Fichas - Lufa-Lufa

Nome completo: Stella Burett
Apelido (s): Sté
Idade: 16 anos
Parentes: Victor Burett (pai), Amanda Burett (mãe), Lucian Burett(irmão), Agatha Burett (irmã) e Camille Burett (irmã)
Raça: sangue-puro
Data de Nascimento: 31 de Outubro
Local do Nascimento: Inglaterra


Altura: 1,52
Olhos: Castanhos
Cabelos: Castanhos
Corpo: Magra, com um corpo bem definido.
Particularidades: Metamorfomaga
Avatar: Selena Gomez


Humor: Bem humorada a meior parte do tempo
Qualidades: Brincalhona, alegre, amiga
Defeitos: Estabanada
Manias: Morder os amigos
Maior desejo: Ser uma jogadora de quadribol
Maior medo: Perder os amigos e a família
Forma do Patrono: Uma borboleta
Cheiros de atração: Chocolate, tutti frutti, rosas, morango
Pior memória: Quando viu os pais duelando contra comensais
Vê testrálios? Não


Casa: Lufa-Lufa
Matéria(as) preferidas: Transfiguração, Vôo e Defesa Contra as Artes das Trevas
Matéria(as) que não gosta: Herbologia e Adivinhação
Matéria(as) com mais aptidão: Feitiços, Transfiguração e Poções
Matéria(as) com menos aptidão: Herbologia e História da Magia
Varinha: 27 centímetros, carvalho nobre e cerne de baba de camaleão e pelo da cauda de unicórnio
Animal de estimação: Uma coruja, chamada Zuma
Monitor: XXX
Quadribol: XXX
Objetos Mágicos: XXX


Victor Burett agora ele é um auror, mas na época era só um aluno de Hogwarts que passava todos os feriados na casa de uma amiga Selene Scott, mas ele não era apaixonado por ela, ele era apaixonado pela prima dela, uma jovem morena Amanda Scott.

Victor e Amanda se apaixonaram e não era difícil vê-los na casa de Selene durante todos os feriados, e foi em meio a isso tudo que Amanda engravidou, o rapaz ainda estava terminando seu último ano na escola quando recebeu a notícia, ficou radiante e como o pai de Victor tinha muitos contatos logo o rapaz estava empregado como auror, Victor e Amanda logo se casaram, mas o primeiro filho dos dois não foi a bruxa em questão, na verdade ela tem mais 3 irmãos, sendo mais específica 1 irmão e 2 irmãs. O primeiro filho do casal foi Lucian que hoje tem 23 anos, ele foi seguido por Agatha atualmente com 21 anos, seguida por Stella com 16 anos e depois Camille que tem 9 anos.

Então, quando a garota nasceu ela tinha o cabelo na cor de rosa. O que à um primeiro olhar parecia apenas uma cor de cabelo, foi motivo para briga entre os pais da bruxinha, a mãe passara a criticar o “gene” da família do marido, e vice-versa, mas com o passar dos anos a cor de cabelo foi mudando, as vezes ele parecia mais claro e as vezes mais escuro até que em uma bela manhã quando a garota acordou com o cabelo azul, e então as suspeitas da menina ter nascido com o dom, fora crescendo, até certa hora que ao ir à um medi-bruxo ele confirmou.

A menina foi chamada a ir a Hogwarts ao fazer onze anos, e assim que chegou à escola, assim como seu pai e irmãos, fora selecionada para a Lufa-Lufa, aonde encontrara ao longo dos anos bons amigos. A família Burett tem certa importância no mundo bruxo, uma vez que há gerações é uma tradicional família de sangue-puro bruxo. E agora tendo Victor na chefia dos aurores seu prestígio ainda aumentou. E na escola isso não seria diferente! Os irmãos de Stella sempre foram monitores, e Stella sempre ficara feliz por eles contudo tinha outras aspirações.

Agora ela volta para seu sexto ano, onde no momento ela tem mais controle de seu dom, mas ainda assim não consegue disfaçar suas crises de ciúmes ocasionando em um vermelho intenso surgindo em seus cabelos.

((Dados do Personagem))
Nome completo: Rachel Weisz
Apelido(s): Rach, Rachy
Idade: 16
Parentes: nenhum no forum
Raça: Puro
Data de Nascimento: 16/01/1961
Local do Nascimento: Winchester

((Aparência))
Altura: 1,65 m
Olhos: azuis
Cabelos: loiros
Corpo: magra, altura mediana
Particularidades: --
Avatar: Delta Grodeem

((Personalidade))
Humor: Normalmente, tem um humor bastante agradavel, mas obviamente tem os seus dias bom
Qualidades: Amiga, preocupada
Defeitos: Teimosia
Manias: Folhear livros
Maior desejo: Tornar-se medibruxa
Maior medo: Perder quem ama
Forma do Patrono: Cavalo
Cheiros de atração: Maresia

((Dados Escolares))
Casa: Lufa Lufa
Matéria(as) preferidas: Poções, Astronomia e Feitiços
Matéria(as) que não gosta: Adivinhação

Matéria(as) com mais aptidão: Poçoes, Astronomia
Matéria(as) com menos aptidão: Quadribol
Varinha: Pelo de unicórnio, mogno, 20cm
Animal de estimação: Gato - GiGi
Monitor: Yup
Quadribol: --
Objetos Mágicos: --

((História))

Oi, meu nome é Rachel Weisz, tenho 16 anos . Nasci da barriga da minha mamãe . Em Winchester. Sou bruxa, sou da casa de Lufa Lufa e estou apaixonada pelo Zachary Holloway. Gostou da minha historia? Óptimo é só isso...pode ir. Ta dispensado xuxu.

