Hogwarts Revelium
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15 de Outubro
sexta-feira
a temperatura agradável permite que os habitantes de Hogwarts andem com roupas leves. Durante o dia o céu é claro e bonito, fazendo com que os jardins fiquem lotados por alunos em busca de um banho de sol. A noite o céu é estrelado e há um grande movimento de alunos em direção a Hogsmeade por causa de uma festa que o diretor permitiu a presença destes.
AÇÕES:
- aula de aritmancia para o 7° ano
- aula de poções para o 6° ano
- festa no Pub MixysBars, em Hogsmeade




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Mensagem por Stephan Monaghan Sex Jan 21, 2011 5:41 pm

Eles estavam em silêncio há alguns minutos, o que não era comum para o casal, a menos que estivessem se beijando. Mas seria óbvio para quem conhecesse o histórico que envolvia os dois, e presenciasse a cena, que eles estavam pensando em muitas coisas. Seph e Evy estavam sentados, um de frente para o outro, em uma das poucas mesas ocupadas no Madame Puddifoot. Seph tinha pedido um cardápio, que agora aguardavam, enquanto sentiam o impacto daquele primeiro almoço "fora" (de Hogwarts) como um par de pessoas casadas.

Seph estava refletindo sobre o lugar onde estavam. Ele nunca havia sido um freqüentador assíduo, e não aprovava muitas coisas no Madame Pudifoot. Só lembrava-se de ter estado ali com o objetivo de impressionar (de uma forma incrivelmente limitada, mas o máximo que ele poderia fazer em Hogsmeade) alguma garota. Além de algumas visitas quando ainda estava com Nicolle. Sozinho, jamais teria escolhido aquele lugar. Não era requintado o bastante para satisfazer o seu fator Monaghan, e nada em Hogsmeade era, obviamente. Então, já que encontrava-se limitado, nos passeios escolares de final de semana, ao território daquele vilarejo chinfrim, habitualmente preferia misturar-se a plebe e pelo menos aproveitar seu tempo de uma forma mais underground, como por exemplo, numa visita ao Cabeça de Javali. Lá, ao menos, ele estava em um ambiente que atendia ao seu fator Seph - o assassino indecifrável.

Mas não agora. Estava casado, e precisa de um lugar que Evy pudesse freqüentar. Se parasse para pensar nos antecedentes dela, não seria de se duvidar que ela até conhecesse e gostasse do Cabeça de Javali. Mas ele preferia nem saber e, na verdade, nem importava. Ele precisava enganar algumas pessoas com aquela história de nobreza romena, então mesmo que ela quisesse ele não estaria muito afim de deixar que ela fosse para um lugar tosco como o Cabeça. Ali mesmo estava bom, foi o que concluiu, enquanto tamborilava com os dedos sobre a mesa.

- Bom, você tinha razão. - começou a falar, resolvendo quebrar o silêncio. - Summer é mesmo mais doida que nós. E com a sanidade dela, lá se vai nossa chance de descobrir o que aconteceu na festinha dos seus amigos. - concluiu, aproveitando para implicar com ela. - Já era. Melhor encerrarmos essa parte das nossas preocupações. - Seph estava convencido de que era melhor fechar aquele episódio da Rave, e que os dois se concentrassem no que viria adiante. Daquele buraco não saíriam mais gnomos.

- Na verdade... eu tenho uma notícia. - anunciou e então debruçou um pouco sobre a mesa, jogando o corpo para o canto e olhando para Evy, como se conferisse que ela estava sentada, e de forma segura. - Você não vai acreditar... - continuou, enquanto pegava sua mochila de uma cadeira ao lado. Abriu, mas ainda com a mão enfiada dentro da mochila, voltou a falar antes de revelar seu conteúdo. - Seu biquíni trocado não era a única vestimenta esquisita com que alguém voltou da festa. Eu acordei com uma cartola. - falou, meio sem graça e puxando o braço para revelar uma cartola que poderia ter pertencido a um homem muito idoso, e a colocando sobre a mesa. Olhou para o chapéu por alguns instantes, antes de quebrar novamente o silêncio. - É... muito ridículo.

- Mas agora vem o pior. - falou, e usou a varinha para fazer a cartola girar, ficando com a parte aberta para cima. - Tem um fundo falso, que só encontrei ontem. - novamente movimentou a varinha, e uma parte do forro da cartola se desprendeu. Com um último movimento, fez a cartola se inclinar na direção de
Evy, de forma que ela poderia ver que ali dentro havia um documento elaborado em papel cartonado. Mas antes que a menina tomasse a iniciativa, Seph abaixo a cartola e sacou, ele mesmo, o documento. Desdobrou a folha, que se desamassou de forma mágica, e estendeu o braço, de forma que estava exibindo o documento para a visualização de ambos.

Na folha branca, destacava-se a figura de um casal de noivos, vestidos com os trajes tradicionais de um casamento, mas com os rostos de Evy e Seph. As figuras revezavam entre vários movimentos, por vezes iniciando uma valsa, em outras trocando alianças e um beijo, e numa terceira aproximando-se de quem observava e sorrindo, felizes. Além disso, havia um texto, que Seph passou a ler em voz alta. - Por este ato solene, declaro constituído o matrimônio entre... o Senhor Stephan Monaghan e a Senhora Evelyn Salt. Que sorte, nós ainda sabíamos os nossos nomes! - concluiu, em tom sarcástico. Evy já devia ter percebido do que se tratava, mas de qualquer forma o título também estava visível para ela. Anotado no topo do documento, estava a sentença: "Certidão de Casamento".

- Isso pode ser falso, né. Tem uns selos aqui, e eu já vi uma certidão dessas, parece muito com uma realmente reconhecida pelo Ministério da Magia. Mas, eu não sei como descobrir sobre essa autenticidade. - falou Seph, sem esperar que Evy absorvesse a nova e bombástica novidade. Ele mesmo estava refletindo sobre a questão da validade do documento. Mas tinha dificuldades em encontrar esperanças e convencer a si próprio de que o documento era falso. Era uma festa de gente muito doida, mas um falsificar de imensa habilidade perderia seu tempo estando ali para casar adolescentes doidões? Simplesmente não parecia provável. - O que me dá esperança é essa assinatura aqui, olha! - apontou, para o nome firmado logo adiante do texto que havia lido antes. - Ernesto Pança-Louca, oficial de registros matrimoniais. Que tipo de idiota tem esse nome? Será possível que alguém assim realmente tenha um cargo no Ministério? - perguntou, ainda olhando para a certidão.

