Hogwarts Revelium
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15 de Outubro
sexta-feira
a temperatura agradável permite que os habitantes de Hogwarts andem com roupas leves. Durante o dia o céu é claro e bonito, fazendo com que os jardins fiquem lotados por alunos em busca de um banho de sol. A noite o céu é estrelado e há um grande movimento de alunos em direção a Hogsmeade por causa de uma festa que o diretor permitiu a presença destes.
AÇÕES:
- aula de aritmancia para o 7° ano
- aula de poções para o 6° ano
- festa no Pub MixysBars, em Hogsmeade




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07/09 | Prédio Abandonado - noite

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Mensagem por Dan Scott Sex Mar 11, 2011 1:04 am

Reunião, reunião… ter que ouvir todos os probleminhas ridículos dos meus companheiros, eles podiam ser comensais, o prazer em fazer mal podia fazer parte da realidade deles mas que eles eram umas crianças num corpo de adultos eu não tinha a menor dúvida disso. Eram apenas crianças problemáticas que precisavam de quem cuidasse delas. Claro que eu precisava de alguma espécie de aliados, os comensais, por mais inteligente que eu fosse, por mais ruins que eu fosse não poderia fazer tudo sozinho. Mas uma coisa eu garantia, aqueles comensaiszinhos bobos iriam aprender quem mandava neles.

Não sabia qual deles era mais infantil mas desde do momento em que me desobedeciam iriam ter que aguentar as consequências dos seus actos… e isso iriam ser bastante interessante de ver. Estava já demasiadamente irritado para ignorar certas coisas que estavam acontecendo debaixo dos meus olhos dentro da minha própria ‘familia’

Revirei os olhos quando vi Deb sair de casa, - onde ela pensa que vai? pensei para mim próprio. Isso não iria ficar desse jeito, isso eu sabia que não ia, peguei na minha varinha e toquei na marca negra. Esperava sinceramente que eles não demorassem a chegar ao prédio abandonado, não tinha a mínima paciência para esperar por eles. Não tinha paciência absolutamente nenhuma para esperar mais de 2 minutos, fosse por que motivo fosse

-Tipsy – falei um tanto indiferente ao elfo que tinha trazido comigo – arrume uma mesa e as cadeiras para a reunião dos comensais, peça ajuda ao Arwen, ao Grim e a quem mais você quiser – falei enquanto me sentava na poltrona que estava no canto da sala, a janela um tanto suja deixava ver a rua.

Ouvia os barulhos dos elfos arrumando a sala do modo que eu queria, não precisava falar nada eles me conheciam o suficientemente bem para saberem como eu queria as coisas e se alguma coisa estivesse errada eles sabiam que pagariam com a própria vida, sem nenhum problema – Silencio! Não estamos na feira e eu preciso de silencio, isso é o covil dos comensais não a ridicularidade de Hogwarts – falei já um tanto irritado, não estava entendendo porque motivo os comensais ainda não tinham chegado, já tinham tido tempo para chegar.

Assim que a mesa e as cadeiras ficaram dispostas longe das janelas, a mesa ficava meio na penumbra apenas sendo iluminada pelas velas que eu acendera quando entrara na sala, me sentei na cadeira principal da mesa e esperei os comensais chegarem e quando a mesa já estava totalmente cheia e todos os comensais já tinham chegado eu comecei – VOCES SABEM QUANTO TEMPO EU FIQUEI AQUI A VOSSA ESPERA? – falei batendo com os punhos fechados na mesa – vocês são ridículos! Que espécie de comensais vocês pensam que são? NINGUEM me deixa esperando, entenderam? NINGUEM – falei olhando cada comensal nos olhos, sem medo nenhum. O silencio reinava naquela sala, apenas se ouvia uma mosca que insistia em permanecer naquela sala, olhava cada ‘passo’ da mosca e quando ela pousou na mesa a agarrei e a mostrei – é isso que vai acontecer com vocês a próxima vez que me deixarem esperando.. ou que façam algo que eu não ordenei, entendeu senhor Coleman? – eu falei dando relevo nas ultimas palavras enquanto olhava o comensal esperando alguma espécie de razão para ele me ter desobedecido.
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07/09 | Prédio Abandonado - noite Empty Re: 07/09 | Prédio Abandonado - noite

Mensagem por Christopher Coleman Dom Mar 13, 2011 12:37 am

ALL THE PAST THAT I CAN'T KILL,
forever wrapped around me
Revirei na cama desconfortável de um alojamento desprovido de qualidade, sentindo que se continuasse ali ganharia nada mais além de dor nos músculos, porém a vontade de levantar era mínima. Já anoitecera há algumas horas, mas como tinha passado a madrugada inteira do dia anterior acordado devido aos últimos acontecimentos, o que fui visto por dois aurores em umas das ruas estreitas da vila bruxa, troquei o dia pela noite o que, convenhamos, já se tornara um hábito comum, pois andar na escuridão era dez vezes mais seguro do que em baixo de um sol forte quando se tinha sua face espalhada em cartazes por ai. Por algum tipo de sorte ou incompetência dos aurores que faziam a patrulha no momento em que os alunos de Hogwarts tinham permissão para sair do castelo, eu consegui fugir sem ser abordado antes por qualquer tipo de feito mágico e, por estar longe o suficiente, conseguira explodir uma janela e distrair o casal do ministério por tempo suficiente para aparatar sem danos. Senti uma coceira na parte interna do braço, mais precisamente na região do pulso e, tombado pelo sono, ajeitei-me no colchão duro, praguejando por ter encontrado somente esse lugar disponível em tal horário da madrugada. O que antes era uma coceira fraca e leve se intensificou de tal maneira que agora parecia arder em brasa. Jogando as cobertas para o lado, sentei-me na cama em um sobressalto e puxei a manga da blusa branca como neve, encarando a marca negra ali gravada. Passei os dedos sobre ela, mal sendo capaz de sentir o meu próprio toque sobre o formigamento intenso que indicava que deveria partir imediatamente para a sede dos comensais. Ainda em estado de preguiça extrema e sono indescritivelmente forte, levantei e molhei o rosto com a água gelada de uma bacia posta em frente a um espelho já gasto pelo tempo. Tinha sido instruído a não ficar fixo, por isso estava a todo o momento trocando de aposento, ora perto da vila ora mais distante, indo e vindo como um nômade para manter minha própria segurança. Odiava ter de fazer isso, mas era a minha melhor opção, a não ser que desejasse ir parar atrás das grades de Azkaban ou acorrentado em uma cadeira sendo torturado para dar informações sobre quaisquer coisas que considerassem úteis. Juntei algumas peças de roupas e em movimentos apressados as pus, assim como fiz com o sapato preto. Peguei os objetos de valor, como era o espelho de duas faces, pois largá-los em um aposento como esse era pedir para ser roubado e, eram tão poucos objetos que carregá-los não fazia grande diferença e aparatei para o prédio abandonado.