AAAAAAAAAAAAAH ta, mas eu aviso já que sou timida demais para contar detalhe por detalhe

Tudo começou a uns 20 anos atrás. Meus avós eram pessoas conservadoras demais, minha mãe era uma garota bonita de olhos azuis e cabelos loiros e desde dia em que nasceu que estava prometida a um filho de um senhor mais poderoso da cidade. Pietro Sanders um senhor muito rico meio francês e meio ingles . Os meus pais revoltaram-se, afinal eles não se amavam para casar para uma vida inteira. Mas nada demovia os meus avós, os filhos tinham sido prometidos um ao outro e iriam casar nem que isso fosse a ultima coisa que os meus avós iriam fazer. Apenas era uma lição de vida, honrar os nossos compromissos! Fosse qual ele fosse...

Os dois futuros marido e mulher andavam agora na Faculdade de Winchester, a minha mãe tirava agora medicina, na especialidade de obstreticia. O meu pai tirava jornalismo na faculdade de direito de Winchester. Assim que a minha mãe completou os 18 anos atingindo a maioridade os meus avós como estava prometido casaram na igreja de Winchester no dia 15 de Setembro Marie e Jean Paul. Viviam ambos na mesma casa mas quase não pareciam casados, os dois apenas sentiam um leve amor, aprendido com o tempo. Nada o suficiente para se casarem. Mas isso ao longo dos anos iria mudar. Passou um ano e foi como Marie e Jean Paul sempre tivessem apaixonados. A minha mãe era agora médica, uma medica de renome... obstreta e meu pai era advogado e jornalista também conhecido. A vida deles já estava organizada, o suficiente para terem uma filha. E após terem as carreiras decidiram ter então um filho. E é nessa parte que a vida deles melhora com o nascimento de uma criança. Os meus pais irradiavam felicidade por todo o lado, nunca tinham estado tão felizes. Se fosse um rapaz se chamaria de Anthony ou Travis, se fosse rapariga iria se chamar de Rachel ou de Stephanie. Os meus avós estavam felizes por virem a ter uma neta ou um neto, principalmente porque seria a prova que Marie e Jean se amavam. E que a felicidade que eles viviam não seria apenas uma farsa, uma mentira por outro lado era real.

Era o dia 15 de Janeiro, Marie acordou de manha e foi para Saint Mungus trabalhar. Seria um dia normal como tantos outros, correria nos corredores de Saint Mungus correndo de sala em sala fazendo um monte de partos, ouvir o doce choro das crianças recém nascidas. Nunca tinha mexido tanto com a minha mãe. Estava quase na hora de ela voltar para casa quase as águas rebentam. Sinceramente queriam um melhor lugar para as aguas rebentarem do que no meio de um hospital na ala de obstreticia? Nenhum mesmo né?

Eram exactamente 05.20 do dia 16 de Janeiro quando eu nasci, tinha olhos cor do mar e os meus cabelos morenos se começavam a notar na minha pequena cabeça. Eu era uma bebe sossegada, quase nunca chorava. Fui para casa no dia 26 de Janeiro, uma data interessante , era o dia de anos da minha vó. Sempre um bom presente de aniversário né. Iria me chamar Rachel, Rachel Marie Weisz. O meu quarto era um quarto colorido, as paredes estavam pintadas as riscas com diversas cores, branco, verde, vermelho, azul, amarelo, rosa e violeta. A cor que me chamava mais a atenção era o amarelo...era uma cor bonita para mim. No centro do quarto tinha um tapete com brinquedos para bebes, carrinhos, bonecas...parecia o paraíso dos brinquedos. E encostado a parede estava como não podia deixar de ser o meu pequeno berço branco. Eu era deveras paciente...mamava apenas 1 vez por noite.

Os anos iam passando e quando eu tinha 7 anos descobri que era magica...assustei-me de morte. Mas eu conto direito. A minha casa era grande e tinha um grande jardim onde eu amava brincar com o gato e com o cão que nós tínhamos. Rebolar na relva com eles era o meu passatempo preferido sem duvida nenhuma. Eu amava aquele cão e aquela gata, com eles os dois havia sempre diversão para uma criança de 5 anos. Então eu descobri que era magica porque o meu cabelo mudou de cor. O cão rebola em cima de mim e eu na minha inocência murmurei alguma coisa que eu ainda hoje não entendi o que foi e o meu cabelo passou de loiro para moreno. Pela cueca rasgada de Merlin eu morri de medo...que raio tinha acontecido com o meu cabelo MORENO? Meu cabelo era moreno e virou LOIRO...como? Que Merlin me ajude. Como eu iria dizer isso aos meus pais? Papai, mamae...eu tava brincando com o cão e com a gatinha e disse uma coisa estranha e o meu cabelo mudou de cor... e agora? Meus pais me responderiam que eu era maluca e que fui no cabeleiro pintar o cabelo...obvio. Ai que droga que eu iria fazer?

