Hogwarts Revelium
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15 de Outubro
sexta-feira
a temperatura agradável permite que os habitantes de Hogwarts andem com roupas leves. Durante o dia o céu é claro e bonito, fazendo com que os jardins fiquem lotados por alunos em busca de um banho de sol. A noite o céu é estrelado e há um grande movimento de alunos em direção a Hogsmeade por causa de uma festa que o diretor permitiu a presença destes.
AÇÕES:
- aula de aritmancia para o 7° ano
- aula de poções para o 6° ano
- festa no Pub MixysBars, em Hogsmeade




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Mensagem por Nicolle de Lanckar Sáb Out 02, 2010 5:31 pm

02/09 | Floresta Proibida - tarde 002nick

A ruiva de fato não esperava que o primeiro dia em Hogwarts começasse com uma guerra de comida, não era muito fã desse tipo de coisa apesar de às vezes achar divertido, Nicolle havia ido para o salão comunal onde tomou um banho e logo se deitou na cama. Era impossível não sentir falta de como tudo era nos seus primeiros anos, a ruiva não podia negar o quanto se arrependia de ter se envolvido com Stephan, jamais o teria feito se soubesse que teria tantas consequências.

A manhã logo chegara e passara tão rapidamente também, a ruiva teve uma série de sonhos confusos, e acordara inúmeras vezes, a noite havia sido tudo menos tranquila, Hogwarts nunca era, ela só esperava que esse ano fosse diferente, só esperava que não precisasse ficar indo na Ala Hospitalar sempre para pedir à enfermeira uma poção para dormir, mas a ruiva talvez fosse precisar disso.

Nicolle suspirou e se levantou da cama, tomou um banho demorado, não teriam aulas naquela manhã, a ruiva vestiu uma calça jeans e uma blusa preta, os cabelos ruivos ficaram presos em um rabo de cavalo, a garota pegou uma pequena bolsa e colocou a varinha e um livro, um livro com várias fotos dela e do irmão.

A garota andava a passos calmos pelo castelo, passou pelo salão principal, praticamente vazio, comeu algumas torradas, uma tigela de cereal e tomou um suco, e logo voltou a andar, apesar de ser cedo muitos alunos já estavam andando pelo castelo, a ruiva simplesmente queria um lugar mais calmo, mais tranquilo pra ficar, andou até chegar à orla da floresta proibida, a maioria dos alunos evitava o lugar, era um tanto sombrio eu admito, porém era um dos melhores quando não se estava com muito ânimo para companhia. A ruiva se sentou debaixo de uma árvore, pegou o álbum de fotos e começou a ver as fotos, era impossível não sentir as lágrimas virem aos olhos quando via o como era feliz ao lado do irmão, apesar de tudo o que havia acontecido, eles eram felizes.


Spoiler:


Última edição por Nicolle de Lanckar em Sáb Nov 06, 2010 4:22 am, editado 1 vez(es)
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02/09 | Floresta Proibida - tarde Empty Re: 02/09 | Floresta Proibida - tarde

Mensagem por Stephan Monaghan Qua Out 27, 2010 6:16 am

...E imagine com que olhos ela me vê, depois de tudo?

Aquelas eram as palavras que Seph havia usado na noite anterior, falando com Agath Touch. A frase se referia a Nicolle de Lanckar, sua ex-namorada, o que seria óbvio para qualquer um que conhecesse as histórias dos dois, ou ao menos fosse minimamente inteirado da rotina dos fatos em Hogwarts nos últimos anos. A motivação por trás do que havia dito a Agatha já era algo mais pessoal, e refletia as dúvidas de Stephen sobre qualquer possibilidade de, no futuro, esclarecer ao menos uma parte de sua situação com Nicolle, depois das coisas que haviam acontecido. Depois do que ele tinha feito.

O que ocorreu foi que, com o fim abrupto da conversa com sua companheira de casa e do próprio jantar, em razão do início de um patético episódio de guerra de comida, Seph acabou se envolvendo profundamente nos pensamentos que aquela frase havia trazido à tona. Na verdade, ele poderia jurar que seu último pensamento antes de adormecer na noite do dia primeiro de Setembro, bem como o primeiro pensamento na manhã seguinte, ao acordar, haviam sido sobre o que havia acontecido entre ele e Nicolle.

Poderiam ter sido reminiscências inúteis e despropositadas, mas em algum ponto começaram a caminhar para um resultado prático. Aos poucos, quando examinava sua opinião já formada de que seria inviável tentar qualquer contato com Nicolle no futuro próximo, de algum lugar de sua mente começava a surgir uma resposta insistente, como um reflexo natural dos seus pensamentos, que dizia: porque não? Stephan não sabia exatamente porque aquilo estava acontecendo, embora pudesse especular à respeito. Era arrogante e acostumado a fazer o que bem queria, ele até sabia disso, embora não tentasse e nem mesmo quisesse mudar. Por isso, não assimilava bem a idéia de que algo era impossível, não na maior parte do tempo. Percebeu que poderia sim se aproximar de Nicolle, e ela teria que ouvi-lo, ao menos até que pudesse fugir de onde estivessem ou lhe impedir de continuar, de alguma forma.