Seph já havia estourado seu limite de vivenciar situações malucas, por isso já não duvidava de mais nada, e ao menos já não entrava em desespero com as notícias inesperadas. Ele apenas ia levando. Agora havia mais um forte sinal de que estava mesmo casado. E levaria algum tempo até que tivesse qualquer chance de investigar aquele documento, ou procurar pelo tal Pança-Louca no Ministério da Magia, já que não poderiam ir a Londres antes das férias, e ele realmente não envolveria sua família nisso até o último instante em que fosse possível mantê-los de fora. Finalmente, resolveu calar-se e esperar as reações de Evy, que podiam ser várias.
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06/09 | Café Madame Puddifoot - tarde Empty Re: 06/09 | Café Madame Puddifoot - tarde

Mensagem por Evelyn Salt Dom Jan 23, 2011 5:43 pm

* So raise your glass if you are wrong,
In all the right ways... *





Eu não poderia ficar mais surpresa com o lugar que Seph escolheu para nós almoçarmos. O Café da Madame Puddifoot com certeza não combinava com o estilo dele. Nem com o meu, é claro. Aliás, enquanto Seph pedia o cardápio, tudo o que eu conseguia fazer era duvidar que aquele estabelecimento combinasse com alguém. Eu sabia, entretanto, que era o melhor local para casais em Hogsmeade e devia ser por essa razão que nós dois nos encontravamos lá. Apesar de toda aversão aqueles lacinhos e babados que decoravam as mesas, não era minha primeira vez no Café. Por algum motivo idiota, muitos dos caras com quem eu já ficara gostavam de me trazer aqui. Um deles ainda fizera a grande bobagem de me trazer no Dia dos Namorados e devo dizer que a decoração com cupidos dourados que jogavam confetes em cima das mesas tranformou-se em um de meus traumas.

Estava perdida em meio a essa lembrança pavorosa quando Seph, felizmente, trouxe-me de volta a realidade:
- Bom, você tinha razão.
Sorri confiante. Eu não fazia a menor ideia do que ele estava falando, mas é sempre bom ouvir que você está certa, seja lá sobre o assunto que for. Logo em seguida ele explicou seu comentário, falando sobre a insanidade de Summer. Pobre Seph... Ele ainda nem conhecera o Dom e meus outros amigos pirados, mas não faltaria tempo para isso. Meu sonserino favorito voltou a dizer:
- Já era. Melhor encerrarmos essa parte das nossas preocupações.
Sim, não havia mais porque tentar descobrir o que se sucedera na rave. Afinal, nós já sabíamos do acontecimento mais marcante da noite: estavamos casados. Concluí como se estivesse dizendo uma frase muito sábia:
- Águas e loucuras passadas.

Olhei ao redor, alguns casais se beijavam, o que era meio desconfotável. Seph e eu havíamos convivido muito bem durante aqueles três dias desde nossa última briga nas estufas, mas mesmo assim eu ainda ficava sem saber o que fazer quando estavamos em público. Após tocá-lo, abraçá-lo ou beijá-lo, sempre perdia um precioso tempo refletindo se fizera aquilo para continuar o fingimento ou se fizera pelo simples fato de queria aquilo. Ajeitei-me na cadeira, era bem complicado. A voz dele fez com que eu esquecesse o assunto:
- Na verdade... eu tenho uma notícia.
Fiquei preocupada. Não exatamente pelo que ele dissera, mas a forma como ele me olhava fazia com que minhas sobrancelhas se franzissem. Disse de forma hesitante, com um pé atrás:
- Pode mandar, to preparada!
Ele começou citando meu biquini trocado e eu já estava prestes a revirar os olhos quando ele me surpreendeu, dizendo que não era a única vestimenta estranha encontrada. Seph assumiu que acordara com uma...cartola (?)


Ele colocou o chapéu gigante sobre a mesa, atraindo alguns olhares para nós e, enquanto eu estava cética demais para dizer qualquer coisa, ele disse em tom envergonhado:
- É... muito ridículo.
Eu segurei a pontinha da toalha rendada que cobria nossa mesa com todas as forças, tentando me concentrar naquele movimento e esquecer todo o resto. Mas foi inútil, em pouco tempo eu estava rindo, ou melhor, gargalhando:
- Não, não é ridículo, na verdade é muito engraçado. - Eu já parara de rir, então comecei a olhar de Seph para aquela cartola, repetidas vezes. Um novo acesso de risos irrompeu dentro de mim: - E é ainda mais engraçado te imaginar com essa...coisa na cabeça.
E pensar que ele ainda tinha coragem de esnobar uma rave. Ele tinha aproveitado e não queria admitir em voz alta, isso sim.
- Mas agora vem o pior.
Eu balancei a cabeça enquanto enxugava algumas lágrimas de meu rosto, fruto de tantas risadas:
- Pior do que isso? - Apontei para a cartola e disse em tom de dúvida: - Acho quase impossível, bonitão.

Ele começou a falar sobre um fundo falso na cartola e logo pegou um papel nas mãos. Eu franzi a testa, achando graça. Como um papel poderia ser algo tão ruim assim? Somente quando eu me vi vestida de noiva com um Seph bem animado ao meu lado, entendi do que se tratava. Meu queixo caiu enquanto ouvia a leitura que ele fazia do documento em voz alta. Não havia dúvidas, era nossa certidão de casamento. Mal conseguia acompanhar o raciocínio de Seph, que já começava a questionar a autencidade do documento. Esfreguei meus olhos na esperança de que talvez ainda não tivesse acordado, mas eu sabia o tempo todo que aquela era minha nova realidade e eu teria que me acostumar com tudo aquilo. Só opinei quando ele perguntou se Ernesto Pança-Louca poderia mesmo ser o nome de algum funcionário do Ministério:
- Eu perdi a capacidade de duvidar de qualquer coisa, Seph. - Passei as mãos pelas minhas madeixas e concluí todos os meus pensamentos em voz alta: - É uma história insana demais para ser digerida junto com o almoço, né?
Eu não sabia o que deveria fazer, mas optei pelo mais óbvio: chamei a garçonete. Assim que ela chegou em nossa mesa, pedi com confiança:
- Nós vamos querer dois copos da bebida com maior teor alcoólico que você tiver.

Eu fiquei em silêncio enquanto via a moça trazer dois copos contendo um líquido avermelhado e fumegante. Assim que ela nos entregou os copos, levantei o meu na direção de Seph, propondo um brinde:
- Então é isso... Oficialmente casados!
Suspirei, não havia mais escapatória. O jeito era fazer daquele casamento o melhor que nós conseguissemos.
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Mensagem por Stephan Monaghan Seg Jan 24, 2011 5:55 pm

Seph observava as reações de Evy enquanto a menina passava de um estado de quase histeria, rindo muito por causa daquela cartola estranha ( e Seph não poderia culpá-la, acabou rindo também, embora de forma mais discreta já que estava prestes a dar notícias complicadas), para uma demonstração de espanto com a existência daquela certidão de casamento.