Eu era muito nova, as perguntas sem resposta borbulhavam na minha cabeça... eram perguntas para as quais eu não tinha a resposta. Mas os meus pais me explicaram, eu era uma feiticeira, dali a uns 4 anos iria para a maior escola de magia e feitiçaria de Hogwarts. Eu não entendia como eu seria feiticeira se o meu pai nem a minha mãe eram... ai chegou a minha surpresa. Minha mãe era feiticeira, era uma bruxa que tentava viver no mundo dos humanos normais, sem magia sabe? Meu pai, era um magico um tanto desastrado, dava vontade de rir até. Chorar de tanto rir...o meu pai devia ser o feiticeiro mas desastrado de toda a história da Magia. O meu pai disse que eu ia ter uma disciplina de Historia da Magia...já imaginava um capitulo inteiro do livro sobre o meu pai. ‘ O Feiticeiro Mais Desastrado Do Mundo: Jean Paul Weisz’ ! Só dava para rir, o meu pai tentou demonstrar um feitiço simples... a loiça se lavar sozinha...foi hilariante...em vez de a loiça se lavar sozinha a torneira se abriu sozinha e mandou agua para toda a casa. Rir até chorar acreditam?

Bem esse é sem duvida nenhuma o capitulo da vida do meu pai que ele quer esquecer. E é um capitulo da minha vida que eu quero reviver para sempre. E contar aos meus filhos...mas é segredo sim?

Eu estava querendo entrar e saber mais sobre a magia, sobre a escola nova, estava curiosa, bastante até. Saber que iria conhecer novas pessoas, ia fazer novos amigos. Quem sabe poderia encontrar aquele rapaz, mas eu só queria ter boas notas para ser uma boa médica como a sua mãe. Eu era ambiciosa, não em demasia claro, apenas o suficiente para conseguir atingir os meus objectivos. Ser feliz, e ser uma boa médica como a minha mãe. Neste momento não queria mais nada. Trabalhar em Saint Mungus me parecia a melhor opção para mim, seguir os passos da minha mãe e a deixar orgulhosa.

Eu sinceramente estava cada vez mais ansiosa pelo meu aniversário. Fazer 11 anos seria a melhor coisa do mundo, daria a oportunidade da minha entrada em Hogwarts. . Sim sim, os meus pais me avisaram para não dizer ás minhas amigas. Ao principio eu não entendia o porque de tamanho segredo mas eles tinham razão. Os Muggles são sabiam da existência do mundo magico, logo ninguém iria acreditar em mim. Era melhor ficar calada mesmo.

No dia em que fiz 11 anos a tão esperada carta chegou. Numa coruja branca linda, o meu sono era leve e eu ainda dormia quando ouvi algo bater na janela. Não era um bico qualquer, era forte mas ao mesmo tempo suave e sensível, era algo magnifico e eu despertei, olhei em volta e vi uma coruja. Assustei-me, não era todos os dias que uma coruja nos batia à janela. Demorei algum tempo a raciocinar que a carta viria de Hogwarts, levantei-me num salto e corri e abri a janela deixando a coruja entrar, lentamente ela colocou a carta em cima da minha secretária e saiu cuidadosamente pela janela. Eu sorri e corri para abrir a carta. Eu tinha sido aceite em Hogwarts, nem acreditava, era a melhor coisa que me podia acontecer. Os meus pais já tinham a certeza que eu ia entrar, mas mesmo assim não cabiam em si de felicidade. Esplêndido.

O dia 1 de Setembro tinha chegado, a excitação estava presente. Tudo parecia um sonho, tudo estava perfeito. A estação era perfeita, o comboio era enorme, Expresso de Hogwarts. Extraordinário, era aquilo que me ia levar para a melhor escola de feitiçaria. O castelo era excelente era tudo aquilo que os meus pais me tinham contado, era tudo aquilo que eu imaginava, era perfeito. Demais. Tudo naquele castelo era perfeito...de sonho.

Um chapéu me seleccionou, um chapéu bem interessante até. Fui seleccionada para Lufa Lufa. Parecia uma casa excelente para mim! *-*

Lá eu conheci um garoto lindo de morrer, só que a minha timidez não me deixava falar com ele, sempre que ele estava perto de mim meu cerebro deixava de pensar e eu só conseguia olhar para ele...tudo sai errado quando ele esta perto de mim eu acho que estou apaixonada por ele, mas não sei como lhe dizer isso. Na verdade, eu amo o Zach mesmo

DADOS DO PERSONAGEM
Nome completo: Dominic Harvey
Apelido (s): Doom
Idade : 17
Parentes: Alexia Harvey (irmã)
Raça : Mestiço
Data de Nascimento:18 de março de 1960
Local do Nascimento: Chelmsford, Inglaterra


APARÊNCIA
Altura: 1,70 metros
Olhos: Olhos azuis bem escuros.
Cabelos: não é de cor definida, mas varia entre loiro e castanho.
Corpo: pesa aproximadamente 64 kg, não tem corpo atlético. É magro e de estatura condizente a um garoto da sua idade
Particularidades: nenhuma
Avatar: Dominic Monaghan