Aquela descoberta acabou por despertar uma vontade nova e que parecia crescer de forma incrivelmente rápida dentro de Seph. Decidiu que interpelaria Nicolle, em algum momento. Sem planejar muito o que faria em seguida. Aliás, nem estava muito certo do que queria. O ponto principal era confirmar que podia ser feito. Foi ainda com aquelas idéias que Seph identificou Nicolle enquanto ela deixava o Salão Principal, na manhã do dia 2 de Setembro. Ele chegava ao salão quanto ela estava saindo, e por isso a viu, sem que ela pudesse fazer o mesmo com ele. Decidiu segui-la o mais afastado possível por alguns metros, até que notou que ela deixava o castelo, indo para o lado de fora. A partir dali, Seph decidiu que não precisava continuar. Estava quase certo de que ela iria até os limites da Floresta Proibida. Tinha passado tempo o bastante namorando Nicolle para saber que ela gostava de caminhar até aquele lugar. Por isso, optou por voltar ao Salão Principal e fazer uma breve refeição, antes de sair novamente.

Foi então direto para o local onde imaginava que encontraria Nicolle. E lá encontrou a ruiva, sentada sob uma árvore, de costas para ele. Estava sozinha, e longe do castelo. Isso era bom, pensava Seph, uma vez que não era capaz de prever como a menina reagiria se ele tentasse falar com ela. Não se preocupava muito com uma reação violenta, seria capaz de enfrentá-la bem o bastante para não sair realmente ferido. Mas um escândalo já era algo bem mais realista, e do qual ele não poderia sair ileso.

- Se importa se eu sentar? - a pergunta era sem nenhum propósito, já que ele não esperou por nenhuma autorização. Sentou-se diante do tronco de uma outra árvore, próxima da que abrigava Nicolle. Talvez ela nem o tivesse visto antes dele falar. A posição em que tinha sentado ficava quase completamente atrás da menina. Ela precisaria virar o corpo para encará-lo. - Pode ser que eu não demore. Se algum sonserino aparecer, vou dizer algumas coisas ruins e ir embora. É assim que eu sou, como você sabe - continuou, sabendo que estava sendo descarado com aquela declaração. Havia arrogância ali, sabia disso. De outro lado, havia naquela fala algo de auto-depreciação, como se ele a estivesse dizendo para si mesmo. E, secretamente, ele se condenava por aquilo sobre o que estava falando.
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02/09 | Floresta Proibida - tarde Empty Re: 02/09 | Floresta Proibida - tarde

Mensagem por Nicolle de Lanckar Sex Out 29, 2010 2:41 pm

02/09 | Floresta Proibida - tarde 002nick

As pessoas em Hogwarts tendem a julgar as outras por suas ações, mas por vezes acho que o melhor a se fazer é que cada um leve a sua vida, sem ficar recebendo rótulos dos outros que não tem nada haver com isso, Nicolle é um bom exemplo disso, a ruiva era feliz e tudo mais, mas as coisas mudam tão de repente, e eu acredito que qualquer um ficaria mais fechado se após uma briga com o cara que gosta e o irmão assassinado pouco tempo demais, é informação demais pra qualquer um, coisa demais de uma só vez, não é difícil de estranhar que a ruiva quisesse que as coisas fossem como antes, antes dela conhecer Stephan, antes dos dois se aproximarem, antes de namorarem, tudo teria sido muito mais simples.

A ruiva acordou, tomou um rápido banho e aproveitou que não teriam aula para tomar um rápido café e ir para a parte exterior do castelo, a garota caminhava até a orla da floresta, a garota aprendeu a gostar daquele lugar, era mais afastado e poucos alunos costumavam ficar ali, era o melhor lugar para não ter que ficar ouvindo os outros a chamarem de "esquisita", "problemática", e várias outras coisas, mas coisas que na verdade não faziam diferença para a ruiva, ela simplesmente preferia se afastar e todos ficariam bem, certo?!

A garota se sentou em baixo de uma árvore e pegou dentro da pequena bolsa um livro, na verdade um álbum de fotografias, não era difícil vê-la brincando com o irmão na maioria das fotos, algumas até mesmo tinha ela, o irmão e o Peter, pouco depois que ela entrara em Hogwarts conhecera o rapaz, gostava do jeito dele, ele a divertia, não foi difícil que os dois se tornassem amigos, algumas poucas fotos tinha Livy ao fundo, a garota nunca gostara muito de Nicolle apesar da ruiva não fazer idéia do motivo. Enquanto olhava as fotos Nicolle sentiu algumas lágrimas lhe escorrerem pelo rosto, era impossível não sentir a falta dele.


- Se importa se eu sentar? - Nicolle reconhecia aquela voz, a ruiva deu um suspiro

- Como se você se importasse com a minha resposta. - a garota falava enquanto fechava o álbum de fotos e passava a mão no rosto tentando esconder as lágrimas que ainda escorriam por ele

- Pode ser que eu não demore. Se algum sonserino aparecer, vou dizer algumas coisas ruins e ir embora. É assim que eu sou, como você sabe - ela ouvia o rapaz dizer e se virou encarando-o incrédula

- Eu não faço idéia do que lhe dizer. - a ruiva falava olhando o rapaz - Só que eu sei que você não é tão ruim quanto tenta ser, se fosse você não estaria aqui, só fico triste em ver que você continua sendo alguém que simplesmente tenta se encaixar em um grupo de alunos, é uma pena que você tenha escolhido o grupo que provavelmente vai ser odiado pela maioria da escola. - a ruiva falou enquanto olhava para baixo, podia ver que suas mãos seguravam com força a borda do álbum, era a primeira vez que conversavam desde a briga e a ruiva simplesmente não sabia o que esperar, Stephan sabia ser uma ótima companhia, mas quando não estava tentando se encaixar no grupo de sonserinos, quando ele fazia isso, ele era só mais um aluno arrogante. - Fala o que você quer Ste... - a garota se calou por um momento e logo corrigiu - ...Monaghan, se me lembro bem você nunca foi fã de vir pra cá, então acho que você quer falar algo - a ruiva falava enquanto respirava fundo e voltava a olhar para o rapaz, a ruiva tentava sustentar um olhar indiferente porém tinha um certo receio, ela simplesmente não conseguia, sabia que ninguém havia provado que o rapaz fora o culpado pela morte de Jake, porém nada o colocava como inocente, o que fazia a ruiva ser receosa é que todas as provas apontavam contra Stephan, sempre fora assim.