Mas, no fim das contas, a menina não havia entrado em desespero, aceitando a realidade com bastante firmeza, o que deixava Seph aliviado. Obviamente, ela também estava sofrendo daquele efeito que acometia o sonserino, a incapacidade de duvidar mesmo das coisas mais improváveis. De fato, logo em seguida Evy confessou exatamente aquilo.

Seph ainda observava a certidão, pela qual também corria os dedos. Era como se examinasse a veracidade daquele documento, embora já tivesse tentado todo o possível dentro de suas capacidades. Não tinha conseguido detectar nenhuma transfiguração, nem encontrar nenhum traço de magia que tivesse sido utilizado para forjar aquilo tudo. Ainda poderia ser tudo uma grande brincadeira, uma peça que tivessem pregado no casal, mas se fosse o caso, teria partido de alguém com habilidades bem mais desenvolvidas do que as dele. Poderia ser o caso, ele lembrava-se de que haviam pessoas mais velhas na festa.

Seph interrompeu o exame infrutífero quando ouviu Evy queixar-se sobre aquela notícia não combinar com a hora do almoço. Levantou a cabeça, olhando para ela, piscou um pouco mais do que o normal, como se assimilando o deslize que até então não havia percebido. - Me desculpe. - falou, imediatamente depois, e sentindo-se verdadeiramente arrependido. - Você está certa, eu não deveria mesmo ter jogado essa bomba durante nosso almoço. - continuou, ainda um pouco sem graça. Era a primeira vez que faziam algo juntos fora de Hogwarts (exceto por ir a Rave e se casarem!), e Seph não gostava da idéia de arruinar o almoço. - Acho que sou um marido meio idiota, por enquanto. - concluiu, sorrindo.

Evy havia pedido bebidas, o que era uma boa idéia, já que ganhariam tempo para assimilar o assunto antes de realmente almoçarem. Seph achava que era uma boa idéia a menina escolher, já que parecia entender mais do que ele sobre álcool. Logo estavam com seus copos nas mãos, e Evy iniciou um brinde. - É isso mesmo, Sra. Monaghan. Merlin nos ajude, nós vamos precisar! - respondeu, e riu, tocando o copo dela com o seu.

A bebida era boa, embora ele não estivesse certo sobre do que se tratava. Enquanto bebia, pensou sobre o que tinha acabado de dizer. A verdade era que estavam se saindo bem até ali. - Se bem que... - voltou a falar, retomando seu próprio comentário sobre precisarem de ajuda. - Nós estamos sobrevivendo. Estamos no ponto crítico de uma situação de crise, e estamos até nos divertindo em boa parte do tempo. Isso é um bom sinal, eu acho! - falou, animando-se um pouco. Tinha a impressão de que eles formavam uma boa dupla, ou casal. Ele tinha frieza para lidar com uma parte das coisas sem desespero, e Evy tinha uma energia e otimismo que proporcionavam um complemento quase perfeito.

Seph esticou seu braço até sua mão alcançar a de Evy. Passou seus dedos por entre os dela, acariciando. - É tudo muito estranho, mesmo. Eu nunca poderia imaginar estar aqui com você, durante um passeio a Hogsmeade, umas poucas semanas atrás. Mas agora eu não consigo me visualizar do outro jeito, vagando por essas ruas aí, com mais liberdade mas nenhum objetivo. - explicou, falando com calma, e continuando a tomar a bebida avermelhada aos poucos.

- Eu acho que pra você deve ser mais difícil. Você deve valorizar mais a liberdade. Eu já me encaixo melhor nesse tipo de vida, de qualquer forma eu já preciso atender as expectativas de um monte de gente. Acho até que essas pessoas vão ficar mais distantes agora. É complicado tentar determinar as coisas para alguém que está casado. - explicou, sobre algumas coisas sobre as quais vinha refletindo nos últimos dias. O que tinha concluído eram algumas coisas naquela linha. A verdade era que logo ele estaria fora de Hogwarts, e fatalmente esperariam que estivesse casado pouco anos depois, iniciando seu próprio "império". Pensando daquela forma, não parecia que ele havia feito nada tão absurdo. Obviamente as circunstâncias e a origem de Evy complicavam um pouco as coisas. Mas cada vez mais ele achava que aquele problema era mais administrável do que tinha imaginado, de início.




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06/09 | Café Madame Puddifoot - tarde Empty Re: 06/09 | Café Madame Puddifoot - tarde

Mensagem por Evelyn Salt Ter Fev 01, 2011 6:17 pm

* Accidentally in love... *



Se há uma semana atrás houvessem me perguntado o que eu esperava desse final de semana eu teria respondido o óbvio. Provavelmente um passeio com Summer em Hogsmeade e, se estivesse de bom humor, provocaria a Corvinal dizendo que esperava uma vitória no quadribol. O surpreendente é que nesse meio tempo eu ganhara um marido e era com ele que eu estava almoçando naquela vila bruxa, sem nem sequer lembrar que a tarde teria que deixar toda essa incrível confusão de lado e me focar apenas em um pequeno ponto: o pomo de ouro.

Enquanto o jogo ainda estava distante, eu me concentrava em assimilar tudo o que Seph despejava em cima de mim. Parecia que com ele seria sempre assim, uma novidade por minuto. Agora havia acabado de descobrir que possuía uma certidão de casamento, o que concretizava ainda mais os fatos. Eu não podia negar que Merlin deveria se divertir muito as nossas custas... Meu sonserino, entretanto, não achava a menor graça da situação:
- Me desculpe. Você está certa, eu não deveria mesmo ter jogado essa bomba durante nosso almoço. Acho que sou um marido meio idiota, por enquanto.
Ele sorriu e quase instintivamente meus lábios se repuxaram também, como se tivessem vida própria. Mas eu sabia que o estranho seria continuar séria perto dele, simplesmente porque ele tinha algum tipo de poder que tornava coisas desse tipo impossíveis. Eu estendi minhas mãos sobre a mesa para poder alcançar as dele:
- Você não consegue ser idiota e muito menos estragar um almoço ou qualquer coisa que seja. - Meus dedos deslizavam pela pele dele quando eu concluí em tom brincalhão: - Então não perca seu tempo superestimando sua capacidade destrutiva.
Eu revirei os olhos, como se minha conclusão fosse óbvia e, falando sério, não deixava de ser. Nós estavamos casados e eu sempre pensara que um acontecimento desses estraga a vida de qualquer um. Até agora, entretanto, a minha continuava maravilhosa e eu tinha que dar o braço a torcer e admitir que isso só acontecia graças a uma pessoa que, por sinal, estava de mãos dadas comigo naquele exato momento.