FLASHBACKS BEGIN //
Fui para o prédio abandonado, é claro. Se desejava encontrar algum comensal, lá era o local mais propicio a isso, afinal tinha sido decretado que usaríamos ali como sede pelo nosso chefe, Dan Scott. Ainda estava meio aflito pelo turbilhão de adrenalina a qual fora exposto e pela sensação ruim dentro do estômago, além da consciência que quase pus tudo a perder por causa de uma imprudência de minha parte. Dessa vez tinha escapado, mas poderia ter alertado o Ministério e, com isso, as vigílias e patrulhas estariam mais reforçadas e dedicadas do que nunca, o que dificultaria ainda mais a nossa situação já critica. Andei pelos corredores vazios e vagamente limpos já que, mesmo sendo habitados por nós, ainda tinha que ter a aparência do que realmente precisava ser: um prédio desabitado. Era questão de disfarce. – Fui visto por dois aurores. – disse enquanto adentrava uma sala escura com passos largos e uma expressão irritada. – E quando digo que fui visto, quero dizer que fui reconhecido. – rosnei, me jogando em uma poltrona logo em seguida. Levantei o rosto olhei rapidamente para as pessoas presentes que se resumiam somente pelos irmãos Spencer. Por um momento Luke e Annellisie permaneceram em silêncio, depois desataram a falar juntos e eu não fiz questão de prestar muita atenção. Eram coisas como “mas como se era para você estar aqui o tempo todo?” ou “ Seu idiota! Podia ter sido pego.” Balancei a mão, fazendo um gesto para eles pararem de falar, porém fui ignorado e as vozes continuaram a falar incansavelmente por longos minutos. Revirei os olhos e fiquei esperando o casal de irmãos pararem com as lições de moral. – Calem a boca. Já aconteceu, não dá pra concertar, não é? Vamos ter que tomar mais cuidado ainda... – comentei levemente irritado tanto comigo quanto com eles. Depois do que pareceram 20 minutos de silêncio absoluto, levantei da poltrona e caminhei até a soleira da porta. – Não comentem com ninguém. – murmurei, depois sai tomando rumo para o local que estava morando.
// FLASHBACKS END

Dan estava sentado em uma das cadeiras da mesa longa e cuidadosamente arrumada por seus elfos domésticos. Sua expressão estava ilegível, como sempre, apesar de eu suspeitar ter visto um lampejo de fúria passar rapidamente por seus olhos negros. Sentei em uma das cadeiras sem falar uma palavra sequer, ainda meio tomado pelo sono que uma tarde mal dormida ocasionara. O tempo que ficamos sós durou pouco, diria que não chegou mesmo a um minuto quando outro estalido alto preencheu a sala. A mesa na penumbra logo foi sendo preenchida e, assim que todos os lugares foram devidamente ocupados e a espera para saber o motivo da reunião de tornou evidente, Dan se pronunciou em um tom alto e forte: – VOCES SABEM QUANTO TEMPO EU FIQUEI AQUI A VOSSA ESPERA? – ele bateu os punhos na mesa, não me atrevi a desviar o olhar. Até então nada de errado, estava acostumado ao tom autoritário e a voz elevada. – vocês são ridículos! Que espécie de comensais vocês pensam que são? NINGUEM me deixa esperando, entenderam? NINGUEM – me arrisquei a olhar para meus companheiros, eles não tinham demorado muito mais do que eu e, bem, eu tinha vindo imediatamente. Isso é, depois de lavar o rosto e trocar de roupa. No silêncio que se estendeu, uma mosca passou por nossas cabeças e pousou na mesa, sem chance de escapar da rapidez e precisão do comensal chefe. é isso que vai acontecer com vocês a próxima vez que me deixarem esperando.. ou que façam algo que eu não ordenei, entendeu senhor Coleman? – senti cada olhar cair sobre mim e me esforcei ao máximo para disfarçar a surpresa. Demorei um pouco o olhar em Annellisie e depois em Luke, tentando adivinhar qual deles tinha contado a Scott sobre o meu “pequeno” acidente. – Eu ia contar sobre o ocorrido, mas parece que alguém se adiantou. – me pronunciei, um tom de voz calmo e controlado. – Precisei resolver um problema pessoal e não pude deixar para depois, teve que ser ontem, exatamente no horário que os aurores faziam patrulha. – expliquei, esperando que o assunto não se estendesse, apesar de que duvidava que isso aconteceria.

#POST 1
OFF: SABRY, ROOH, CITEI OS PERSONAGENS DE VOCÊS NO FLASHBACK,
ESPERO QUE NÃO SE IMPORTEM, É .

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07/09 | Prédio Abandonado - noite Empty Re: 07/09 | Prédio Abandonado - noite

Mensagem por Sabrina Beumonts Dom Mar 13, 2011 1:50 am

Era tarde, a noite começava a cair e eu ainda estava caminhando pelas ruas. Não estava com saco de ir para casa, e não estava certa se queria ir ver Luke agora. Eu estava me sentindo inquieta e precisava de um tempo para mim. Eu não percebi onde estava até o momento em que tropecei e me deparei com uma lapide. Eu olhei em volta e suspirei. Ha tempos eu não ia até la, e me surpreendi com a paz que senti naquele lugar. Eu caminhei até uma lapede conhecida e me sentei ali. Não era ninguem que eu conhecia, mas era um lugar aconchegante. Sempre tinham rosas vermelhas e brancas, sempre tão lindas e com vida. Um perfume impar. Suspirei e tentei limpar a mente. Encostei ali e fiquei observando a noite abraçar a paisagem ao redor. Logo comecei a ouvir uma conversa intensa entre as corujas. Pio aqui, pio ali.

Infelizmente eu não conseguia ver as estrelas. As nuvens estavam encobrindo o que o céu reservava de mais belo. Eu adorava sentar ali e ficar admirando as estrelas. Suspirei e me levantei, caminhando entre lapides e mausoléus, admirando a arquitetura e decorações. Muito das pessoas eram expressados naquele pedaço de pedra. Sentimentos eram declarados nas inscrições e flores ali deixados. Agora eu estava mais calma, estava mais centrada. Tive tempo para pensar e me acalmar. Correr riscos exercendo atividades criminosas me deixavam tensa e eu tinha o pressentimento que algo ainda estava por vir. Eu sempre estava certa com relação a isso e odiava estar certa.

Eu olhei para o topo de uma arvore, ainda ouvindo o pio das corujas. Sorri com a paz que me tomou e agradecendo deixei o lugar. O cemitério ja estava fechado, então tive que pular o muro. Fiz com facilidade, ja estava habituada a fazer isso, afinal, não é raro eu vir para este lugar. Quando estava sobre o muro algo me surpreendeu. Senti meu braço queimar e perdi o equilibrio, caindo do muro de joelhos. Senti o impacto com o chão duro e frio, senti a calça Jeans rasgar e o sangue escorrer, e a maldita marca ainda queimava. Levantei o braço para esquerdo para encarar a tatuagem do cranio que tinha uma cobra saindo de sua boca. Praguejei baixinho e me forcei a ficar de pé. Não teria tempo nem mesmo de passar em casa para trocar de roupa. Praguejei denovo. Acho que eu entendia agora o porque cheguei até o cemitério. Para me preparar para o que estava por vir. Me pus a caminhar em direção ao predio abandonado. Não tive pressa alguma, e mesmo que tivesse, minhas pernas doiam. Eu não ia correr feito uma desesperada.