PERSONALIDADE
Humor: Sempre bom até demais. È difícil ver o garoto abatido, seu humor está sempre nas melhores condições possíveis.
Qualidades: É uma pessoa muito animada e tem muita facilidade com música.
Defeitos: Essa animação as vezes é exagerada, podendo ser irritante.
Manias: Por tocar bateria, tem mania de batucar objetos tanto com as mãos quanto com as baquetas e, quando está preocupado ou precisa encontrar uma solução que resolva suas trapalhadas ou as respostas de uma prova, costuma passar as mãos na franja, a deixando bagunçada.
Maior desejo: ser tão importante quanto o ministro da magia.
Maior medo: ir parar em azkaban .
Forma do Patrono: Leopardo
Cheiros de atração: hãan? Qualquer cheiro de comida, massas principalmente ._.
Pior memória: o acidente de bicicleta descendo a ladeira da rua de casa
Vê testrálios? Não

DADOS ESCOLARES
Casa: Lufa-Lufa
Matéria(as) preferidas: Na verdade não gosta de nenhuma em especial, mas tem melhores notas em Transfiguração e Adivinhação, por causa das coisas que inventa e diz que foi previsto.
Matéria(as) que não gosta: História da Magia principalmente, dá sono.
Matéria(as) com mais aptidão: Trato das criaturas mágicas e transfiguração
Matéria(as) com menos aptidão: História da Magia
Varinha: pelo de unicórnio, azevinho, 25 cm
Animal de estimação: Coruja - Torn
Monitor: Argh, NÃO!
Quadribol: Batedor
Objetos Mágicos: não

((Dados do Personagem))
Nome completo: Brooke Penelope Davis
Apelido: B.Davis, sendo a alcunha apenas usa pela amiga Peyton
Idade: 17 anos
Parentes: Filha de Richard Davis Jr e Victoria Davis
Raça: Sangue puro
Data de Nascimento: 21 de Agosto de 1993
Local do Nascimento: Whinchester

((Aparência))
Altura: 1.66
Olhos: Azuis claros, bastante vivos
Cabelos: Castanho escuros e lisos, com alguns jeitos
Corpo: Magra, apresentando o seu peso perfeitamente distribuído pelas várias partes do seu corpo
Particularidades: --
Avatar: Jessica Stroup

((Personalidade))
Humor: Naturalmente bem disposta, possuindo uma incansável vontade de se divertir e aproveitar o momento, sem pensar no futuro.
Qualidades: Bastante sociável, tem facilidade em fazer novas amizades e conhecer pessoas novas. É ousada e sedutora, não tendo medo de fazer aquilo que quer. Muito amiga dos seus amigos, com os quais se preocupa.
Defeitos: Por vezes pode ser frontal de mais e irónica, o que pode magoar as pessoas a sua volta ou chateá-las. É geralmente demasiado ciumenta.
Manias: Arranjar pequenas alcunhas para tratar as pessoas à sua volta, nomeadamente adjectivos
Maior desejo: Criar a sua própria linha de roupa, que seja um sucesso
Maior medo: Voltar a ficar sozinha
Forma do Patrono: Leão-marinho
Cheiros de atração: colónia de homem
Pior memória: O regresso do pai que a fez perceber o quão pouco a mae se preocupava com ela
Vê testrálios? Não

((Dados Escolares))
Casa: Hufflepuff
Matéria(as) preferidas: Transfiguração
Matéria(as) que não gosta: Historia da magia e trato de criaturas magicas
Matéria(as) com mais aptidão: Transfiguração
Matéria(as) com menos aptidão: Trato de criaturas magicas
Varinha: 27cm, pinheiro com interior escamas de cauda de sereia, particularmente apta para transfiguração
Animal de estimação: --
Monitor: --
Quadribol: --
Objetos Mágicos: --

((História))

Booke Davis nasceu no seio de uma família rica, em pleno Verão, numa pequena comunidade feiticeira em Winchester, em que os vizinhos se conhecem e passam o tempo juntos. Filha Richard Davis Jr e Victoria Davis, nunca consegui a atenção que uma criança costuma obter dos pais. Quando era muito pequena, o seu pai abandonou a família, deixando-a apenas com a mãe, directora de uma importante empresa na cidade, que nunca dispensou o tempo necessário para cuidar da criança, passando a maioria dos seus dias a trabalhar, e muitas vezes nem vindo passar a noite a casa ou não chegando sequer a tempo de adormecer a filha. Ao serviço de amas cresceu, mas sempre lhe faltou uma figura paternal que lhe dissesse o que fazer ou não fazer, ou ensinar a distinguir o certo do errado. Por isso mesmo, cresceu ao cuidado de amas, rodeada apenas por bens materiais, tornando-se uma rapariga independente, habituada fazer aquilo que queria, e a seguir apenas as suas regras.

Não havia grande coisa que a ligasse a casa, portanto, desde cedo, começou a passar os dias fora de casa, ora na escola, ora na rua e em parques, sendo capaz de criar numerosas amizades por entre os jovens das casas vizinhas, dando-se não só com pessoas da sua idade, mas inclusivamente com grupos de jovens mais velhos que ela. No entanto, quando completou os seus 9 anos, chegou a cidade uma nova família, à qual pertencia Peyton Sawyer, uma rapariga loira sensivelmente com a mesma idade que a sua, entre as quais floresceu uma grande amizade, que marcaria a sua vida para sempre. Peyton foi na verdade, a primeira pessoa com quem pode partilhar tudo aquilo que lhe passava na cabeça, independentemente das muitas diferenças que as distinguiam, nomeadamente a nível das suas personalidade. A partir desse momento e à medida que foram crescendo, também o laço que as unia se foi tornando mais forte, e significa muito para Brooke.