Nós brindamos em homenagem aquela loucura que estava acontecendo em nossas vidas e fiquei satisfeita ao constatar que não me estranhava mais ser chamada pelo sobrenome de Seph. Claro que nada disso impedia que eu continuasse preferindo o bom e velha "Srta. Salt".
Virei a bebida avermelhada de uma vez só e rapidamente senti o líquido passar queimando minha garganta. Eu gostava daquilo, gostava de alchool. Garrafas cheias são boas companheiras nas horas difíceis e nunca criticam ninguém. Eu pensava nisso quando Seph atraiu minhas atenções para o que estava dizendo. Disse que estavamos sobrevivendo e que conseguiamos nos divertir apesar de tudo, o que era, sem dúvidas, um bom sinal. Eu larguei o copo vazio em cima da mesa e senti meu coração disparar de maneira alucinante quando ele alcançou minhas mãos com as suas e entrelaçou nossos dedos. Era como se eu fosse enfartar dali a poucos segundos e, insanamente, eu não ligava para isso. Tudo resumia-se a Seph voltando a falar:
- É tudo muito estranho, mesmo. Eu nunca poderia imaginar estar aqui com você, durante um passeio a Hogsmeade, umas poucas semanas atrás. Mas agora eu não consigo me visualizar do outro jeito, vagando por essas ruas aí, com mais liberdade mas nenhum objetivo.

Suas palavras incrivelmente sinceras me atingiram com tamanha força que eu parei de sentir meu corpo, sem conseguir realizar qualquer movimento. Tinha vontade de dizer que concordava com ele, que também não me imaginava em qualquer outro lugar, mas de repente eu me sentia muda, incapaz de pronunciar uma vogal sequer. Objetivo... Querendo ou não, ficar juntos era nosso objetivo agora. Meu estômago começou a revirar, como se eu estivesse em uma montanha-russa e o pior é que eu sabia que não tinha nada a ver com a bebida de segundos atrás. Seria possível que aquilo estivesse mesmo acontecendo? Eu quase desmaiei ao me dar conta da verdade. Devia ser a primeira vez que isso acontecia em todo o mundo bruxo, mas mesmo assim não deixava de ser a mais pura verdade. Nosso casamento era uma farsa, mas eu acabava de descobrir que estava apaixonada por meu marido.

Eu mal ouvia o restante da conversa, que tinha algo a ver com a minha antiga liberdade e as pessoas que estavam próximas a mim. Passei as mãos por meus cabelos algumas vezes, tentando me concentrar no momento em que estava vivendo, afinal eu já tinha me esquecido completamente de onde estava e que haviam pessoas ao nosso redor. Tudo havia desaparecido e eu estava em uma nova realidade onde só Seph e eu existíamos. Demorei para perceber que ele já havia se calado e foi com espanto que percebi que devia dizer algo. Inventar alguma coisa seria desastroso, já que eu mal conseguia manter uma linha de raciocínio. Optar pela verdade foi o que fiz e comecei a dizer, sem nem mesmo saber se o que eu falava tinha alguma relação com as palavras anteriores dele, que eu nem escutara:
- Na minha visão de vida perfeita não havia um casamento incluído, nem mesmo um relacionamento sério. Eu era suficientemente feliz comigo mesma. Mas... - Eu hesitei, não estava acostumada a isso. Ainda me preocupava se pareceria uma completa idiota. Respirei fundo e continuei: - Mas se eu pudesse voltar no tempo, pro dia daquela rave maluca, por mais que isso soe estranho, eu escolheria novamente o nosso casamento.

Meu coração estava prestes a sair pela boca e só não desmaiei porque precisava me manter lúcida para ver a reação dele a tudo aquilo. Não diria que o amava, era muito cedo para isso e não era o momento. Me inclinei na cadeira e encostei meus lábios nos dele, sem pressa alguma, tínhamos todo o resto das nossas vidas de casados e isso parecia tempo o suficiente para mim. Assim que me afastei, apenas para poder olhá-lo nos olhos, admiti em voz alta a única certeza que eu possuía:
- Eu escolheria você.
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06/09 | Café Madame Puddifoot - tarde Empty Re: 06/09 | Café Madame Puddifoot - tarde

Mensagem por Stephan Monaghan Qui Fev 03, 2011 6:00 pm

Mãos entrelaçadas, Seph pedindo desculpas por ter sido idiota (algo impensável em quase qualquer outra situação e que destoava da postura de "sonserino perigoso e potencialmente letal") e Evy aliviando as preocupações do marido, desculpando sua falta de tato. Aquele era o cenário, e provava algo de que Seph já desconfiava. Ele era um Sonserino apaixonado por uma Grifinória. Com todos os outros elementos de uma novela adolescente bruxa, como família tradicional na parte Sonserina contraposta pelo espírito (e linhagem) livres da Grifinória.

Ele nunca teria imaginado que acabaria sendo personagem de uma daquelas histórias, até mesmo pelos seus antecedentes. Não era conhecido por enfrentar tradições e regras sociais, geralmente cedia e se adaptava a elas. Mas era o que havia acontecido, e tinha sido preciso algo extremo como um casamento acidental para que Seph aceitasse aquela realidade, mas agora ele estava vivendo nela, e por completo.

Enquanto ele ouvia Evy dispensar suas preocupações, por ter dado a notícia em má hora, Seph refletia e compreendeu que havia algo que era tão inerente a ele quanto todas as outras tradições sonserinas, algo que havia aprendido desde os seus primeiros anos e que seria fundamental para ter sucesso no que viria, com Evy. Dever. Havia se casado com Evy, e a verdade era que, independente das circunstâncias, ele já não poderia dizer que havia escolhido a pessoa errada. Não mesmo. O que isso significava era que agora ela seria o objeto da dedicação dele, de uma forma que talvez até acabasse por surpreender a menina.

Sorriu de volta, antes de um brinde. Evy agitou-se com as palavras de Seph, mas de uma forma que parecia boa. Pareceu nem dar muita atenção aos comentários dele, que sugeriam que talvez ela fosse a menos satisfeita com a condição dos dois. Obviamente, Seph havia lançado aquele comentário por insegurança, e ficou aliviado por nada daquilo ser confirmado.

A resposta de Evy trouxe um conforto ainda maior. Veio acompanhada de um beijo, que era ótimo, mas ainda assim perdia em importância para a frase que veio depois. Que ela o teria escolhido. Seph precisava dizer algo, mas não de imediato. Ao invés disso puxou sua cadeira para mais perto de Evy, ficando quase ao lado dela de forma que foi possível se inclinar para abraçá-la, ainda em silêncio e sem nenhuma pressa, antes de completar com um novo beijo.

