afinal, nós temos um nome pelo qual zelar, sabe, temos um recorde de detenções pra manter e acredite se a gente continuar assim vai aparecer um desocupado qualquer que vai teimar que é capaz de bater nosso recorde. Enfim... eu já te falei o quanto eu simplesmente AMO quando o Thorn vem pra perto de mim com um bilhetinho? Não? Pois é, eu amor, porque isso significa que o Doom teve alguma idéia brilhante, e não era de se esperar, mas acredite que eu fiquei sabendo do plano no dia anterior, mas digamso que não conseguia esconder o quão feliz eu estava, se bem que eu tinha dó do Doom, acho que a parte dele era a pior, afinal, acho que ninguém merece virar o Ryan sabe, ele é chato e talz... eu simplesente prefiro virar um trasgo do que o Ryan, será que é possível? Sabe, eu e o Doom tomar-mos poções pra virar trasgos, vai ser no mínimo divertido. Eu realmente preciso encontar o Doom, isso vai ser divertido, se der certo, se não a tentativa vai ser engraçada também, tenho certeza.

“Eu não era do tipo garoto mais inteligente do mundo, mas sem querer me gabar, eu podia classificar-me como um dos mais espertos que chegaria a conhecer. Algo que aprendi durante o meu crescimento rápido e ao meu amadurecimento precoce é que não devemos subestimar ninguém, inclusive nós mesmos e é claro, aprendi muitas coisas das quais muitos não tiveram chance de ter sequer contato como, por exemplo, fazer compras no mercado negro. As pessoas dizem que isso é ilegal, mas até agora nunca vi problema com isso, afinal, se o ministério da magia disponibilizasse toda a mercadoria necessária para que jovens bruxos como eu sobrecarregarem seus institutos de aprendizado com brincadeiras para amenizar o estresse a qual seus alunos são expostos, não haveria o porquê existir contrabando de ingrediente ou itens mágicos. Contudo, desde que entrei para Hogwarts, nada e ninguém foi capaz de deter o meu gênio forte e minha vontade indomável de espalhar divertimento em um ambiente que precisava de algo para descontrair e relaxar as mentes pensantes e brilhantes cheias de um futuro promissor... ” - eu lia aquilo com uma cara completamente confusa

- O que achou, Sam? - eu podia ouvir Dom perguntar por cima de meu ombro – Alexia revisou e corrigiu pra mim. Falta bastante coisa ainda para escrever e, com certeza, o dia de hoje vai ser citado em algum momento dessa biografia - ouvia o garoto falar animado.

- Está bom Doom, mas... - eu sabia perfeitamente que o Doom estava me olhando com aquela cara de "eu odeio quando as suas frases tem um mas..." - ... mas você tem que confessar que a Alexia escreveu a maioria das coisas, isso simplesmente não parece ter sido escrito por você entende?! - eu falava olhando pra ele, eu já conhecia o Doom a seis anos e era de se esperar que eu soubesse reconhecer quando alguma coisa foi escrita por ele ou pela irmã dele.

– Falando em Léx, por onde ela anda? Temos que ver se isso aqui está certo... - eu ouvia ele falar enquanto caminhava para o caldeirão que estava em uma mesa grande, o segui olhando aquela coisa completamente gosmenta e um tanto nojenta, sim no meu ponto de vista não tem uma descrição melhor para aquela coisa, era simplesmente nojento.

- Tem que estar certo, se não teremos que esperar mais quinze dias e vai ser SUPER-chato... - eu falava fazendo um bico enquanto pulava de um pé para o outro, com o fio de cabelo 'roubado' do Ryan no café da manhã bem seguro em um vidrinho no meu bolso - Mas mesmo que esteja errado a gente pode tomar e ver o que acontece, não acho que vá fazer um mal muito grande, vai que a gente vira alguma outra coisa desconhecida pelo mundo bruxo, seríamos a descoberta do ano e mais uma coisa pra você colocar na biografia - essa idéia me parecia muito divertida, não que eu não quisesse conhecer a biblioteca por completo, mas imagine você ser o mais novo 'ser' do muno mágico? Fora que as pessoas sempre iriam querer encontrar o ser e jamais o achariam de novo.