Eu ja podia ver a fachada do predio. Ele ja não era muito bonito, durante a noite então, era ainda pior. O que era bom, afinal, quem é que iria entrar num lugar daquele a não ser nós, comensais?! Bom, casais desesperados por uns amassos entrariam, mas se nos vissem, era algo facil de contornar. Sorri com a lembrança do dia anterior e adentrei o predio. Eu mancava predio adentro, me deparei com um gato e esbarrei em uma teia de aranhas. Quase gritei ao encontrar uma barata. Dei de ombros, porque sabia que aquele lugar estava infestado de pragas. Quando alcancei a ala onde aconteceria a reunião eu parei. Olhei para baixo e vi meu joelho machucado e ensanguentado, sujo e rasgado. Suspirei enquanto arrumava o cabelo. Pelo menos meu cabelo deveria estar apresentavel. Entrei e procurei um lugar para sentar. Preferi me sentar de frente para Radoi e ao lado do Coleman. Fiz uma careta ao sentir a dor latente ao ter que dobrar o joelho e xinguei em pensamento o Scott por ter-me feito cair, mesmo que indiretamente..

Seu humor não era novidade para mim. Sonserinos e comensais geralmente eram mal humorados e mimados. Mas mesmo sabendo disso, me assustei com o impacto de seu punho com a mesa e seu tom de voz, alto e agressivo.

VOCES SABEM QUANTO TEMPO EU FIQUEI AQUI A VOSSA ESPERA?

Eu movi minha mão para meu joelho, inconscientemente.

vocês são ridículos! Que espécie de comensais vocês pensam que são? NINGUEM me deixa esperando, entenderam? NINGUEM

Aquela paz que eu tinha encontrado no cemitério a tempo atras, estava sendo retirada de mim. Lentamente ela estava sendo roubada, substituida por um sentimento de revolta e inquietude. Meus olhos percorreram o lugar, até encontrar o olhar de Anne e Luke. Suspirei deixando o ombro cair e relaxei um pouco.

é isso que vai acontecer com vocês a próxima vez que me deixarem esperando.. ou que façam algo que eu não ordenei, entendeu senhor Coleman?

Eu olhei para a mão dele no mesmo instante em que ela acertou a mosca que curiosa explorava o lugar. Eu tentei me convencer que nessa espera, ele era culpado. Afinal, se ele soubesse usar outro tipo de comunicação ao invés a marca negra, eu não teria caido do muro. O que me daria uma maior agilidade para me deslocar de um lugar ao outro. Conclusão. Eu era inocente. Mas o que me surpreendeu foi o restante da frase ser direcionada a alguem em especifico. Coleman.. Meus olhos foram para nele, curiosa. Mas o que me deixou mais curiosa, foi os olhos dele pararem sobre outras pessoas. Anne e Luke. O que o Luke estava aprontando? Ou melho, escondendo de mim. Lancei-lhe um olhar que ele sabia muito bem, dizia que ele me devia explicações...
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07/09 | Prédio Abandonado - noite Empty Re: 07/09 | Prédio Abandonado - noite

Mensagem por Luke Spencer Sex Mar 18, 2011 3:53 pm



07/09 | Prédio Abandonado - noite Comensallukecpia
Estava muito parado naquele dia passei a manhã deitado dentro de casa sem vontade para fazer nada e até a Anne também não foi pra loja, al termino do almoço fui em direção da Dedos de Mel, afinal tinha que cuidar da loja, só os funcionários não bastariam, cheguei lá ate que vi o que queria ver, a loja bem organizada, mas como sempre cheio de pivetes. Entrei direto pro balcão e o Seth, um dos meus funcionários olhou pra mim “Bom Tarde, Luke.” Olhei pra ele, não estava com muito humor – Boa. – Olhei pra o balcão e comecei a ajuda-lo a ajeitar as coisa. Ouvi um barulho na parte de trás da loja e fui ver o que era, o outro funcionaria tinha caído de escada a baixo, olhei da porta mesmo revirei os olhos e voltei ao balcão.

Minutos depois o funcionário que tinha caído entrou de porta adentro mancando, mas com as caixas. Olhei pra ele de canto de olho e voltei a presta atenção no que estava fazendo. Alguns minutos depois ouvi outro barulho lá trás – Novamente? – fui olhar da porta, mas dessa vez era a Annelisie que tinha aparatado ensina de umas caixas “Quem foi o inútil que botou as caixas aqui.” Já vi que todos acordaram com o pé esquerdo hoje. – Adivinha? – ela se ajeitou e subiu, como na loja temos que disfarça bem, ela mudou um pouco a cara e começou a organizar o caixa e assim foi o dia todo. No começo da noite fechei a loja e aparatamos para casa.

Assim que terminamos de nos arrumar, fomos andando para o prédio, não era tão longe, demoramos pouco tempo a chegar lá. Assim que começamos a subir as escadarias ouvimos babujados de alguns comensais, e um dele era o Dan, me sentei ao lado na Annelise de frente com o Christhoper e a Sabrinna, Olhei pra ela e balancei a cabeça positivamente, pois ali era o quartel e não podíamos nos comportar de outra forma. Enfim todos chegaram e o Dan começou a gritar até a parte que ele falou o Chris, não pude deixar de abri um levíssimo sorriso sem mostra os dentes, ele olhou pra mim e pra Anne, no mínimo acharia que tínhamos o entregado, mas quem não sabe que ele foi visto por aurores, ate no jornal saiu. “Eu ia contar sobre o ocorrido, mas parece que alguém se adiantou.” Olhei pra ele com calma e fechando os punhos na mesa – Olha aqui seu bruxo de nada, se você acha que eu falei alguma coisa... Esta redondamente enganado. – repirei um pouco – Você que é um retardado, não sabe fazer nada sem ser pego. – Olhei pra ele com a cara fechada durante algum tempo, não piscava o olho, queria ensinar a respeita os outros.



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07/09 | Prédio Abandonado - noite Empty Re: 07/09 | Prédio Abandonado - noite

Mensagem por Annellisie Spencer Qua Mar 23, 2011 4:11 am

07/09 | Prédio Abandonado - noite Celeb228 07/09 | Prédio Abandonado - noite Celeb228 07/09 | Prédio Abandonado - noite Celeb228
What you gonna do when it all comes out
When I see you and what you're all about
Nononono baby, nononono don't lie.


    No fim nada importa. Alguns até podem não gostar de mim, mas quem disse que eu me importo com esses animais? Eu não tinha escrúpulos e só por ser absurdamente arrogante eu não deixava de esconder que quando Annellisie está na sala quer respeito e não piadinhas ingratas a meu respeito. Não sei qual era o problema das pessoas, mas como eu disse; eu não me importo com insiguinificantes pensamentos tudo o que eu quero e tenho é respeito pelo que faço, sou uma comensal da morte e me orgulho e faço um ótimo trabalho, mesmo que a maioria discorde por eu ter modos digamos tortuosos em descobrir a verdade de qualquer um.

