Hogwarts Revelium
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15 de Outubro
sexta-feira
a temperatura agradável permite que os habitantes de Hogwarts andem com roupas leves. Durante o dia o céu é claro e bonito, fazendo com que os jardins fiquem lotados por alunos em busca de um banho de sol. A noite o céu é estrelado e há um grande movimento de alunos em direção a Hogsmeade por causa de uma festa que o diretor permitiu a presença destes.
AÇÕES:
- aula de aritmancia para o 7° ano
- aula de poções para o 6° ano
- festa no Pub MixysBars, em Hogsmeade




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02/09 | Torre do relógio - manhã

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Mensagem por Bryan Murray Qua Set 22, 2010 2:23 am

Calm and peace...





    Bryan ainda não conseguia entender como tinha colegas tão imaturos naquela escola. Talvez eles não fossem tão imaturos, mas sim Bryan muito reservado. Quando viu que o caos de ontem começou a se instalar naquele Salão Principal, onde teoricamente a comida deveria ser, obviamente, comida, e não arremessada, fez um escudo com sua varinha e saiu daquele zoológico. Por sorte havia jantado rápido, não ficando com fome. O pequeno tempo de civilização que teve naquele Salão foi suficiente para Bryan espiar sua namorada na mesa da Sonserina. Tão linda com aqueles lindos e belos cabelos loiros, arrancava um sorriso dele com uma extrema facilidade, desafio para todos os outros, sim, era raro ver Bryan sorrindo pelos corredores, de acordo com ele era desperdício de sorrisos. Só aqueles que o mereciam recebiam.

    Toda vez que olhava para Char dormia mais feliz, mais animado, mais apaixonado. Quase não se agüentava mais, desde que chegou a Hogwarts não pode se encontrar com ela e matar a saudade que sentia, e que sentiu em extrema intensidade durante todos os dias das férias sem ela. Mesmo as cartas amorosas trocadas não ajudavam muito nesse quesito, ele precisava do chamado “calor humano”.

    O jeito bad boy dele, de não se importar com quase ninguém, dava uma boa fama para ele com as garotas de Hogwarts, todas o julgavam como um desafio. Um desafio que nunca iam completar. Não o viam com uma garota de um tempo para cá, mais exatamente quando ele começou a ficar com Charlotte, e não sabiam o motivo, contudo, sua melhor amiga Elizabeth estava tentando desvendar esse mistério, mas sempre era driblada por Bryan.

    Acordou nessa manhã bem disposto, foi tomar seu café da manhã, que para sua felicidade, encontrou o Salão Principal quase vazio. Vantagens de se acordar cedo, quando todos os outros alunos não o faziam. Exercitou-se nos jardins da escola, que quando começou a se povoar com os alunos, devido a dia não chuvoso (suficiente para ficarem no local), “fugiu” dali, indo para um lugar que tinha certeza que iria ser tranqüilo, e também lhe trazia ótimas lembranças.

    Antes de ir para o tal lugar, resolveu tomar um banho, como era vaidoso, não gostava de andar fedorento por aí, não que estivesse assim, mas suado já o incomodava, vai que se encontra a garota que queria por aí, não seria nada bom ele todo suado. Toma um banho, mas nem se dá o trabalho de secar seu cabelo, se veste e ruma para a Torre do Relógio, seu refúgio e seu esconderijo para outras coisas.

    Assim que entra na Torre respira o ar gélido e confortante do local. Caminha até a beirada do local e se apóia no parapeito da torre, gostava de ver o movimento ali de cima, onde todos os alunos, literalmente, ficavam minúsculos, como se fossem nada. Figurativamente Bryan já sentiasse assim, não menosprezava ninguém, mas tirando aqueles seletos, o resto era apenas o resto, insignificante até provarem que eram alguém de importância para ele – o que raramente acontecia.

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02/09 | Torre do relógio - manhã Empty Re: 02/09 | Torre do relógio - manhã

Mensagem por Charlotte Bennet Qua Set 22, 2010 11:18 pm

The distance is what's killing me
Time and space have become the enemy
And what I NEED is so far away
And so it goes ...


02/09 | Torre do relógio - manhã Iconhaydenpanettierejra8.02/09 | Torre do relógio - manhã Iconhaydenpanettieresac.02/09 | Torre do relógio - manhã Iconhaydenpanettierem4
02 de setembro, manhã !
Post #01 ! Hogwarts > Torre do Relógio


Não era sempre que o início do ano letivo começava com uma guerra de comida, na verdade, desde que eu entrara em Hogwarts, isso nunca tinha acontecido. Não achava uma guerra de comida prudente, nem correta, mas uma coisa eu tinha que admitir, seria uma ótima lembrança do meu último ano e um perfeito começo para os novatos bagunceiros. Se bem que eles devem ter ficado um pouco assustados com a bronca que se sucedeu logo após alguém, dizem os boatos, da mesa lufana ou grifinória, iniciou o tal desperdício de alimentos que deixou os professores irritados e fez com que o diretor Lawrence mandasse todos se retirarem para seus devidos salões comunais. Eu mal tinha começado a jantar, afinal estivera o tempo todo distraída com Jared, o que geralmente era o suficiente para me fazer parar o que estava prestes a realizar, o que, nesse caso, era jantar.

Contudo, meus olhos desviavam constantemente para a mesa da corvina, sempre em um único ponto, sempre em Bryan, sempre o buscando e desejando estar perto dele, querendo diminuir aquela pequena distância que nos separava e fazer desaparecer as saudades que me agonizavam desde as férias. A distância era o problema, sempre fora e assim continuaria sendo. Com Jared era mais fácil, ele era da mesma casa que eu, da mesma família que eu, tínhamos tempos juntos e as justificativas de estar com ele eram simplórias e, ele era ele, era metade de mim. A outra metade era Bryan, que dividia comigo um inimigo em comum, o tempo e o espaço que dificultava a nossa aproximação. Ou seria eu quem dificultava isso? De fato era em partes. Eu e meus problemas, confusões e mentiras, tudo atrapalhava, mas tudo era essencial.

O sol era fraco, encoberto pelas nuvens, mas se deixava ver. 02 de setembro, segundo dia em Hogwarts, um a menos até o final do ano e minha saída daqui. Caminhava a passos lentos pelos corredores, espiando os lugares, procurando por um garoto mais alto do que eu, de cores opostas na minha no cabelo, de olhos igualmente claros, de estilo inigualável e jeito secretamente amável. Bryan não estava à vista em nenhum lugar, o que me levava a limitar minha procura em lugares menos cheios, já que ele preferia estes a os abarrotados de gente. Parei no salão principal, peguei um prato e lotei-o de bolinhos e pãezinhos, antes de seguir em direção as torres, afinal, duvidava que ele estivesse na biblioteca.

Ele estava lá, os cabelos ligeiramente sendo bagunçados pela leve brisa fresca que invadia a Torre do Relógio. Andei até ele, evitando fazer barulho, e parei ao lado dele, olhando o horizonte enquanto os olhos de Murray eram voltados para baixo. – Procurando alguém? – perguntei ao visualizar as minúsculas pessoas que estavam lá em baixo e logo voltar a olhar para frente, como aproveitando a luminosidade fraca que chocava no meu rosto. Coloquei o pratinho no parapeito da torre, equilibrando ali, com certa dificuldade. – Antes que pergunte, não jantei ontem. – sorri singelamente, explicando que não era gula. Levantei os olhos em direção a ele, o sorriso ainda exposto. Fiquei na ponta dos pés e praticamente me joguei nos braços dele, abraçando-o fortemente. – Senti sua falta, Bry – sussurrei, agora no calor de seus braços, o calor que nenhuma carta tinha fornecido e que nenhuma palavra era capaz de saciar.


OFF: no word tava gigante, aqui ficou minusculo u.u
HUEHEUEHUEHUE' espero que gostem . LALA q

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02/09 | Torre do relógio - manhã Empty Re: 02/09 | Torre do relógio - manhã

Mensagem por Bryan Murray Qui Set 23, 2010 3:19 am

She changes me



    Tempo, distância, saudades… para os que amam isso são coisas terríveis. Para Bryan elas eram terríveis, o tempo ao lado dela passava voando, longe era uma eternidade, uma lógica ilógica explicada pelo sentimento de amar. Agora à distância, por ser um “amor proibido”, devia ser mantido em segredo, e isso acarreta na discrição, e logo à distância. Eles nunca podiam ser vistos juntos, sempre as escondidas. De certa forma dava um charme ao namoro, porque tudo que é proibido é mais gostoso, mas também doloroso. E a saudade, a pior de todas, sempre presente, constante, principalmente nas férias. Míseras palavras em uma carta pouco enganavam, pois nada supera o contato físico.