– Em todo caso, vamos usar a desculpa de que precisávamos que ela conferisse se isso aqui esta certo, ai eu roubo um fio de cabelo, ok? - ele falava, voltando a me empurrar alguns pergaminhos com a biografia, a questão é que eu sabia da maioria dos feitos ali citados e sabe, eu conhecia aquela história então pra mim não parecia algo de outro mundo, mas não nego que estava interessante.

-Sabe que eu não vou comprar a biografia né?! - eu falava olhando pra ele com um sorriso nos lábios ao mesmo tempo que jogava os cabelos vermelhos pra trás, enquanto Doom começava a reclamar - Eu mereço GANHAR uma - eu falava dando uma enorme ênfase a palavra ganhar, ao mesmo tempo que me aproximava do rapaz e dava um cocão nele.

Eu até queria poder te dizer que não começei a rir quando Doom levantou o rosto, mas isso seria uma mentira deslavada, não conseguia esconder o riso ao ver a testa dele cheia de marcas da mesa, eu ainda segurava a biografia apesar de já ter terminado de ler a alguns minutos enquanto Doom estava desmaiado sobre a mesa. Juro que me segurei para não aprontar com o meu amigo, mas se temuma coisa que aprendi nesses seis anos é que mesmo eu tendo ideias tão brilhantes quanto o Doom, ainda sim ele se vinga quando eu resolvo aprontar com ele.

– Ok, Sam, vamos fazer o seguinte: dividimos o cabelo do Ryan em dois e Hogwarts passara a ter 3 dele! - ele falava batendo a mão na mesa e mais uma vez cutucando a poção.

[b]- Ainda bem que eu não sou obrigada a ver isso, seria tortura se eu não fosse um dos Ryan's, até porque agora podemos dar uma melhorada na reputação dele
- a ruivinha falava com um sorriso enorme nos lábios, mas não se enganem, ela não está nenhum pouco feliz em ter que se tornar o sonserino - mesmo eu tendo certeza que o 'melhorar a reputação' no nosso ponto de vista não deve ser a mesma coisa do dele - a garota falou e logo começou a rir

– Se formos esperar a lerda da minha irmã, só vamos tomar isso semana que vem, quando tiver tudo estragado já. – ele falava fazendo uma careta.

- Mas ela já parece estar estragada. - a ruiva falava olhando a poção e fazendo uma careta - Vou tomar isso só porque eu quero conhecer a seção proibida da biblioteca - falava cutucando a colher

– Aqui estou! Já verificaram a poção? - Alexia falou assim que abriu a porta da cozinha

– Finalmente! – ouvi Doom dizer e ao ver os gestos dele de que o plano de três Ryan's foi cancelado, soltei um suspiro de alívio.

- Se ela tiver que ficar gosmenta e nojenta acho que sim - falava olhando para Alexia enquanto levantava os ombros.

– Realmente parece finalizada - ouvi ela dizer e olhei confusa, como assim parece? – Qual o próximo passo então? – ouvi ela perguntar olhando pra mim e Doom

- Você que é o gênio aqui Alexia, e acredite eu odeio ler livro de poções - falei dando de ombos enquanto esperava Doom dar um jeito de pegar o cabelo dela

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Samantha Morrison
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Gryffindor
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06/09 | Cozinha - manhã Empty Re: 06/09 | Cozinha - manhã

Mensagem por Dominic Harvey Seg Fev 07, 2011 10:55 pm

06/09 | Cozinha - manhã Dom-icons-dominic-monaghan-210553_100_100.06/09 | Cozinha - manhã Dom-icons-dominic-monaghan-210557_100_100.06/09 | Cozinha - manhã Dom-icons-dominic-monaghan-210559_100_100
INVERSAO DE PAPEIS
06 de setembro, manhã | Post #02 | Cozinha