- É incrível mas, era nisso que eu estava pensando. Não me arrependo mais. O casamento em si, naquelas condições, não foi exatamente uma idéia de gênio. Mas conviver com você, poder te beijar e ficar perto de você a hora que eu quiser... isso eu não mudaria mesmo. - explicou, lembrando-se do que havia dito para ela no Naquela tarde havia dito que só poderiam ficar juntos caso ninguém os visse. Ele estava certo de que não era mais a mesma pessoa. - E, na verdade... se o casamento fosse o único jeito de acabarmos juntos, convivendo assim... eu acho que então nem mesmo disso eu me arrependeria. - concluiu, suas mãos descendo pelos cabelos de Evy até os seus ombros.

- E, bom... não acho que teremos uma vida perfeita. - falou, sobre o comentário anterior dela acerca de sua "visão de vida perfeita". - Mas, sinceramente, acho que estamos tendo um início muito, muito bom. - concluiu satisfeito, fazendo um resumo dos últimos três dias, que de fato haviam sido ótimos.



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06/09 | Café Madame Puddifoot - tarde Empty Re: 06/09 | Café Madame Puddifoot - tarde

Mensagem por Evelyn Salt Seg Fev 07, 2011 2:59 am

* But I'll see your true colours,
Shining through.
I see your true colours,
And that's why I love you... *


Como amar alguém podia ser tão simples? Os braços dele ao meu redor, o contato de sua pele quente com a minha, o perfume masculino pairando no ar, nossas bocas em um encaixe perfeito... Se existia mesmo paraíso, eu acabara de descobrir como ele era. Ou melhor, eu abriria mão dele para ficar com Seph.

Não era algo que eu pudesse dizer em voz alta. Precisava guardar toda aquela mescla de sentimentos para mim, porque não era normal. Cinco dias... Eu o conhecia a apenas cinco dias e, por mais que ninguém concordasse, era bastante tempo. Afinal, eu só precisara de míseros três dias para me apaixonar por ele.

Era uma sensação boa, devo admitir que bastante confusa, mas boa na maior parte do tempo, principalmente quando ele estava ao meu lado, o que acontecia com frequência por conta das circunstâncias. Era vê-lo e eu embarcava em uma outra dimensão. Eu me perdia em sua risada, no jeito que ele mexia as mãos enquanto falava, na forma enviesada que seu sorriso ganhava quando ele dizia algo malicioso ou sarcástico, no brilho que seus olhos adquiriam quando ele ficava empolgado e, principalmente, no tom de voz gentil e amável que ele usava quando referia-se a mim. Fazia com que eu me sentisse importante, já que ele se preocupava tanto em me agradar ou, pelo menos, em não me ferir com alguma indelicadeza.

As palavras dele eram lindas e perigosas. Faziam com que eu acreditasse em nosso casamento, faziam com que eu acreditasse na existência de um casal, faziam com que eu acreditasse em nós. E acreditar, por si só, já é um problema, ainda mais quando tudo em que você bota fé pode ser destruído da noite para o dia. Um documento já seria o necessário para nos separar. Se conseguíssemos um divórcio não precisaríamos mais conviver um com outro. Eu sabia que mesmo assim não abriria mão dele, mas quem me garantia que o contrário não pudesse acontecer? Amá-lo era uma tarefa fácil, eu havia conseguido em três dias, mas quantos dias, semanas ou até mesmo meses seriam necessários para eu esquecê-lo? E apesar de perceber que o melhor era me afastar, seguindo o pouco de razão que ainda existia dentro de mim, eu sabia que era incapaz disso. Pegava-me acreditando no que ele dizia, em cada palavra, em cada comentário, em cada gesto.

Minhas mãos encontraram o pescoço do garoto e eu acariciava sua pele com os nós dos dedos. Eu estava pouco me importando para o que fosse acontecer depois, tudo o que eu via era o presente. Assim que ele ficou em silêncio, foi minha vez de falar. Uma simples e certeira constatação:
- Você nunca envenenou ninguém. - Eu sorri, como se dissesse o óbvio e esclareci: - Eu já desconfiava disso faz tempo, mas agora tenho certeza.
Ele havia puxado sua cadeira para mais perto da minha e agora eu não conseguia ignorar nossa proximidade. Meus lábios deslizaram algumas vezes por seu pescoço e por sua orelha antes que eu voltasse a falar:
- Não sei porque você perdeu tanto tempo fazendo as pessoas acreditarem no contrário, mas você é inocente. - Eu tentava tocar no assunto de maneira casual, por mais que sentisse uma estranha onda de ciúmes perspassar meu corpo: - Se sua ex-namorada alguma vez duvidou disso, ela realmente não te conhecia.

Era estranho falar sobre a corvina. Eu não a conhecia, mas devia ser uma garota cheia de qualidades. Seph não escolheria uma namorada que fosse menos que isso. E eu me sentia mal ao pensar que ela fora escolhida, diferente de mim que só estava com ele por conta de um erro, de uma noite de bebedeira. Ele provavelmente havia ficado com Nicolle porque quis isso, porque estava apaixonado e só ficara comigo... porque era sua obrigação. Eu nunca deveria ter me apaixonado e foi exatamente o que eu fiz e agora tudo o que eu podia fazer era balançar a cabeça, fingindo que aquele assunto não existia e aproveitando enquanto Seph ainda estava comigo, aproveitando enquanto ele ainda era um pouco meu.

Encostei minha testa na dele, ouvindo nossas respirações se confundirem e concluí:
- Você é um bom marido e uma boa pessoa e nem tente negar porque... eu simplesmente sei disso.
Entrelacei nossas mãos novamente e um meio sorriso voltou a estampar meu rosto. Sentia-me melhor por ter dito aquelas coisas, que já estavam martelando em minha cabeça há algumas horas. Não conseguia entender como Seph ainda não se convencera de tudo aquilo. Como ele mesmo podia se conhecer tão pouco? Era como se ele visse seu próprio retrato em preto e branco, mas eu sabia que era muito mais que isso. Eu enxergava cada traço, cada linha, cada tonalidade... Eu sabia que ele era, na verdade, uma explosão de cores.
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Mensagem por Stephan Monaghan Seg Fev 07, 2011 5:54 pm

Evy falou depois de Seph, mas não respondeu ao que ele havia dito. Falou sobre algo completamente diferente, de forma decidida e surpreendente. Ou, talvez, ela tivesse sim respondido. Era possível que a única forma de responder ao que o garoto havia dito fosse declarar que acreditava na sua inocência.

Stephan piscou os olhos algumas vezes, surpreso pela mudança repentina no assunto, mas logo sorriu. - E como foi que você fez para descobrir isso, para ter essa certeza? - perguntou, ainda inclinado na direção de sua esposa, suas mão descansando sobre as pernas dela. - Até hoje tem gente no Ministério tentando fazer essa descoberta que você alcançou em cinco dias. - concluiu, rindo um pouco.