    Bryan estava ali naquela Torre, era tão tranqüila, e isso era tão bom para ele. Fora que ver todos lá de cima, sem poder identificar ninguém, onde as pessoas eram todas iguais, pontinhos coloridos que se movimentavam, deixava a coisa mais legal. Ele estava tão distraído olhando para baixo que nem percebe Char chegando, e esta faz questão de caminhar a passos silenciosos até o garoto. Num dos suspiros dele, Char fala e ele quase pula para o lado com o susto. – Uou! – Sorri muito singelo e querido, era ela. Ele dá de ombros e não consegue mais olhar para baixo, Charlotte puxava toda a atenção dele. – Não, só vendo como eles são iguais aqui de cima. – Seus olhos estavam com um brilho especial. Ele olha o prato na mão dela e antes que pudesse fazer uma brincadeira, ela se adianta. Ele arqueia uma sobrancelha. – Estava participando daquela guerra? – Não fala com descaso, mas sem total animação, não gostava dessas coisas, se bem que ao lado dela seria divertido, mais inviável de se acontecer na atual situação deles. Sorri e rouba um bolinho de chocolate dando uma mordida.

    O sorriso dela era tão gostoso de olhar. Ele apoiava uma das mãos no parapeito, virado para ela, queria tanto o contato que ele se tornava difícil, mas Char sempre solucionava essas bobagens. Ela fica na ponta dos pés e cai em seus braços. Bryan a ampara e abraça-a de maneira forte, girando ela no ar, parando com ela ainda em seus braços. Bryan encosta a sua testa na dela, pontas de narizes roçando. Ele fecha os olhos e faz um carinho com seu rosto no dela, dando beijinho mínimos em sua bochecha até alcançar os lábios de Char e se entregar num maravilhoso beijo extasiado de amor e desejo.

    O beijo durou longos minutos, mas foram míseros segundos para Bryan, que não entendeu porque ficou sem fôlego, afastando-se o mínimo para respirar. Sorri bobo para ela. – Saudades disso. – Dá uma mordiscada nela. – Disso. – Aperta sua cintura fazendo cócegas no lugar exato, rindo em seguida. – E disso. – Antes que ela batesse nele ou algo assim, coisa que ele também estava com saudades, Bryan abraçou novamente ela, tirando seus pés do chão. – A de toda você, que férias demoradas foram essas! – Ele segurou o rosto delas com as duas mãos e roubou mais um beijo. – Como foi suas férias meu amor? Como esta Drums? Ah ah, comprei um amasso, o Igor, depois te mostro ele. – Sorri que nem uma criança, adorava animais. Sorri todo fofo, sorrisos e trejeitos que as pessoas nunca imaginariam que Bryan poderia ter. – Mas antes de tudo, você vai ser só minha. – A beija novamente, já havia recuperado bem seu fôlego para outro beijo de extinguir o ar.

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Mensagem por Charlotte Bennet Ter Set 28, 2010 3:57 am



! That's alright, because I like the way it hurts ;


02/09 | Torre do relógio - manhã Iconhaydenpanettiereyb3.02/09 | Torre do relógio - manhã Iconhaydenpanettierem8.02/09 | Torre do relógio - manhã Iconhaydenpanettierejra11
02 de setembro, manhã !
Post #02 ! Hogwarts > Torre do Relógio


A distração do garoto eravisível, podia perceber o quão distante ele estava. Tinhas os olhos focados em algum lugar do qual eu não podia ver, mas sua mente aparentava estar distante,talvez marejando entre pensamentos e lembranças vagas, coisas dais quais eu não tinha acesso, mas que podia adivinhar apenas com dedução. Por um segundo questionei-me se seus pensamentos eram voltados para mim, desejei que fossem,na verdade, quase chegava a apostar que eram, afinal Bryan não estaria sozinho aqui em cima, olhando para baixo, mesmo com seu jeito se excluir do mundo, em busca de algo. Na minha cabeça ele procurava alguém ou apenas tentava identificar esse alguém a longa distância. Podia ser Elizabeth, Michael ou eu.A opção mais provável era a que também procurava por ele, no caso, eu. E também Bry estava em uma das torres, costumávamos encontrar-nos nelas por ser um localmenos freqüentado que nos dava um pouco mais de privacidade, seria natural se ele estivesse ali por mera nostalgia, como se os lugares pudessem recompor os nossos beijos, abraços e caricias de maneira vaga, porém intensa que diminuísse ao menos um pouco daquilo que chamam de saudades. Eu tinha feito o mesmo, fazia sempre que me afastava por muito tempo dele, me agarrava a lembranças, coisas pequenas, que não podiam trazê-lo de volta fisicamente, mas que recordavam-me do seu cheiro, da sua voz e do seu gosto. Era assim com Bryan e era assim com Jared, com a diferença de que afastar-me do último era bem mais raro por diversos motivos.

Escutei seu suspiro quando me aproximei o suficiente para isso, perguntei se ele procurava por alguém,contudo, por mais ameno que meu tom fosse, não foi o bastante para evitar o susto que ele tomou. – Uou! - ele exclama, quase arrancando uma risada dos meus lábios. – Não, só vendo como eles são iguais aqui de cima.- desviei os olhos mais uma vez para as pessoas lá em baixo, notando o sentido que a frase dele tinha. De fato os alunos eram pequenos, minúsculos como pontinhos, formigas e sementes de maracujá. - Olhando daqui de cima, eles parecem tão... insignificantes. – franzi o cenho, ainda mirando-os. Eram mesmo iguais se visto de longe, à distância os fazia parecer frágeis, incapazes de realizar qualquer coisa grande. –Se algum deles olhar para cá, para nós, talvez ache a mesma coisa, talvez nem consiga nos ver direito... – dizia que a insignificância que eu atribuía a eles poderia ser também atribuída a nós, a distância era a mesma afinal. Bryan me encarava, seus olhos claros implorando por aproximação. Sorri singelamente,perguntando-me se ele tinha escutado o que eu tinha dito. Equilibrei o prato que trazia comigo no parapeito da janela gigantesca, logo explicando o porquê dele. – Estava participando daquela guerra? –ele sorri e pega um bolinho de chocolate, mordendo-o em seguida. Seu tom desanimado não me surpreendia, Bryan não apreciava atitudes ligeiramente infantis, como uma guerra de comida. – Não estava correndo e arremessando coisas como a maioria, mas Jared jogou um pouco de arroz em mim e eu revidei então se presume que sim... – instantaneamente Jared relampejou na minha mente, fazendo-me sorrir com a lembrança. Dei de ombros e balancei a cabeça negativamente, como se isso pudesse afastar Jared da minha cabeça e indicasse que eu estava inteiramente com Bryan, mesmo que momentaneamente.

O pratinho foi colocado de lado exatamente com o intuito de ceder aqueles olhos brilhosos que me puxavam para si como um imã. Bryan apoiava-se com uma das mãos no parapeito, como se estivesse despreparado para que eu me atirasse em seus braços, mas eu sabia que não estava, que aguardava esse momento tanto quanto eu. Senti meus pés descolarem do chão enquanto tudo ao redor girava, acompanhando o gesto dele de me rodar em seus braços, em um abraço forte. Sussurro que senti a falta dele,ainda amparada nos braços do garoto. Bryan encosta sua testa na minha, ele fecha os olhos, eu o imito, sentindo-o acariciar meu rosto com o seu e em seguida beijar o mesmo várias vezes antes chegar aos meus lábios e beija-los como não fazia a muitos dias. – Saudades disso. –ele diz depois dos longos minutos que durou o beijo, sem se distanciar muito,apenas o suficiente para respirar. – Disso- Ele mordisca-me, anunciando que também sentia saudades desse gesto. Sorrio enquanto ele ia brincando comigo, fazendo com que eu arrepiasse a cada toque e tentasse voltar a beijá-lo. Repentinamente ele aperta minha cintura, no lugar exato que causava cócegas e ri - E disso.-fiz uma careta de reprovação e murmurei uma reclamação, eu odiava quando ele fazia isso, tipo, detestava mesmo. Parei todas as tentativas de o beijar e o fuzilei com os olhos, preparando-me para dar um belo de um tapa nele. Bryan sabia que eu não gostava e fazia de propósito, isso me deixava furiosa de um instante para o outro, contudo, mal cheguei a levantar a mão e ele me abraçou,tirando-me do chão novamente. – A de toda você,que férias demoradas foram essas! – arqueei as sobrancelhas, “demoradas” não chegava nem perto de descrever a infinidade que elas tinham parecido. Ainda tinha uma expressão malcriada por causa das cócegas, então ele segurou meu rosto com suas mãos e beijou-me. – Como foi suas férias meu amor? Como esta Drums? Ah ah, comprei um amasso, o Igor, depois te mostro ele – ri do jeito alegre que ele tinha usado ao mencionar que tinha um novo animalzinho, até parecia uma criança, coisa que era raríssimo em Bryan Murray e seu ar de grandeza. – Seriam melhores se você estivesse junto, mas não tenho muito do que reclamar... – até porque se Bryan estivesse junto, elas seriam mais para desastrosas do que para maravilhosas. Não daria conta de Jared e Bryan juntos no mesmo lugar por tanto tempo. – Ah, Bry, você tem que ver o quando Drums cresceu! –sorri, a ultima vez que ele tinha o visto foi no ultimo dia do ano letivo anterior, quando me deu de presente o gato batizado de Drums, desde então ele tinha aumentado de tamanho. - E sobre esse tal de Igor, é melhor ele não captar toda a sua atenção, ouviu? Não quero ter que dividir você... – fiz um biquinho, fingindo emburramento. – Mas antes de tudo, você vai ser só minha. – ele comentou, dizendo que antes de qualquer situação de apresentação teria que ser depois. – Eu já sou sua, Bry...