Por volta dos 11 anos, pouco tempo antes de receber a carta que confirmava a sua entrada para a escola de magia e feitiçaria de Hogwarts, o seu pai, do qual mal se recordava, regressou. Mas em vez de felicidade, as únicas coisas que sentiu foram dor e raiva, quando descobriu que o que ele queria era levá-lo consigo para outra parte do país, prometendo-lhe dar a atenção que nunca antes lhe tinha dado, e todas as outras coisas que ela mais quisesse. No entanto, exigia que abandonasse tudo o que tinha criado no local onde nascera, nomeadamente a sua melhor amiga. Apesar da sua tenra idade, recusou-se a fazê-lo, mas ficou muito magoada quando percebeu que a mãe não se preocupava minimamente se ela ficava ou não..

Ao completar os seus 11 anos, recebeu a carta por que tanto ansiava que confirmava a sua entrada na escola de magia e feitiçaria de Hogwarts. O que mais ansiava, para além do facto de finalmente aprender magia, era a possibilidade de se afastar de casa, sem no entanto, se afastar de Peyton, que entrou para a escola na mesma altura que ela, calhando precisamente na mesma casa. Não sentiu qualquer dificuldade em criar novas amizades e adaptar-se ao castelo, tendo sido popularizada como uma rapariga naturalmente bem disposta, possuindo uma incansável vontade de se divertir e aproveitar o momento.

[b]((Dados do Player))

Nome:Paula Camargo
Idade: 25
Data de Aniversário: 09/02/1985
Cidade - Estado - País: São Paulo
MSN: paulacamargo_2006@hotmail.com
E-mail: lilith_retorno@yahoo.com.br
Como conheceu o Hogwarts Revellium? Em casos de indicação qual o nome de quem indicou? Manu
Já jogou em fórum antes? Qual? Vampiros do Brasil, Espaço RPG, FaleRPG, Incantatem
Leu algum livro de Harry Potter? Sim, a muito e muito tempo atras
Com que frequência conecta a internet para postar com o personagem? 3 vezes na semana
Possui outro personagem no fórum? Qual? Nenhum



Nome completo: Lyanne X. Sanches Cortez
Apelido (s): Ly, Lya, Lili, ou qualquer outro derivado que encontre.
Idade (lembrando que os alunos estarão no sétimo e sexto ano, logo a idade deve ser entre 16 ou 17): 16
Parentes: Eduard Xyeetnuut (pai); Elena Sanchez Cortez
Raça (sangue-puro, mestiço ou trouxa?): Puro-Sangue
Data de Nascimento: 13 de Dezembro
Local do Nascimento: Espanha

((Teste de Ação))

estava tão escuro, nada podia ser visto, nem mesmo o meu próprio nariz. Podia ouvir um zum, zum, zum no cômodo ao lado, onde meus pais discutiam veemente quem daria a ultima palavra. O Sr. Xyeetnuut, teimoso e cabeça dura, queria me enviar para um colégio militar. Dizia que eu precisava de disciplina, que eu era muito rebelde e que precisava de limites. Que o que eu havia feito ontem, era inaceitável, e que se não tomassem logo uma atitude, eu viraria uma marginal ou pior, uma serva do lado negro da força. Ele tinha acabado de assistir o 2º filme trouxa da série Star Wars, isso era patético. Agora minha mãe, por sua vez, só pensava que eu precisa de direção. Que precisa estar entre outros jovens, e que Hogwarts poderia ser uma boa saída. Nessa hora sentei ereta na cama
“Como assim Colégio Militar ou Hogwarts? Eles não podem fazer isso, eles estavam tentando se livrar de mim! Como eles podem pensar nisso, mandar-me para longe? Ah, mas isso não vai ficar assim. Não mesmo. Eu não vou sair daqui, não vou para nenhum lugar. Eu nem pedi pra nascer! O que eles pensam que eu sou, um fardo, um pacote que eles podem jogar pra La e pra Ca, a hora que bem entendem?”
Levantei da cama num salto, e avancei em direção a porta a todo vapor. Tropecei em meu coturno e quebrei a unha do pé, xinguei toda minha geração por ser tão relaxada nessas horas. Com o pé tirei o coturno do caminho e fui em direção ao interruptor. Quando acendi a luz, o silêncio imperou. Eles sabiam que eu tinha ouvido. E tinham idéia que mais uma pessoa iria entrar na questão da discussão. Abri a porta, e deparei-me com meus pais me olhando com aquela cara que dizia:
“Você não deveria estar aqui, deveria estar dormindo, ou fingindo pelo menos”
Eu olhei para meus pais com desdém, e minha voz quebrou o silêncio.
-Podem esquecer e dar por encerrado essa discussão fútil de vocês. Eu não vou pra lugar nenhum. Nem pro colégio militar – Eu fuzilei meu pai com o olhar – E nem para Hogwarts – Tambem fuzilei minha mãe e fiz uma careta. – Ta, sei que não deveria ter feito aquela garota vomitar lesmas, nem mesmo mandar aquele idiota do Thomas para o Hospital. Mas ele pediu por isso. Ele estava me tratando como uma VADIA qualquer da escola.
Eu ignorei a cara raivosa de meu pai e caminhei ate o sofá de um lugar na sala e me joguei nele, olhando para a minha unha, como se invadir a discussão dos pais no meio da noite fosse a coisa mais natural do mundo. Meu pai respirou fundo, e por um momento pareceu estar pensando na sua filha querida já no colégio militar. Ele olhou para minha mãe e se deu por vencido.
-Tudo bem, já esta decidido. Ela ira para Hogwarts. Será menos vergonhoso ela ser expulsa de lá, do que ser expulsa de um colégio militar. E mesmo assim, a decisão é sua. O que acontecer de agora em diante, ficara sob sua responsabilidade – Ele me olhou com o mesmo desdém com que o olhei – A partir de hoje, eu lavo minhas mãos.
Olhei para o meu pai incrédula, como ele podia fazer isso comigo. Levantei-me e olhei para os dois, revoltada.
-Eu não vou para lugar nenhum. Nem adianta. Não saio daqui nem sob decreto. Nem amarrada ou estuporada. Esquece velho.
Para minha surpresa, meu pai não pensou duas vezes, e nem deu tempo para minha mãe tentar impedi-lo do que ele estava prestes a fazer. Embora muitos não achem, coitada de mim. Só tive idéia do que aconteceu, quando acordei em um imenso castelo, tambem conhecido como Hogwarts.