O que mais ele poderia fazer? Nunca antes tinha sentido tamanho ímpeto em negar o crime, nem mesmo diante dos interrogadores do Ministério. Naquela ocasião, bastava não admitir nada, a presunção de inocência faria o resto do trabalho, já que não havia qualquer prova que pudesse incriminar Seph. Mas com Evy era diferente. Pela primeira vez ele se importava em fazer alguém realmente acreditar que ele era inocente. Na verdade, era a segunda, já que Seph havia conversado com Nicolle alguns dias antes, tentando tranqulizar a menina. Mas era muito diferente. Com Nicolle já havia um estrago feito, e ele apenas pretendia dar a ela alguma paz. Com Evy, era sobre não estragar tudo.

- Nicolle tinha motivos para pensar tudo de ruim sobre mim, acredite. - voltou a falar, num tom mais sério e menos confortável. Era a primeira vez que estava confrontando verdadeiramente o seu passado diante de Evy. E agora ele sentia que importava-se muito mais com as consequências. Fazia com que ele desejasse ainda mais intensamente não ter tratado Nicolle daquela forma terrível. Por um lado, havia a chance de que ainda estivessem juntos e ele nem tivesse conhecido Evy, o que era perturbador. Mas, ao mesmo tempo, ele não gostava nada da idéia de que sua esposa soubesse que ele tinha antecedentes em terminar um relacionamento de pior forma possível.

- Mesmo se assumirmos que você está certa, e que eu seja uma boa pessoa... - continuou, falando com calma mas mantendo aquela certa seriedade. - Sou uma boa pessoa capaz de fazer coisas bem ruins. - completou, sorrindo levemente, como se um pouco sem graça. Não estava tentando assustá-la, pelo contrário. Estava preocupado em não fazê-lo. Mas ao mesmo tempo, não sentia-se confortável em ignorar todas os males que já havia causado no passado. Não queria mentir para ela. Evy tinha o direito de saber onde estava pisando. - Mas, uma coisa que admito é que você tem me feito ser uma pessoa melhor. - aproximou-se ainda mais, tocou o rosto dela e a beijou rápido. - Você é uma boa influência! - brincou, sorrindo e já mais relaxado, e ainda cutucou com um dos dedos a barriga dela, provocando.

- Nós precisamos comer! - declarou, logo em seguida, afastando-se um pouco. - Ainda temos muito o que fazer hoje, principalmente você! - declarou, lembrando-se do jogo de Quadribol entre Grifinória e Corvinal. Aquilo provocaria algumas situações muito loucas para Seph, sem dúvida, mas ele ainda não queria pensar sobre o assunto. Fez um gesto, chamando a garçonete, e então pegou um cardápio e apontou. - Dois desse, por favor. - fechou o cardápio e o entregou para a mulher, sem deixar que Evy olhasse o que havia pedido.

- Você disse saber tanto sobre mim, acho que então eu também posso adivinhar um prato do qual você goste! E logo vamos saber se acertei. - comentou, fazendo mistério. De qualquer modo, era justo, Evy havia pedido bebidas para os dois. E também tinha acertado, já que a escolha havia agradado. - Eu estava pensando aqui... é engraçado ver a cara das pessoas não é? Em Hogwarts, quando contamos que estamos casados? - voltou a falar, e riu novamente. As pessoas faziam caras até mesmo mais chocadas do que aquelas que se tornaram comuns quando ele foi acusado de assassinato. Desde o início Seph estava pronto para as consequências sérias do casamento, para a possibilidade de rejeição e de que condenassem a "escolha" deles. Muitos problemas ainda viriam, mas ele estava surpreso com a parte que era divertida.




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Mensagem por Evelyn Salt Sex Fev 11, 2011 5:13 pm

* We'll do it all,
Everything,
On our own... *


Ele estava surpreso com o assunto que eu comecei, mas logo sorriu. Perguntou como eu chegara a todas aquelas conclusões sobre sua inocência em tão pouco tempo, já que pessoas peritas em casos desse tipo ainda estavam submersos em dúvidas. Foi minha vez de sorrir:
- Na verdade foi bem simples. Olhe bem para mim! - Eu até daria uma voltinha, mas como estava sentada, apenas indiquei todo meu corpo com um gesto amplo: - Eu não me casaria com um assassino. Ou melhor, eu não gostaria de estar casada com um.
Juntei meus lábios em sua orelha e dei-lhe uma mordidinha brincalhona, rindo em seguida. Minhas conclusões eram firmadas muito mais em suas ações e em seu caráter do que em meus julgamentos para maridos. Claro que, depois de ter escolhido Seph, ninguém poderia alegar que eu tinha um mal gosto. Muito pelo contrário...

Seph começou a falar sobre sua ex-namorada, explicando as razões que a garota possuía para duvidar dele. Pela primeira vez, parei de sentir ciúmes dela para sentir preocupação. O jeito como ele pronunciava aquelas aalavras e até mesmo o nome dela, fazia com que eu presumisse que havia tratado-a mal. Os motivos, eu desconhecia, mas sentia pena de Nicolle, de sua vida cheia de tragédias. Perdera o irmão e o principal suspeito era seu namorado. Em seu lugar, não sei se seria capaz de duvidar de Seph, mas perder alguém que é sangue do seu sangue deve fazer você mudar algumas opiniões, desconfiar de tudo e de todos. E havia aquela mania de Seph de não negar nada, por algum motivo que ele deveria considerar importante, mas que devia ser apenas idiota. Ele definiu-se:
- Sou uma boa pessoa capaz de fazer coisas bem ruins.

Estavamos abordando questões delicadas, mas eu não me arrependia nem um momento disso. É completamente normal querer conhecer a vida da pessoa que vai dividir o teto, a cama e todo seu futuro com você nos próximos dias, meses ou anos. Eu acariciei o braço dele:
- Você é corajoso, Seph... Isso te torna capaz de muitas coisas, mas algumas delas não precisam acontecer, se você não quiser. - Inclinei-me ainda mais para perto dele e sussurrei, como se revelasse um grande segredo: - Eu me importo com você e, bem... Eu não quero.
Voltei a me afastar, sorrindo. Se minha opinião importava, ele havia acabado de ter conhecimento dela.

Seph admitiu algo que, se eu ainda estivesse bebendo, faria-me engasgar. Segundo suas próprias palavras, eu estava fazendo dele, uma pessoa melhor. Nunca tinha me imaginado naquele papel, mas sentia-me satisfeita por saber que ele me via daquela forma. Era, até mesmo, muito melhor do que eu merecia:
- Você é uma boa influência!
Antes que eu pudesse me defender, ele já cutucava minha barriga. Ri e dei um tapinha na mão dele, como se pedisse para parar com aquilo. Admiti, piscando um dos olhos:
- Algum de nós tinha que prestar!
Revirei os olhos, como se essa conclusão fosse óbvia.