Não completamente... O empurro, afastando-o após mais um beijo que seria de tirar o fôlego, mas não foi porque o interrompi antes mediante a mais um dos meus lapsos de culpa. Eu não era dele, não completamente dele. – Eu já sou sua, Bry... – repeti, desviando o olhar por meros segundos para conseguir disfarçar o breve sentimento culposo.Voltei a olhar para ele e mordi o lábio inferior. –Mas isso não significa que está perdoado pelo que fez... – falava das cócegas que eu odiava que fizessem quando apertavam minha cintura, era ridículo, mas foi à primeira coisa que veio na minha cabeça. – Acho que vai ter que se redimir... – um sorriso maroto surgiu na minha face enquanto eu tentava disfarçar meus próprios atos, acobertado-los com um sorriso travesso e uma voz sedutora, distrair Bryan da atitude anterior, faze-lo acreditar que eu tinha me afastado propositalmente para provocá-lo.

Toquei o rosto dele carinhosamente, como se fosse beijá-lo, mas não o fiz. Virei de costas e peguei o pratinho que tinha trazido comigo e mordi uma bolachinha salgada antes de sentar no chão encostada a parede de maneira displicente, sem em nenhum momento tirar os olhos do corvino.


Última edição por Charlotte Bennet em Qua Set 29, 2010 1:40 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Convidad Ter Set 28, 2010 6:36 pm

I used to walk in the flowers
02/09 | Torre do relógio - manhã 50402632
The frat boys in the club are lame, let's start an altercation



O vento gélido acariciava minhas costas fazendo a mesma se arrepiar, com meus olhos ainda entreabertos admirava os raios de sol brandos que entrava no quarto através da grande janela ao lado da minha cama, antes que eu pudesse tomar coragem em levantar fiquei mirando o teto com um ar pensador ao rosto. Era uma terça feira e por sorte não havia aula eu poderia sair e me divertir, nesse momento pensava na Liz, se ela já estivesse acordada, ou não, porém eu não tinha idéia de como encontrá-la. Abafando um pouco meus pensamentos levantei-me e fui em direção a janela admirar um pouco os gramados da região e como eu gostava o cheiro de orvalho estava no ar, aproveitando que ainda era bem cedo pensei em fazer uma caminhada dentre os jardins do castelo, essa idéia não era de se jogar fora.

Não me preocupei em me vestir com uma roupa um tanto quanto esportiva, quem disse que eu caminharia como um aluno qualquer? Muito pelo contrário. Em uma fração de segundo meu corpo começou a se curvar para frente, meu tamanho diminuira e minha roupa se transformava em pelos brancos e beges que ao mesmo tempo grudava em meu corpo, minhas mãos e pés agora davam espaço para patinhas bem pequenas, assustadoramente crescia um rabo longo e igualmente peludo, meu rosto se transfigurava bizaramente crescendo pelos e bigodes, porém a transformação era rápida o suficiente para poucos notares a imagem infadonha que se propagava ali naquele quarto.

Com muita calma sai do meu quarto e desci as escadas do castelo indo de encontro ao jardim, por estar, agora, com um tamanho pequeno eu caminha facilmente entre as plantas sem causar muito estranho a não ser pelo rastro deixado na terra ao meu passar, assim fui andando entre pedras e gramados durante um bom tempo até chegar às margens do lago negro, parei e fiquei ali admirando a brisa do calmo rio que mau se mexia. Em um breve olhar vi sentada com um livro entre as mãos minha amada priminha Liz, eu não poderia perder essa oportunidade de dar um belo susto nela, provavelmente ela não havia me notado ainda. Fui chegando bem de vagar fatalmente pelas suas costas, quando estava bem atrás dela me preparei e em segundos me transfigurei, porém na hora exata do susto foi interrompido – Pode para, notei teu odor a um quilômetro daqui!- Fiquei paralisado com as mãos levantadas... Meu odor? Como assim? – Liz sem graça. – Comentei sentando ao seu lado – Eu te perdôo por me chamar de fedorento, mas o que fazes aqui? - Ela me respondeu que havia acordado cedo e aproveitando o clima passou na biblioteca, alugou um livro e estava ali agora o lendo.

Depois de uma longa conversa chegamos à conclusão que estava faltando alguém naquele papo, e esse alguém não poderia ser outra pessoa a não ser Bryan, porém onde poderia estar aquele corvino? Eu totalmente sem idéia escutei o palpite de Liz, que comentou que deveríamos ir à torre do relógio ver se o encontrava do auto, e como conseqüência caminharíamos por boa parte do castelo podendo resultar em um encontro inesperado, porém até chegar a torre do relógio não encontramos que gostaríamos de ter encontrado.

Chegando à torre do relógio após muita correria e brincadeiras, demos de cara com Bryan junto a Charlotte, ele de pé e ela sentada e ambos se encarando. – Acho que chegamos em um péssima hora. – Comentei baixo virando o rosto para Liz, porém a mesma não demonstrava arrependimento, parecia que não gostava muito da Charlotte, acho que era um pouco de ciúmes ou algo do tipo, porém eu mesmo fiquei ali esperando maior iniciativa de um dos três que ali encontrava-se.

#1

Convidad
Convidado


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02/09 | Torre do relógio - manhã Empty Re: 02/09 | Torre do relógio - manhã

Mensagem por Elisabeth Scliar Ter Set 28, 2010 10:35 pm

02/09 | Torre do relógio - manhã 002lizzie

Alguns raios de sol fracos e sem vida se infiltravam com extrema dificuldade por entre as nuvens, contudo batiam no vidro da janela e conseguiam penetrar no dormitório feminino, mais especificamente na cama de Lizzie, a garota se virou na cama e resmungou algo, porém duvidava que alguém do dormitório tivesse entendido e duvidava mais ainda que alguém iria se levantar para fechar a cortina, a garota soltou um suspiro indignada.

A garota se levantou e foi para o banheiro onde tomou um banho demorado, a manhã estava relativamente fria apesar do sol que estava lá fora ele era um tanto fraco e sem vida, a garota ficou um bom tempo em baixo do chuveiro, deixando a água quente lhe acordar completamente, a garota viu as pontas de seus dedos enrugadas por causa da água e sorriu sozinha enquanto se secava, via um vulto do seu reflexo no espelho porém não dava pra ver seu rosto direito o espelho estava completamente embaçado, as garota virou as costas e começou a colocar as vestes da escola, não demorou muito para estar vestida, os cabelos ainda molhados lhe caíam às costas deixando a blusa levemente molhada.

A garota desceu as escadas do dormitório, viu que o salão comunal estava vazio, provavelmente Mike ainda nem havia se levantado, a morena passou pela porta da biblioteca, lembrava-se de um livro que ouvira alguns alunos comentando, um livro de poções, algumas poções um tanto novas que poucas pessoas conheciam, a garota entrou na biblioteca e não demorou muito tempo para que encontrasse tal livro e o pegou emprestado.