    Lá estava eu sentada olhando por uma janela um pouco empoeirada talvez já não fosse limpa há algumas semanas, coloquei minha roupa preta e sexy com uma bela capa deixando tudo bem discreto, os meus olhos eram contornados por uma maquiagem chamativa. Estava quase na hora da reunião, peguei minha varinha que estava encima da cama, sai com a mesma na mão e passei rapidamente pelo quarto de Luke. Dei mas uma checada no visual e tudo estava bom, era hora de ir para a reunião que parecia de máxima urgência. A reunião tinha sido marcada no prédio abandonado.

    Quando cheguei alguns companheiros já estavam sentados, mas fui recebida pelo mau humor de Dan o chefe dos comensais, minha vontade era de quebrar seu pescoço em duzentas partes, mas é claro sendo ele o chefe eu não podia. Ele estava desesperado ( ou será que era só eu que tinha percebido isso?) Com o ocorrido e logo Coleman recebeu um aviso, afinal ele tinha feito algo sem a permissão do chefe isso era como matar o próprio. – Eu ia contar sobre o ocorrido, mas parece que alguém se adiantou. Olhei para Coleman quando ele disse. – Uma indireta? Foi o que me pareceu Coleman. Comentei com um sorriso arrogante no rosto, mas apesar de ter feito isso não foi eu que contei, certamente tinha sido Luke ou não ele pareceu muito feroz se defendendo com unhas e dentes, mas ele não deixava nada passar despercebido e se tinha chance contava tudo para Dan.

    Respirei fundo e olhei para Luke deixando meus olhos se encontrar com o deles em uma desconfiança, mas ao mesmo tempo o vangloriando por ter feito o que fez isso se de fato tivesse sido ele mesmo, mas eu não desconfiava do meu irmãozinho. Levantei-me fazendo alguns levantarem uma sobrancelha, apoiei uma mão na mesa. – Licença. Assenti para Dan e então comecei. – O que vejo foi um descuido de Coleman que pode nos trazer muitos problemas. Aqueles imundos que se dizem aurores vão estar atentos a ataques. Respirei fundo para não começar a gritar e ser estúpida como faço na maioria das vezes. – Não me surpreenderia se estivessem em reunião agora falando como vão nos pegar. Bati a mão com força na mesa olhando para Coleman, pois eventualmente ele era o culpado na história.

    - Se quiserem eu posso extermina agora esse incompetente. A minha voz estava elevada eu estava com raiva e não escondia. – Coleman se aqueles nojentos ficarem vigiando a dedos de mel dia e noite eu vou te corta em pedacinhos, e fique certo que promessa é divida. Sentei-me, fuzilei Coleman se tinha algo que eu odiava era ter que fazer pose para aqueles auros ele são tão metidos a espertos, mas a cada um que entrar na minha loja eu vou pisar encima como se fosse uma barata imunda.


NOTES: Qualquer coisa eu edito.
TAG: Todos na sala.
SHEETS: Click Here!
MUSIC: Don't Lie - Black Eyed Peas
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TEMPLAT: Eu mesma.
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Mensagem por Kristiny Montey Sex Mar 25, 2011 3:55 am

07/09 | Prédio Abandonado - noite Jessica-3-jessica-stam-12673140-100-100 07/09 | Prédio Abandonado - noite Jessica-3-jessica-stam-12673140-100-100 07/09 | Prédio Abandonado - noite Jessica-3-jessica-stam-12673140-100-100
Cuidado! A morte está passando diante de seus olhos!
Primeira Parte.

    Eu sei o que muitos imaginam de mim que sou fútil, pois é eu posso mesmo ser uma mulher fútil, mas garanto que qualquer homem adoraria ter essa mulher fútil, mas agora sem ficar me gabando de minha aparência maravilhosa, vamos aos assuntos centrais. Eu estava sentada em frente a um janelão que havia na minha casa, opa eu disse casa? Mansão me desculpe. Os meus olhos azuis estavam fixos em algo no horizonte que não era nada, eu não piscava estava realmente entretida com o nada. À noite eu teria que ir a uma reunião dos comensais da morte o que me irritava bastante eu odiava ficar trancada em uma sala cheia de pessoas que se odiavam e que seguiam um propósito idiota.

    Era tarde mais estava quase a anoitecer então fui para o banheiro e tomei um bom banho e assim ainda com as partes do meu corpo coberto por uma toalha eu escolhia com qual roupa iria comparecer a ocasião, peguei uma bota super longa que ia até ao joelho e um vestidinho básico realmente ele era babavavel. Respirei fundo e me sequei logo coloquei a roupa e coloquei a varinha por dentro da bota onde ela ficaria firme e segura e não teria preocupação em perde - lá. Coloquei um sobretudo preto que tinha um tipo de gola mesmo muito dark que complementava meu visual comensal.

    Peguei minha vassoura, por falar nisso um dos modelos mais rápidos existente no mundo. Não queria demorar a chegar eu sempre era a primeira a chegar nas ocasiões importante, não que eu achasse essa muito importante, mas fazer o que. Entrei na sala e a reunião já tinha começado, eu fiquei frustrada Scott gritava abobinavelmente me ensurdecendo a cada gripo que o mesmo dava. Demorou um pouco para eu entender foi quando Annellisie Spencer começou a gritar e logo percebi que a bola da vez era Coleman, eu tinha que dizer que eu sempre estava à espreita daquele rapaz ele era o tipo errado de homem certo que eu queria ter.

    - Nossa como vocês gritam! Não tem como resolver isso com educação e civilizados? Parecem animais brigando por causa de um pedaço de carne. Ops acho que acabei de chamar o chefinho de animal a mais quer saber eu não ligo porque ele não era meu chefe porque eu sou autônoma no que faço tudo sozinha odeio chefes eles acham que podem mandar em nossos atos. Meus olhos azuis se perderam por um minuto nos olhos de Coleman. – A reunião é para falar sobre os erros que cometemos? Porque não vou perder meu tempo com isso, pensei que seria algo mais divertido como começar a atacar aquela escola idiota de bruxos. Respirei fundo e abri um sorriso contente, eu adorava destruição mesmo que fosse arriscado demais fazer.

    Estava tão entretida com o assunto que esqueci de me sentar então sentei e comecei a olhar para Scott que não parecia nada simpático ou mesmo com paciência para nos aturar. – Afinal quais foram os auros que te viram? Perguntei olhando para Coleman falei para ele já que tinha me sentado ao seu lado. – Deveriam ser incompetentes nenhum deles deixam tão fácil um comensal escapar... ou você que é bom demais. Sorri com essa ultima parte jogando meu charme para cima do rapaz, mesmo que ele não desse bola vocês me conhecem eu não desisto fácil do que eu quero.



NOTES: Qualquer coisa eu edito, baby.
TAG: Scott, A. Spencer e Coleman.
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MUSIC: NO
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TEMPLAT: Eu mesma.
LOCATION: Sala de Reunião dos Comensais.
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07/09 | Prédio Abandonado - noite Empty Re: 07/09 | Prédio Abandonado - noite

Mensagem por Mirel Radoi Dom Mar 27, 2011 4:02 am

Havia sido uma tarde interessante, poderia ser melhor, se tivesse torturado ou escalpelado alguém, mas noticias também eram importantes. Após despedir-se da garota, contou-lhe como fazer para encontrá-lo, não sabia ao certo o porque tinha feito aquilo, se ela contasse aquela informação para algum auror, o que tem isso, seria divertido ter contra quem duelar.