Sam lia a minha biografia enquanto eu espiava por cima de seu ombro, animado por ter escrito mais um pouco e irritado pela demora de minha irmã. Se não precisasse do fio de cabelo de Alexia, eu e a ruivinha a essa hora já estaríamos transformados em Ryan Purple e Alexia Harvey e o nosso plano genial já teria sido posto em ação. Conforme o planejado, eu me tornaria sonserino, assim invadiria o salão comunal deles em busca de uma autorização para a sessão restrita da biblioteca enquanto Samantha, transformada em uma nerd corvina, iria até um professor e arrancaria dele um pedaço de papel que a deixaria me acompanhar. Juntos conheceríamos aquele lugar abarrotado de livros perigosos, afinal seria pecado eu deixar Hogwarts sem nunca ter pisado dentro daquele lugar de acesso restrito. - Está bom Doom, mas... – torci o nariz, odiava quando ela vinha com essa história de “mas, porém, contudo, no entanto...”, porque indicava que tinha alguma coisa errada no que eu tinha feito. E Sam sempre falava coisas das quais tinha razão, como lembrar-me que esqueci de citar algo importante ou enfatizar que biografias são compostas de fatos reais, não de invenção, por mais legal que isso seja. - ... mas você tem que confessar que a Alexia escreveu a maioria das coisas, isso simplesmente não parece ter sido escrito por você entende?! – ela concluiu, fazendo com que eu compusesse uma expressão ofendida. Eu tinha feito esse texto, era de minha autoria. Certo que estava melhorado, Léxia tinha feito algumas alterações e correções, mas a caligrafia no papel era minha. Tinha passado a limpo, tirando as rasuras anteriores e adequado tudo pra que ficasse compreensível. Além do mais, era um texto a ser publicado, tinha que ter palavras difíceis, tinha que parecer mais culto, por isso que eu tinha pedido para ser revisado, agora, se Alex resolveu reescrevê-lo, não era culpa minha. – Ela modificou algumas frases, mas a idéia exposta saiu do meu crânio. Sabe como é, tive que pedir pra ela ver se tinha algum erro gramatical ou se estava confuso e a garota acabou escrevendo tudo novamente. Mas a idéia é minha... – enfatizei, pra deixar claro que apesar de não parecerem minhas palavras, a mensagem que eu queria passar realmente era a que estava no papel.

Andei até a mesa que continha a poção polissuco, mais uma vez questionando a demora exagerada da loira e cutucando o liquido gosmento dentro do caldeirão. Impaciente, olhava para aquela gosma, imaginado o gosto que deveria ter. - Tem que estar certo, se não teremos que esperar mais quinze dias e vai ser SUPER-chato... – escutei Mantha dizer enquanto eu fazia uma careta ao imaginar aquela coisa de aparência pegajosa descendo pela minha garganta e batendo no meu estomago enquanto minha cara se deformava e ganhava um aspecto diferente. No mínimo essa experiência seria boa pra enfatizar o quão lindo eu sou quando voltasse depois para meu corpo. Certo, isso não soa correto, a beleza da família foi sugada pela Harvey mais nova e meus tempos de garoto gordinho e fofo acabaram, mas mesmo assim, eu gostava de mim, eu era tipo o garoto que tinha cara de drogado mas que era idolatrado por todo mundo. Olhei para ela e ri do jeito que a mesma pulava de um pé para o outro, com um bico enorme por cogitar a possibilidade de demorar 15 dias ou mais para conseguirmos finalmente ver a sessão restrita da biblioteca. - Mas mesmo que esteja errado a gente pode tomar e ver o que acontece, não acho que vá fazer um mal muito grande, vai que a gente vira alguma outra coisa desconhecida pelo mundo bruxo, seríamos a descoberta do ano e mais uma coisa pra você colocar na biografia – ela sugeriu e eu balancei a cabeça positivamente, tomaríamos a poção de qualquer jeito, sendo ela oferecendo risco de vida ou não. Depois de um mês de espera, perder a oportunidade seria algo extremamente arrependedor. E como ela tinha dito, seria algo legal a acrescentar a biografia. Poderíamos sair por ai aterrorizando os novatos com nossas formas esquisitas e talvez até fossemos parar em um departamento do Saint Mungus para doenças irrecuperáveis. Mamãe ia achar o máximo ter um filho sendo analisado como uma espécie nova e nunca vista antes que depois de voltar ao normal se tornaria uma celebridade por descobrir um jeito legal de inventar fantasias para os trouxas usarem no Dia das Bruxas. – Virar Sonserino já é sinistro o suficiente, mas virar uma espécie desconhecida nos tornaria lendas. Podemos tentar isso outro dia, ou melhor, usar um primeiro anista como cobaia... ou o Snowbell. – disse, colocando o gato de Alex no meio da jogada. Era uma boa idéia para ganhar dinheiro, não? “Seja você o mais novo ser mágico do mundo bruxo” ou “Fantasias: ingira e descubra o que você vai ser!”. Afastando pensamentos inúteis para o momento, disse a Sam que roubaria um fio de cabelo da minha irmã para ela se transformar na loira e que usaríamos como desculpa o fato de precisar de ajuda para ver se a poção estava pronta. Já tinha enviado Thorn atrás da corvina, bastava aguardar. - Sabe que eu não vou comprar a biografia né?! – ela comentou, me fazendo parar de cutucar a poção com a colher e virar o rosto para ela, incrédulo com a falta de consideração. Mantha jogou o cabelo para trás, sorrindo triunfante enquanto eu abria a boca pra reclamar que ela devia me apoiar comprando um exemplar. - Eu mereço GANHAR uma – pisquei, agora com todas as reclamações desaparecendo e minha consciência assimilando a veracidade da frase. Ela merecia, se alguém merecia ganhar uma biografia minha, era a ruivinha com toda certeza. – Ganhar uma? Você vai estar na capa junto comigo! – exclamei, jogando os braços para o alto. Como a biografia inteira haveria citações de Sam, nada mais justo que ela aparecesse na foto da capa.