Saiu da biblioteca indo em direção ao salão principal, era cedo, mas provavelmente já teria algo lá para os alunos que quisessem comer algo, a garota se sentou e tomou um suco de morango enquanto comia algumas panquecas e bolinhos de chocolate, não demorou muito tempo ali e rumou para o lago negro, ali sempre havia alguns bancos que ficavam vazios onde por vezes Lizzie ficava sentada lendo.

Aos poucos o castelo ia ganhando vida, algumas pessoas começavam a andar e finalmente o lugar não estava mais tão silencioso, não que Lizzie não quisesse estudar é só que aquele completo silencio que estava a pouco era um tanto estressante do ponto de vista para a morena, afinal nem mesmo a biblioteca de Hogwarts ficava tão silenciosa assim.

– Pode para, notei teu odor a um quilômetro daqui! - a garota falou quando sentiu o perfume do primo, tudo bem dizer que já havia sentido a muito tempo foi exagero, mas sentira mesmo o perfume do rapaz.

– Liz sem graça. - ela ouvia o garoto resmungar enquanto se sentava no banco. – Eu te perdôo por me chamar de fedorento, mas o que fazes aqui?

- Eu não falei que você é fedorento Mike, muito pelo contrário. - a garota falou com um sorriso enquanto se sentava apoiando as costas no peito do primo - E não sei Mike, acordei cedo, aí passei na biblioteca e peguei esse livro - ela falava fechando o livro e deixando o primo ler a capa - Ouvi dizer que é um livro muito bom de poções - ela falava sorrindo. - Já tomou café Mike? - a garota perguntava virando a cabeça pra trás e olhando para o primo com um sorriso.

Conversa vai e conversa vem, isso era normal entre os dois, na verdade não só entre os dois apesar de que nos últimos meses Bryan vinha se afastando um pouco dos dois, o moreno passara a ficar cheio de segredos, segredos que faziam Lizzie ficar preocupada e por vezes intrigada com o corvino.

- Faz idéia de onde o Bry pode estar? - a garota perguntava e viu o primo negar com a cabeça - Eu nem vi ele ontem a noite, estou com saudades daquele implicante - a garota falou com um sorriso olhando para o primo. - O que acha de irmos procurar ele? - ela perguntou e viu o primo concordar - Acho que as torres são uma boa opção, elas normalmente estão vazias e o Bry sempre gostou de lugares vazios - ela falou e não demorou muito tempo para que os dois voltassem a andar pelo castelo a procura do amigo, quanto a torres não se tinha muita opção começaram pela do relógio enquanto estavam no corredor Lizzie pulou nas costas de Mike e abraçou o primo.

A maior parte do caminho foi feita em meio a brincadeiras e risadas dos dois, mas a torre do relógio foi diferente, Bryan estava lá como Lizzie imaginara só que o rapaz não estava sozinho essa foi a surpresa ele estava com uma sonserina, Lizzie girou os olhos, só não entendia o que estava acontecendo ali, a garota era exatamente tudo o que a garota mais desprezava, tudo aquilo que ela, Mike e Bryan viviam criticando, aquela cena simplesmente não fazia sentido diante dos olhos da morena.

– Acho que chegamos em um péssima hora. - a morena ouviu o primo dizer enquanto a olhava.

- Será? - ela perguntou baixo olhando para o primo - Talvez ela só esteja aqui por inconveniência, isso não seria de se estranhar dos sonserinos - ela falou com um sorriso nos lábios enquanto segurava o braço do primo e o puxava para ais perto dos dois. - Bry - a morena falou puxando o amigo e o abraçando, sentira saudade dele - Olá Bennet - ela falou cumprimentando a garota sem nem mesmo olhar para a loira, ok, não gostava dela, mas isso não quer dizer que Lizzie precisava ser mal educada. - Não te vi ontem no salão comunal direito, você saiu assim que a guerra começou não foi? - a garota perguntava com um sorriso olhando para o amigo.

Spoiler:
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Mensagem por Bryan Murray Seg Out 04, 2010 7:13 am


    Pessoas insignificantes eram o que mais tinha dentro daquela escola. Garotos que se achavam melhores que os outros, garotas vazadas que saíam com qualquer um. Talvez por causa disso que Bryan era tão quieto, como se tivesse nascido na época errada, onde seu verdadeiro lugar era na época que as coisas ainda eram feitas discretamente.

    Levou o susto de Char, mas estava com tantas saudades, que nem se importou por ter seus pensamentos interrompidos. Apenas a olhava com uma necessidade extrema de aproximação. Ele concordava com tudo que ela falava, as pessoas eram iguais dentro de suas diferenças, e nessa distância isso era evidente. – Ah... – Sorri daquele jeitinho que só ela ganhava. – Se olharem para cá vão ver seu brilho, ele é inconfundível, você é diferente de todos. – Dá de ombros, a questionando da guerra de comida após ver o prato. Ele era totalmente contra as infantilidades ridículas. Não era o senhor adulto ou maturidade, mas era extremamente raro o ver participando de coisas desse perfil. Recebe a resposta que desconfiava, mas escuta algo que não gosta: Jared. Tudo bem que ele era primo dela, mas não gostava do fato dele SEMPRE estar no pé dela, grudado nela, como se algo no seu subconsciente revelasse que havia algo errado nesses dois, mas Bryan era tão apaixonado que ficava cego com algumas coisas, fora que também ela escondia bem. – Hum, legal. – Fala totalmente sem emoção e com ciúmes que certamente seria notado por ela.

    Ela sabia lidar direitinho com ele, tudo foi esquecido quando ele a teve em seus braços, a girando no ar. Não era só um beijo que queria, era sentir toda ela, a pele quente e macia de sua Charlotte, o rosto dela perfeitamente lindo. O sussurro que ele ouviu era o que ele sentia falta, trilhando um caminho de beijos no rosto dela até sentir seus lábios e a beijá-la de uma forma, como se não a visse a anos, e era como ele sentia-se, meses foram anos para ele. Ele começa a fazer tudo que sentiu falta nesse tempo longe, inclusive algo que ela não gostava, apertando sua cintura, recebendo uma cara linda de reprovação e uma reclamação murmurada. Ele sabia que ela detestava isso, mas queria ver até sua expressão linda de emburrada. Ela o fuzilava com os olhos, e ele sorria de forma apaixonada para ela. Ela certamente iria repreendê-lo de alguma outra forma, mas, Bryan foi mais rápido, lhe deu outro abraço e a questionou das férias, do Drums, e coisas aleatórias, queria saber tudo. – Um dia conseguimos passar elas juntos. – Ele tinha a esperança de assumir, um dia, publicamente esse namoro, era o maior desejo dele. – Ah! Imagino, deve estar enorme! Ele e Igor vão brincar juntos ainda. – Sustenta o sorriso infantil que havia resultado de sua risada do mesmo estilo, Bryan adorava seus animais. Ele rouba um beijinho do biquinho de ciuminho que ela faz, respondendo que antes ela seria dela, o resto, como a própria palavra diz, é resto. – É minha é? – Sorri todo fofo. – Também sou todo seu. – Fala e vai à direção dela para mais um beijo daqueles. Ao contrário dela, ele realmente era em sua integridade dela, coração e corpo, e nem imaginava que a recíproca não era verdadeira.

    Mas então ela o empurra, ele olha levemente confuso com ela, ainda mais pelo desvio do olhar, e a repetição de que ela era dele. Contudo, ela olhou para ele mordendo o lábio inferior de uma forma que o tentava demais, falando que estava punindo ele e que ele tinha que se redimir, certamente pelas cócegas. – Como posso me redimir? – Fala totalmente entregue aos encantos dela, como sempre. Quem tivesse a sorte de vê-lo assim nunca imaginaria que aquele garoto metido também tinha espaço para um amor. Seus melhores amigos já o viam de forma diferente de todos, mas ainda tinha a dúvida se já haviam se dado conta que ele totalmente apaixonado tinha suas diferenças também. O sorriso maroto dela, o carinho tentador em seu rosto. Bryan foi à direção dela para beijá-la, chegando até fechar os olhos, mas, beijou o vento, pois a garota não o beijou, pegou algo para comer e sentou encostada no chão, tudo isso, sem tirar os olhos dele. Ele sorriu ainda com os olhos fechados, abrindo lentamente e olhando para ela. – Você é má sabia? Não pode me deixar com tanta vontade assim! – Parou em frente à garota, quando ia se abaixar para ficar na altura de seu rosto, escutou um barulho, fechou os olhos preocupado, recebendo outra surpresa, mas essa não boa que nem a outra.