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02/09 | Floresta Proibida - tarde Empty Re: 02/09 | Floresta Proibida - tarde

Mensagem por Stephan Monaghan Sáb Out 30, 2010 3:13 am

Era estranho para Stephan ter uma conversa com Nicolle depois de todo o tempo desde que tinham brigado. Sentar-se e ouvi-la falar com ele, soava como algo que não poderia estar realmente acontecendo. Mas era por isso que Seph estava ali, tentando provar para si mesmo que aquela barreira não existia. Que falar com ela era só mais uma coisa que ele podia fazer quando tivesse vontade.

Na verdade, aquela linha de pensamento era o centro das motivações de Stephan naquele momento. Tudo se relacionava ao fato de que, por mais que se importasse com as opiniões e com a aprovação de seus colegas sonserinos, a verdade era que Seph cada vez mais considerava que eles tinham mentes incrivelmente limitadas. Ambição não aceitava limites. Ambição significava tentar conseguir tudo o que se quisesse ou desejasse, sem limitações estabelecidas por outras pessoas. Por aquela razão, ele não se conformava inteiramente com o que tinha sido necessário fazer em relação a Nicolle. Se ele queria uma Corvinal, não via razão para ser impedido por outras pessoas.

Mas só de forma superficial Stephan estava pensando sobre aquelas coisas. Estava mais interessado em ouvir e observar Nicolle. Ela falou em um tom sereno, e que aparentava tristeza. Seph estava quase certo de que ela estivera chorando pouco antes. E sabia que ela tinha motivos. Estava satisfeito que Nicolle não tivesse optado por deixar o lugar, ou responder de forma agressiva. Ao invés disso, criticou o comportamento de Stephan e pediu que ele fosse direto.

- Não fui eu. - respondeu, simplesmente, quando ela terminou de falar. Olhava diretamente para a menina. - Você sabe... seu irmão. Não fui eu. - repetiu, ainda olhando para ela. Era a primeira vez que dizia aquelas coisas. Mas, de alguma forma, estava convencido de que era a coisa certa a fazer.

Stephan olhou ao redor, como se procurasse a direção do próximo passo. Desejava dizer mais coisas, mas não achava que seria viável. Sabia que estava deixando sem resposta uma parte do que ela, implicitamente, havia contestado ao criticar o comportamento dele. Os olhos do garoto acabaram encontrando, ao redor da árvore em que estava encostado, uma flor pequena, que nascia sozinha ali. Era bonita, apesar de discreta. Arrancou a flor, de uma forma meio automática, e girou o cabo fino dela entre os dedos. Logo depois, sacou a varinha com a mão livre e mentalizou as palavras "Wingardium Leviosa".

A flor branca deixou a mão de Stephan e flutuou lentamente até Nicolle, parando próxima ao rosto dela, como que aguardando para que a menina a pagasse. Seph apenas esperou por mais alguns instantes. E então decidiu que poderia dizer um mínimo. - Pelas outras coisas que eu precisei fazer... eu sinto muito.

Nicolle queria saber o que Seph queria ali.Ele não sabia ao certo quando decidiu ir atrás dela, mas sabia naquele momento. Queria dar alguma paz a Nicolle. Era só o que poderia fazer. E entendeu que aquele era o verdadeiro motivo do ímpeto que sentiu em procurar pela ex-namorada depois da conversa com Agatha na noite anterior.

A verdade era que não havia nada de definitivo no que tinha dito a ela. Nenhuma revelação de um segredo importante. Stephan poderia perfeitamente estar mentindo sobre o assassinato. As coisas continuavam as mesmas, ninguém poderia provar o que realmente tinha acontecido, nem se ele estava dizendo a verdade ou mentindo. O que importava era que Nicolle acreditasse nele. Assim poderia, talvez, se ver livre do peso de ter alguma relação com o motivo da morte do irmão.

Eram só palavras, como sempre. Mas se elas poderiam amenizar as consequências do que Stephan tinha feito a Nicolle, então era isso o que ele queria naquele momento. E ninguém poderia impedi-lo.

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02/09 | Floresta Proibida - tarde Empty Re: 02/09 | Floresta Proibida - tarde

Mensagem por Nicolle de Lanckar Sáb Out 30, 2010 5:00 am

02/09 | Floresta Proibida - tarde 002nick

A ruiva de fato não sabia o que fazer, não pensara que o sonserino estaria ali, na verdade por muito tempo a ruiva quis esse momento, mas agora não mais, ela queria poder conversar com ele e entender o que havia acontecido na época em que era capaz de acreditar no que o rapaz queria, porém não conseguia fazer isso agora, não depois de ter visto que Stephan não era quem ele aparentava, tá talvez não fosse isso, o fato é que quando os dois estavam juntos Stephan era uma pessoa na frente da ruiva porém naquela briga ele fora só mais um sonserino idiota e mesquinho, Nicolle jamais saberia entender qual dos dois era o verdadeiro Stephan e ela se recusava a acreditar que uma pessoa pudesse mudar assim de uma hora pra outra, por mais que ela sempre negasse para si mesma aos olhos de Nicolle, Stephan sempre vivera uma mentira ao lado dela, um personagem de um conto de fadas fajuto.