Fazia tempo que não sentia o chamado dos Comensais e algumas outras vezes até tinha ignorado, pensando serem aurores atrás dos que ainda restavam, mas naquele dia resolveu ir ao encontro do chamado, afinal, não vinha de longe e, mesmo que viesse, era só aparatar.

E ele o fez. Aparatou para a frente de um prédio em decadência, o que mostrava o quão decadente deveria está o nível dos Comensais da Morte. Na época do Lord Negro reuniões, encontros e outros afins nunca eram em lugarejos como aquele, mas Dan Scott não era Voldemort, era um Comensal pouco mais antigo de Radoi e tão poderoso quanto, mas que tinha o respeito deste e talvez até sua lealdade.

Sacou a varinha e adentrou no prédio, afinal, poderia ser Scott, como também poderiam ser aurores. Logo ao passar a porta lançou um feitiço para revelar pessoas escondidas pela magia, nada encontrado. Resolveu ir para o cômodo superior, de onde vinha uma luz fraca e ouvia-se vozes. Os degraus da escada rangiam a cada pisada, pareciam está anunciando que alguém estava chagando. A poeira e a sujeira eram a decoração principal do lugar. Partes do corrimão da escada faltavam, talvez alguma batalha tivesse ocorrido por ali, ou talvez alguém estivesse a se divertir.

Quando chegou a porta o efeito da poção Polissuco acabou, devolvendo-lhe sua verdadeira face e todo o seu charme. Chegou a tempo de ver Scott bater na mesa e da um ataque pelo tempo que os Comensais o deixaram esperando. Radoi caminhou calmo e tranquilamente, com a varinha ainda na mão e sentou-se próximo a Scott a ponto de vê-lo pegar uma mosca e esmagá-la entre os dedos, direcionando as palavras para um dos moleques que se julgava um Comensal da Morte.

Ele conhecia poucos rostos ali, mas nenhum presente na sala, a não ser Scott, tinha idade perto da sua o que o deixou desanimado, aquilo não era uma reunião de Comensais da Morte e sim o encontro de um bando, mas com sorte Scott iria torná-los bruxos das trevas de verdade, ou matá-los-ia tentando.

Logo o tal do Coleman começou a falar, melhor, começou a se explicar. Radoi não sabia o que estava acontecendo, mas logo percebeu que algo de bom não iria sair dali, pois logo outro moleque começou a debater com o tal Coleman.


Luke Spencer escreveu: - Olha aqui seu bruxo de nada, se você acha que eu falei alguma coisa... Esta redondamente enganado. Você que é um retardado, não sabe fazer nada sem ser pego.

'Ser pego', então quer dizer que um daqueles idiotas deu de cara com aurores ou fez um ataque mal sucedido, idiotas.

Logo as meninas entraram na fanfarra e começaram a tagarelar o que tirou ainda mais a paciência de Radoi. Havia tido uma madrugada tranqüila, havia sido perseguido na Grécia e ido parar em Hogsmeade, conhecido uma bruxinha maluca e agora estava numa corriola de moleques discutindo sobre ser visto por aurores ou não, aquilo era o fim. Não iria dizer nada, nem falar nada, não iria gastar o seu tempo com aqueles moleques, apenas olhou para Scott que parecia está ficando cada vez mais aborrecido com a discuçãozinha infantil e que não iria a lugar nenhum.

Radoi parou de prestar atenção no que passava a sua volta, fechando-se na sua redoma de vidro. Começou a olhar para a sua varinha, as iniciais AD em prata ainda estavam marcadas naquela varinha, presente de um grande bruxo. Começou a pensar no passado, nos tempos passados. A mesa cheia de bruxos de verdade, as missões, a brincadeira de quem matava mais trouxas e quem conseguia torturar trouxas por mais tempo sem matá-lo ou enlouquecê-lo, esses sim eram bons tempos.

Ficou a pensar em outras coisas, deixando as crianças brincando de ser Comensal da Morte, apenas esperando Scott por um ponto final naquela palhaçada e ir ao que era realmente interessante.

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Mensagem por Christopher Coleman Sáb Abr 30, 2011 12:19 am

SO BEFORE YOU POINT YOUR FINGERS,
make sure your hands are clean


Scott parecia irritado em saber o incidente do dia anterior e demonstrava isso em uma fúria iminente, mas característica de sua personalidade explosiva. Chegou a apontar, em palavras, para mim, ameaçando-me caso chegasse a desobedecer a suas ordens novamente. Trinquei os dentes devido ao fato de ele já estar ciente de que tinha sido visto por dois aurores que faziam suas patrulhas em Hogsmeade e, mesmo sendo possível a possibilidade dos Spencer terem mantido o silêncio a respeito dessa questão, era inevitável pensar que um deles tinha corrido para Dan contar a novidade, desejando imensamente ganhar algum tipo de crédito com isso. Balancei a cabeça negativamente, um gesto tão leve que seria facilmente imperceptível se não fosse todas as atenções focadas e concentradas em tachar um culpado que, por ironia do destino, estava sendo eu. Em um pequeno rodeio disse que pretendia contar sobre o que tinha feito, só que pelo visto alguém tinha se adiantado. A frase não dizia nomes, mas como sempre o velho ditado “se a carapuça serve” impôs sua veracidade, pois Luke e Annellisie fizeram uma cara de ofendidos que, se meu nome não estivesse no meio da fogueira, seria hilária. – Uma indireta? Foi o que me pareceu Coleman. – Spencer perguntou com um sorriso arrogante composto em sua bela, porém mal-humorada, face. Encarei-a por alguns segundos antes de juntar as mãos e inclinar a cabeça em um gesto que era, no mínimo, indiferente. Tinha contado a eles e pedido para que guardassem segredo, contudo esquecera-me de prever que no mundo dos foragidos e caçados, pouco valia a confiança. – Foi um comentário, mas interprete da maneira que quiser. – pronunciei ainda no mesmo tom calmo que sustentava desde o inicio da reunião. No fundo, a indireta era mesmo evidente, mas teria passado sem grande importância se a garota Spencer não tivesse aberto a sua imunda boca para constatar o obvio. Com a contestação da irmã, Luke logo resolveu imitá-la, expondo como sempre, coisas inúteis: – Olha aqui seu bruxo de nada, se você acha que eu falei alguma coisa... Esta redondamente enganado. – ele tinha o tom calmo de uma cobra prestes a dar o bote, mas diferentemente da irmã, faltava a ironia na voz. Ele cerrou os punhos, deixando claro que, apesar de suas feições negarem a sua irritação, ela estava ali, mascarada. Assenti com a cabeça, podia estar mesmo enganado, mas no fundo, quem é que importava com isso? Errado ou não, Luke ainda continuava sendo o mesmo brutamonte arrogante e mal educado de sempre, sem saber ser sutil ou gentil. Um podre coitado que devia acreditar que a força sobrepõe a inteligência. Entretanto, admitia que os Spencer tinham algo peculiar: Annellisie tinha um ar de superioridade incomum e sua língua era tão afiada e seu tom tão zombeteiro que não negava a superioridade marcante que demonstrava, porém ainda ostentava minhas dúvidas de que era uma garota mimada ao extremo, quem sabe era uma ricaça que se sentia frustrada por estar sentada em uma cadeira velha e empoeirada. Luke, por sua vez, era mais impulsivo, displicente e contraditório. Namorava Beumonts, que até agora não tinha dito uma palavra, ou melhor,que nunca dizia nada por puro medo. Estava tão calada quanto Mirel no outro canto da sala. – Você que é um retardado, não sabe fazer nada sem ser pego – continuou com a cara fechada, mais uma vez afirmando o quanto pouco refinado era. Olhei-o de cima a baixo, procurando algo que me fizesse achá-lo menos idiota. Um sorriso discreto surgiu no canto da minha boca enquanto me encostava na cadeira, Luke soltava palavras uma atrás da outra sem levar em conta suas próprias ações. Era uma hipocrisia dizer que eu não fazia nada direito sendo que ele próprio tinha causado a morte de uma pessoa na frente de dois alunos da grifinória a cerca de um mês atrás, o que ocasionou certo rebuliço e valeu uma pequena nota na página principal do jornal bruxo. – Não fui pego, Spencer. Caso tivesse sido, estaria em Azkaban ou sendo interrogado por algum auror. Mas este não é o caso, a não ser que você ache que sou um holograma ou algum tipo de projeção. Reveja seus conceitos, pois ser pego não significa o mesmo que ser visto. – ressaltei em uma acidez desnecessária. – E caso chegue a ser capturado, me certificarei em não estar redondamente enganado ao mandar o Ministério inteiro atrás de você. – continuei, usando o mesmo termo que ele jogara em sua própria defesa em instantes passados. Não que de fato eu fosse denunciar o paradeiro dos comensais caso fosse capturado, mas nas atuais condições, deixar escapar alguma informação útil sobre os Spencer era algo a se considerar.