    Reconheceu a voz de Michael, olhou para trás e o que temia aconteceu, Lizzie estava acompanhada dele. Respirou fundo, mas não demonstrou nenhuma expressão que o pudesse entregar, apenas fechou-se, não havia mais aquele sorriso e ar leve que ele estava com Charlotte, mas sim, agora o habitual Bryan Murray que todos conheciam. Lizzie veio em sua direção, e o abraçou. A esta altura, Bryan já havia se distanciado um pouco de Char e estava virado para os amigos. Abraçou a garota e depositou um beijo em sua cabeça, estava com saudades deles. – Oi Lizzie. – Deu seu meio sorriso, mas isso Lizzie estava acostumada, ele não sorria abertamente na frente de desconhecidos, e teoricamente, Char era uma, mas também sorria dessa forma por ter ficado nervoso, sabia que a namorada queria segredo. – E aí Michael. – Acenou para o amigo, que estava mais distante. Voltando sua atenção para Lizzie. – Ah, sim, você sabe que não gosto dessas coisas, e bem, para evitar qualquer bobagem, sai assim que vi esses idiotas começando a guerra. – A abraçou pelo pescoço, lhe dando mais um meio sorriso. [color=DodgerBlue] – Estava com saudades de vocês. – [color] Caminha mais alguns passos para o lado, se distanciando mais ainda de Charlotte, por mais que isso doesse nele. Tinha que pensar em qualquer desculpa, para os amigos, Bryan odiava Char, tinha que sustentar isso. Por mais vontade que tinha de revelar para eles que amava a sonserina, não podia, ele acarretava as vontades dela, tinha medo de perdê-la. – Bennet... – Respira fundo, odiava ser obrigado a tratá-la mal, fazia com os outros com extrema facilidade, mas com ela era tortura para ele. – Não faça mais eu perder meu tempo. – Fala no seu tom habitual de ego inflado, se vira de costas para ela, mas antes lhe lança um olhar que sabia que ela compreenderia, veria a dor nos olhos dele por fazer isso. Toma cuidado para apenas ela ver esse seu olhar, se desculparia de outras formas depois. Outro meio sorriso para o amigo, o qual bate no ombro, e abraça melhor Lizzie pelo pescoço, controlando os movimentos da amiga. – Como vão vocês vermelhos primos? Lizzie tem aprontado demais Michael? Tentei controlar ela o máximo que pude nas férias! – Era vizinho de seus melhores amigos, mas não passaram todas as férias juntos pela viagem que Bryan fez com os pais.

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Mensagem por Charlotte Bennet Qua Out 06, 2010 1:14 am

... 'Cause different doesn't feel so different !

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02 de setembro, manhã !
Post #03 ! Hogwarts > Torre do Relógio


Ele sorri, um sorriso que, apesar das raras vezes que aparecia em seu rosto, eu jamais seria capaz de esquecer. Funcionava como as coisas que, quando menos aparecem ou temos, mais raras são e, portanto, mais valiosas e deslumbrantes, encantadores e desejadas. – Se olharem para cá vão ver seu brilho, ele é inconfundível, você é diferente de todos – ele complementa, concordando com as minhas palavras de que a mesma distância que fazia os alunos lá em baixo insignificantes fazia a nós também, porém retrucando o fato de que a tão longa distância, eu era visível, até mesmo reconhecível. Revirei os olhos mediante a tamanha bobagem, Bryan tinha seu lado romântico, mas isso tinha sido extremamente meloso. Eu era como qualquer uma, era apenas mais uma no meio de milhares, apenas com a diferença de que tinha um namorado perfeito. Ou melhor, dois. – Não sou diferente, Bryan. É você que me vê diferente... - sorri sinceramente, no fundo ele devia tomar essa frase para si e pesquisa-la a fundo, atribuir-lhe todos os sentidos, analisa-la minuciosamente até descobrir a verdade que estava em suas entrelinhas, oculta em meio de seu amor cego e minha desonestidade. Apesar da minha plena consciência dessa característica existente em mim, eu não conseguia trabalhar a idéia de perder um dos dois, de ter que escolher entre Jared e Bryan. Era como se desfazer da coisa que você mais ama, sem saber se a teria de volta e correr o risco de perder a outra coisa que você também mais ama. Era a tão conhecida história do “um ou outro”, só que para mim estava mais para “todos ou nenhum”. A opção até o momento era “todos”, afinal o egoísmo era maior, eu nem mesmo sabia se se tratava realmente de egoísmo, podia ser outra coisa, como falta de ética ou medo, quem sabe necessidade de sentir-se amada. O que importa é que eu sabia que estava errada em enganar Bryan e Jared, eu tinha idéia do quanto isso era errado e sabia da dor e das conseqüências que esses relacionamentos poderiam causar. O porquê eu simplesmente não abria o jogo? Porque como qualquer um, eu também sou humana, tenho medos e anseios. O diferente não é assim tão diferente.

O breve e melancólico assunto é substituído pelo o que tínhamos feito na noite anterior, ou melhor, pelo o que eu tinha feito no meio da guerra de comida. Contei a Bry que eu não participei afincamente de tal ato, que só revidei o que Jared tinha começado. – Hum, legal. – ele concluiu sem nenhuma emoção na sua voz além da sua entonação carregada de um ciúme que ele certamente deixava claro que queria que eu notasse. O meu impulso era concordar, dizer que realmente tinha sido legal, mas a ironia em tais palavras dele funcionou como um corte no assunto. Eu não ia insistir, não queria criar mais intrigas entre nós, já bastava ter que segurar a insistência que ele tinha em espalhar para todo mundo o nosso relacionamento, então preferi deixar essa conversa de lado, minha prioridade era passar cada segundo do meu tempo com ele, matando a saudade imensa que sentia por estarmos tanto tempo afastados.

A guerra de comida foi rapidamente trocada por abraços, carinhos, beijos de arrancar o fôlego, caretas de desaprovação, risos bobos e caras apaixonadas. – Um dia conseguimos passar elas juntos. – ele disse mediante as minhas palavras que as férias teriam sido melhores com ele, me limitei a balançar a cabeça, concordando apesar da dúvida. – Ah! Imagino, deve estar enorme! Ele e Igor vão brincar juntos ainda. – o sorriso no rosto dele dedurava o seu jeito infantil, era só falar em animais que esse lado do garoto vinha a tona imediatamente, escondendo aquela pose de seriedade, aquele jeito superior e metido que, convenhamos, quase já não existia na minha presença. – Amanhã eu mostro como ele está enorme... – essa frase iria ter mais diversas palavras, porém Bryan me interrompeu, dizendo que antes eu iria ser dele. Automaticamente disse que eu já era dele. – É minha é? – ele questiona, não lhe respondo, no momento milhares de coisas se passavam na minha cabeça, redirecionando a idéia de ser dele. – Também sou todo seu – ele se aproxima, prestes a me beijar, porém uma sensação de pânico e culpa invadem meu corpo, fazendo com que eu o afastasse sem mesmo pensar no que fazia. O semblante confuso do garoto era evidente, desvio o olhar por mero segundo antes de voltar a encará-lo, usando a primeira coisa que me veio na cabeça como desculpa de tal ato. Então desconversei, disse que ele tinha que se redimir, mordi o lábio, provoquei-o. – Como posso me redimir? - Disfarçar já tinha se tornado hábito, confesso que eu tinha ganhado prática, pois geralmente funcionava. – Não sei, porque não me surpreende? – disse com um sorriso maroto nos lábios, fazendo carinho no rosto dele. Bryan se aproximou, ameaçou me beijar, mas eu escapei, desviando o rosto, deixando-o beijar o nada. Ri baixinho e peguei o pratinho que tinha feito no salão principal, sentando no chão logo em seguida, olhando-o o tempo todo. – Você é má sabia? Não pode me deixar com tanta vontade assim! – dei de ombros, fingindo descaso, esperando que de alguma forma isso o trouxesse para perto de mim. Bryan fez menção de se abaixar, contudo um barulho fez com que ele parasse e que eu me colocasse em alerta.

Duas figuras, ambas de uniformes avermelhados adentravam a torre do relógio. Tinha sussurrado algo entre si, algo que eu não consegui escutar, mas que obviamente era referente a mim e a Bry. A garota era Lizzie, o garoto, era Mike. Ambos grifinórios, ambos amigos de Bryan. - Olá Bennet – ela disse, cumprimentando-me a contragosto, abraçando Bryan, sem nem mesmo olhar para mim. – Bom dia Scliar... Lewis... – retribui o cumprimento, educadamente acenando com a cabeça em direção a eles, mesmo com Lizzie teatralmente de ignorando. – Servidos? – estendi o pratinho cheio de bolinhos e coisinhas em direção a eles, componho um sorriso de quem acha graça no rosto. Digamos que eu não tinha uma idéia formada sobre os dois primos, porém eu tinha a leve impressão que eu não era bem-vinda na presença de Elisabeth, Mike, porém era mais light, por assim dizer, digamos que até mais tranqüilo estar com ele por perto. Eles conversavam entre si, eu me concentrava na minha comida, ou melhor, fingia estar concentrada nisso, escutava o que eles diziam, mas nada tinha lá grande importância, era conversa costumeira de volta as aulas, de pós-férias.