Ele pediu a comida para a garçonete, fazendo com que eu finalmente lembrasse o motivo de estar ali. Precisava almoçar, só assim estaria pronta para a partida de quadribol que aconteceria mais tarde. Perguntei, interessada:
- Você vai me assistir, não vai? - Ele era sonserino, o que tornava as coisas um pouco mais complciadas: - Se alguém da sua casa te provocar, você pode dizer que eu faria greves caso você não fosse.
Eu sorri, Seph entenderia a que tipo de "greve" eu me referia, qualquer homem entenderia e isso poderia ser útil para eu ter sua presença no jogo. Não custava tentar.

Enquanto esperavamos a comida e eu estava ansiosa para saber se ele havia escolhido um prato do qual eu gostava, Seph disse:
- Eu estava pensando aqui... é engraçado ver a cara das pessoas não é? Em Hogwarts, quando contamos que estamos casados?
Nós dois rimos e eu balancei a cabeça, concordando plenamente:
- Elas acham um absurdo... E não deixa de ser. - Eu sorri, passando a mão pela nuca dele: - Você me fez pensar em uma coisa... Qual vai ser a sua cara e a da sua ex-namorada quando a gente se encontrar?
Isso aconteceria um dia, afinal estudavamos todos juntos. Poderiamos adiar o máximo possível, mas não conseguiriamos impedir. Perguntei o que realmente queria saber:, sem rodeios:
- Vocês se amavam, Seph?
Eu não sabia o que esperar como resposta, nem sabia o que buscava com tudo aquilo. Eu simplesmente precisava saber.
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Mensagem por Stephan Monaghan Dom Fev 13, 2011 9:01 pm

Evy estava certa. Ela não era o tipo de pessoa que poderia conviver com um assassino. A idéia de que ela estava casada com alguém que ao menos tinha fama de assassino já soava péssima na mente de Seph. Era injusto, para com ela. E era incrível como as coisas se apresentavam para o rapaz sob uma nova perspectiva agora que estavam juntos. Antes, tudo o que ele planejava era muito diferente. O curso normal de sua vida era se relacionar com alguma mulher saída da sonserina, onde sua fama só lhe fazia bem. A maioria das garotas ali haviam passado a olhar Seph com melhores olhos após o incidente com o irmão de Nicolle. Mas agora ele estava totalmente fora do curso normal...

Seph sorriu, em silêncio, enquanto ouvia Evy dizer que confiava nele para ser uma pessoa melhor, alguém que combinasse mais com ela. Pensou em dizer que conseguiria, em prometer que não iria prejudicar o casamento dos dois com seus atos. Mas desistiu, não eram palavras que garantiriam aquilo. Tudo dependeria do que ele fizesse. Logo em seguida, o garoto riu, quando Evy falou sobre ser a única dos dois que "prestava".

- Ah, é assim? - Seph simulou uma cara assustada logo depois de falar, e levantou-se, levando sua mão ao bolso das vestes. - Ufa, minha bolsa de galeões ainda está aqui, que alívio! Porque acabo de me lembrar que há uma ladra aqui! - implicou, e riu novamente antes de se aproximar de Evy e a beijar rapidamente. - A mais linda de todas!

Algumas vezes ele até se esquecia daquele "hábito" de sua esposa. Ela também não era a Sra. Certinha, no fim das contas. - E sim, eu vou te assistir. Vai ser uma loucura, e talvez eu sofra um atentado. Mas torcer por você é meu papel agora! E bom, a história da greve é boa. Mas como eu farei um esforço enorme por você, torcendo por vocês leõezinhos voadores... espero uma boa recompensa depois! - Seph encerrou com uma expressão maliciosa e um meio sorriso, apertando de leve a lateral da barriga da esposa, provocando. Ele realmente precisa de um incentivo.

Mudaram o assunto, e o nome de Nicolle acabou voltando a fazer parte da conversa. Ainda não haviam encontrado a menina, estando juntos. - Eu acho que será normal... ficar com outra pessoa é a menos pior das coisas que fiz com a Nicolle. Na verdade, e eu ainda não tinha te falado isso, no mesmo dia em que te conheci, eu havia conversado com a Nicolle, mais cedo. Pela primeira vez em muito tempo. E foi bom, mas ao mesmo tempo... ficou bem claro que não existia a menor possibilidade de que qualquer coisa voltasse a acontecer ali. - explicou, falando com sinceridade. Quase não havia pensado em Nicolle nos últimos dias, em razão das circunstâncias.

E então Evy fez uma pergunta intensa, mas que era natural. Surgiria em algum momento, e Seph não via problemas em responder. Era até melhor assim. - Eu achava que sim. Eu até disse a ela que a amava. E isso também me perturbava, porque... se eu a amava e ainda assim fui capaz de fazer tão mal a ela... isso era um péssimo sinal sobre quem eu sou.

Seph parou por um instante, e mostrou uma expressão um pouco sem graça e desanimada. Pensou em como continuar, que palavras usar. - Mas agora eu acho que não, porque... - percebeu que não havia tido sucesso em encontrar a frase certa. O que queria dizer era que seus poucos dias com Evy já haviam mudado muitas coisas na forma como ele sentia-se e pensava. Mas era quase impossível continuar, e explicar, sem fazer uma declaração com a qual não estava confortável naquele momento. - Eu não sei. Só está tudo diferente agora.


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Mensagem por Evelyn Salt Dom Mar 06, 2011 6:22 pm

* I want you to know:
with everything, I won't let this go
These words are my heart and soul
I'll hold on to this moment, you know... *



Do jeito que nós passavamos o tempo juntos, até mesmo eu seria capaz de acreditar que nosso casamento ocorrera em uma situação normal, quando estavamos sóbrios e decididos o bastante para escolher por isso. Mas a história inventada por Seph, de que eu vinha de uma família nobre e romena, era realmente difícil de engolir. Ele mesmo fazia piada de minha verdadeira origem, a cigana. Eu ri com sua simulação e retribuí o rápido beijo, dizendo em seguida:
- Não pense que eu não fiquei tentada com seus galeões, mas logo que você me disse que estavamos oficialmente casados, eu relaxei. Metade sua, metade minha, entende?

Lancei-lhe uma piscadinha e um sorriso surgiu em meu rosto, desaparecendo logo em seguida. A brincadeira não devia passar disso, então concluí:
- Uma coisa que eu não vou querer desse casamento, é seu dinheiro. Você pode arranjar um documento alegando que casamos sem comunhão de bens, não é?
Eu não estava muito interada com o funcionamento da burocracia bruxa, mas Seph com certeza estava e eu confiava nele pra resolver problemas. Ele estava se saindo muito bem nesse quesito.