Disse a Dan Scott, o chefe dos Comensais da Morte, que o desobedecera porque precisava resolver um assunto de finalidade pessoal que não me permitiu outro horário ou local. Foram palavras sucintas e supérfluas, não pretendia entrar em detalhes para não por Benjamim no meio de um mundo desprotegido e perigoso. Annellisie, levantando e apoiando-se na mesa, pediu licença para falar. Arqueei as sobrancelhas, aguardando ela espalhar seu veneno. – O que vejo foi um descuido de Coleman que pode nos trazer muitos problemas. Aqueles imundos que se dizem aurores vão estar atentos a ataques. – ela respirou tão fundo que não me surpreenderia se começasse a gritar feito louca. Não entendia tamanha raiva, muito menos achava viável ter por perto pessoas de personalidade incontrolável. – Não me surpreenderia se estivessem em reunião agora falando como vão nos pegar. - nisso eu tive que concordar, se os aurores eram rápidos em algo, certamente era em promover reuniões e discutir o que fariam. Ela bateu com força na mesa, sem esforçar-se para controlar seus sentimentos, me encarando com olhos ardentes de ódio. Minha vontade era de sorrir, mas preferia não mostrar que achava graça em sua reação exagerada. - Se quiserem eu posso extermina agora esse incompetente. – um assovio baixo escapou de meus lábios, seguido de uma risada cínica e baixa. Em tom elevado e feroz, Spencer continuava a declamar ameaças: – Coleman se aqueles nojentos ficarem vigiando a dedos de mel dia e noite eu vou te corta em pedacinhos, e fique certo que promessa é divida. – então voltou a sentar-se, ainda me fuzilando com o olhar. Por mais que a situação me fosse desfavorável, não podia deixar de sentir prazer em tê-la olhando-me com raiva. Gostava da sensação, era bom ver como as pessoas podiam afundar-se em ira por causa de atitudes alheias. Era confortante saber que podia afetar alguém dependendo da maneira que agia, dependendo da maneira que me portava. Spencer soltava ameaças, parecia até ela mesma quem tinha o nome estampado em todos os jornais bruxos. – Controle-se Annellisie, sua lojinha é tão querida pelos alunos de Hogwarts que os aurores não devem ter qualquer tipo de desconfiança perante ela. Em todo caso, se algum bater na sua porta, faça o que tanto diz que sou incapaz.- conclui, dizendo a ela para provar suas próprias palavras ao acreditar que nunca deixaria um auror sair impune. – E sobre me esquartejar ... se escapei de dois aurores sozinho com um simples feitiço, definitivamente você não me é um problema maior. Mas continuo ansioso para ver sua tentativa. – murmurei em um tom monótono, depois passei a encarar Mirel de maneira impertinente, tentando deduzir o que se passava naquela cabeça mais experiente que insistia em olhar-me com atenção.

- Nossa como vocês gritam! Não tem como resolver isso com educação e civilizados? Parecem animais brigando por causa de um pedaço de carne. – levantei os olhos, notando pela primeira vez a presença de Kristiny. Ela não estava quando cheguei, mas foi sorrateira o suficiente para aparecer sem chamar atenção. Discreta e impressionantemente ousada, Montey chamou todos de animais com uma naturalidade que fazia até acreditar que não foi intencional. Os olhos azuis brilhantes dela se chocaram com os meus e sustentei o olhar até que ela desviasse. – A reunião é para falar sobre os erros que cometemos? Porque não vou perder meu tempo com isso, pensei que seria algo mais divertido como começar a atacar aquela escola idiota de bruxos. – clara e direta, sem qualquer tipo de rodeios a Comensal chegou ao ponto que queria, demonstrando sua exaltação ao deixar um sorriso maravilhado surgir em sua face após um profundo suspiro. Se não a conhecesse e não estivesse no mesmo meio que ela, poderia achar essa mudança de expressão algo assustadoramente maligno. Aspiração por destruição. Kristiny era mesmo indomável. – Afinal quais foram os auros que te viram? – ela perguntou-me após se sentar ao meu lado – Deveriam ser incompetentes nenhum deles deixam tão fácil um comensal escapar... ou você que é bom demais. – Deixei um sorriso agradecido surgir em meus lábios. Incrivelmente indomável e incrivelmente sedutora. – De acordo com o jornal dessa manhã, uma menina chamada Kristen Maddox, sobrinha do Chefe de Aurores e um tal de Henry Dashwood – disse, deixando o comentário dela sem resposta. Não falaria que fui muito bom, pois fui visto. Não falaria que dou incompetente, pois não fui pego. Mas de uma coisa eu estava certo, fui identificado. Nessa altura os aurores já deveriam ter tomado suas providências.


#POST 2
OFF: PULEI A MARY, É MUITA LERDEZA ESSA MENINA.
FICOU MEIO GRANDE, ME EMPOLGUEI.
ESPERO QUE TENHA FICADO BOM ._.