– Bennet... – era Bryan, agora chamando minha atenção e fazendo com que eu levantasse meu rosto em sua direção a si. – Não faça mais eu perder meu tempo – pisquei algumas vezes, olhando-o curiosamente, como se estivesse interpretando um papel. Fazendo-me de desentendida, passando a idéia de que não prestava atenção na conversa dele. – Hãan... - arqueei a sobrancelha, o olhar dele deixa claro o quão isso era doloroso e eu me sentia mal por ter que obrigá-lo a isso, porém eu tinha que admitir, Bryan era extremamente sexy nesse seu jeito metido e superior. – Murray, quando eu cheguei aqui,você estava olhando para baixo, olhando as pessoas, fazendo absolutamente nada, e eu estou fazendo você perder seu tempo? – inclinei a cabeça, colocando ali um ar de inocência. – Eu só estou tentando comer em paz – e realmente voltei a comer. – Afinal de contas, você estava contando-as ou testando sua visão? Porque, se estivesse fazendo algum tipo de teste, sinto informa-lhe que a essa distância, só uma lupa mesmo... – dei de ombros, tentando agir como uma sonserina, ou seja, falar coisas idiotas em um espaço de tempo muito curto.
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Mensagem por Convidad Qua Out 13, 2010 2:07 am

Stumble in, but yeah
02/09 | Torre do relógio - manhã 50402632
You are play with them bad girls



Foi impressão minha ou o ar mudo totalmente quando chegamos à Torre do Relógio? Se não estava enganado segundo antes de Bryan nos ver o clima ali estava estranhamente bom, coisa estranha porque pelo tanto quanto eu sei Bryan odeio soncerinos e seus tipinhos, e Charlotte se encaixava perfeitamente nesse quadro de especificações de que Bryan não gostava.

Após o meu comentário, que Liz fez questão de contradizer, a mesma me puxou pelo braço indo em direção a Bryan e com o rosto totalmente virado, em um gesto que julguei no momento um pouco deseducado, Liz cumprimentou Charlotte com um simples “Olá” e já voltou a puxar assunto com o amigo ao lado, porém eu mesmo cumprimentei Charlotte como cumprimento todos ao meu redor. – Olá Charlotte, boa?- fatalmente após esse cumprimento simpático Liz me fuzilou com um canto de olho. – Servidos? – Voltei meu olhar para Char que visivelmente chamou minha atenção. – A não Obrigado, passei no salão comunal antes de fazer uma caminhada pela manhã. – Respondi com uma das mãos por trás da cabeça, eu realmente havia me espantado com tanta gentileza vindo de Bennet, não que ela seja mal educada, eu simplesmente não esperava tal reação, principalmente por estar ali eu e Liz que notavelmente não se batiam.

Após uma pequena discussão entre Bryan e Charlotte que me deixou visivelmente boiando, ambos seguiram seus caminhos, Charlotte se virou e fui em direção a vidraça do relógio, já Bryan se virou e puxou conversa de um modo que aquilo tudo que havia ocorrido não passasse de bobeira. - Como vão vocês vermelhos primos? Lizzie tem aprontado demais Michael? Tentei controlar ela o máximo que pude nas férias! – Falou Bryan agarrando Liz pelo pescoço, eu inicialmente soltei um riso abafado. – Eu estou mega bem, segundo dia de castelo está ótimo, amanhã começa as aulas, né? Meu trabalho também – Dei uma curta risada. – Fico sabendo, fui promovido aqui em Hogwarts, sou o mais novo monitor chefe da Grifinória – Fiz um V de vitória com os dedos. – As férias foram ótimas, né? Que pena que você teve que viajar, não só Liz como eu também dei trabalho, meus pais ficaram loucos com a gente, principalmente agora que podemos usar magia livremente em casa, e você, me diga, como foi sua viagem? Você tinha ido aonde mesmo?

Naquele momento a conversa se iniciou, tinha certeza que Liz queria perguntar o que estava ocorrendo minutos atrás, porém eu fui rápido o suficiente para atrapalhar suas falas e contar tudo que ocorria comigo naquele dia e lota Bryan de perguntas, eu sabia que colocando papo na conversa ambos “esqueceriam” do ocorrido e mudariam de assunto, eu também estava curioso para saber, porém Liz é muito mimada e tenho medo dela tomar alguma atitude impensável.

#2

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Mensagem por Elisabeth Scliar Sex Out 15, 2010 7:40 pm

02/09 | Torre do relógio - manhã 002lizzie

Qual é não me diga que está achando aquilo tudo completamente normal, Bryan e Charlotte conversando, tem alguma coisa acontecendo ali, tá isso é muito estranho, não me venha dizer que é coisa da minha cabeça, qual é, eu conheço meu amigo e sei que isso não é algo normal, a não ser que... não esquece, a não ser que nada, isso é estranho e pronto, não tem nada demais, talvez tenha sido só uma coincidência, uma infeliz coincidência.

Eu já te contei que a algum tempo atrás, antes do Bryan começar a ficar estranho nós três sempre estávamos juntos? Sabe, eu, o Mike e o Bryan éramos bem unidos, realmente não faço idéia do que está acontecendo com aquele corvino, ele anda estranho.

Tá admito, ele está estranho, o que a gente viu agora na torre é estranho, estranhesa está ao redor do Bryan, o que eu posso fazer? Isso é culpa dele que se afastou de mim e do Mike, a gente fazia a vida dele ser normal, tão normal quando o possível na minha companhia e na de Mike, tudo bem que por vezes os garotos falam que a estranha sou eu, mas não concordo muito com isso, eu sou bem normal, é sério mesmo.

Mike havia ficado um tanto receoso de interromper o que quer que estivesse acontecendo ali, não sei se Bryan e Charlotte estavam conversando, ou brigando, ou fazendo sabe-se-lá o que, o fato é que não me importava nenhum pouco com aquilo, olhei para Mike por um momento e dei ombros, não me importava, puxei Mike e nos aproximamos dos dois, abracei Bryan assim que ele se virou quando o chamei, tá quando eu chamei já estava me jogando em cima do garoto, eu estava com saudade dele e é assim que demonstro, não vem me recriminar ok?! Quando a sonserina, bem eu cumprimentei ela, eu sou educada eu não gosto da garota não vou fingir que é o contrário, mas também não vou ser uma completa mal educada, eu recebi educação, mas nem me dei o trabalho de ouvir o que a loira tinha a dizer e logo perguntei a Bryan onde ele tinha ido parar assim que a guerra de comida começou.

– Bom dia Scliar... Lewis... - eu ouvi a loira dizer, não que isso fosse fazer eu dirigir outra palavra à ela.

- Olá Charlotte, boa? - eu podia ouvir Mike falando com a garota e simplesmente girei os olhos antes de encarar meu primo

Servidos? - eu podia ouvir a sonserina falar, a qual é, não precisa fingir que vai com a nossa cara e que esses bolinhos não estão com nenhum feitiço, nem se eu tivesse morta de fome pegaria um.

- A não Obrigado, passei no salão comunal antes de fazer uma caminhada pela manhã. – ouvia Mike dizer, qual é, agora eles realmente iam ficar fazendo de conta que eram bons amigos? Eu simplesmente suspirei enquanto ouvia Bryan falar.

– Oi Lizzie. – - eu ouvia meu amigo dizer enquanto ele me dava um beijo na testa e sorria, aquele sorriso que raramente aparecia nos lábios de Bryan. – E aí Michael. – - ouvia o rapaz cumprimentar Mike – Ah, sim, você sabe que não gosto dessas coisas, e bem, para evitar qualquer bobagem, sai assim que vi esses idiotas começando a guerra. - eu podia ouvir o amigo dizer enquanto sentia o braço dele sobre meus ombros.

- Hey, não chame de idiotas Bry, você que é sério demais - eu falava com um falso tom indignado na voz e com um sorriso enquanto passava o braço pela cintura do moreno o abraçando - Eu queria ter conseguido te acertar antes de você fugir. - falei com uma cara de inocente e foi impossível não rir da cara que o Bryan fez, mas sabia que se tivesse feito isso o corvino estaria com uma cara emburrada até agora.