A ruiva olhava um antigo album de fotos não era difícil ver o quanto ela e o irmão eram felizes, apesar de tantos anos terem passado ela simplesmente não conseguia entender o porque daquilo, não entendia o porque Jake, sabe se tivesse sido ela talvez tudo tivesse sido muito mais fácil, a ruiva se assustou ao ouvir a voz de Stephan, não havia reparado a aproximação de ninguém, ainda mais do garoto, a ruiva estava de costas pra ele, Nicolle simplesmente não queria que o rapaz a visse chorando, dentre todas as pessoas de Hogwarts Stephan era o que ela não queria que visse uma única lágrima escorrendo em seu rosto. Nicolle criticou o comportamento do rapaz e logo lhe perguntou o que ele estava fazendo ali, Stephan nunca foi do tipo que gostasse de ir par a orla da floresta


- Não fui eu. - Nicolle ouviu o rapaz dizer a ruiva suspirou fundo olhando para ele sem entender ao certo do que ele estava falando - Você sabe... seu irmão. Não fui eu. - ouviu ele dizer mais uma vez, a ruiva tentara esboçar um sorriso porém foi impossível, ela não conseguia.

- Eu queria acreditar em você Monaghan... - a ruiva começara a falar e desviou os olhos do rapaz por um momento - ...as eu simplesmente não consigo... - a garota suspirou e voltou a olhar para o rapaz - ...não quando eu não sei se você está sendo sincero ou se isso é só mais uma coisa que os sonserinos querem que você me diga, eu queria acreditar em você mas eu só não consigo, você já mostrou que é muito bom para ser duas pessoas diferentes, uma com a qual eu seja capaz de conversar e até gostar e outra que eu simplesmente não suporto, o fato é que eu não sei qual é o verdadeiro você Stephan, e eu não consigo acreditar em algo que não sei se é real - a garota falou dando ombros.

Nicolle abaixou a cabeça e nem viu quando o garoto pegou uma flor branca ali perto e a fez levitar, a ruiva não viu até o momento que levantou o rosto mais uma vez e viu a pequena flor, a ruiva pegou a flor e a colocou sobre o álbum quando ouviu a voz do rapaz.


- Pelas outras coisas que eu precisei fazer... eu sinto muito. - a ruiva soltou um longo suspiro quando ouviu aquelas palavras

- Você não precisava fazer aquelas coisas, era simplesmente dizer não, ninguém te obrigou Stephan, assim como ninguém está te obrigando agora, sabe, dizer que sente muito não vai mudar as coisas, não vai voltar no tempo e consertar tudo, simplesmente eu queria ser capaz de acreditar nas suas palavras, acreditar que são sinceras e que não vai mudar de idéia e logo fazer mais um escândalo pelo castelo, mas você sabe que eu não sou capaz de fazer isso, não depois de tudo e não tão de uma hora pra outra assim - a ruiva falou desviando o olhar pra pequena flor - Eu sinto muito por não conseguir acreditar em você - a ruiva falou sem saber ao certo se deveria fazer aquilo, porém diferente de Stephan ou do que ela acreditava a respeito dele ela simplesmente não queria mais uma mentira e por isso ela mesma estava sendo super sincera com o rapaz.

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02/09 | Floresta Proibida - tarde Empty Re: 02/09 | Floresta Proibida - tarde

Mensagem por Stephan Monaghan Qua Nov 03, 2010 11:49 pm

A serenidade de Nicolle contrastava com as lembranças que Stephen tinha dos momentos que antecederam ao definitivo rompimento entre os dois, quando o garoto havia empregado uma avalanche de palavras agressivas contra a menina. Nicolle estava apenas sentada ali, quase imóvel, pouco alterando a voz e simplesmente deixando claro que não achava possível acreditar nas coisas que Stephan havia acabado de dizer. Parecia profundamente ofendida e incapaz de superar o que lhe havia acontecido, mas não havia qualquer sinal de que pretendesse vingança ou que usaria sua condição de vítima contra o rapaz. Seph estava atento a esses sinais, desconfiado que era, como qualquer sonserino digno da casa. Por não encontrar nada, estava satisfeito.

- Não há nada sobre a Sonserina aqui. Nenhum deles sabe onde estou agora. E é mais seguro que seja assim. - respondeu, tentando afastar as suspeitas dela. Era razoável que a garota tivesse considerado que a conversa fizesse parte de uma armação para feri-la novamente. Fazê-la acreditar em Seph mais uma vez, para tornar a ser exposta ao ridículo. Mas não era o caso. Stephan então se levantou de onde estava e caminhou até mais perto de Nicolle, sentando-se novamente bem ao lado dela. - Mas não posso te culpar por não acreditar em mim. Sou um ótimo mentiroso. Só por isso eu pude dizer que só pensava em me aproveitar de você enquanto estávamos juntos. Que seria fácil encontrar alguém melhor que você, ou que eu não te amava. - voltou a falar, depois de alguns poucos instantes. - Não me entenda mal. Não acho que podemos consertar as coisas para nós, porque você é uma pessoa boa. E está bem claro que esse não é o meu caso.