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Mensagem por Dan Scott Sáb Abr 30, 2011 11:28 pm

Discussão, era o que iria acontecer naquelas horas em que eu estaria fechado no prédio abandonado, odiava quando os MEUS comensais não obedeciam as minhas ordens. EU era o chefe por algum motivo eu dava as ordens e eles como meros comensais tinham de obedecer e não tinham sequer que questionar os meus motivos, ou ideias. Não tinham que questionar, não tinham sido ‘escolhidos’ para pensar ou questionar, tinham sido escolhidos apenas para fazer aquilo que eu mandava! Nada de perguntas, nada de locais, nada de pensamentos… apenas fazer aquilo que eu mandava.
Mas sempre tinham que fazer asneira, tinham que colocar tudo aquilo que eles representavam em perigo! Revirei os olhos ao pensar nisso, era como se fosse um ritual de iniciação, quando eu dava uma nova missão o seu primeiro dia, talvez a sua primeira semana fosse uma autentica desgraça, mas isso tinha de terminar de uma vez por todas. Éramos comensais e tínhamos que fazer as coisas correctamente na primeira vez, não éramos crianças que podíamos errar e voltar a tentar quando desse vontade. Simplesmente isso era algo que eu não podia aceitar. E foi por esse mesmo item que comecei aquela reunião de comensais da morte… pelos atrasos contínuos dos meus súbitos aos meus chamamentos.

Claro que após o meu pequeno inicio de sermão que seria aquela reunião, eu me sentei e obviamente, os meus comensais feitos crianças começaram a gritar uns com os outros. Me aconcheguei no cadeirão do inicio da mesa e estava preparado para ver aquele inicio de circo, protagonizado pelos meus comensais. Tinha momentos que eu me perguntava como tinha aceite aquelas criaturas, eles pareciam bebes acabados de nascer que quando não lhes faziam a vontade desatavam num choro infernal, me lembrava de Nathan quando era um bebe, e falando nisso… onde raio estava Deb? Bufei, não sei porque ela não estava ali perto de mim naquela reunião, mas uma coisa eu garantia… ela iria pagar bem caro por ter faltado naquela reunião, bem caro mesmo.

Olha aqui seu bruxo de nada, se você acha que eu falei alguma coisa... Esta redondamente enganado.- ouvi a voz de Luke Spencer, um comensal que bom... melhor eu não comentar, mas também, não tinha bons comensais naquela sala. Sinceramente eu não percebi do que ele estava falando, provavelmente seria a continuação de uma conversa já iniciada enquanto eu estava absorto nos meus pensamentos. Aquela era sem duvida mais uma briguinha infantil a qual eu estava assistindo, provavelmente até uma briga entre o Nathan e o Lucas era mais interessante que aquela ali, se é que você me entende.- Você que é um retardado, não sabe fazer nada sem ser pego – uau, retardado… sem duvida nenhuma um dos maiores insultos que poderiam ser pronunciados dentro daquela sala. Revirei os olhos já um tanto entendiado por aquela briga… retardado, isso era um insulto que os menininhos de 5 anos usavam, certo? Naquelas brigas de criança, ‘ah você é retardado e idiota’, bufei, quanto tempo mais iria durar aquela briga de menininhos e menininhas de 5 anos? Será que eu tinha que ensinar essas ‘coisas’ a brigar como homens?- Não fui pego, Spencer. Caso tivesse sido, estaria em Azkaban ou sendo interrogado por algum auror. Mas este não é o caso, a não ser que você ache que sou um holograma ou algum tipo de projeção. Reveja seus conceitos, pois ser pego não significa o mesmo que ser visto.

Eu ouvia aquela briga, se é que se poderia chamar de briga aquela conversa e sinceramente eu chamaria tudo menos briga aquilo. Mas já que tinha que estar ali eu iria aproveitar aquilo. Enfim, claro que o silencio que estava tomando conta, por míseros segundos claro, daquela sala não iria durar muito mais e eis quando uma voz feminina se faz ouvir - O que vejo foi um descuido de Coleman que pode nos trazer muitos problemas. Aqueles imundos que se dizem aurores vão estar atentos a ataques. – e bla bla bla me recusei a ouvir mais o que eles falavam, será que naquela reunião tudo tinha haver com aquela coisa do Coleman? Pelo jeito não havia nada que tivesse outro assunto sem ser o Coleman. - Nossa como vocês gritam! Não tem como resolver isso com educação e civilizados? Parecem animais brigando por causa de um pedaço de carne. – essa voz mais estridente me fez acordar do transe em que me encontrava, provavelmente teria perdido mais de metade daquela conversa mas não estava nem aí. Chamei o elfo e mandei ele me trazer um livro para que eu pudesse usar aquele tempo para fazer algo útil ao invés de ouvir aquelas palavras que não mudariam nada. - A reunião é para falar sobre os erros que cometemos? Porque não vou perder meu tempo com isso, pensei que seria algo mais divertido como começar a atacar aquela escola idiota de bruxos. – olhei para a garota, finalmente alguém falara alguma coisa de jeito! Não iria fazer a festa antes de tempo, mas iria tocar naquele ponto, isso iria. - Afinal quais foram os auros que te viram? Deveriam ser incompetentes nenhum deles deixam tão fácil um comensal escapar... ou você que é bom demais. – ele sorriu, provavelmente estaria tentando seduzir alguém, não que tivesse muito sucesso - De acordo com o jornal dessa manhã, uma menina chamada Kristen Maddox, sobrinha do Chefe de Aurores e um tal de Henry Dashwood

Deixei a sala mergulhar num silencio incomodativo e após 5 minutos de silencio eu me levantei e falei numa voz fria e pesada – As meninas já terminaram de brigar como umas crianças de 5 anos? – eu falei o olhando os olhos de cada um dos comensais, podia ver a raiva deles quando eu os chamei de crianças e meninas, mas não me importava, afinal eles pareceram umas crianças – Não me olhem assim! O QUE ACONTECEU AQUI NESTA SALA FOI RIDICULO! – eu falei batendo com a mão na mesa para que eles percebessem que eu estava falando verdade – VOCES SÃO COMENSAIS, NÃO SÃO CRIANÇAS, COMPORTEM-SE COMO HOMENS E MULHERES QUE SÃO, ou pelo menos deveriam ser – eu falei alto, estava realmente irritado com eles, não era com nenhum comensal em especial era com todos, com os comportamentos que eles tinham, com as atitudes que tinham, eram absolutamente ridículos. – Voce Coleman, trate de colocar os seus problemas pessoas DEPOIS dos interesses dos comensais! Você e o Luke, quero –os dois aqui amanhã, por volta das 16 horas da tarde com os aurores! Se eles viram, com certeza vão estar bem mais atentos, quero os dois aqui, ENTENDERAM? – notei o pânico nos olhos dos dois, provavelmente estavam pensando que eu os iria matar, nada mal pensando, isso era certo – Não se preocupem, apenas irei apagar a memória dos dois! Precisamos dos aurores longe dos comensais e eu quero um plano para entrarmos naquele castelo ridículo! – voltei a me sentar no cadeirão e limpei a garganta – quero entrar naquele castelo rapidamente, entenderam?
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Mensagem por Kristiny Montey Sex maio 13, 2011 1:18 am

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That would be the only thing I'd ever need
Yeah if I had you, the money fame and fortune never could compete (never could compete with you)


    Quanto blá blá. Aquilo só não tava mais chato porque tinha gente interessante para a minha pessoa admirar. Nunca simpatizei com Scott, ele parecia um cachorro com raiva, uma cobra esperando para dar o bote. Eu esperei que ele gritasse e xingasse e desse uma de ‘Eu mato, eu mato!’ E depois pensei em falar, mas ainda sim esperei para ver a reação de todos quanto a minha presença ali, alguns achavam que eu era um fantasma, quase nunca estava presente, sempre na espreita esperando por uma oportunidade. Respirei fundo enquanto Scott batia na mesa a gritava, uma leve pontada na minha cabeça anunciava uma dor de cabeça.