– Estava com saudades de vocês. - eu podia ouvir ele dizer enquanto caminhavam se distanciando da sonserina que ainda estava sentada.

– Bennet... - eu pude ouvir Bryan falar enquanto parávamos de andar por um momento – Não faça mais eu perder meu tempo. - ouvira o rapaz dizer e me virei, ou tentei elo menos, mas Bryan meio que me impediu com aquele abraço.

– Hãan... - podia ouvir a voz da garota que parecia estar em outro mundo – Murray, quando eu cheguei aqui,você estava olhando para baixo, olhando as pessoas, fazendo absolutamente nada, e eu estou fazendo você perder seu tempo? - eu podia ouvir a sonserina dizer – Eu só estou tentando comer em paz – ok, eu finalmente consegui ver ela de relance depois disso e bom, ela de fato parecia estar comendo os bolinhos, seria divertido lançar um feitiço em algum e deixar ela com um grande furúnculo ou algo do gênero – Afinal de contas, você estava contando-as ou testando sua visão? Porque, se estivesse fazendo algum tipo de teste, sinto informa-lhe que a essa distância, só uma lupa mesmo... - eu ouvi a loira dizer enquanto meu brilhante plano de lançar um feitiço em um dos bolinhos ia por água a baixo enquanto a loira se levantava e parava de comer. Nos aproximamos de Mike enquanto Bryan abraçara direito meu pescoço, pude ver Mike soltar um riso abafado, por mais que ele negasse eu conhecia aquele som muito bem, afinal a gente morava junto, eu o conhecia bem até demais.

– Como vão vocês vermelhos primos? Lizzie tem aprontado demais Michael? Tentei controlar ela o máximo que pude nas férias! - eu ouvi Bryan dizer e balancei a cabeça negativamente.

- Qual é Bry, eu não dou trabalho algum. - falei com um sorriso para o moreno - Vocês jamais vão conseguir me controlar - falava com um sorriso enquanto apertava a bochecha dos dois rapazes. - Mas Bry, o que... - um furacão de perguntas conhecido como Mike passou e acabou com a minha chance de perguntar o que estava acontecendo, não que eu fosse esquecer isso rapidamente, mas naquele momento também seria impossível questionar o corvino.

- Eu estou mega bem, segundo dia de castelo está ótimo, amanhã começa as aulas, né? Meu trabalho também - ouvir Mike dizer e rir - Fico sabendo, fui promovido aqui em Hogwarts, sou o mais novo monitor chefe da Grifinória – eu ri ao ver ele fazer um V com os dedos - As férias foram ótimas, né? Que pena que você teve que viajar, não só Liz como eu também dei trabalho, meus pais ficaram loucos com a gente, principalmente agora que podemos usar magia livremente em casa, e você, me diga, como foi sua viagem? Você tinha ido aonde mesmo? - ouvi Mike perguntar e sorri.

- É Bry, você ainda não falou como foram as férias, conte tudo. - eu realmente estava interessada em saber como havia sido as férias dele, ele simplesmente viajou e não mandou notícias. - Sair de perto da gente fez você nos esquecer né?! Afinal não recebemos uma mísera cartinha - eu falava fazendo um pequeno bico olhando para o rapaz.

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02/09 | Torre do relógio - manhã Empty Re: 02/09 | Torre do relógio - manhã

Mensagem por Bryan Murray Ter Nov 02, 2010 7:00 am



    Bryan estava realmente com saudades de seus melhores amigos, nunca admitiria, mas também de Lizzie pegando em seu pé, eles eram os irmãos que Bryan havia adotado, pois de sangue não tinha. Porém, amava Charlotte, e acarretava a todas as imposições dela para ficarem juntos, inclusive mentir para seus únicos amigos. Não sabia ele a ilusão que sofria, ele não era o único na vida de Charlotte, mas será que um dia iria descobrir isso?

    Voltando a situação, Bryan se meteu numa tremenda enrascada, seus amigos e Charlotte no mesmo espaço. Teria que fazer algo que não gosta, tratar mal ela, contudo, não teria dificuldades, fazia isso a maior parte do tempo com todos, ou seja, frio, indiferente e metido.

    Com seus amigos ali, ignorou Charlotte, como se ela fosse uma sonserina qualquer. Não podia perder a oportunidade e não perguntar se Lizzie havia aprontado longe dele, e claro, agarrando ela pelo pescoço. Escutou com atenção as novidades do amigo. – Cara, que legal, novo monitor, ainda vou tirar vantagens disso. – Bate no ombro dele e sorri muito, mas muito sutilmente com os cantos do lábio. – Agora finalmente grifinória está bem representada, não tão bem assim, mas o suficiente. – Dá uma leve risada. Escuta com um leve e discreto sorriso no rosto o quanto eles tinham aprontado, e imaginava, aprontava junto quando não estava viajando. – Ah, você sabe como são meus pais, não podia negar a viagem, e bem, foi divertida, conheci lugares bem interessantes. - Em seguida ele olha para Lizzie com os olhos semiserrados. – Você não ousaria tentar me acertar, fora que não conseguiria, sou mais rápido que você. – Deu um cascudo na cabeça dela e a soltou, depositando um beijo no mesmo lugar que bagunçou, voltando a abraçá-la pelo pescoço, era mais seguro manter Lizzie sob seu controle. Se ela o acertasse ele estaria muito furioso com ela, não admitia esse tipo de brincadeira, mas ela sabia disso, não brincaria com o perigo... ou assim ele pensava, Lizzie era louca. – Hei, eu consigo controlar você! – Faz uma careta quando tem a bochecha apertada.

    Depois de conversar com seus amigos, deu uma mínima atenção para “aquela” sonserina, que ora antes estava deixando seu dia mais feliz, e agora estaria sendo desprezada por ele, ignorou ela todo esse tempo desde que dirigiu a palavra a ela, mesmo tendo escutado a réplica da garota. Antes de sair com seus amigos, olhou novamente para ela. – Ah, você tinha falado, mal notei, coisas insignificantes passam despercebidas por mim. – Não sorriu, normal para seus amigos, eles sabiam que Bryan não desperdiçava sorrisos com coisas sem importância. – Hum, mas como eu sei que vocês sonserinos tem certa dificuldade de compreensão, vou explicar as coisas para você. – Deu um leve meio sorriso de desprezo. – A sua presença no mesmo ambiente que o meu já acarreta uma perda de tempo por eu ter que desviar de você. Sim, estava olhando para baixo, analisando o quão insignificantes que elas são, assim como você, mas isso não vem ao caso. E corrigindo você, não seria lupa e sim um telescópio ou binóculo, lupa serve para observar com mais detalhes pequenos objetos ou superfícies. – Pisca de uma forma muito metida para ela. - E não sei se você sabe, mas a alimentação de Hogwarts é feita no Salão Principal.

    Volta a sua atenção para seus amigos, voltando a ignorar completamente a presença de Charlotte ali. E ela não tinha idéia de como tratá-la daquela forma era torturante e agoniante para ele, mas fazia de tudo para manter o romance secreto deles. Bryan tinha uma enorme capacidade de esconder seus sentimentos e se fechar naquele escuto dele, soando metido para os outros, mas como diz a Arte da Guerra, a melhor defesa era o ataque, e ser metido era o ataque dele para a própria defesa contra outros. – Ah, eu não tive tempo para muita coisa, conhecem meu pai, acha que tudo é sempre oportunidade de estudos, mal tive tempo para dormir. – Sorri de leve, se dedicava a escrever para Charlotte. Ao falarem de novidade se lembra do seu amasso. Se vira para Lizzie e Miguel, agora com um sorriso de criança, que raras às vezes eles três viam. – Ganhei um amasso, ele se chama Igor, é ainda filhote, vocês vão adorar ele. – Seu momento de sorriso explícito acaba quando ele se dá conta disso, coloca as mãos no bolso meio envergonhado pela própria atitude, mas segue falando de seu felino. – Ele é muito esperto, e amassos são extremamente sensitivos, precisei até de autorização do Ministério para ter ele, mas consegui fácil, afinal, minha matéria favorita é Trato mesmo. – Dá de ombros, levemente acanhado. – Humm, vocês querem conhecer ele? Está no dormitório, mas desenvolvi uma técnica de chamá-lo com feitiço e direcioná-lo até mim, ele é muito inteligente, e também aprendeu com o melhor. – Fala a última frase em tom metido, mas pisca para Lizzie, mostrando que era brincadeira.