Altura: 1,61
Olhos: Castanhos
Cabelos: Castanhos
Corpo: Mediano
Particularidades: xxx
Avatar: Hanna Beth





Humor: É bem humorada, quando fica muito tempo sem falar com seus pais. Quando isso acontece ela fica um tanto sarcástica, as vezes debochada.
Qualidades: É uma garota leal aos poucos que considera seus “amigos” e mesmo quando de mau humor, emburrada ou chateada, prefere dar apoio a quem vê que precisa, moral ou sentimental, do que ficar de braços cruzados.
Defeitos: Alem de teimosa, não se da muito bem com pessoas folgadas. Aquelas que fazem piadinha dos mais fracos, que se aproveitam dos estúpidos, ou tentam bancar o Bad Boy com ela. Geralmente ela sempre acaba na sala da direção por isso, e quando isso acontece, seu humor fica cada vez pior, e seu sarcasmo e deboche muito elevado.
Manias: Estalar as juntas dos dedos quando esta nervosa e inconscientemente morder os lábios inferiores quando algo lhe chama a atenção.
Maior desejo: Ser independente
Maior medo: Acabar casada
Forma do Patrono: Fênix
Cheiros de atração: Rosas e Chocolate
Pior memória: O dia em que quase morreu em um acidente de carro com seu namorado... Infelizmente para ela, teve que continuar a viver e enterrar o único que a compreendia verdadeiramente.
Vê testrálios? Sim

((Dados Escolares))

Casa: Lufa Lufa
Matéria(as) preferidas: Feitiços e Defesa Contra as Artes das Trevas
Matéria(as) que não gosta: História da Magia e Trato de Criaturas mágicas.
Matéria(as) com mais aptidão: Feitiços
Matéria(as) com menos aptidão: História da magia
Varinha: 26 centímetros, azevinho, lágrima de fênix e pêlo da cauda de unicórnio. Leve e resistente.
Animal de estimação: Um gato preto, preguiçoso e resmungão. Nome: Fay
Monitor: Ta de brincadeira, não esta?
Quadribol: Até jogo, mas acredite, não sou muito boa.
Objetos Mágicos: xxx