    Eu ri, e todos olharam para a minha cara e eu ri exatamente quando ele disse que apagaria a mente dos dois aurores. – Eles não vão ficar guardando segredo Scott, provavelmente estão em reunião. Falei com calma, desafiando Scott eu não tinha medo de ninguém por mais bravo que fosse. Estava cheia de idéias o problema é que eu não podia apresentar a eles. – Quanto a entrar no castelo, eu me passo por aluna facilmente, ou até por professora. Ergui uma sobrancelha, era hora de colocar meus planos em destruir aquela escola fajuta em ação. Só não sabia se Scott gostaria que eu o colocasse dentro da escola, ai tanto faz de qualquer forma eu vou destruir aquele lugar com ou sem a permissão do nosso chefinho.

    - Podíamos sequestrar alguns alunos, torturar até aponto de nos pedirem para matá-los, como bons comensais mataríamos e deixaríamos presos pelos pulsos na entrada do castelo. Poderíamos colocar fogo nos corpos enquanto eles estiverem vivos. Tive vontade de deixar escapar a risada maligna. Olhei para Coleman e dei uma risadinha, não sei por que eu havia achado graça do que eu havia dito, era uma ótima idéia. Se fosse colocado em votação eu votaria na minha logicamente. Por um motivo me senti meio deslocada como se eu não fosse daquele mundo, mas isso logo passo. Umedeci os lábios com a língua enquanto olhava para Coleman, mas aquilo não foi para provocá-lo eu juro. Estava tudo tão calmo, nem parecia que tinha comensais ali.

    Me perdi por alguns minutos na janela, enquanto olhava para fora esperando um movimento estranho, eu sempre quis que algum auror intrometido aparecesse bem na hora que estávamos fazendo reunião, seria um massacre. Voltei a prestar atenção novamente nas pessoas ali da sala quando alguém fez um barulho chato, não identifiquei bem o que era. Comecei a cantar uma música mentalmente. – E então? Como fica tudo, qual o plano? O que vamos fazer? Perguntei olhando seriamente para Scott. Eu tava cheia já de ficar trancada ali naquela sala nojenta com aquele povo chato que só sabia gritar.

    Já estava a ponto de sair andando e ir embora, não ligaria nem se a reunião estivesse terminada eu só queria paz, coisa que é difícil por ali. Acomodei-me um pouco mais na cadeira, cruzando as pernas arrumei um pouco o vestido que tinha quase encurtado demais. Respirei fundo varias vezes, tédio. Arrumei meu cabelo e dei uma conferida nas luvas que estava usando. A minha atenção estava nos olhos de Scott, eu não tinha medo de olhar ninguém nos olhos, acho que é daí que eu tiro minha auto confiança, sempre tudo dá certo. Pensava no que os aurores estavam falando, com certeza os mesmo tinham aberto uma reunião, eles não são bobos nem nada.


NOTES: Qualquer coisa eu edito .
TAG: Scott e Coleman.
SHEETS: Click Here!
MUSIC: If i had you - Adam Lambert
NUMBER: Two.
TEMPLAT: Eu mesma.
LOCATION: Sala de Reunião dos Comensais.
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Mensagem por Mirel Radoi Seg maio 23, 2011 1:55 pm

Crianças brincando de serem Comensais da Morte, era aquilo que estava se passando naquele momento, um bando, brincando. Ser visto ou não ser visto por aurores estúpidos, quanta atenção para algo tão banal.

Ameaças, juras de morte, promessas de duelos, aquilo parecia mais um conto romântico a uma reunião, um encontro entre amigos para contar o que fizeram no final de semana, ou uma sala de aula em que um não concorda com a equação do outro e quer da a sua melhor resposta para poder puxar melhor o saco do professor que só sabe observar.

Radoi havia parado de olhar para o nada e voltado a atenção novamente para o Coleman, que respondia afiadamente aos outros Comensais, se ele fosse tão bom com a varinha como era bom em alfinetar os outros, até que nem tudo ali estava perdido.

Varias vezes olhando para Scott, implorando para ele acabar com aquela estupidez e nada, pior, ele o vê pedindo um livro para um elfo, o que foi o cumulo para o Comensal. Pensava que ele era um grande bruxo, mas o fato de não calá-los e ainda pegar um livro, para que? Ver receita de bolo? A paciência do Comensal chegou ao limite, não iria mais ficar ali, até que todos pareceram se calar.

O silencio durou por alguns minutos e Radoi chegou a bocejar duas vezes, estava cansado, não havia dormido praticamente nada aquela noite e ainda havia se desgastado com feitiços bem poderosos. Então Scott começou a segunda parte do show.


Scott escreveu: - As meninas já terminaram de brigar como umas crianças de 5 anos? Não me olhem assim! O QUE ACONTECEU AQUI NESTA SALA FOI RIDICULO! Você Coleman, trate de colocar os seus problemas pessoas DEPOIS dos interesses dos comensais! Você e o Luke quero os dois aqui amanhã, por volta das 16 horas da tarde com os aurores! Se eles viram, com certeza vão estar bem mais atentos, quero os dois aqui, ENTENDERAM? Não se preocupem, apenas irei apagar a memória dos dois! Precisamos dos aurores longe dos comensais e eu quero um plano para entrar naquele castelo ridículo! Quero entrar naquele castelo rapidamente, entenderam?

Aquilo havia sido o cumulo para ele. Radoi havia participado de inúmeras batalhas e algumas ao lado do Scott, mas ele parecia está amolecendo, não parecia mais ser o mesmo.

Ele não concordava com algumas coisas, mas ele não era o líder daqueles que se diziam Comensais apenas era mais um participante, mas não iria mais participar daquilo. A idéia era invadir o castelo, isso até seria uma tarefa fácil, mas o Comensal não iria gastar seu tempo com aquele tipo de armação.

Montey começou a falar sobre uma possível reunião de aurores, algo que com certeza não estava errada, logo começou a colocar os seus sonhos na mesa e até sugeriu um show pirotécnico com alunos vivos, era o cumulo, ele não iria ficar ali mais nenhum minuto.

Guardando a varinha no bolso interior do sobretudo, chegou a cadeira para trás sem a menor dificuldade e pôs-se de pé. Olhou para todos na mesa com serenidade e dirigiu-se a Scott.


- É Scott, os tempos realmente mudaram. Estou indo, fique aqui adestrando os seus Comensais, quando precisar de poder para fazer algo de útil, sabe onde me encontrar.

E trocando um simples olhar com ele, mas de respeito do que de ousadia virou-se e saiu da sala, deixando as crianças para trás, brincando e confabulando sobre as missões que viriam a seguir...
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