Entediado em esperar minha irmãzinha, encostei a testa na mesa e, sem mesmo perceber, apaguei. Ao que pareceu ser poucos minutos de cochilo, levantei o rosto amassado e, massageando a testa e sentindo marcas da mesa nela ao som das gargalhadas estridentes da minha amiga grifinória, resolvi dar um ponto final na espera. Disse a Samantha que iríamos tomar a poção, que podíamos dividir o cabelo de Ryan e conseguir autorizações mesmo assim. - Ainda bem que eu não sou obrigada a ver isso, seria tortura se eu não fosse um dos Ryan's, até porque agora podemos dar uma melhorada na reputação dele – ela disse, aliviada por não ficar de fora do plano. - mesmo eu tendo certeza que o 'melhorar a reputação' no nosso ponto de vista não deve ser a mesma coisa do dele – e realmente não deveria ser. Sorri ao ver a expressão sorridente da ruivinha, virar Ryan e agitar a vida sonserina soava cada vez mais divertido. Comecei a procurar uma faca ou qualquer objeto que parecesse cortante para dividir o fio de cabelo enquanto reclamava que não dava mais para esperar Alexia. Estava decidido a tomar a poção polissuco, pois se continuássemos a esperar, tomaríamos somente na semana seguinte, quando o liquido já estivesse estragado. - Mas ela já parece estar estragada. – olhei para a poção e tinha que concordar, aquilo estava horrível. - Vou tomar isso só porque eu quero conhecer a seção proibida da biblioteca – é, eu também iria tomar só pra conhecer a sessão proibida. Ia ter que fazer esse sacrifício por causa da minha curiosidade, pedir para alguém entrar lá dentro e bater algumas fotos não era a mesma coisa que estar lá.