Passamos a falar de mais tarde, no futuro jogo. Ele afirmou que iria assistir, fazendo com que um sorriso involuntário surgisse em meu rosto. Retruquei, quando ele disse que esse era seu papel agora:
- Eu sei que você sempre quis um motivo pra torcer pelo melhor time e eu te dei um. - Suspirei, convencida: - Pode deixar os agradecimentos para mais tarde...
Distribuí alguns beijinhos brincalhões em seu pescoço e logo em seguida ele estava cobrando uma recompensa. Será que havia algum problema em adorar aquele sorriso safado dele? Se houvesse, era um pouco tarde demais para descobrir isso, porque eu adorava.

Dei alguns tapas na mão que apertava minha cintura e quando finalmente consegui me desvencilhar, disse para ele, como se fosse óbvio:
- Você pode desfrutar da minha companhia, com uma desculpa legítima! Quer recompensa melhor? - Mordi meu lábio inferior, demonstrando que ele não era o único espertinho ali: - Mas eu vou pensar no seu caso e prometo que será com carinho.

Assim que tocamos no assuno "Nicolle", mudei de posição na cadeira, sentido-me estranhamente desconfortável. Ele me tranquilizou parcialmente, dizendo que nosso encontro com a garoto seria normal, quando ocorresse. Ele contou que havia encontrado com ela, no mesmo dia em que me conheceu e que não havia chance deles voltarem. Eu balancei a cabeça, compreendendo a situação:
- É bom saber que vocês conversaram. Ela deveria... - Eu hesitei, com medo de dizer alguma bobagem, mas então prossegui, sabendo que não conseguiria omitir minha opinião: - ...estar esperando por isso, faz tempo.
Eu sabia dos boatos que corriam pela escola, todos sabiam e se havia algo que Seph deveria fazer, era dar alguma satisfação para ela. Eu poderia até sentir ciúmes de Nicolle, mas não negaria os fatos por causa disso. Ela havia sido a pessoa que mais sofreu na história toda.

Perguntei se ele havia amado sua ex-namorada. Não sei ao certo o que esperava ouvir como resposta, mas com certeza não era nada parecido com o que ele disse. Seph novamente questionou que tipo de pessoa era e, no momento em que um silêncio incômodo pousou sobre nós, eu apenas apertei a mão dele com mais intensidade. Não sabia ao certo o que deveria dizer, mas pelo menos ele saberia que eu estava ao seu lado. Em seguida ele falou sobre a certeza de tê-la amado:
- Mas agora eu acho que não, porque...
De maneira inconsciente, eu me reclinava para ficar ainda mais próxima dele. Como se não pudesse perder uma palavra sequer do que viria a seguir. Não veio exatamente o que eu esperava:
- Eu não sei. Só está tudo diferente agora.

Murmurei algo como "Hummm... Entendo." Não saberia explicar o porquê, mas eu fiquei chateada com aquela constatação dele, como se esperasse algo maior e, ao mesmo tempo, mais decisiva. Passei a mão por meus cabelos e admiti:
- Só espero que você considere "diferente", uma palavra positiva.
Pressionei meus lábios contra os dele, fazer isso já havia virado uma necessidade. O que era, no mínimo, preocupante.
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06/09 | Café Madame Puddifoot - tarde Empty Re: 06/09 | Café Madame Puddifoot - tarde

Mensagem por Stephan Monaghan Seg Mar 14, 2011 11:02 pm

Evy havia comprado a provocação sobre o seu hábito questionável de furtar coisas, dizendo que nem precisava mais se preocupar com isso já que dividiria por direito os bens de Seph. Arrancou uma risada do garoto com o que disse, mas em seguida sua expressão tornou-se mais séria e ela disse o oposto, agora para valer, demonstrando que gostaria de não compartilhar bens com o rapaz. Seph também assumiu uma expressão mais séria.

- Eu não sei se gostaria de fazer isso. Tudo isso ainda é muito louco, eu sei, nem sabemos bem como as coisas vão ficar. Mas assinar um documento desse tipo me soa como dizer "eu não confio em você, nem nesse casamento". Isso eu não quero fazer. - explicou, olhando para ela e falando com calma. Isso não era importante agora, era cedo demais. Mas Seph queria manifestar o que pensava sobre o regime do casamento. - De qualquer forma, quer saber um segredo? Eu não ligo muito para dinheiro. Claro, isso pode ser muito fácil para mim dizer, já que nunca me faltou dinheiro. Deve ser um saco viver sem ter quase nada, mas o que eu quero dizer é que não sou do tipo que precisa ter tudo o que vê ou sai fazendo compras loucamente. Esse é a minha mãe, na verdade. - falou e voltou a rir, lembrando-se dos hábitos dela. Talvez fosse por isso que Seph não tinha uma especial predileção por compras, já que lembrava-se com preguiça de longas tardes acompanhando sua mãe em suas investidas ao longo de inúmeras lojas, quando ainda era uma criança. Só de lembrar, ficava cansado e desejava estar em seu dormitório.

O assunto passou rapidamente pela "recompensa" exigida por Seph em troca de sua torcida no Quadribol, e Evy indicou que ela se limitaria a contar com a sua presença, fazendo Seph resmungar baixinho, deixando claro que esperava algo mais... ou um melhor uso daquela "presença". Deixou que ela o beijasse e então segurou o rosto da menina e retribuiu com um beijo mais longo no pescoço dela, antes de deixar que continuasse a falar. Agora sobre Nicolle...

Demonstrando não ter ficado com ciúmes, Evy elogiou o fato de que Seph havia finalmente procurado sua ex-namorada para conversar e diminuir a carga dos acontecimentos da época em que terminaram. Ele concordou com a cabeça, mantendo uma expressão relativamente séria, respeitando a seriedade do assunto. Mas Evy pareceu incomodada com a resposta de Seph sobre não mais acreditar que tinha amado Nicolle. O rapaz era capaz de imaginar o motivo da insatisfação, já que sua resposta havia sido no mínimo incompleta.

- Sim, diferente de uma forma boa. - respondeu, rapidamente. - Tudo está sendo bom agora. Embora de uma forma incrivelmente perigosa... por exemplo, pra sabermos se vamos ou não dividir meus bens, temos que saber se eu vou ter algum ou se serei deserdado!! - continuou, e riu novamente ao final. Sempre vinha optando por aliviar suas preocupações com a presença de Evy, aproveitar a "parte boa" do casamento acidental.

Depois de mais um beijo, viu chegar a garçonete com os pratos que haviam pedido. Já estava mesmo na hora. Comeram, Seph com a expectativa de que sua esposa fosse aprovar a escolha. - Acho que teremos que ir, depois que terminarmos. Ou então você vai se atrasar para o jogo... - comentou, sorrindo para Evy e acariciando uma das mãos da menina. Ainda havia muito a fazer com o restante do dia, também para ele.



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