Ele parou novamente, e olhou para o lado, vendo o diário no colo de Nicolle e a flor que descansava sobre a capa deste. Ela não havia recusado a flor, nem o gesto simbólico que a acompanhava. - Mas eu acho sim que, de alguma forma, eu amo você. Porque me importo com o que aconteceu e com o que você deve ter sentido. - Seph estava convencido daquilo que dizia pelo simples fato de que não se importava com praticamente nenhuma outra pessoa. Não estava habituado a se incomodar muito com os infortúnios dos outros. Não gratuitamente. - O problema é, justamente, que isso não me impediu de fazer o que eu achei que precisava ser feito, na época. Não sei o que dizer sobre isso, além de sinto muito. - concluiu, repetindo o que já havia dito, e com uma ponta de irritação. Não com Nicolle, mas com a situação. Com a dificuldade para ir além e encontrar uma solução para este novo "dilema".

Precisou de mais algum tempo para raciocinar e tentar colocar o que seguiria de uma forma lógica e compreensível. Olhou diretamente para os olhos de Nicolle quando voltou a falar. - Eu acho que posso dizer mais algumas coisas, e resumir tudo. - seus dedos da mão passaram a enumerar os pontos que ditou a seguir. - Que eu me importo com você, verdadeiramente. Menti quando disse o contrário. Que não vou mais te fazer qualquer mal. E que ninguém mais vai. - concluiu, com um tom sério e amargo. Estava decidido a não permitir que ninguém repetisse a atitude nociva que havia demonstrado a Nicolle. Ela já havia enfrentado o bastante, e por culpa dele. Poderia ser difícil mudar, e até mesmo se arrepender. Mas seria mais fácil sangrar até a morte qualquer desgraçado que tentasse prejudicar ainda mais a menina.

- Vou estar de olho em você. Goste você ou não...

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02/09 | Floresta Proibida - tarde Empty Re: 02/09 | Floresta Proibida - tarde

Mensagem por Nicolle de Lanckar Sex Nov 05, 2010 10:18 pm

02/09 | Floresta Proibida - tarde 002nick

Aquela situação era bastante inesperada Nicolle jamais esperaria que Stephan fosse aparecer ali, na verdade ela acreditava que jamais se falariam de novo afinal, já haviam se passado quatro anos, não entendia porque as coisas simplesmente mudariam agora, simplesmente não havia sentido, por muito tempo Nicolle tivera vontade de conversar com o garoto, mas com o passar do tempo se esqueceu disso, essa esperada conversa deixou de ser importante para a ruiva, ela simplesmente se acostumou com a idéia de que Stephan era só mais um sonserino e era exatamente igual a todos os outros. Por isso eu acredito que você entende perfeitamente quando eu te digo que esse aparecimento do rapaz pegou a garota de surpresa.

Assim que ouviu a voz do rapaz Nicolle fechou o álbum de fotos e o apoiou sobre a perna, ainda não havia conseguido superar a perda do irmão, a ruiva duvidava que algum dia conseguisse, Jake sempre havia sido muito presente na vida dela e ela simplesmente não se conformava com a idéia de que ele havia partido, por isso preferia se apegar às própria lembranças, e por vezes se lembrava da promessa de que não iriam se separar nunca, Nicolle sempre buscava um modo de acreditar nessa promessa, mesmo não tendo Jake ali, afinal, ele nunca quebrava uma promessa, então mão seria de se estranhar que de algum modo ele ainda estivesse cuidando da ruiva.

Mas aos poucos enquanto conversavam, foi impossível para Nicolle não deixar claro que não sabia se acreditava nas palavras de Stephan ou se aquilo era só mais uma armação do rapaz com os outros sonserinos


- Não há nada sobre a Sonserina aqui. Nenhum deles sabe onde estou agora. E é mais seguro que seja assim. - Nicolle ouvia o rapaz dizer sem conseguir acreditar na verdade daquelas palavras.

- Mais seguro? Mais seguro pra que? Pra sua reputação? Se pensa tanto em o que os outros vão pensar de você não deveria ter perdido seu tempo vindo aqui. - Não demorou muito tempo para Nicolle ver o rapaz se levantando e caminhando para mais perto, ficou receosa e abaixou o rosto olhando a flor que acabara de colocar sobre o álbum.

- Mas não posso te culpar por não acreditar em mim. Sou um ótimo mentiroso. Só por isso eu pude dizer que só pensava em me aproveitar de você enquanto estávamos juntos. Que seria fácil encontrar alguém melhor que você, ou que eu não te amava. - ouviu ele falar e só então viu que o rapaz estava sentado ao seu lado.

- O que você quer Stephan? - a garota falava desviando o rosto na direção oposta, a ruiva não queria se lembrar daquele momento, mas com as palavras do garoto foi inevitável e Nicolle podia sentir as lágrimas surgindo em seus olhos, e virou para o lado oposto que o garoto estava - Nada do que você diga vai mudar o que aconteceu Stephan, só dizer que se arrependeu não faz as coisas se concertarem - Nicolle falava com a voz um tanto chorosa, porém esperava que o garoto não percebesse isso.

- Não me entenda mal. Não acho que podemos consertar as coisas para nós, porque você é uma pessoa boa. E está bem claro que esse não é o meu caso. - ela ouviu o garoto dizer

- Eu não acho que você seja uma pessoa ruim Stephan - Nicolle falava enquanto passava a mão no rosto e enxugava as lágrimas - O problema é que você se importa demais com o que os outros vão pensar - a garota falava olhando para o rapaz

- Mas eu acho sim que, de alguma forma, eu amo você. Porque me importo com o que aconteceu e com o que você deve ter sentido. - ela ouvia o rapaz dizer e podia ver que o olhar dele caiu na flor apoiada no livro - O problema é, justamente, que isso não me impediu de fazer o que eu achei que precisava ser feito, na época. Não sei o que dizer sobre isso, além de sinto muito. - ela ouviu o rapaz dizer a abriu um sorriso que não se estendeu a seus olhos.

- Você tem uma maneira estranha de demonstrar que se importa com as pessoas. - foi tudo que a ruiva conseguiu dizer.

- Eu acho que posso dizer mais algumas coisas, e resumir tudo. - a garota ficou um pouco desconcertada quando o rapaz começou a olhar diretamente nos olhos dela.- Que eu me importo com você, verdadeiramente. Menti quando disse o contrário. Que não vou mais te fazer qualquer mal. E que ninguém mais vai. - ela ouviu o rapaz dizer e foi impossível não abrir um sorriso- Vou estar de olho em você. Goste você ou não...

- Stephan... - ela começou a falar e podia ver que o garoto olhava para baixo, a ruiva levou a mão até o rosto dele, seus dedos tocaram o queixo do rapaz e a garota o fez levantar o rosto, fazendo com que ele olhasse pra ela - ...foi bom ouvir isso de você, só que não posso dizer que está tudo bem em você ficar de olho em mim, não quero que você ache que tem obrigação de fazer isso, ninguém tem, e quanto a me fazer mal, fico feliz em ouvir que você não me fará mal de novo, mas você não pode garantir nada dos outros, simplesmente não faça promessas que não pode cumprir, ou que não dependam só de você... - foi tudo o que a garota conseguiu dizer
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02/09 | Floresta Proibida - tarde Empty Re: 02/09 | Floresta Proibida - tarde

Mensagem por Stephan Monaghan Seg Nov 08, 2010 5:52 am

Nicolle começava a dar sinais de irritação com o que ouvia de Stephan. O garoto achava aquilo normal, e de certa forma positivo. A irritação mostrava que ela estava ali, que estava ouvindo e vivenciando o momento. Acabava sendo melhor do que a apatia que ele vira até então, a imagem da menina parada, segurando o diário, e com um tom de voz melancólico. Ele precisava apenas tomar certo cuidado, para não forçar a menina ao ponto em que a irritação se tornaria fúria.

- Você mesma tocou no ponto, Nicolle. Eu não posso consertar as coisas, desfazer o que eu fiz. Mas isso não quer dizer que eu não queira. É diferente.
- Stephan respondeu, depois de deixá-la dizer tudo o que quis a respeito da leva anterior de informações. - ele já não olhava fixamente para os olhos dela, o sorriso que a menina tinha deixado escapar havia atraído a sua atenção. Era algo com o que ele já fora acostumado, mas hoje era raríssimo de se ver. O mesmo poderia se dizer do toque de Nicolle, que agora tinha uma das mãos no queixo de Seph. Ele nem se lembrava da última vez em que havia sentido o contato com ela.

- Então isso não é sobre reparar o que eu já fiz. É sobre dever. Eu fiz a minha escolha, mesmo sabendo que ela teria consequências sérias. Então eu penso que é minha responsabilidade fazer algo agora. E enquanto eu te ver por aí com a expressão triste que você tem usado quase todo o tempo, eu estarei pensando em como mudar isso. - continuou, voltando a olhar para os olhos dela.

Tentar encontrar alguma lógica em toda aquela história era a forma que Seph havia arrumado para conseguir viver com a consciência do que tinha feito. Acreditava que era alguém responsável e pronto a fazer o que era necessário para seguir em frente. Por isso, havia escolhido pela responsabilidade com a Sonserina em lugar de sua responsabilidade como namorado de Nicolle, na época. Tudo era sobre dever. Seph sabia que era inescrupuloso e ardiloso. Mas não se considerava alguém cruel ou irresponsável. A soma de tudo aquilo resultava na sensação de que precisava ajudar Nicolle, de alguma forma. - Você está certa sobre eu não poder garantir o seu bem estar. - concordou, abaixando a cabeça por um instante. - Mas eu posso fazer o meu pior. Para quem quer que tente te fazer mal. Nisso eu sou bom. Ou mal, não sei. - concluiu, novamente mostrando alguma perversidade em um sorriso contido.

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Mensagem por Nicolle de Lanckar Dom Nov 14, 2010 4:42 am

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Eu posso te garantir que a ruiva jamais imaginara que ao se sentar ali, pouco tempo depois estaria conversando com Stephan, na verdade por muitas vezes a ruiva se pegou pensando nisso imaginando qual seria a reação que teria quando eles conversassem, quando as cartas seriam colocadas sobre a mesa, mas o rapaz sempre parecia ser um enigma, parecia que jamais mostraria todas as cartas que sempre teria uma escondida debaixo da manga se é que você me entende.

Nicolle e via tentando acreditar no que o rapaz falava, tentava ver naquele Stephan que estava a sua frente o rapaz que conhecera no seu segundo ano, um rapaz diferente daquele que a humilhara na frente de grande parte da escola, um rapaz diferente daquele que fez ameaças a Jake, um que por vezes Nicolle quis acreditar que ele era, porém como o rapaz nunca desmentira mas também não admitira os boatos da morte do irmão da ruiva era estranho, talvez ele de fato quisesse ser culpado, a ruiva não entendia o que se passara na cabeça do garoto.


- Você mesma tocou no ponto, Nicolle. Eu não posso consertar as coisas, desfazer o que eu fiz. Mas isso não quer dizer que eu não queira. É diferente. - ela ouviu o rapaz dizer e pouco tempo depois viu ele abaixar o rosto.

Nicolle não sabia exatamente o porque, mas levara a mão ao rosto do rapaz fazendo com que ele a olhasse, simplesmente era mais fácil conversar e se forçar a acreditar nas palavras dele quando ele a olhava, simplesmente os olhos do rapaz davam a impressão das palavras não serem tão falsas, então a ruiva simplesmente queria que ele a olhasse enquanto conversavam e esperava que se resolvesse acreditar nele não se arrependesse.


- Eu acredito que você tenha mudado Stephan... - ela falava com a voz um tanto triste ainda - ...só não sei se você conseguiria mudar tanto assim... - a ruiva tirou a mão do rosto dele - ...sei que você amadureceu, não é mais aquele garoto de quando a gente estava junto, eu quero muito ser capaz de acreditar em você... - a ruiva falava enquanto segurava a mão dele e apertava um pouco, algo que muitas vezes antes de tudo acontecer o próprio sonserino fizera - ...só espero que dessa vez você não me faça arrepender - a ruiva falava, sabia que o rapaz assim como muitos alunos em Hogwarts sabiam perfeitamente que a ruiva sempre acreditava que todas as pessoas podem mudar e merecem uma segunda chance, ela só esperava não se magoar tanto quanto na primeira chance entende?!

- Então isso não é sobre reparar o que eu já fiz. É sobre dever. Eu fiz a minha escolha, mesmo sabendo que ela teria consequências sérias. Então eu penso que é minha responsabilidade fazer algo agora. E enquanto eu te ver por aí com a expressão triste que você tem usado quase todo o tempo, eu estarei pensando em como mudar isso. - Nicolle ouvia o rapaz dizer, não fazia a mínima idéia de como faria o rapaz mudar de idéia, se tinha aprendido algo a respeito do sonserino é que o rapaz era muito cabeça dura e que quando resolvia que iria fazer algo era quase impossível fazê-lo mudar de idéia.

- Eu não vou tentar te convencer a mudar de idéia principalmente porque eu sei que vai ser inútil, mas quero que saiba que você não tem dever nenhum de fazer isso, não é uma responsabilidade sua.

- Você está certa sobre eu não poder garantir o seu bem estar - ela ouvia o rapaz dizer e pensou que talvez o garoto tivesse concordado com o que ela havia acabado de falar com ele, eles haviam conversado e pronto nenhuma mágoa de nenhum dos dois lados, assim cada um poderia seguir seu caminho - Mas eu posso fazer o meu pior. Para quem quer que tente te fazer mal. Nisso eu sou bom. Ou mal, não sei - ouviu o rapaz dizer com um sorriso

- Stephan... - a ruiva começou a falar e logo suspirou - ...não faça nada de que vai se arrepender depois, eu só quero que você me prometa isso. Promete? - a garota pergunta olhando para ele, não fazia idéia do que esperar, Stephan era simplesmente imprevisível.

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Mensagem por Stephan Monaghan Qua Nov 17, 2010 12:02 am

Stephan sempre havia tido certa curiosidade sobre si mesmo. Era algo que lhe soava estranho quando pensava sobre isso, colocando em "palavras" em sua própria mente. Mas sim, achava que era mesmo curiosidade. Saber do que era capaz, até onde poderia ir ou qual seria a descrição mais adequada sobre seu caráter. Isso tudo sob um ponto de vista verdadeiro, daquilo que se referia ao que ele realmente fazia ou pensava. Diferentemente da imagem que outras pessoas poderiam ter dele, o que era completamente diferente. E nem sempre baseado em verdades, como ele costumava sustentar. Eram apenas opiniões. Talvez, Seph acreditava esse interesse que tinha nele próprio fosse apenas mais uma demonstração do quanto ele era egoísta. Estava quase certo de que não se interessaria da mesma forma sobre o caráter de outras pessoas. Sentia que gastava melhor seu tempo investindo em si.

E falar com Nicolle, fazer aquela aproximação meio despropositada e ao mesmo tempo audaciosa, tinha um pouco a ver com tudo isso. Seph mesmo se perguntava se seria capaz de buscar alguma forma de redenção por ter um dia feito mal a menina. Ele não se arrependia, e já tinha deixado aquilo claro. Não era esse o ponto. Estava mais interessado em descobrir até onde aquilo iria, e que esforços faria.

Nicolle falou novamente, e segurava a mão de Stephan. O tom de voz era o mesmo. Uma coisa era certa, Stephan não sentia qualquer prazer em vê-la triste. Muito pelo contrário. Isso nem o surpreendia muito. Sabia que não era sádico. O que Nicolle disse culminava no conteúdo da última frase. Se ela esperava não se arrepender novamente, significa que estava novamente depositando sua confiança nele. - Eu nem estou muito certo de que tenha mudado, ou do quanto amadureci. Mas estou mais preocupado em mudar você, de volta para o que você era antes. Mais feliz, animada. Se essa conversa ajudar nisso de alguma forma, já valeu. - concluiu, olhando por um momento para as mãos dos dois, e acariciando a pele dela com o polegar.

A menina também havia demonstrado preocupação com Stephan, quando ele prometeu olhar por ela. Era um tanto incrível para Seph que ela ainda pudesse estar preocupada com ele. Esse era o tipo de coisa que lhe fazia acreditar que não era uma boa pessoa. Nicolle era, ele não. Não teria sido capaz de agir daquela forma com alguém que o tivesse ofendido no passado. - Prometo. Não quero te trazer um peso adicional por preocupações comigo. Vou ficar bem. Nós vamos. - respondeu, e voltou a sorrir. - Eu acho que devo ir. Preciso passar na biblioteca antes que anoiteça. - comentou, mas sentindo certa preguiça em sair dali. Não sabia o quanto aquela ida poderia ser definitiva, já que era difícil imaginar uma nova conversa com Nicolle. Havia passado tanto tempo desde a última vez em que tinham feito isso. Seph sentia um impulso de adiar a partida, mas ao mesmo tempo de alguma forma sabia que a cada momento se tornaria mais difícil deixar o lugar.

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Mensagem por Nicolle de Lanckar Qua Nov 24, 2010 3:49 am

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Naquela dia Nicolle simplesmente rumara para a orla da floresta porque queria ficar sozinha, os alunos costumavam evitar ficar ali e talvez fosse exatamente por isso que a ruiva gostava daquele lugar, não costumava ter ninguém ali para lhe dirigir palavras ofensivas, e por isso Nicolle nunca imaginou que teria companhia de alguém, ainda mais esse alguém sendo Stephan.

Aquela situação era no mínimo desconfortável, Nicolle não sabia ao certo como agir, sabe, não queria ser grossa com o garoto, porém também não conseguia se sentir a vontade, nunca se imaginara ali, depois de tantos anos sentada tendo uma conversa com Stephan, na verdade imaginara que jamais trocaria qualquer outra palavra com o sonserino, acabara acreditando que todas as palavras do rapaz seriam simplesmente para feri-la, como fora da última vez em que se falaram. Não saberia lhe dizer se era a ruia quem estava errada ou se o rapaz havia de fato mudado, a única coisa que posso lhe garantir é que aquela conversa não era nada do que a garota estava esperando, havia sido diferente.


- Eu nem estou muito certo de que tenha mudado, ou do quanto amadureci. Mas estou mais preocupado em mudar você, de volta para o que você era antes. Mais feliz, animada. Se essa conversa ajudar nisso de alguma forma, já valeu. - Nicolle ouvia o rapaz dizer e abriu um sorriso enquanto sentia o polegar dele acariciando sua mão.

- Eu não sei se seria capaz de voltar a ser aquela Nicolle, acho que ela se foi junto com o Jake - a garota falou um tanto triste e olhando para baixo

- Prometo. Não quero te trazer um peso adicional por preocupações comigo. Vou ficar bem. Nós vamos. - ele falou com um sorriso e a segurança na voz do garoto fez com que a ruiva voltasse a encará-lo

- Nós sempre acabamos ficando bem, só que isso pode demorar às vezes. - foi tudo o que a garota conseguiu dizer - Mas eu acredito em você Stephan, se não me engano você não é do tipo que quebra promessas. - a ruiva falou sorrindo, de fato se lembrava que Stephan não quebrava as promessas que fazia, por isso raramente ouvira o rapaz dizer a palavra 'prometo'.

- Eu acho que devo ir. Preciso passar na biblioteca antes que anoiteça. - ouviu ele falar e soltou a mão dele, naquele momento simplesmente era impossível dizer que não havia sentido falta dele, e aquela conversa fez com que Nicolle percebesse que apesar de tudo, gostava da companhia do rapaz, talvez porque ele fosse uma das poucas pessoas do castelo que não colocaria 'rótulos' de louca nela

- Creio que não deva demorar muito, não sei exatamente o porque, mas a bibliotecária sempre fica mal-humorada depois que anoitece, acredito que seja porque é o horário que os alunos mais pregam peças lá.- a ruiva falou sorrindo enquanto olhava para o rapaz

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Mensagem por Stephan Monaghan Sex Dez 10, 2010 6:08 pm

Stephan gostava do tipo de clima que um momento como aquele trazia. A mistura de serenidade com uma tristeza melancólica era, por algum motivo, interessante. Ele sentia que lhe ajudava a colocar as coisas em ordem com mais facilidade, organizar as idéias, enxergar pela perspectiva certa. Era mais um motivo para estar ali.

Nicolle ressaltou que sua mudança de comportamento era inevitável, até pela perda do irmão. Seph se culpou por não ter considerado isso. Era egoísta e orgulhoso, mas mesmo assim era razoável que ele tivesse se lembrado de que a melancolia dela não havia sido causada apenas pelo término traumático do namoro.

- Acho que ninguém volta ao que era antes. Mas é isso, só tente se animar, se puder. O resto vai acontecer naturalmente. - concluiu, com um novo sorriso, dessa vez mais contido.

Nicolle concordou que ficaria bem, e Seph assentiu com a cabeça, enquanto ainda sugarava sua mão. Depois avisou que precisaria ir e, de qualquer modo, já havia feito o bastante ali. Seria demais continuar, tão cedo.

- Vou me apressar... e não pretendo demorar muito lá. - comentou, sobre a biblioteca. Tinha outros planos para a noite, de qualquer forma. - Foi bom falar com você de novo. Espero que a conversa sirva para alguma coisa, para nós dois. - concluiu.

Seph então levantou-se, e depois acariciou de leve os cabelos de Nicolle, no topo da cabeça dela, antes de se afastar um pouco ao recolher seus pertences. Virou as costas, e sorriu novamente, um sorriso mais típico dele. Havia cumprido seu objetivo ali.



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