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02/09 | Torre do relógio - manhã Empty Re: 02/09 | Torre do relógio - manhã

Mensagem por Convidad Seg Nov 15, 2010 6:03 pm

Amasso?
02/09 | Torre do relógio - manhã 50402632
You're gonna leave them all in awe



Eu escutei a zuação de Bryan e ri junto dando leves soquinhos no ombro dele, nos três juntos era realmente algo bom e que eu gostava, eu estava um pouco chateado, no final do ano passado havíamos combinado inúmeras coisas para fazer nas férias, mas como Bryan foi viajar algumas dessas coisas miaram outras eu e Liz acabamos fazendo sozinhos, mas agora nada separaria nos três... Ou separaria?

Antes de sairmos daquele local presenciei uma coisa muito estranha vinda de Bryan, ele simplesmente virou-se e humilhou a sonserina ali presente, eu sabia que Bryan tinha um jeito todo metidão com as pessoas, mas como ele nunca havia me tratado daquele jeito me senti um pouco sem graça, realmente não entendia o motivo de tanta chingação, eu, uma pessoa tão paz e amor, nunca faria aquilo com uma garota.

-Ganhei um amasso. – Putz, no memento que ele falo eu não pensei no animal, se é que vocês me entendem, e até cair à ficha eu fiquei um olhar abobalhado. – Ele se chama Igor e ainda é um filhote. - Eu dei uma risadinha que canto de boca – A... que legal – falei colocando a mão na nuca.. – Ele é muito esperto... Desenvolvi um feitiço para trazer ele até mim, ele é Inteligente e aprendeu com o melhor. – Nesse momento olhei-o com um olhar Paola de “a ta”, e dando risada comentei. – Da para parar de se achar e trazer seu bichinho aqui, ele tem que conhecer o tio. – Casquei o bico após falar “Tio” – Mas pelo clima aqui acho melhor irmos até o dormitório, não acho muito saudável fica aqui depois de tudo que vi. – Falei indo em direção a saída da torre. – Você não concorda Liz? É bem melhor sairmos daqui.

O clima naquele ambiente estava muito pesado mesmo e apesar de gostar de presenciar o feitiço e Bryan e perguntar como ele desenvolveu o mesmo eu preferir pedir para que fossemos até outro local e no caminho conversando com Bryan o assunto das aulas veio e eu já comentei – Se tivermos uma aula de Dupla quem será a minha? Eu me recuso ser deixado de lado por vocês dois! – Disse fuzilando-os com os olhos.

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02/09 | Torre do relógio - manhã Empty Re: 02/09 | Torre do relógio - manhã

Mensagem por Charlotte Bennet Seg Nov 15, 2010 8:48 pm

. On my mind all the time this thought is beating steady !

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02 de setembro, manhã !
Post #04 ! Hogwarts > Torre do Relógio



Não era fácil lidar com a minha própria bagunça, esconder minhas próprias mentiras, enganar aquele que amava. A questão é que eu aprendera a viver assim, não por vontade, mas por falta de escolha. Falta de escolha, não falta de opção. Não existia Bryan ou Jared, apenas Brayn e Jared, não era algo simples de se escolher, muito menos de largar. Respirei fundo enquanto Lizzie se pendurava e tentei compor minhas costumeiras expressões de indiferença.

- Olá Charlotte, boa? – Mike disse após meu educado cumprimento, apesar de desmerecido por sua amiga. Balancei a cabeça positivamente, um gesto simples que apenas confirmava erroneamente que estava bem. Constantemente estava emersa em minha própria dor, e suportá-la estava se tornando gradualmente mais complicado, o mesmo pensamento martelava na minha mente o tempo todo me mandando resolver meu próprio dilema que a meu ver não tinha solução. Esbocei um leve sorriso e ofereci os bolinhos que carregara comigo até a torre do relógio. -- A não Obrigado, passei no salão comunal antes de fazer uma caminhada pela manhã. – observei ele levar as mãos para trás da cabeça e confesso que o misto de confusão que se perpassou pelo seu rosto me divertiu internamente. No fundo eu sabia que Mike era capaz de manter uma conversa educada, que poderia ser simpático comigo, ao contrário do que Elisabeth era, e retribuir gentilezas ainda era parte das minhas regras básicas de criação.

Continuei na minha, cutucando a comida que trouxera sem de fato sentir vontade de consumi-la. Bryan e seus amigos conversavam, eu não prestava muita atenção, mas sabia pelas poucas palavras que ouvia que o assunto geral rodava em torno nas férias, mas que no fundo eram apenas coisas banais. Até que então Bry disse meu nome, mas não no tom doce que costumava ser e nem usou meu apelido, o que deixava claro o que viria a seguir, afinal era previsível. A situação tornava a discussão previsível. E bom, confesso que o que ele iria fazer também era um tanto previsível, afinal não fugia muito do que costumava ser, ignorar tudo ao seu redor era uma das manias mais freqüentes do garoto, isso é, quando se tratava dos outros ou de mim com os outros. – Ah, você tinha falado, mal notei, coisas insignificantes passam despercebidas por mim.- ele continuou sério, assim que eu repliquei a seu primeiro ato repulsivo sobre mim. Encarei-o por alguns segundos, decidindo se na minha atuação deveria fazer-me de ofendida ou achar graça. – Hum, mas como eu sei que vocês sonserinos tem certa dificuldade de compreensão, vou explicar as coisas para você. – ele sorriu, um sorriso que demonstrava desprezo, enquanto o meu era um tanto dissimulado. – A sua presença no mesmo ambiente que o meu já acarreta uma perda de tempo por eu ter que desviar de você. Sim, estava olhando para baixo, analisando o quão insignificantes que elas são, assim como você, mas isso não vem ao caso. E corrigindo você, não seria lupa e sim um telescópio ou binóculo, lupa serve para observar com mais detalhes pequenos objetos ou superfícies – ele pisca de maneira metida, com pose de superioridade. - E não sei se você sabe, mas a alimentação de Hogwarts é feita no Salão Principal.


- E eu não sei se você sabe, mas aqui é um lugar público e não possui nenhuma regra de restrição referente à alimentação, o que leva a conclusão de que eu faço o que eu bem entender sem precisar abrir espaço para me incomodar com o que você acha. – retruquei de imediato, no meu jeito mais cínico e descarado e, nesse ponto, impondo certa razão. Internamente ele não tinha o que discordar, uma vez que faziam de tudo nas torres... tudo mesmo. Por um segundo inúmeras imagens passaram pela minha cabeça, recordando os bons momentos que tivemos juntos aqui e eu sorri de forma amena, para não dizer apaixonada. Um sorriso curto, sem duração sequer para ser notado pelos menos atentos. - Deixa-me só resumir. – sorri de maneira marota, de quem acha divertida a situação. – Eu estou sentada, quieta. Seus amiguinhos chegam, depois de um tempo você pronuncia meu nome e diz coisas das quais eu nem me recordo mais... – pausei, pensativa, passando mentalmente o diálogo que procedera após a chegada dos grifinórios. – Acho que eu não estava prestando muita atenção, caso contrário me lembraria. – respirei fundo, balançando a cabeça e retomando a linha de raciocínio. – Enfim, me dirige a palavra primeiro e depois me chama de insignificante. Pode ser que sejamos diferentes, mas eu nem chego a falar com aquilo que é insignificante, pois como você mesmo disse “passa despercebido”. – o que eu dizia nada mais era que, se fosse insignificante, a minha presença ali nenhuma diferença faria. – Garoto, você é mesmo contraditório! – disse em um tom que soava falsamente animado, e levantei-me, ajeitando o uniforme logo em seguida. – Não se preocupe em defender-se, não há motivos para isso... – sorri singelamente – ...uma vez que tudo o que disser vai ser apenas mais um argumento contra você. – e entregando o pratinho com o ultimo bolinho para Bryan, continuei: – fica de presente, pela tentativa. – a voz fria e rude, assim como a expressão que a acompanhava, contudo as palavras que eu desejava ter pronunciado nada mais eram do que “Desculpe-me por te fazer passar por isso”, um pensamento que batia toda vez que isso acontecia. Virei-me em direção a Liz e Mike. – Tenham um bom dia. – acenei a cabeça cordialmente, e girei sobre meus próprios pés antes de sair da torre, sem olhar para trás.


OFF: ações da Char finalizadas, se precisar que edite algo, só pediir ;* desculpem a demora Õ/
Charlotte Bennet
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Slytherin
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