Sabe, eu não sou assim. Nunca fui. Mas as circunstancias me levaram a isso. Eu já fui doce, alegre, meiga. Já fui a princesinha do papai. Tinha uma vida perfeita, me dava bem com minha família. Eu era feliz. Me dava bem nos estudos, e me esforçava para ser cada vez melhor. Nunca tinha tirado menos que oito nas médias finais. Me orgulhava disso, e meu pai tambem. Éramos muito ligado até então. Mas quando vamos crescendo, as coisas mudam. Meus ideais não são mais os ideais do meu pai. Meus pontos de vista as vezes não são semelhantes ao dele. Nada parece agradar a eles, e eu pareço estar ficando cada vez mais fora do lugar. Parece que não faço mais parte dali.
No fundo, não é bem assim. Eu sei disso, mas meu orgulho me manda ignorar esse pequeno detalhe.
Há algum tempo, exatos dois anos e três meses, conheci um garoto. Ele era lindo. Ele tinha um jeitinho bad boy, mas era só ele pegar o violão e pronto, me derretia totalmente por ele. No começo não tínhamos nos dado tão bem, eu era orgulhosa e um pouco “Difícil” de lidar, mas ele era persistente. Ainda bem que ele foi persistente, pois ele foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Ele me levou para um passeio de pedalinho, e ali ele me pediu em namoro. Eu fiquei de boca aberta, e é claro, aceitei de imediato. Eu estava me apaixonando.
Como é de se esperar, meu pai não gostou nada da estória, menos ainda do meu belo Yan. Mas eu não me importei, bati de frente com meu pai e deixei claro que amava o Yan, e goste ele ou não, eu continuaria amando ele. Minha mãe sempre foi a mediadora da família, ela era sabia. Depois de 15 minutos de conversa com meu pai, ele acabou cedendo e eu e o Yan éramos oficialmente namorados.
O namoro durou menos que desejei, confesso. Mas não foi por não nos combinarmos, nem nada do gênero, ao contrario, nos dávamos muito bem. As vezes sentia que meus pais admiravam o Yan muito mais do que demonstravam. No dia do meu aniversário, Yan queria me levar para um dia especial. Meu pai emprestou o carro para que fossemos. Yan me apanhou em casa as oito da manha, e partimos. Foi o dia mais maravilhoso da minha vida, um piquenique no parque, no fim do dia fomos ver o por do sol no meu lugar favorito e depois disso um jantar a luz de velas. Quando voltamos, ele acabou me dando uma noticia que me deixou chocada, disse que estava saindo do país e que não nos veríamos por um tempo. Que tinha coisas a resolver e teria que partir no dia seguinte, que ficaria um tempo por la, e não sabia quando voltaria. Mas para mim não me preocupar que ele me ligaria sempre que pudesse. Fiquei arrasada e brigamos, em meio a xingamentos e insultos, ele se virou, olhou-me com olhos tristes. Eu disse que o odiava por ele estar me abandonando, ele tentou acariciar meu rosto e eu me afastei. Não vimos como aconteceu, só sentimos um grande impacto e o barulho de ferro contra ferro. Por um pequeno instante tudo ficou silencioso, escuro. Senti uma mão sobre a minha, e a voz dele, doce e fraca ao meu ouvido. Mesmo depois de ter dito que o odiava, ele estava preocupado. Disse-lhe que eu estava bem e ele disse que me amava. Beijou-me, e senti o gosto de sangue. Chorei e senti o desespero me possuir quando ele deixou a cabeça pender no meu ombro. Senti algo quente escorrer pelo meu ombro. Eu o chamei e ele não respondeu, não senti a respiração dele e entrei em desespero. O medo me apertava o estomago e as lagrimas agrediam meus olhos. Ele se foi, e a única coisa que eu tinha lhe dito era que o odiava.
Tempo se passou e eu me fechei em meu mundinho. Minhas notas caíram e eu mudei. Me sinto culpada ainda pelo que aconteceu. Achei mais fácil deixar de fazer o que fazia, pois assim não lembrava dele com tanta freqüência.
Sabe, parece que depois que ele se foi tudo mudou, tudo ficou mais difícil e menos atrativo. Meu pai e eu nunca mais fomos os mesmos. Depois disso, só brigamos e brigamos. Minha mãe tenta me entender, mas eu faço de tudo para afastá-la. É como se eu pudesse manter-la em segurança, como se eu lhe oferecesse perigo. Depois disso confesso que fiquei um tanto, insuportável, mas é mais forte que eu.
Ontem no colégio foi um dia difícil. Uma garota me irritou tanto, que perdi a cabeça e usei de magia para vingar-me dela. Quando estávamos sozinhas no vestiário, usei o feitiço para fazê-la vomitar lesmas. Sei que não deveria ter feito isso, mas quando vi, eu já tinha feito. E depois de ter feito, fiquei me perguntando se deveria ter feito isso ou não.O pior de tudo foi ver meu pai surtar, porque teria que arrumar a sujeira que eu fiz.
Como se isso não bastasse, ainda veio aquele idiota do Thomas infernizar minha vida. Simplesmente odeio o jeito como ele me trata. Sabe aquele cara que se sente o ultimo biscoito do pacote, que acha que só de você olhar pra ele, pronto, já esta caidinha por ele. E uma só piscadela, vai te levar pra cama? Isso ainda não é nada. Quando ele pôs as mãos dele em mim, senti nojo. Ele puxou meu corpo para perto do dele e me prendeu, segurando-me firme pela cintura. Os lábios dele tocaram os meus, sem pudor, sem sentimento algum. A mão dele não se contentou em explorar minhas costas e desceu para minhas nádegas. Senti meu sangue ferver, meu corpo se moveu sem eu perceber. Meu joelho chocou-se contra os órgãos genitais dele, meu punho fechado encontraram a traqueia dele. Quando ele caiu, senti a raiva preencher meu ser, e meus pés encontraram o estomago do rapaz, varias e varias vezes. Acho que não me contentei só com o estomago, pois senti meus pés acertarem algo duro tambem, acho que chutei suas costas e devo ter acertado um ou dois chutes no rosto dele. Eu não queria parar, não queria mesmo. Foi ai que senti mãos fortes me agarrarem por tras e me arrastar para longe dele. Meus olhos estavam focados no garoto ao chão, eu sabia que ele estava inconsciente, mas não me importava, eu queria mais. Queria fazer com que ele pagasse por me tratar como uma vadiazinha qualquer, e acho que de certa forma quem pagaria seria eu. Ouvi gritos, parece que exagerei na dose, vi pessoas correndo, ligando para a emergência. Realmente peguei pesado. Fui expulsa da escola no mesmo dia.