– Aqui estou! Já verificaram a poção? – Alex apareceu e eu não pude evitar que exclamar um “finalmente” em decibéis elevados para esclarecer o quão aliviado eu estava por ela aparecer. Fiz um sinal com as mãos, indicando que não iramos deixar Hogwarts com três Ryans. Com a loira por perto, as coisas iriam ser melhores, ela podia ver se tinha algo errado. - Se ela tiver que ficar gosmenta e nojenta acho que sim – Sam disse e eu balancei a cabeça, concordando. Léx deixou suas coisas em cima da mesa e eu grudei nela, esperando saber o que aconteceria agora. – Realmente parece finalizada - olhei rapidamente para Mantha e ela fez cara de confusa, dei de ombros, indicando que não sabia. A poção tinha que estar pronta, eu não queria esperar mais 15 dias. - Qual o próximo passo então? – Esse eu sabia! Roubar o cabelo da Alexia! Peguei dois frascos que estavam no balcão e fui despejando liquido dentro deles. - Você que é o gênio aqui Alexia, e acredite eu odeio ler livro de poções - enquanto as duas conversavam, dei alguns passinhos para perto de Lex, ficando próximo o suficiente para roubar o cabelo dela. Olhei para Sam e pisquei, se ela distraísse minha irmã o suficiente, daria certo. – hãn... Alex, tem um fio branco no seu cabelo, está horroroso. Deixa eu tirar pra crescer mais... – disse e em um movimento rápido puxei o cabelo dela. O que era pra ser um fio, foi na verdade um tufo. Sorri sem graça para a garota que massageava a cabeça e andei apressado até Samantha, enfiando o cabelo de Alexia no bolso e pegando um papel em cima da mesa. - Pelo o que esta escrito aqui, só falta misturar o pedacinho da pessoa que queremos nos transformar. Sam, me passa o cabelo do Purple. – estendi a mão e, quando a garota me entregou o fio, pus em um dos frascos. Sentindo que estava sendo observado, virei de costas e, no outro frasco, coloquei o fio loiro – Pronto, agora é só beber! – disse enquanto mexia os frascos, segurando um em cada mão. Entreguei um para Sam e meio que fazendo um brinde e uma careta para a poção, tomei todo o liquido. Uma sensação estranha tomou conta de mim e de repente, diminui alguns centímetros. Minhas unhas aumentaram de tamanho e ficaram coloridas, enquanto Sam crescia e perdia seus cabelos vermelhos. – Qual foi o frasco que eu te dei, Sam? – perguntei preocupado e minha voz saiu mais fina que o normal. Balancei a cabeça e percebi que tinha um cabelo grande, loiro e comprido. Olhei com os olhos arregalados para Sam, que agora estava igualzinha a Ryan, só que com roupas femininas. Bati com força na minha testa e olhei para Alex, com cara de quem tinha se encrencado. – Acho que bebi o frasco errado... – disse a ela, olhando minhas roupas antes ótimas agora enormes. E agora? Continuaríamos mesmo assim? Olhei de Lex para Sam, sem saber o que fazer.
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06/09 | Cozinha - manhã Empty Re: 06/09 | Cozinha - manhã

Mensagem por Alexia Harvey Ter Mar 01, 2011 10:02 pm

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Cozinha, 06 de setembro #Post 02
Sem querer me gabar, eu era a pessoa mais adequada em toda Hogwarts para realizar uma poção como aquela que Samantha e Dominic necessitavam para seu plano “fenomenal e altamente perigoso” de invadir o Salão Comunal da Sonserina. Não vou dizer que não é perigoso porque envolve o preparo da poção polissuco, que não é algo muito aceito pelos professores quando se trata de alunos a fazendo fora que de sua vigilância. Também não vou contestar que não era fenomenal porque todos concordam que somente a idéia de irritar a mesquinha casa verde dava uma sensação maravilhosa e inflava o ego de qualquer aluno que a ela não pertencia. Mesmo que pareça simples invadir o Salão Comunal conseguindo a senha sabe se lá de que maneira, o plano dos garotos era muito mais arriscado e complexo, tendo como intuito bagunçar de vez a cabeça das cobrinhas, sendo uma delas. Ai que a poção polissuco entra no plano... e ai que e entro no plano! Porque como eu disse, eu era a melhor opção para fazer uma poção tão elaborada e demorada como aquela. Ok, tinham muitos outros corvinos super inteligentes no castelo que poderiam arriscar realiza - lá, vários grifinórios que tinham uma certa capacidade de conseguir esse feitio e até sonserinos, mas vale ressaltar que esses não participariam de um plano contra sua própria casa. Esperar um mês para que a poção polissuco ficasse pronta não foi a coisa mais fácil que fiz. Eu estava a um mês morrendo de ansiedade, sendo super pressionada pelo Harvey mais velho que achava que devia ter alguma maneira de acelerar o preparo, mas pelo jeito ele não prestava atenção nas aulas de poções e em nenhum comentário que eu fiz durante toda a minha vida, e tentando não soltar qualquer brecha na frente de qualquer aluno que pudesse ser contra o plano e principalmente dos professores. Era MUITA coisa pra prestar atenção! Sem mencionar o fato de que talvez a poção pudesse dar errado, já que era a primeira vez que eu preparava a poção sozinha e, pra piorar, com os ingredientes que Dominic arrumou... então, a coisa podia dar errado a qualquer momento.

Enfim, Morrison e Harvey me encaravam enquanto passava pela porta que dava acesso a cozinha, querendo saber imediatamente se eles conseguiram identificar se a poção estava finalizada. - Se ela tiver que ficar gosmenta e nojenta acho que sim – Sam respondeu de imediato e eu me aproximei do caldeirão, dando uma olhada no liquido ali dentro, e dizendo que a poção parecia estar pronta, o que ocasionou um olhar de duvida no rosto de ambos. - Você que é o gênio aqui Alexia, e acredite eu odeio ler livro de poções – ela disse dando de ombros. Eu sabia que a ruivinha não gostava de ler livros de aprendizado e acredito eu que se Dominic não tivesse aparecido em sua vida, ela ainda teria uma chance de apreciar a leitura escolar. – Eu acho que esta pronta porque a textura e a coloração esta de acordo com a descrição dos livros, mas nas aulas de poções nunca tivemos a oportunidade de ver a poção polissuco finalizada já que, como vocês puderam acompanhar, demora um mês para ficar pronta – disse para Sam, sentindo que deveria dar uma explicação após o “acho” que soltei. – Então, na única aula que tive a chance de realizá-la, nunca soube exatamente como ficaria... certo que vi algumas imagens, mas não é a mesma coisa, Sam. Na imagem não dá pra observar a textura com precisão! Isso é realmente frustrante, não? – terminei com um grande sorriso no rosto, esperando que a garota concordasse comigo. – hãn... Alex, tem um fio branco no seu cabelo, está horroroso. Deixa eu tirar pra crescer mais... – AAAAAAAAAAAAAAI!! O que aquele bostinha estava fazendo? Levei imediatamente a mão da cabeça, massageando-a. Dominic tinha um tufo GIGANTESCO de cabelo em suas mãos! MEU CABELO! - Pelo o que esta escrito aqui, só falta misturar o pedacinho da pessoa que queremos nos transformar. Sam, me passa o cabelo do Purple. – o garoto se dirigiu a Sam, que logo lhe entregou um pequeno fio de cabelo preto e o atirou dentro de um frasquinho, virando de costas, me impedindo de ver o que ocorria ali. – O que esta fazendo? - me aproximei do garoto, indagando-o, e tentando enxergar por cima de seus ombros. - Pronto, agora é só beber! – um dos frasquinos foi parar na mão da ruivinha e de repente, ambos tomavam a poção esverdeada. Olhei confusa para Samantha enquanto ela aumentava de tamanho e seus cabelos ficavam pretos antes mesmo de começarem a diminuir. – Qual foi o frasco que eu te dei, Sam? – uma voz sem ser a de Dom saiu ao meu lado, e então me virei para prestar atenção no garoto. – COMO É? – disse em um tom esganiçado de surpresa ao ver uma réplica perfeita de mim dentro da cozinha. – Acho que bebi o frasco errado... – como assim frasco errado? O plano não continha uma Alexia, continha? Quer dizer, uma Alexia além daquela que prepararia a poção. – Gente, eu não estou entendendo o que acontece aqui. Corvinos não podem entrar no Salão Comunal da sonserina, então não tem o porque ter um segundo eu no castelo, sendo que não dá pra irritar os sonserinos assim. E vamos combinar que eu não intimido ninguém e caramba, O PLANO NÃO É ESSE! – gritei, percebendo que tinha dois malandros na minha frente. Dominic, com a cara mais perturbada que o comum, me olhou de olhos arregalados. – O que acham de eu não contar nada pro diretor se vocês me contarem a verdade? – ameacei, mesmo tendo a certeza que não contaria nada para Lawrence. – E, por Merlim, troquem logo de roupa! Ryan fica muito indecente de saia – disse olhando para as pernas de Sam, que agora estavam mais longas e grossas, e incrivelmente sem pelos.

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OFF: super curtinho. haha
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