Cheguei em casa, minha mãe me olhava triste, era claro que ela estava decepcionada comigo, e eu não tirava a razão dela. Eu agi de forma irracional, sei quem nem mesmo um animal faria o que eu fiz. Eu tive sorte, a mãe do garoto não quis dar queixa, pois meu pai tinha deixado claro que se isso acontecesse, ele tambem daria queixa de tentativa de abuso sexual, e isso iria denegrir não só a imagem da família dele por ter um marginal em casa, como a dela, por ter um garoto com potencial para estuprador. Sim, ele tambem sabia pegar pesado. A conversa foi longa naquele dia, e ainda houve a promessa de que não terminaria ali. Eles foram dormir, eu rolei na cama e chorei. Mais do que nunca sentia a falta de Yan naquele momento. Para falar a verdade, sentia a falta dele todo o momento. Depois de muito chorar cai num sono profundo. Acordei chorando, tinha sonhado com o dia do acidente, com a briga e com..
Levantei-me e fui fazer minha caminhada rotineira. O dia passou lentamente, foi tedioso. Estar em casa era realmente a coisa mais desagradável do mundo. Minha mãe não estava falando comigo, e meu pai fingia que eu não existia. Na hora do jantar estava sem apetite e fui direto para meu quarto. Bati a porta, desliguei a luz e tateando a parede fui atpe minha cama e deitei. Abri a gaveta do criado mudo e peguei uma barra de chocolate, e a comi lentamente. Fitava o nada sem idéia do que fazer. A situação só tendia a piorar. Tentei dormir.
Acordei algumas horas depois, estava tão escuro, nada podia ser visto, nem mesmo o meu próprio nariz. Podia ouvir um zum, zum, zum no cômodo ao lado, onde meus pais discutiam veemente quem daria a ultima palavra. O Sr. Xyeetnuut, teimoso e cabeça dura, queria me enviar para um colégio militar. Dizia que eu precisava de disciplina, que eu era muito rebelde e que precisava de limites. Que o que eu havia feito ontem, era inaceitável, e que se não tomassem logo uma atitude, eu viraria uma marginal ou pior, uma serva do lado negro da força. Ele tinha acabado de assistir o 2º filme trouxa da série Star Wars, isso era patético. Agora minha mãe, por sua vez, só pensava que eu precisa de direção. Que precisa estar entre outros jovens, e que Hogwarts poderia ser uma boa saída. Nessa hora sentei ereta na cama
“Como assim Colégio Militar ou Hogwarts? Eles não podem fazer isso, eles estavam tentando se livrar de mim! Como eles podem pensar nisso, mandar-me para longe? Ah, mas isso não vai ficar assim. Não mesmo. Eu não vou sair daqui, não vou para nenhum lugar. Eu nem pedi pra nascer! O que eles pensam que eu sou, um fardo, um pacote que eles podem jogar pra La e pra Ca, a hora que bem entendem?”
Levantei da cama num salto, e avancei em direção a porta a todo vapor. Tropecei em meu coturno e quebrei a unha do pé, xinguei toda minha geração por ser tão relaxada nessas horas. Com o pé tirei o coturno do caminho e fui em direção ao interruptor. Quando acendi a luz, o silêncio imperou. Eles sabiam que eu tinha ouvido. E tinham idéia que mais uma pessoa iria entrar na questão da discussão. Abri a porta, e deparei-me com meus pais me olhando com aquela cara que dizia:
“Você não deveria estar aqui, deveria estar dormindo, ou fingindo pelo menos”
Eu olhei para meus pais com desdém, e minha voz quebrou o silêncio.
-Podem esquecer e dar por encerrado essa discussão fútil de vocês. Eu não vou pra lugar nenhum. Nem pro colégio militar – Eu fuzilei meu pai com o olhar – E nem para Hogwarts – Tambem fuzilei minha mãe e fiz uma careta. – Ta, sei que não deveria ter feito aquela garota vomitar lesmas, nem mesmo mandar aquele idiota do Thomas para o Hospital. Mas ele pediu por isso. Ele estava me tratando como uma VADIA qualquer da escola.
Eu ignorei a cara raivosa de meu pai e caminhei ate o sofá de um lugar na sala e me joguei nele, olhando para a minha unha, como se invadir a discussão dos pais no meio da noite fosse a coisa mais natural do mundo. Meu pai respirou fundo, e por um momento pareceu estar pensando na sua filha querida já no colégio militar. Ele olhou para minha mãe e se deu por vencido.
-Tudo bem, já esta decidido. Ela ira para Hogwarts. Será menos vergonhoso ela ser expulsa de lá, do que ser expulsa de um colégio militar. E mesmo assim, a decisão é sua. O que acontecer de agora em diante, ficara sob sua responsabilidade – Ele me olhou com o mesmo desdém com que o olhei – A partir de hoje, eu lavo minhas mãos.
Olhei para o meu pai incrédula, como ele podia fazer isso comigo. Levantei-me e olhei para os dois, revoltada.
-Eu não vou para lugar nenhum. Nem adianta. Não saio daqui nem sob decreto. Nem amarrada ou estuporada. Esquece velho.
Para minha surpresa, meu pai não pensou duas vezes, e nem deu tempo para minha mãe tentar impedi-lo do que ele estava prestes a fazer. Embora muitos não achem, coitada de mim. Só tive idéia do que aconteceu, quando acordei em um imenso castelo, tambem conhecido como Hogwarts.
Amanha fará cinco meses que não vejo meus pais, nem mesmo falo com eles. Todos os meses recebo uma mesada, para me virar aqui em Hogwarts. Mas não recebo uma só palavra deles, seja verbal ou escrita. Hoje estou mais sociável, o que não significa que esteja mais afável. Conheci aqui na escola uma CDF que me ajuda nas aulas que tenho algumas dificuldades, o que tambem não significa que minhas notas tenham tido uma melhora considerável. Minha mãe diria que estou progredindo, eu diria que estou morrendo. Cada um tem uma visão das coisas...
“E é assim que vejo as coisas.”
Apaguei a luz, e fui dormir. Mais uma vez lembrei-me de Yan dizendo que me amava e chorei até cair no sono.

Yan: