Hogwarts Revelium
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15 de Outubro
sexta-feira
a temperatura agradável permite que os habitantes de Hogwarts andem com roupas leves. Durante o dia o céu é claro e bonito, fazendo com que os jardins fiquem lotados por alunos em busca de um banho de sol. A noite o céu é estrelado e há um grande movimento de alunos em direção a Hogsmeade por causa de uma festa que o diretor permitiu a presença destes.
AÇÕES:
- aula de aritmancia para o 7° ano
- aula de poções para o 6° ano
- festa no Pub MixysBars, em Hogsmeade




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03/09 | Jardins - noite

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Mensagem por Bryan Murray Dom Nov 28, 2010 12:08 am



    O começo das aulas, ninguém gostava mais disso do que os corvinos. E Bryan não era diferente de seus colegas de casa, estava ansioso já para ter suas aulas, estudar, tirar as melhores notas, enfim, ser o melhor como sempre.


    Acordou no seu horário habitual, levemente mais cedo que os outros, fez alguns exercícios em seu dormitório mesmo, e foi para seu banho, se preparar para enfrentar o circo que era o café da manhã. Na dele, como sempre, deu alguns raros sozinhos, depois de muita insistência de seus melhores amigos grifinórios, e também por ver ao longe sua namorada Charlotte. Contudo, sorrisos esses eram somados em apenas 1 mão e ainda sobrariam muitos dedos.

    Após sobreviver a esse caos habitual, foi para a aula de feitiços. Assistiu à aula quieto na sua, por sorte não foi em dupla, e logo que acabou seus afazeres saiu do local, indo para seu dormitório alimentar o Igor, certamente o filhote de amasso estava inquieto de fome. Tirou a tarde para melhorar seus estudos, passando toda ela em uma sala privativa da biblioteca, para não correr o risco de ser atrapalhado. Seu ar metido assustava alguns, mas sempre tinha alguns alunos sem noção, ou algumas alunas que achavam isso charmoso nele, e assim, o atrapalhavam em seus estudos. E aqueles que eram importantes para ele, certamente saberiam onde encontrá-lo.

    Na janta Bryan estava tão distraído, que nem deu bola para o caos e barulho que o lugar possuía, involuntariamente seus pensamentos eram focados em apenas uma coisa: Charlotte. E lembrá-la naquele momento o remetia para o primeiro encontro deles pós-férias. Encontro que começou de forma perfeita, mas terminou com ele a tratando mal, e vice-versa, pois os amigos de Bryan chegaram, e como o romance deles é um segredo, esse tipo de tortura pessoal era necessário, era terrível para ele tratar mal quem ele amava, mas era o que tinha que ser feito para esse amor secreto continuar.

    Terminou seu jantar e suspirou ao olhar para ela e não poder ir naquele exato momento beijá-la. Olhou para os lados, seu ar de superioridade nunca o abandonava nesses momentos, despediu-se de seus amigos e vou até seu dormitório buscar Igor, prometeu um passeio noturno para seu bichano. Como terminou relativamente cedo, e o salão comunal estava deserto, pegou seu violão, sim, seu instrumento musical, Igor e partiu para os jardins. Era noite, poderia ficar tranquilamente escondido em um dos bancos afastados do local.

    Mal colocou os pés fora do castelo e Igor pulou de seu colo, caçando os pés do dono, arrancando risos abafados do garoto. Caminhou, do jeito que conseguiu, até o banco mais afastado do local. Enfeitiçou um ratinho de brinquedo para seu filhote “caçar”, tirou da capa seu violão e começou a brincar com algumas notas. Como estava de uniforme, afrouxou a gravata, deixando ela aberta em seu pescoço, com o nó desfeito, abriu os botões de sua camisa, ficando mais confortável, afinal, estava quente, assim ficando com o seu peito desnudo. Deu uma olhada em Igor, rindo com a caçada super dedicada e divertida de seu bichano. Olhou em volta, para ver se o local estava seguro, tinha muita vergonha, ainda mais para tocar seu violão com a possibilidade de alguém o escutar tocando. Ele tocava bem, tinha talento para a música e uma voz bonita, mas nem Charlotte sabia que ele tocava. Como o local estava “seguro”, voltou a acomodar seu violão em seu colo e a tocar uma música com uma melodia gostosa, depois de um tempinho, criou coragem e começou a cantar, e sua platéia, era Igor, que deitou nos pés do dono e ficou escutando quietinho. - hey, hey, hey... Your lipstick stains, On the front lobe of my left side brains, I knew I wouldn't forget you, And so I went and let you blow my mind… ♪

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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Charlotte Bennet Qui Dez 02, 2010 4:01 pm

Damn, can you feel it? Damn, I can't believe it
Damn, you got me feelin' good
03/09 | Jardins - noite Iconhaydenpanetbl3.03/09 | Jardins - noite Iconhaydenpanettiererob4.03/09 | Jardins - noite Iconhaydenpanettif10
03 de setembro, noite!
Post #01 ! Hogwarts > Jardins



Não era assim tão ruim. Digo, poderia ser pior. Confesso que freqüentar aulas não era meu programa favorito e, como qualquer garota da face da terra diria, existem atividades melhores. Coisas que para alguns são supérfluas, desnecessárias e sem muito sentido, mas que, para nós, tem grande importância. No meu caso, muita coisa estava à frente das aulas, mas que talvez não tivessem sido tão sucedidas quando a aula de DCAT fora para fazer com que eu, por apenas um momento, esquecesse aqueles garotos pelos quais eu me declaro apaixonada. Não tinha outra palavra, além de “declaro”, pois era essa a de mais livre e espontânea vontade. Porém, essa sempre vinha acompanhada de algumas outras como “amor”, “mentiras” e “confusão interna”. Se isso me fazia mal? Impossível negar, difícil esconder. Admito que enganar Bryan e Jared era extremamente dolorido e culposo, mas em conseqüência a uma linha complexa de mentiras já ditas, não me sobravam muitas opções e, as que restavam eram, sem sombra de dúvidas, nem um pouco viáveis. Como eu lidava com tudo isso? Bom, nem eu mesma sei responder direito e, se nem isso consigo fazer, estou longe de chegar a uma decisão precisa sobre qual deles eu realmente quero. Fazia do jeito mais fácil, o menos complicado, porém arriscado demais. Deixa as coisas acontecerem, sem prever ou planejar, quando era preciso improvisava.

Nicolle fez com que eu me distraísse quase a manha inteira em uma prática cansativa na aula e isso me fez bem, exatamente como acontecera com Roxanne no corujal. Nesses últimos dias, qualquer pessoa era bem-vinda se disponibilizasse seu tempo para me distrair com qualquer coisa, por mais boba que fosse. Respirei fundo, andando sem rumo certo pelo jardim imenso de Hogwarts. Essa parte, o de “ter um tempo para si mesmo”, raramente ajudava e, quando ajudava, não era o tempo a só em si, mas o fato de que fazia algo nesse momento. Nesse caso, era andar. Ultimamente optava por atividades que exercessem alguma atividade física, coisas como caminhar, correr, ajudar os elfos na cozinha, pois essas realmente ocupavam a minha mente. Agora, as outras atividades mais paradas, como ler, escutar musica, estudar, não funcionavam bem já que, em algum momento nelas, sobrava espaço para remeter lembranças e mágoas próprias.

- hey, hey, hey... Your lipstick stains, On the front lobe of my left side brains... Não sei de fato dizer quando a canção fez-se presente, porém eu já cantarolava antes mesmo de associar que ela vinha de algum lugar próximo, não apenas que tocava dentro da minha cabeça. Parei de andar e afastei uma mecha do meu cabelo que tinha desprendido do coque mal feito, passando de dispersa, para atenta. Levei a mão ao rosto mais uma vez devido ao calor incomodo e voltei a focar na melodia. I knew I wouldn't forget you, And so I went and let you blow my mind… Um garoto tocava, concentrado em sua música, o que explicava o porquê não tinha me visto ainda. Distração, era o motivo pelo qual eu também não o tinha notado até o mesmo começar a cantar. Encarei-o, a luminosidade não era grande coisa, mas por um momento pensei que era Bryan. Sorri e balancei levemente a cabeça, o corvino nunca estava tocando ou cantando e, apesar da semelhança que eu encontrara nele e no garoto sentado no banco, podia apesar ser uma confusão já que eu pensava neles o tempo todo. Aproximava-me devagar e, quanto mais perto, menos dúvida eu tinha. A gravata da Corvinal afrouxada, os cabelos escuros, o jeito de se mexer...

- Bryan? – minha voz saiu mais alta e surpresa do que eu esperava. Um gato apareceu de repente, eu não o tinha notado antes. Arqueei a sobrancelha, nitidamente confusa e uma risada baixa escapou dos meus lábios. E é claro que, ao reconhecer aqueles olhos extremamente azuis, corri em direção a ele. – Hey... – disse quase em um sussurro, olhando para o violão nas mãos dele. – Eu não sabia que você... – indiquei com as mãos o instrumento musical enquanto a frase morria. Eu não sabia ao certo o que dizer, estava muito surpresa para expressar alguma coisa em palavras.



OFF: acredita que enquanto eu escrevia o parágrafo que tem a música, Hey! Soul Sister começou a tocar no rádio? HEUHEUHEUHEUHEU’ ok, o post ta uma porcariazinha, mas está ai HAHA’
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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Bryan Murray Sáb Dez 11, 2010 8:00 am



    Para as pessoas tímidas, a sua maior dificuldade, era mostrar para os outros o talento que tinha, pois por mais que o tivesse, nunca acreditava nisso, ou se acreditava, tinha vergonha demais de mostrar para os outros, esse seu talento. Bryan se encaixa perfeitamente nessa segunda opção, já havia superado a primeira. Sabia que tocava direitinho, certo, não admitia que tocasse tão bem quanto ele realmente tocava, mas era um começo. E saber tocar era algo tão íntimo dele, que ninguém sabia disso, nem Charlotte, nem seus melhores amigos. A exceção ao seu gato Igor, o qual era seu principal espectador, e obviamente seus pais, que o escutavam tocando e cantando no seu quarto.


    Pois bem, como possuía esse “segredo” seu, em Hogwarts, Bryan somente tocava em lugares isolados e discretos, como os jardins à noite, escolhendo sempre o banco mais afastado, escolha dele nessa noite quente de Hogwarts.

    Depois do primeiro encontro conturbado que teve com o seu amor, Charlotte, Bryan se encontrava levemente abalado com tudo, por mais que se obrigasse a acostumar com isso, odiava tratar ela mal, mas não tinha opção, o romance dele tinha que ser um segredo. Diversas vezes Bryan se pegava pensando o motivo de tudo isso, mas para Charlotte era tão necessário, que ele julgava suas conclusões falhas, se frustrando por causa disso, mas aceitando a condição, afinal, era essa a que ele tinha que suportar para poder ficar com ela... como todos sempre falam, o amor é cego, burro e surdo, Bryan não notava o que estava na ponta do nariz dele, gritante em seus ouvidos e que afrontava a sua inteligência.

    Estava no local estrategicamente escolhido, Igor havia se aquietado em seus pés, assim que a música começou a ser tocada e cantada, quando algo de totalmente inesperado acontece. Bryan estava totalmente distraído nas notas músicas que tocava, que o fazia lembrar-se de Charlotte, e que também o fazia relaxar de tudo que estava acontecendo, tão imerso nessa música, que nem sequer escutou os passos de uma pessoa se aproximando. Contudo, assim que escutou seu nome em um tom levemente alto, se assustou... – Hey soul sist... - parou de tocar/cantar, errando algumas notas musicais com o susto. O seu amasso também se assustou, pois pulou de seus pés. O garoto olhou assustado na direção da voz, a reconheceu, mas temia que fosse ela mesma, Charlotte. A garota se aproximou mais dele e riu da situação, observando ele com uma expressão curiosa, apontando para seu violão e falando próximo de um sussurro que não sabia que ele tocava, mas a frase morrendo antes de seu fim, a surpresa dela era tremenda.

    Ele ficou muito vermelho e seu rosto certamente estava queimando, por sorte ou azar era noite e isso não seria notado tão facilmente por ela, somente se ela acendesse a sua varinha ou tocasse o rosto dele, o que era bem provável de acontecer. Ele sorriu amarelo para ela, muito tímido e envergonhado, olhou do violão para Charlotte algumas vezes até conseguir falar. – Ah, e-e-e-eu, er... sabe-e... – Sim, ele gaguejou, e isso acontecia quando ele estava no auge de sua timidez, passando dos limites normais dela. Ele suspirou e sorriu com os cantos dos lábios para ela, de uma forma muito fofa. – É, hum, eu toco violão sim, diga-a-amos que há um cert-o-o tempinho. – Ele coçou a cabeça, ficou com mais calor do que estava antes, tirando a gravata de seu pescoço e colocando de lado, quase tirando a camisa que já estava com todos os botões abertos. – Você escutou eu tocando? – Quando se deu conta de sua pergunta retórica, riu de leve e se corrigiu. – Escutou muito? Ah, eu não sou muito bom, ainda estou aprendendo sabe, e e e e também não canto-o bem, sabe. – Suspirou envergonhado e aguardou ela se pronunciar, segundos que pareciam horas. Já Igor olhava com certo ar de desconfiança para Charlotte, algo nela fez alertar o sensor de proteção do amasso, ele sabia sentir que havia algo errado.

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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Charlotte Bennet Ter Dez 14, 2010 5:00 am


(( Don't keep it to yourself !
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03 de setembro, noite!
Post #02 ! Hogwarts > Jardins


De todas as qualidades de Bryan, de todas as suas manias, de todos os seus gestos e todos os seus dons, eu jamais cheguei a supor que ele soubesse tocar algum instrumento musical. Por mais que tudo o denunciasse, inicialmente eu não acreditei que fosse realmente ele sentado ali naquele banco afastado tocando e cantando, mas quanto mais me aproximava, ficava evidente que meus olhos não estavam enganando-me. Chamei-o pelo nome, como que para checar se a surpresa era em si necessária e, mais uma vez, constatei que realmente era ele. A reação de Bryan foi um susto, o que era plausível uma vez que estava tão imerso em sua canção que parecia ter se esquecido do mundo. Ele errou os acordes, parando de cantar e o gato também pulou dos pés do garoto, assustado. Aproximei-me mais, rindo da situação embaraçadora, tanto para mim quanto para ele, estava ainda meio chocada com a novidade.

– Ah, e-e-e-eu, er... sabe-e... – sua voz saiu entrecortada, deixando claro que estava envergonhado, Bryan sempre gaguejava quando tinha vergonha e eu achava isso fofo e até útil, pois me mostrava o ponto o qual pressionar quando queria algo dele. Ele sorriu meigamente, suspirou, como que buscando espaço entre sua timidez. – É, hum, eu toco violão sim, diga-a-amos que há um cert-o-o tempinho – inclinei a cabeça, dessa vez mais curiosa do que surpresa. Impressionada, talvez. O corvino levou a mão à cabeça, coçando-a e depois tirou a gravata, deixando-a de lado e eu notei que ele estava com todos os botões abertos da camisa. O calor era terrível, um pouco mais suportável do que foi a tarde, mas ainda assim, terrível. – Você escutou eu tocando? – pisquei como que se tivesse sido arrancada de uma distração (o que nesse caso, era verdade) e balancei a cabeça positivamente enquanto ele ria levemente. – Escutou muito? Ah, eu não sou muito bom, ainda estou aprendendo sabe, e e e e também não canto-o bem, sabe. – afastei uma mecha de cabelo que tinha desprendido do coque desgrenhado e coloquei-a atrás da orelha. Não tinha escutado muito, apenas o suficiente para reconhecê-lo, mas mesmo assim foi o suficiente para perceber que ele era bom sim.

- Depende do que você considera muito... – sorri enquanto respondia-o sem ser precisa. Andei mais alguns passos até finalmente estar perto o suficiente para sentar ao lado dele no banco, ainda com o jeito de quem estava surpresa. – Apenas o suficiente para ver que canta bem e para gostar. – toquei o rosto dele, acariciando-o e olhei para o gato que supunha ser Igor e depois para a blusa aberta do mesmo. Suspirei, Bryan não devia me provocar desse jeito. - Porque nunca me contou que sabia tocar violão? – questionei curiosa, depois pus os pés no banco e ajeitei a saia antes de encostar a cabeça no ombro dele e passar o dedo no instrumento. – Sabe que não precisa ter vergonha de mim, Bry... – levantei o rosto e ao perceber que ele me olhava, beijei-o levemente antes de abrir um sorriso maroto.
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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Bryan Murray Qua Dez 15, 2010 5:57 am


    Ele sabia que não era algo ruim ela descobrir que ele tocava, tinha pretensões de um contar a ela, mas a surpresa do momento realmente o pegou extremamente desprevenido. E ela se daria conta disso, pois ele faria algo que odiava – gaguejar. Bryan somente se perdia nas próprias palavras quando estava muito nervoso, muito tímido e muito envergonhado, essas três coisas em uma escala muito maior do que a normalidade dele, quando estava no habitual dele, o máximo que ele ficava era com o rosto avermelhado, mas nada de gaguejar.


    Todavia, ele não entendia o motivo, mas Charlotte parecia gostar de quando ele gagueja, e a expressão dela sempre a entregava nesse sentido, como se ela falasse sem pronunciar palavras com a boca, apenas com o olhar, de que aquilo era “fofo”. E isso aconteceu assim que ele pronunciou suas primeiras palavras entrecortadas por sua timidez. Resolveu respirar fundo para recuperar o fôlego e a dignidade, para ver se ela saía nas próximas palavras. Ele começou bem, mas se traiu novamente, gaguejando no final da frase. A expressão dela era ainda de surpresa, e quando inclinou a cabeça recebeu um sorriso misturado em uma careta fofa dele. Assim que ele falou novamente, nem notou que tirou ela do transe que estava quando observou o peitoral dele descoberto (diga-se de passagem, que Bryan possui um porte atlético invejável pelos garotos e adorados pelas garotas). Para finalizar suas falas, a questionou o quanto ela havia escutado, e já admitiu que não era muito bom naquilo.

    Ela respondeu com uma pergunta, e começou a se aproximar dele. Nessa hora Bryan já estava mais relaxado, a surpresa maior já havia passado, agora estava tranqüilo dentro dos limites dele. Assim que ela sentou ao seu lado, ele passou o braço por cima dos ombros dela, sem tirar os olhos de sua namorada, a surpresa dela ainda não havia passado. Ela falou que gostou e que ele canta bem, o garoto sorriu apaixonado, recebendo o carinho dela em seu rosto. – Discordo de você – Riu de leve. Ela olhou para seu amasso, então ele percebeu que ainda não os tinha apresentado. – Ah, esse é o Igor. – O gato a olhava desconfiado, como se algo tivesse errado. Ela sentou-se de forma mais confortável no banco, colocando seus pés para cima dela e encostando a cabeça no ombro dele, que seguia todos esses passos admirando ela, e o questionou, queria saber por que ele não havia lhe contado isso, e passou a mão no violão dele. Ela falou algo que ele sabia, mas que tinha dificuldades grandes, mesmo depois de tanto tempo juntos, de por em prática. – Ah, fiquei com vergonha, eu acho, devia ter contado, mas, como posso explicar... ah não tem um motivo. – Ele suspira. - Eu sei... mas você sabe que é difícil para mim. – Bryan sorri sem graça, e assim que ela olha para ele e nota que já estava sendo observado pelo garoto, lhe dá um beijo de leve nos lábios e sorrindo daquele jeito maroto irresistível. O garoto sorriu de canto e lhe deu um beijo mais demorado, acariciando o rosto dela.

    – Bem, agora você sabe tudo sobre mim. – Ele ri de leve, e olha para ela, para o violão, depois para ela de novo e pisca do seu jeito metido. – Para me redimir... – Rouba um beijo. – Vou continuar tocando a música de antes, afinal, estava pensando em você tocando ela mesmo. – Respira fundo, criando coragem, tira o seu braço dos ombros dela e ajeita novamente o violão. Faz uma careta fofa para ela. – Espero não errar. – Suspira e começa a tocar a melodia com calma, ele realmente tinha jeito para a coisa.

    Hey, hey, hey... – Ele começa a cantar, primeiramente olhando para seu violão para não errar, mas assim que começa a cantar, ganha confiança e seus olhos um novo foco: os olhos de Charlotte. – Our lipstick stains, on the front lobe of my left side brains, I Knew I wouldn’t forget you, And so I went let you blow my mind... – Ele sorri, aproveita a brecha dá música e rouba um beijinho. – You sweet moonbeam, the smell of you in every single dream I dream, I knew when we collided, you’re the one I have decided who’s of my kind… Hey, soul sister, Ain’t that Mr.Mister on the radio stereo, The way you move ain’t fair, you know… Hey, soul sister, I don’t wanna miss a single thing you do, Tonight. – Ele estava totalmente imerso nela e na música, numa perfeita sintonia, onde as palavras da música faziam o papel de transpassar o sentimento dele para ela. – Hey, hey, hey... Just in time, I’m so glad, you have a one track mind like me, you gave my life direction, a game show Love connection, we can’t deny… I’m so obsessed, my heart is bound to beat, right out my untrimmed chest, I believe in you, like a virgin, you’re Madonna, and I’m always gonna wanna blow your mind… Hey, soul sister, ain’t that Mr. Mister on the radio stereo, the way you move ain’t fair, you know… Hey, soul sister, I don’t wanna miss a single thing you do, tonight… The way you can cut a rug, watching you is the only drug I need, you’re so gangster, I’m so thug, you’re the only one I’m dreaming of you, see… I can be myself now finally, in fact there’s nothing I can’t be – Ele aumenta levemente a voz, exatamente nessa frase. - I want the world to see you be, With me… - Voltando ao tom normal. – Hey, soul sister, ain’t that Mr. Mister on the radio stereo, the way you move ain’t fair, you know… Hey, soul sister, I don’t wanna miss a single thing you do, tonight. – Nesse momento ele encerra a melodia, e segue apenas cantando. – Hey, soul sister, I don’t wanna miss a single thing you do, tonight… hey, hey, hey, tonight… hey, hey, hey, tonight. – Termina de cantar e sorri, apenas mostrando o contorno dos lábios, aguardando a reação de Charlotte.


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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Charlotte Bennet Qui Dez 16, 2010 3:13 am

and I love you, always ♥.
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03 de setembro, noite!
Post #03 ! Hogwarts > Jardins


Encantador: era essa a palavra para descrever detalhadamente a reação de Bryan. O sorriso tímido com que ele se mostrava fazia absoluto contraste com o jeito arrogante e metido com que ele se portava na frente da maioria das pessoas e, vê-lo assim, era o que o tornava encantador. Não porque era diferente, mas porque era lindo e porque eu era uma das poucas pessoas que podia desfrutar dessas reações, o que me fazia sentir um tanto especial, amada também, principalmente amada. Podia, na verdade, sentir mais um monte de coisas em cima de um simples sorriso envergonhado dele, coisas que não ficavam somente na categoria boa, que faziam parte de partes ruins, que ao pensar sobre elas faziam com que um sentimento aflorasse por dentro, destruindo qualquer capacidade para sentir-me especial. Talvez esse fosse um momento em que algo parecido com isso tomasse conta de mim, encobrindo-me por culpa. Culpa por não ser capaz de retribuir os sentimentos dele de tão verdadeira forma, não de não senti-los por igual, mas não retribuí-los unicamente. Contudo, misturado a essa culpa e a esse amor por Bryan, existia também o amor por outro. Nem mais, nem menos. Era como se fosse rigidamente divido, sem tendências de pender para um único lado.

Porém, mediante a tudo que se passava pela minha cabeça a simples menção do nome do corvino ou do sonserino, refletia-se a surpresa. Ela, sem dúvidas, não era o que eu sentia mais especificamente, era apenas a que, devido às circunstâncias, se sobressaia. Surpresa por encontrá-lo fazendo algo do qual eu jamais cheguei a desconfiar que ele soubesse fazer, era isso o meu principal foco desde o momento que conformei de que realmente se tratada do meu Bryan. Ele gaguejou algumas vezes e eu o conhecia o suficiente para saber o que isso significava, até mesmo para concluir que, se não fosse a escuridão da noite, eu estaria diante de um rosto ruborizado. Não demorou para que eu me aproximasse e sentasse ao seu lado, sendo questionada durante o caminho sobre a quantidade que tinha escutado da música e recebendo afirmações que negavam a beleza de sua voz e o seu talento para tocar. Disse-lhe então que tinha gostado do que ouvira, acariciando o rosto dele e em seguida recebendo um sorriso apaixonado em troca – Discordo de você – Bryan disse em meio a risadas, me fazendo revirar os olhos. Obviamente ele iria discordar, as pessoas têm essa mania de não gostar daquilo que fazem bem e, se pensarmos bem, é melhor negar do que gabar, pois se gabarmos talvez esteja criando expectativas em falso. – Opinião de namorada não conta, certo? – sorri, lembrando do senso comum de que namorados mentem para agradar. – Não pode achar que eu esteja mentindo só porque eu amo você. – as pontadas de culpa tiveram seu efeito nesse momento, tão fortes como uma colisão. Mentir por amá-lo era uma das coisas que eu me tornara expert em fazer – Eu realmente gostei, Bry. – terminei, tentando convencê-lo de que não era ruim.

Olhei de relance para o animal presente, o que supus ser Igor, o amasso o qual ele citara quando nos encontramos ontem, na torre do relógio. – Ah, esse é o Igor. – o corvino disse, como que adivinhando o que eu pensava, mas eu sabia que não era adivinhação, mas sim observação. Ele me observava quase o tempo todo, eu o observada até ser dispersa por algum motivo relevante, como era o caso da camiseta aberta. Igor também observava, atentamente ainda, com um olhar desconfiado e ao mesmo tempo intrigante. – Hey, Igor... – disse com a voz um tanto melosa, falando com o amasso, tentando parecer confortável com aquilo. – Se eu soubesse que te encontraria, teria trazido Drums comigo. – Coloquei os pés no banco e me ajeitei, encostando-me em Bryan de maneira confortável e troquei de assunto, perguntando os motivos de ele não ter me contado que sabia tocar violão. – Ah, fiquei com vergonha, eu acho, devia ter contado, mas, como posso explicar... ah não tem um motivo. – Arqueei as sobrancelhas, pois ele tinha escondido isso por vergonha. Como o mesmo tinha dito, não era motivo. Mas era normal, não era? Todos escondem coisas por vergonha de achar que os outros não vão gostar, por medo de decepcionar alguém, por medo de perder alguém... Eu podia entender, facilmente aceitar. Se fosse contar a ele as minhas coisas, esconder um talento pareceria insignificante. Questionei-me se os motivos tinham sido medo de não gostarem ou apenas timidez exagerada que era disfarçada perfeitamente. Independente do que o levava a isso, disse-lhe que não precisava sentir vergonha de mim, mesmo achando lindo quando isso acontecia. - Eu sei... mas você sabe que é difícil para mim. – sorri a tais palavras. Bryan era metido e arrogante, mal sorria ou se expressava por que era difícil demais pra ele. Eu tinha minhas teorias, mas nenhuma delas eu podia afirmar certamente o porquê era tão difícil assim, mas o meu melhor palpite era o porque ele era tímido ou eram apenas as sensações que eu ocasionava nele. – Não sei o quanto difícil é, não exatamente. Mas gosto de você assim, gaguejando ... ruborizado... com esse sorrisinho fofo no rosto - foi listando as características de quando ele ficava envergonhado e olhei para cima, deparando-me com o garoto me olhando, beijei-o de leve e depois sorri. Bryan sorriu de canto e me beijou em retribuição, só que dessa vez em um beijo mais demorado, trazendo as sensações que ele ocasionava em mim.

– Bem, agora você sabe tudo sobre mim. – ele riu e eu o acompanhei. A graça, ao meu ver estava exatamente no ponto em que saber tudo sobre alguém é definitivamente impossível. Por mais que sejam próximas, conectadas ou que dividam todos os segredos do mundo, sempre vai ter algo faltando, algo desconhecido. Bry sorri mais uma vez e pisca de maneira metida, me fazendo achar graça por ter recomposto as suas atitudes “normais” – Para me redimir... – ele me beija mais uma vez – Vou continuar tocando a música de antes, afinal, estava pensando em você tocando ela mesmo. – em um primeiro momento, pensei em negar, dizer que não tinha nada para se redimir, mas assim que ele interrompeu-me com o beijo e depois disse que iria continuar tocando mudei de idéia instantaneamente. O corvino tira o braços de meus ombros e se ajeita, preparando-se para tocar. – Espero não errar. – fiz um gesto com as mãos, como que dizendo que se errasse não haveria problema. Ajeitei-me, sentando direito e dando espaço para ele tocar sem que eu atrapalhasse de algum modo, depois passei a olhá-lo com ansiedade e animação. - Hey, hey, hey.. – os olhos não desviaram do violão até o momento que ele começou a cantar. Agora ele olhava para mim, concentrado, focado, não na música em si, mas em mim. – Our lipstick stains, on the front lobe of my left side brains, I Knew I wouldn’t forget you, And so I went let you blow my mind.. – eu, por minha vez, não tirava os olhos dele, do olhar penetrante e hipnotizante. Bry rouba um beijinho, sorrio singelamente. – You sweet moonbeam, the smell of you in every single dream I dream, I knew when we collided, you’re the one I have decided who’s of my kind… Hey, soul sister, Ain’t that Mr.Mister on the radio stereo, The way you move ain’t fair, you know… Hey, soul sister, I don’t wanna miss a single thing you do, Tonight. – ele tinha mencionado anteriormente que a cantava pensando em mim, certo? Bom, podia estar me achando uma boba, mas a verdade é que isso me deixara feliz, quero dizer, a letra da música era cantada com tanta ... sinceridade. – Hey, hey, hey... Just in time, I’m so glad, you have a one track mind like me, you gave my life direction, a game show Love connection, we can’t deny… I’m so obsessed, my heart is bound to beat, right out my untrimmed chest, I believe in you, like a virgin, you’re Madonna, and I’m always gonna wanna blow your mind… Hey, soul sister, ain’t that Mr. Mister on the radio stereo, the way you move ain’t fair, you know… Hey, soul sister, I don’t wanna miss a single thing you do, tonight… The way you can cut a rug, watching you is the only drug I need, you’re so gangster, I’m so thug, you’re the only one I’m dreaming of you, see… I can be myself now finally, in fact there’s nothing I can’t be – sorri de forma apaixonada, depois passei a rir baixinho quando ele aumentou o tom de voz emu ma frase específica: - I want the world to see you be, With me… - Estava adorando, de fato. Mas, justamente essa frase foi como mais um baque repentino. "Eu quero que o mundo veja você ficar comigo", fez com que me sorriso amenizasse por um momento. Bryan não agüentava mais esconder o que sentia por mim, mas eu não... podia. – Hey, soul sister, ain’t that Mr. Mister on the radio stereo, the way you move ain’t fair, you know… Hey, soul sister, I don’t wanna miss a single thing you do, tonight. - ele continuou, evitando que eu vagasse por uma área errada e o sorriso bobo logo voltou. Eu me sentia tão... feliz. – Hey, soul sister, I don’t wanna miss a single thing you do, tonight… hey, hey, hey, tonight… hey, hey, hey, tonight. – dessa vez era somente a voz dele, sem som algum, apenas a voz.

Ele terminou a canção, eu o encarei sorrindo por alguns segundos, depois desviei os olhos, pois a situação fora revertida e quem estava ruborizada era eu. Quando senti o rosto parar de queimar tão forte, voltei a olhar para ele, impressiona, encantada, feliz, apaixonada. Toquei meus lábios no dele, o beijando de maneira romântica, mas com desejo. – Não sei nem por onde começar, mas isso foi lindo,Bry. – sussurrei após separar o longo beijo – Acho que devia começar pedindo desculpas por tudo o que faço você passar. – não me referia somente ao que acontecera na torre do relógio, mas em geral. Fazê-lo mentir para Liz e para Mike era extremamente dolorido para ele, sendo assim para mim também. – Não é justo, não é? – Passei a abraçá-lo, mais forte que o normal. Podia estar quebrando o clima com tudo isso, mas eu me sentia mais nada além de culpada. Feliz, mas culpada. – Eu te amo – sorri e o beijei várias vezes, antes de me jogar aos seus braços novamente. Devastada, era no mínimo isso. Como poderia me sentir de outro jeito? Ele canta uma declaração de amor, diz que pensava em mim ao tocá-la, expõe seus sentimentos e tudo o que eu faço é mentir. Não era a primeira vez que desejei contar tudo a ele, sobre Jared... Mas Bryan jamais entenderia, jamais entenderia que, se assim fizesse, eu iria perdê-lo. E eu não estava pronta para isso. Eu o amava, e amaria sempre.
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Mensagem por Bryan Murray Sáb Jan 08, 2011 11:09 pm


    Bryan não gostava de ficar tímido, não gostava dessa sua condição, principalmente na frente de Charlotte, ela era uma das poucas que tinha a capacidade de fazer ele afastar o lado arrogante dele, e a única que fazia o coração dele disparar somente com a presença, o rosto ruborizar, causas sorrisos bobos, fazer ele se apaixonar perdidamente. Contudo, a garota parecia gostar dessa condição dela, porque ela sabia que só ela causava esse tipo de reação nele.

    Bryan sorri e concorda com a cabeça. – É, opinião de namorada não conta. – Ele olha para ela, para os olhos dela que o olhavam com tanta paixão, ele sentia isso, e era esse olhar, esse sentimento que ela sentia por ele, e ele por ela, que fazia qualquer coisa não ter importância, inclusive o fato de ter que mentir para os seus melhores amigos de que ama alguém. – Hum, não estou achando que mente para mim, mas... – pensa um pouco. – Escuta com o coração e não com a razão, então tudo parece ficar mais belo. – Sorri triunfante e lhe dá um beijo. Mas com a insistência dela acaba acreditando. – Está bem, não sou tão ruim assim. – Dá de ombros.

    Depois de apresentar Igor, tentou explicar porque não contou para ela antes que sabia tocar violão, mas mesmo não conseguindo, ela entendeu o recado. Ele sorriu muito bobo e tímido quando ela falou que gostava dele bem do jeitinho que ele era somente com ela, um garoto que gagueja, ruboriza e que tinha aquele sorriso bobo no rosto. Ele estava olhando para ela quando ela listava, e não agüentou mais muito e a beijou de forma mais demorada, cheio de amor, paixão e desejo por ela e sentindo tudo em retribuição.

    Para se redimir com ela, ele que já estava mais confortável em relação a tudo, resolve tocar para ela, pois acaba confessando que ela já estava em seus pensamentos quando ele estava tocando a música antes. Concentrou-se por alguns instantes e começou a tocar olhando fixo para os olhos dela, roubando alguns beijos e sorrisos nas pausas que havia na música. Ela ajeitou-se, deixando um espaço melhor para ele tocar, mas sem tirar os olhos dele também, e com um sorriso bobo perdido no rosto, um sorriso de apaixonada, um sorriso que ele conquistava dela. Ela riu de leve quando ele aumentou a voz em um trecho específico, mas esse riso dela balançou ao se dar conta do que se tratava, ele ficou um tantinho preocupado, mas continuou a música, e ela retomou o sorriso lindo de antes. Ele terminou a música apenas cantando, sem a melodia no fundo. Ele ficou sorrindo para ela, ela sustentava o olhar dela, mas desviou de um modo tímido, ele apostaria que ela estava corada agora.

    Após um breve momento ele recebeu um beijo romântico e apaixonante dela, retribuindo todo derretido. Nesse tempo colocou seu violão para o lado e a envolveu em seus braços. Sorriu tímido com o elogio em sussurros. – Não foi tudo aquilo, mas acho que com você toco melhor que do que sozinho.

    Porém, ela começou a pedir desculpas, ele logo entendeu do que se tratava, chegando à conclusão que não devia ter alterado a voz naquela frase especifica. Ele queria gritar ao mundo, mas se isso o fizesse perder ela não era compensável, mas sim terrível. Ele não a interrompeu, mas acariciou o rosto dela. Ele retribui o abraço forte dela, mais forte do que costumava ser. Sorriu com a declaração dela, e riu com os vários beijos que recebeu no rosto. Sustentando o seu abraço ele sussurrou em seu ouvido. – Eu te amo. Não tem justo ou injusto amor, se esse é o jeito que temos para ficar juntos, não temos o que fazer. Não quero nunca te perder, não peça desculpas, eu que peço por ter feito você pensar nisso. – Deu um beijo na bochecha dela, depois nos cantos dos lábios e por último um demorado em seus lábios. – Eu te amo muito. – Olhou ela nos olhos e sorriu.

    A sua blusa aberta o estava incomodando, ele a tirou de vez, e tocou a camisa e sua gravata em cima de seu violão, sorriu travesso para ela. – Melhor agora. – Puxou ela para seu colo. – ♫ My soul sister ♪ – Canta a frase a lhe dá outro beijo demorado e apaixonado.



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Mensagem por Charlotte Bennet Qua Jan 12, 2011 2:58 pm

the stars, they burn out like dreams all around
falling like rain to the ground. . .

(( But you're still shining
And this fire is alive in your eyes

03/09 | Jardins - noite 02-beautiful.03/09 | Jardins - noite Hayden03.03/09 | Jardins - noite Hayden-hayden-panettiere-14998260-100-100
03 de setembro, noite!
Post #04 ! Hogwarts > Jardins


– É, opinião de namorada não conta. – ele concordou quando tentei justificar a falta de credibilidade em minha opinião expondo o porquê eu achava que ele não acreditava em mim quando lhe dizia que ele cantava bem. Mesmo tendo escutado tão pouco, a voz de Bryan já me surpreendera, e o pouco que eu tinha presenciado foi o suficiente para perceber que ele tinha talento com a música. Tentei lançar algum tipo de argumento convincente, então lhe disse que não podia achar que mentia apenas para agradá-lo, como era o senso comum de relacionamentos amorosos. – Hum, não estou achando que mente para mim, mas... – ele parou pensativo, supus que ai vinha um contra-argumento e estava certa: - Escuta com o coração e não com a razão, então tudo parece ficar mais belo. – busquei sentido nas palavras do garoto e o encontrei, ele tinha razão, quando apaixonados as pessoas tendem a achar o mundo mais belo e tudo o que seu amado faz ou diz tem um toque diferente, especial. Era como se aquela pessoa passasse a comandar nossas mentes para direcioná-las a si, como se fosse alguém egoísta que quer atenção. No fundo era algo parecido com isso, variando apenas que não éramos dominados por alguém, mas sim nos doávamos para que isso acontecesse sem de fato perceber. Eu não era exceção, cedia completamente aos encantos, provocações, carinhos e outras milhares de ações de Bryan, só que dessa vez, a certeza de que ele era bom era absoluta. – Acredita em mim. – pedi, abrindo um singelo sorriso mediante ao esplendoroso sorriso de triunfo que ele estampava na face. Ganhei um beijo, quem sabe fora um prêmio pela insistência, quem sabe por elogiá-lo demasiado, independente do real motivo, beijos eram sempre beijos e, vindo de quem vinha, pouco importava além do sentimento pleno de carinho que esse representava. – Está bem, não sou tão ruim assim. - ele deu de ombros e o sorriso triunfante passou a ser o meu.

O rumo da conversa deixou de ser a voz do garoto, oscilou entre seu animalzinho de estimação e tomou estabilidade na dificuldade que ele tinha em se expressar até mesmo para mim, o porquê da vergonha sendo que eu não o julgava e o fato de eu amá-lo em todas as suas formas, da mais tímida a mais rude. Informei que também gostava desse lado tímido dele, dos sorrisos bobos e das palavras gaguejadas, levantando o rosto e deparando-me com aquela expressão dele que deixava claro que não conseguia mais conter-se afastado por muito tempo. Ele tocou os meus lábios com os seus, mostrando o que sentia diante minhas palavras em forma não verbal, fazendo minha respiração vacilar enquanto sensações como borboletas no estômago tomavam conta do meu corpo e eu sentia cada centímetro da minha pele arrepiar com a paixão e o desejo conforme ele tocava em mim. Bryan se afastou, dizendo que seus pensamentos eram direcionados a mim quando tocava a canção a qual fora pego de surpresa e parecendo confiante, disse que iria me mostrá-la. Minha primeira reação foi a de resistência, não gostava quando ele se afastava repentinamente, era provocar demais, porém não iria deixar a oportunidade de ouvir a música que ele alegava lembrar-me, podia conter a vontade de beijá-lo por alguns instantes. Ansiosa e, acima de tudo curiosa, cheguei até mesmo a afastar-me dele para dar espaço e não atrapalhar de alguma maneira. Bry começou e eu me envolvi completamente na melodia e na letra, assim como ele, ambos atentos ao significado da letra da canção e especialmente nas reações que esta ocasionava a cada palavra pronunciada por ele. Imaginei que, se estivesse em pé, minhas pernas vacilariam e agradeci por estar sentada, sem riscos de desmoronar diante de tanto sentimento exposto por gestos simples como sorrisos e trocas de olhares.

Assim que ele finalizou a música, apenas com sua voz, percebi que estava ruborizada, não só por ele fazer uma declaração desse tipo, mas porque também me sentia culpada por enganá-lo. – Não foi tudo aquilo, mas acho que com você toco melhor que do que sozinho. – ele disse após eu abraçá-lo e sussurrar o quão lindo aquilo fora. Bryan colocou seu vilão no chão e eu na segurei o impulso de me desculpar em tê-lo que fazer passar por situações desagradáveis toda vez que éramos vistos juntos. Esses pedidos vieram de algo que se não tivesse ganhado destaque teria passado despercebido, porém com a vontade que ele cantou uma frase específica que relatava o quando queria deixar se esconder esse romance, me fez ter um acesso de culpa. Não podia ao certo explicar o porque de toda a minha preocupação em manter nosso relacionamento escondido, então limitei-me em contar apenas a parte que ele precisava saber, a parte que eu o amava. Ele retribuiu o meu abraço forte, acariciou meu rosto, riu dos vários beijos que lhe dei, enfim, vez com que minhas desculpas não parecessem ter tanta importância. – Eu te amo. – ele sussurrou em meu ouvido, ainda me envolvendo em um abraço. - Não tem justo ou injusto amor, se esse é o jeito que temos para ficar juntos, não temos o que fazer. Não quero nunca te perder, não peça desculpas, eu que peço por ter feito você pensar nisso. – escutei em silêncio as palavras dele, ainda naquele aspecto pesaroso de culpa e dor. Bry beijou meu rosto e o canto dos meus lábios, depois veio com um beijo demorado do qual eu resistiria se tivesse condições de lutar contra isso. – Eu te amo muito – ele sorriu enquanto me olhava nos olhos. Respirei fundo e balancei a cabeça positivamente, como quem captava e compreendia o recado, mas que não gostava dele. As coisas seriam bem mais simples de Bryan não gostasse de mim ou, se no mínimo, se apaixonasse por outra qualquer. Teria sido tudo mais fácil se eu não tivesse me aproximado dele o suficiente para me apaixonar e me colocar em um beco sem saída, seria melhor se eu não amasse ninguém. – Eu também não quero perder você – disse, encostando minha testa na dele. – Mas parece que isso pode acontecer a qualquer momento se eu falhar... – sussurrei, não esperando ser compreendida, muito menos esperando que houvesse sentido naquelas palavras para ele. – Você merecia algo melhor,Bry. Mas veio justamente se encaixar no meu padrão. – balancei a cabeça negativamente, o tom tornando-se um pouco brincalhão. Tentava distraí-lo, mas eu sentia que se Bryan lesse as entrelinhas que eu acidentalmente deixava escapar em meus “momentos de falhas”, tudo poderia explodir com a verdade perigosa de meus segredos.

Contudo o corvino se concentrava em outras coisas e no momento ele tirava sua camiseta por causa do calor infernal que assolava Hogwarts. Observei a blusa do mesmo pousar sobre o violão, assim como sua gravata logo em seguida, depois passei os olhos pelo corpo bem definido do garoto. – Melhor agora – ele disse comum sorriso travesso, me puxando para o seu colo, mordi o lábio enquanto minhas mãos deslizavam pelo seu peitoral. – Não tenho do que discordar. – respondi ao que era claramente uma provocação da parte dele. Conhecia esse tipo de joguinhos de Bryan, o que ele me provocava tanto ao ponto de eu ceder completamente, porém algo do qual eu não gostava, era ficar para trás. - ♫ My soul sister ♪ - ele cantarola, me beijando apaixonadamente em seguida. O afasto de mim, meio que para fazer charme, meio que para checar se tinha alguém por perto. – Você quer me provocar? Eu deixo... – mordo a orelha dele levemente enquanto direcionava as mãos do mesmo para a minha cintura - ... desde que não me impeça de fazer o mesmo.– um sorriso maroto apareceu em meu rosto enquanto delicadamente eu abria um por um os botões da minha blusa.

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OFF: espero que goste, haha ;*
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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Bryan Murray Qui Fev 03, 2011 5:56 am

♫ It's hard for me to say the things
I want to say sometimes
There's no one here but you and me



    Depois de ela insistir bastante, Bryan começou a considerar que talvez tocasse direitinho para bom. Ele ainda não achava que tocava tão bem como realmente tocava, mas admitiu que possuía um certo talento para a coisa. Depois do beijo, o seu sorriso vitorioso passa para ela. – Bleh, pode tirar esse sorriso triunfante do rosto. – Fala rindo e rouba outro beijo.

    O tempo ao lado de Charlotte, para tristeza de Bryan, passava voando, como sempre acontece quando estamos nos divertindo, e no caso, matando as saudades por terem que namorar escondidos. Os assuntos foram os mais diversos, desde o amasso de Bryan até a timidez dele, apesar desse último assunto deixar ele mais sem graça ainda. Ah, e também muitos beijos, beijos apaixonados, de saudades, principalmente repletos de amor. Sentimentos transpassados através de atos e não palavras, que eram a maneira mais gostosa de mostrar eles. Os beijos de Charlotte tiravam qualquer pensamento que estivesse na cabeça do garoto, o fazia perder noção da realidade em volta dele, como se toda a sua vida dependesse dos lábios macios e doces dela. Ele já beijou algumas garotas antes de namorar Charlotte, mas nenhuma delas tinha um beijo que nem o da Charlotte, não chegavam nem aos pés do são os dela. Depois de perde-se naquele beijo maravilhoso, separou-se e cantou para ela, revelando que ela ocupava os seus pensamentos quando ele tocava essa música. Ele não sabia como descrever o que sentia quando olhava nos olhos dela, o rosto dela, e via a expressão apaixonada que ela tinha, e por culpa dele, da música dele. Podia soar metido ele captar isso, mas sentia-se radiante por ter a sorte de ter um amor correspondido. Eram gestos dos mais simples, como troca de olhares e sorrisos, mas o suficiente, mais que o suficiente, para ver o que um sentia pelo outro.

    Acabou a música, e junto com sua humildade, admitiu que não foi muito bem. Certo que ele era metido, mas não conseguia ser com Charlotte, perto dela não havia máscaras ou proteções, era ele por completo. E ele tocou super bem, mas ainda não admitiria essas coisas. Recebeu um abraço maravilhoso e um elogio. Quando colocava o seu violão no chão, Charlotte começou a se desculpar por fazer aquilo com ele, por forçar ele a mentir para seus amigos e para todos. Ele tentou fazer ela tirar aquelas besteiras na cabeça, se esse fosse o preço para ficar com ela, julgaria que estava pagando muito barato para o amor que recebia em troca. Ele escutou tudo, assentiu com a cabeça, mas era notável que ela não gostava ou não concordava em tudo com ele.

    Ele fechou os olhos e abriu com calma, quando ela ficou com a testa encostada na dele, apenas escutando o que ela falava e acariciando o rosto dela. Sorriu de leve e roubou um beijo. – Parece que não confia no tamanho do meu amor por você Char. – [/color] Parecia que ela não entendia o quanto ele amava ela, que falhas eram cometidas por todos, mas que sempre se pode perdoar também. Certo que ele não sabia que essa “falha” dela era de uma proporção gigantesca e que dificilmente Bryan a perdoaria, mas era algo que nunca passaria pela cabeça dele. – Não, você merece algo melhor do que um guri que é metido, mas também tímido nas horas erradas, ou todo o tempo. Mas a gente nunca sabe de quem vai gostar, simplesmente acontece, não escolhemos, algo me diz que esse sentimento age por conta. – Pisca para ela de forma metida, para descontrair. – Mas o meu escolheu muito bem. É, você também se encaixou no meu padrão. – Ri e puxa ela a beijando.

    Nesse meio tempo, aproveitou para tirar a sua blusa, estava quente e era uma boa forma de provocar Charlotte. Ela observou tudo, a blusa e a gravata sendo colocadas em cima do violão, depois observando o corpo forte de Bryan, que sorria de forma extremamente travessa. Ele puxou ela para seu colo, sorriu com os cantos dos lábios ao observar ela mordendo o próprio lábio, e estremecendo quando ela deslizou sua mão no peitoral dele. – ah, que bom, se não ia ser forçado a me vestir né? – Ri e beija-a, antes cantarolando um trechinho da música.

    Nova temporada de jogos começando! Uma prática muito comum entre Bryan e Charlotte, ambos adoravam esses joguinhos de apostas e testes de limite, formas de provocar mais ainda um o outro. Ela, como uma perfeita sonserina, nunca negava uma aposta de Bryan, e ele também não, era orgulhoso e amava esses desafios. Como ele começou provocando, ela não o deixou para trás, interrompeu o beijo deles, fazendo charme, deixando a vontade enorme de quero mais. Ele sorriu e tentou ir à direção dela, tentar impedir esse pecado de separar o beijo, sem sucesso. Sorriu com as palavras dela, estremeceu com a mordida que recebeu na orelha, e não ousou desobedecer a direção que ela dava para as mãos dele na cintura dela. – Eu? Te provocar, longe disso amor. – Ri, ironia estava empírica nas palavras dele, e ele sabia muito bem que receberia o “troco” de provocação que fez. Ela começou a abrir calmamente os botões da blusa dela. Foi a vez dele de morder o próprio lábio, quando observava atentamente o que ela fazia, obviamente, sem tirar as mãos da cintura dela, e agora admirando o corpo esbelto e lindo da garota. Ele a puxa para mais perto dela, e passa com as pontas dos dedos toda a extensão das costas dela e depois seu abdômen, enquanto beijava o pescoço dela, depois direcionando as mãos dela para o peitoral dele. – Acho que a sua provocação deu muito certo, se era isso que tinha como objetivo.

    Ele a mantém em seu colo, mordisca o pescoço dela, depois lhe dá um beijo rápido e se encosta para trás no banco, olhando nos olhos dela, escapando algumas vezes para admirar seu corpo. – Hum, acho que podíamos brincar um pouco. – Sorri maroto, olha em volta, mais solitários que o silêncio, sinal de que podia ir adiante. – Que tal um pequeno desafio. – Pensa um pouco, aproveitando para dar um beijo nela. – Está quente né? – Olha em direção ao lago. – Quem será que agüenta mais tempo beijando debaixo da água? Quem liberar do beijo antes e subir para a superfície tem que pagar alguma coisa. – Moleza, fora que beijando ela dentro do lago negro era uma maravilhosa idéia. – Deixo essa parte com você, sei que vou ganhar, então deixo você escolher o que eu vou ganhar. – Sorri muito metido e mordisca o queixo dela, aguardando a resposta para sua provocação declarada, com o único objetivo de provocar mais ainda ela.




…Thank you for loving me ♪



____
espero que goste .-.
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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Charlotte Bennet Sáb Fev 05, 2011 12:34 am

Always on the brink of a heart attack
You keep me alive

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03 de setembro, noite!
Post #05 ! Hogwarts > Jardins

Ele podia dizer o que fosse, mas afastar a sensação de culpa por fazê-lo mentir para seus próprios amigos não era algo que me deixaria assim tão fácil, até porque no fundo eu sabia que para ele era mil vezes mais doloroso do que pra mim, ou melhor, tão doloroso o quanto. Não que eu ficasse mal exatamente por ele mentir, mas sim por eu obrigá-lo a mentir sendo que eu mesma mentia para ele. Se ao menos os motivos pelos quais Bryan escondia a verdade fossem reais, talvez a culpa que eu aplicava em mim seria eu tanto menor. – Parece que não confia no tamanho do meu amor por você Char. – ele disse, acariciando meu rosto e sorrindo em seguida. Suspirei, eu confiava sim, mas em meio a tudo isso sabia que esse amor dele era forte demais para ser magoado, eu não queria ser a responsável em destrui-lo. Permaneci em silêncio após suas palavras, não tinha muito o que dizer além do “confio sim!” que exclamei automaticamente quando ele questionou a noção de grandeza atribuída aos seus sentimentos. Em um tom mais brincalhão, desviei o assunto, dizendo que ele merecia alguém melhor, alguém que ele não precisasse esconder de todo mundo, mas que por infortúnio o garoto foi se encaixar perfeitamente no meu padrão. – Não, você merece algo melhor do que um guri que é metido, mas também tímido nas horas erradas, ou todo o tempo– revirei os olhos, era incrível e irritante como o corvino sempre discordava de mim e contradizia todas as palavras que eu pronunciava a seu respeito. O pior é que sempre ele negava os elogios que recebia, convertendo-os para mim. - Mas a gente nunca sabe de quem vai gostar, simplesmente acontece, não escolhemos, algo me diz que esse sentimento age por conta. – ele pisca de forma metida, me arrancando um sorriso. – Mas o meu escolheu muito bem. É, você também se encaixou no meu padrão. – Bryan riu e eu o acompanhei enquanto era puxada para mais um beijo. Agia por conta, infelizmente. Enquanto ele alegava que seu coração tinha acertado na escolha, eu perguntava porque o meu não se contentara em fazer uma escolha só, porque me colocara com a corda no pescoço sendo que podia simplesmente não colocar? Afinal, qual era o meu problema? Como é que eu podia amar duas pessoas ao mesmo tempo? Duas pessoas perfeitas que tornavam a idéia de ter que optar por uma impossível. Meu consciente mandava apenas escolher, mas meu coração perguntava como. – Posso saber quais as características que me colocaram nesse tal padrão seu? – perguntei assim que afastei meu rosto do dele, sorrindo de maneira curiosa. Pergunta difícil, creio eu. Se Bryan fizesse-a para mim, seria obrigada a parar para pensar quais os motivos que me faziam ama-lo, apesar de que tinha a sensação de que apenas o amava, sem motivo algum, sem nada especifico. Amava-o e ponto, simples assim. – E não diga que mereço algo melhor, sabe que eu gosto quando você é metido. Sabe também que gosto mais ainda do fato de você ser desse jeito com os outros e morrer de vergonha quando estou por perto. – seria esse o meu “padrão”? Digo, essa era a semelhança entre Bryan e Jared, por perto totalmente românticos, aos olhos dos outros, garotos de ego inflado.

Ele tirou a camisa, deixando-a em cima de seu vilão, compondo um sorriso travesso que eu conhecia bem. As intenções, mesmo não proferidas, eram mais do que claras e identificá-las como provocações tão obvio o quanto. – ah, que bom, se não ia ser forçado a me vestir né? – ele disse após eu deixar a entender que não me importava que ele ficasse sem a blusa. O garoto tinha me puxado para seu colo e estremecia ao meu toque em sua pele, me fazendo sorrir e balançar a cabeça afirmativamente em resposta a pergunta anterior, antes de colar seus lábios aos meus. De repente o afasto, fazendo charme e aproveitando para ver se estávamos sós, por sorte o horário era favorável, ninguém costumava a andar pela área externa de Hogwarts tão tardar da noite. Bry tenta se aproximar, mas eu o empurro delicadamente, impedindo-o de me beijar, então guiando as mãos dele em direção a minha cintura, digo que ele podia me provocar, desde que me deixasse fazer o mesmo. – Eu? Te provocar, longe disso amor. – o tom irônico era forte e, assim como o sorriso, demonstrava o quão falsa era sua sentença. Arqueei as sobrancelhas e delicadamente comecei a desabotoar os botões da minha blusa, um por um, enquanto sentia o olhar do corvino desviar do meu rosto para o meu corpo e abria um sorriso satisfatório. Se ele achava que eu o deixaria tomar vantagem, estava muito enganado. Fui puxada para mais perto assim que o último botão foi solto, sentindo os dedos de Bry percorrendo minhas costas e depois se direcionando ao meu abdômen enquanto beijava meu pescoço. – Acho que a sua provocação deu muito certo, se era isso que tinha como objetivo – mais uma vez sorri, olhando-o e deslizando a mão por seu corpo. Levei as mãos aos cabelos, soltando o desleixado coque que os mantinha presos e sentindo-os bater nas minhas costas e ombros enquanto acariciava o rosto de Bry, olhando-o de maneira apaixonada. Respirei fundo aproximando meus lábios do ouvido dele, sussurrei: - Eu te provocando? Longe disso, meu amor. – ri após imitar as palavras dele, só que ao invés de tom irônico, foi um tom de brincadeira.

Ele mordisca meu pescoço e encosta no banco, me deixando confusa por alguns segundos. –O que foi? – disse baixinho, olhando ao redor e não encontrando ninguém. Bryan não costumava recuar, geralmente eu era quem precisava frear um pouco as coisas. Ele me observava, distraindo-se uma vez ou outra ao olhar meu corpo. – Hum, acho que podíamos brincar um pouco. – um sorriso maroto surgiu e eu logo fui capaz de compreender o que se passava na cabeça dele. – Que tal um pequeno desafio. – desafios, apostas... se Bry se afastava de mim era por um motivo forte e, para ele, desafios se encaixavam nessa categoria. Eu, por outro lado, adorava isso. – Está quente né? – murmurei um “aham” em concordância, o calor era insuportável. Como a interrupção dele não fora por causa de alguém chegando, eu já tinha parado de prestar atenção completa no que ele dizia e o beijava sempre que parava de falar, contudo Bry me segurava e me afastava. – Quem será que agüenta mais tempo beijando debaixo da água? Quem liberar do beijo antes e subir para a superfície tem que pagar alguma coisa. – ele disse, mais uma vez fugindo de mim. Será que ele não podia simplesmente calar a boca? Desistindo, parei para prestar atenção no que esse desafio consistia. Pisquei, considerando a proposta. Seria bom, estava calor... Mas qual é, ele sabe que eu sou uma péssima nadadora. – Deixo essa parte com você, sei que vou ganhar, então deixo você escolher o que eu vou ganhar. – inclinei a cabeça e ele sorriu metido, mordendo meu queixo logo em seguida. Não gostava de recusar apostas, mas tinha que considerar que ele iria mesmo ganhar, o que era injusto, afinal ele tinha vantagem. Mas se eu ia escolher talvez valesse a pena, não? Ou ele dizia isso para me convencer? – Tentador, mas ... – comecei, deitando no banco e o puxando comigo. – você sabe que eu conseguiria me afogar até mesmo em uma piscina em que alcanço o fundo. – busquei o olhar dele e sorri. – E você já me vez perder metade do meu fôlego, então ao menos que tenta uma proposta mais justa, eu não saio daqui – dei um selinho no garoto, rindo. – Em todo caso, o correto é quem ganha escolher o prêmio. – continuei, mexendo no cabelo de forma displicente. – Como você mesmo disse, ganharia de qualquer jeito, então porque não me diz o que iria querer?
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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Bryan Murray Qua Fev 09, 2011 8:29 pm

You are the one for me,
I am the man for you,
You were made for me,
you're my ecstasy ♪


    Ela confiava no amor dele, Bryan sabia disso, mas alguma coisa dentro dele falava que havia algo errado. Que essa negação, ou essa insistência de que ela tinha culpa, não era só por ele mentir para os amigos. Apesar de haver alguma duvida sobre isso, Bryan não levava adiante essa pequena fagulha. Para ele realmente estava bom do jeito que estava, dentro do limite. Não gostava de mentir para seus amigos, o resto era totalmente indiferente para ele, mas ficar com ela superava essas coisas, bastava para ele, ter o amor dela era suficiente.

    Após ganhar um revirar de olhos, ele usou as mesmas frases que ela, em tom metido, e ganhou sorrisos, não se agüentou e puxou ela para mais um beijo. Então ela lhe fez uma pergunta dificílima de responder. Ele parou, pensou um pouco. Eram tantas coisas, mas palavras difíceis de escolher. – Nossa amor, pergunta difícil. São tantas coisas. Não sei apenas falar. – Sorri fofo, lembra-se de uma música. – Acertei o pulo quando te encontrei. – Dá mais um beijo de leve. – Todos os seus jeitos e trejeitos me encantam. Teu lindo sorriso, seu beijo estonteante, seu toque, sua caricia, o sorriso que dá a me ver. Principalmente aquele discreto e singelo, de quando estamos cada um em nossas mesas. – Suspira e olha ela apaixonado. – Sei que um dia uma certa garota despertou minha atenção, e que um tempo depois tinha conquistado o meu amor, agora o caminho que ela usou ou “armas” que usou eu não sei, mas que aconteceu. – A abraça forte e mordisca a orelha dela. Ri quando ela fala que gosta do jeito tímido que só ela tem dele, um lado que somente ela conhece, e que sabe disso, adorando essa exclusividade. – Eu metido? Não amor, apenas sincero. ¬– Sorri arteiro. – Não me rebaixo a insignificância do resto dessa castelo, tirando a exceção dos meus amigos. – Tentar conter o sorriso, para sustentar melhor esse ar dele. Esse pensamento dele não era uma mentira, ele era extremamente tímido, mas realmente pensava que uma grande parte dos alunos de Hogwarts eram ridículos. Ele era metido, mas muito na dele, não era daqueles de humilhar, como muitos que se achavam em Hogwarts. E para ele, isso era todos os garotos da Sonserina, principalmente o primo de Charlotte, que ele tanto odiava. – Tá, tudo bem que timidez colabora um pouco, mas me sinto mais seguro e preservado sendo assim, os outros não merecem a minha atenção, então não perco tempo dando ela. – Sorri abertamente e ri em seguida.

    Aproveitou a pausa que tiveram e tirou sua camisa, adorava provocar ela, e bem, estava calor. Notou que ela o sentiu estremecendo quando tocou o corpo do garoto, recebendo um beijo cheio de desejos. Contudo, não gostou, inicialmente, do afastamento repentino da garota. Até notar que ela resolveu jogar o mesmo jogo que ele, o jogo da provocação, e começou a tirar a própria blusa. Bryan segurou a cintura dela, ordens da garota, e riu quando ela usou a mesma frase que ele. Admitiu que ela havia conseguido, e com o deslizar de mãos dela no corpo dele foi acompanhado de mais um arrepiar e estremecer de Bryan. Ficou admirando o cair dos cabelos dela no ombro e depois descendo mais o olhar para o corpo esbelto dela. Até que sentiu a voz dela aos sussurros em seu ouvido. Mordeu o próprio lábio inferior, fechando os olhos e suspirando. Recuperou as forças e resolveu aproveitar a deixa, quando ainda conseguia manter um mínimo de controle, para lançar o desafio.

    Ela não entendeu no inicio, mas ele deixou para responder a pergunta dela com a proposta mesmo. Ela o conhecia bem, era só ele começar a falar que ela entenderia porque ele estava se “controlando”, temporariamente, claro. Charlotte conhecia ele, um simples sorriso já o entregava. Desafios era algo que Bryan amava fazer, participar, e mais ainda quando era algo só entre ele e Charlotte, porque daí os desafios tinham um gostinho a mais, um toque especial que somente ela proporcionava. Quando ela se fragou no que ele falava, não deu mais muita atenção para o que estava ocorrendo fora, e então a cada pausa dele, ela o beijava. Bryan usava todos seus resquícios de força para conseguir não cair na tentação. Ele resolveu ir logo ao assunto e falou qual eram os seus planos, e deixou o prêmio com ela, desafio sem um prêmio final não tinha graça. Ela finalmente desistiu e ele respirou aliviado, não agüentaria a mais um beijo sem reagir como sempre fazia. Deixou-a pensando, sabia que iria ganhar, ela era uma péssima nadadora. Sorriu com o tentador, porém, o “mas...” dela deu a entender que as coisas não seriam como ele queria aquela noite, desafio entrou para o lago sozinho.

    Ela deitou no banco e puxou ele, Bryan, não ousando a negar, deitou por cima dela, dando beijos em seu pescoço quando escutava os motivos dela para negar a aposta. Ele ri com a primeira frase dela, cruzou o olhar com ela. – verdade, você é uma péssima nadadora. – Ficou olhando ela nos olhos quando ela terminava de falar. Sorriu querido, com os cantos dos lábios, recebendo de bom grado o beijinho dela. – Tiro seu fôlego é? Humm, ótimo saber disso. – Concordou com a cabeça sobre quem ganha escolher o prêmio, e sorriu abertamente com a pergunta dela. – Ah, hoje seria algo simples, mas o melhor prêmio. Como ficamos longas férias longe um do outro, se eu escolhesse o prêmio seria passar a noite toda ao seu lado, para tentar acalmar um pouco essa saudade. – Dá de ombros. Normalmente escolhia prêmios mais elaborados, apesar de que todos a envolviam. Dessa vez queria somente a companhia dela, sem interrupções, sem aparições de pessoas para estragar o momento deles. – Sem coisas mirabolantes como o habitual, apenas a sua companhia, só eu e você e mais ninguém. – Acariciou o rosto dela e se entregou ao beijo, colando seus lábios com desejo aos macios dela, deixando o autocontrole de lado dessa vez.

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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Charlotte Bennet Sex Fev 18, 2011 9:54 pm

When I see your face
There's not a thing that I would change

03/09 | Jardins - noite Hayden-P-3-hayden-panettiere-16779746-100-100.03/09 | Jardins - noite Hayden-hayden-panettiere-14998192-100-100.03/09 | Jardins - noite Hayden-hayden-panettiere-14998265-100-100
03 de setembro, noite!
Post #06 ! Hogwarts > Jardins

- Nossa amor, pergunta difícil. São tantas coisas. Não sei apenas falar. - ele confirmou o que eu imaginava. Querer saber o que você tinha de especial que atraísse o outro era complicado de definir, poderia levar dias para descobrirmos o que era e, mesmo assim, não ter certeza. Por exemplo, eu não conseguia no momento achar uma característica especifica que explicasse meu amor por Bryan, a única noção que eu tinha era que eu gostava no conjunto inteiro. Balancei a cabeça positivamente, deixando claro que eu compreendia essa dificuldade. – Acertei o pulo quando te encontrei. - Ele sorriu de maneira fofa, beijando-me de leve após cantar um pequeno trecho que alguma canção que eu desconhecia. Acariciei seu rosto enquanto este esteve pensativo por alguns instantes, concentrada nos olhos claros do garoto e pisquei assim que ele voltou a falar: – Todos os seus jeitos e trejeitos me encantam. Teu lindo sorriso, seu beijo estonteante, seu toque, sua caricia, o sorriso que dá a me ver. Principalmente aquele discreto e singelo, de quando estamos cada um em nossas mesas. – tentei não sorrir, mas foi inevitável. Dentre todas as trocas de sinais, como olhares ou sorrisos discretos, aqueles eram diferentes, pois tinha algo a mais que a distância não supria. Era como se eles pudessem mostrar o quanto nos preocupávamos um com o outro, ou como não conseguíamos nos manter longe de vista por muito tempo. Ele soltou um suspiro alto e me olhou de forma apaixonada, fazendo com que eu segurasse sua mão e passasse a brincar com seus dedos. – Sei que um dia uma certa garota despertou minha atenção, e que um tempo depois tinha conquistado o meu amor, agora o caminho que ela usou ou “armas” que usou eu não sei, mas que aconteceu. – Bry me abraça forte com seus braços fortes e um gritinho de surpresa escapa entre meus lábios quando ele mordisca minha orelha, seguido de risadas por causa da atitude inesperada. Ele tinha razão, eu também não sabia exatamente como fomos parar nesse romance, mas aconteceu e o mais incrível era que não tinha forças para negá-lo. Começo a falar que gostava de quando ele era tímido e, grande parte disso, devido ao fato do mesmo ser assim somente e unicamente comigo. Achava que eram efeitos meus. – Eu metido? Não amor, apenas sincero. – o sorriso arteiro fez com que eu batesse de leve no ombro dele, rindo também. Sabia que no fundo ele tinha timidez, mas grande parte do tempo parecia que ela não existia perante quase todo o castelo. Ela era apenas mostrava a mim, apesar de que apostava que Mike e Elisabeth já tinham visto resquícios. – Não me rebaixo a insignificância do resto dessa castelo, tirando a exceção dos meus amigos. – olhei para ele, dessa vez, um pouco mais séria. – Tá, tudo bem que timidez colabora um pouco, mas me sinto mais seguro e preservado sendo assim, os outros não merecem a minha atenção, então não perco tempo dando ela. – Ele continuou, agora explicando o porque não era muito de conversar com qualquer um que passasse a sua frente. Até certo ponto, admirava esse jeito preservado e essa visão peculiar, contudo sempre existem pontos negativos, muitas coisas sobre ele ficavam ocultas, como seus talentos. Talento é para ser compartilhado e, se Bryan cantava e tocava tão bem, não era justo fazer disso apenas um segredo seu. Ele sorri abertamente e ri logo em seguida. - Hogwarts é cheia de alunos sem noção e até mesmo professores sem um pingo de senso, mas não acho que isso os faça insignificante... – disse baixinho, voltando a passar o dedo na palma da mão dele. - Os fazem apenas idiotas. – complementei, dando de ombros. Honestamente, tinha que concordar que algumas coisas como essas pessoas traziam graça para o dia-a-dia.

Bryan começa a me provocar e obviamente, fui internamente obrigada a lhe dar uma resposta. As sensações iam tornando-se mais fortes a cada provocação que surgia e, resistir era a fase mais complexa do processo. Com os cabelos soltos e a blusa aberta sussurrei no ouvido do garoto, depois passei a beijá-lo até o mesmo me afastar para dizer algumas palavras. Inicialmente não prestei atenção, porém como era interrompida a cada vez que tentava alcançar seus lábios, desisti e parei para escutar o que ele tinha a dizer. Era uma proposta, um desafio para ser mais especifica. Uma provocação intermediada por um joguinho de resistência as investidas um do outro era uma prática bem comum entre eu e o corvino, inclusive adicionávamos a isso o fator “apostas”. Nesse caso, a aposta envolvia beijos e água, além da capacidade de ficar sem respirar. Confesso que a idéia era boa, mas eu era uma péssima nadadora e ele obviamente sabia disso uma vez que até já tinha se declarado vencedor. Deitei no banco, puxando-o comigo e recebi vários beijos no pescoço que me fizeram ter dificuldade de explicar o porquê a aposta era injusta. Ele riu das minhas palavras, as que eu era capaz de me afogar até mesmo em uma piscina. – verdade, você é uma péssima nadadora. – ele concordou olhando dentro dos meus olhos, arrancando-me um suspiro antes de continuar com meus argumentos. – Tiro seu fôlego é? Humm, ótimo saber disso. – revirei os olhos, como ele me beijava da maneira que beijava e ainda esperava que eu tivesse meu fôlego por inteiro? Era meio que impossível. Passei a falar do prêmio que ele se referia, afinal aposta sem recompensa não é aposta. – Ah, hoje seria algo simples, mas o melhor prêmio. Como ficamos longas férias longe um do outro, se eu escolhesse o prêmio seria passar a noite toda ao seu lado, para tentar acalmar um pouco essa saudade. Sem coisas mirabolantes como o habitual, apenas a sua companhia, só eu e você e mais ninguém. – ele acariciou meu rosto, depois me envolveu em um beijo ardente, cheio de desejo. Ele não poderia ter feito escolha melhor, pois mal éramos capazes de arrumar tempo um com o outro sem que interrupções surgissem, então matar a saudade ainda era necessário sempre. Sorri singelamente, percebendo que o autocontrole do garoto tinha sido posto de lado e passei os dedos no cabelo dele, sentindo o peso do mesmo sobre o meu corpo. – Como quiser. – disse baixinho antes de empurrá-lo com força suficiente para derrubá-lo do banco, fazendo com que seu corpo chocasse no chão. A queda não tinha sido grande coisa, mal havia distância entre a grama e o banco e, em todo o caso, eu tinha caído em cima do garoto, ou seja, sem dor alguma. Um sorriso arteiro estampava meu rosto enquanto Bryan devia estar no mínimo, confuso. – Podemos ficar aqui a noite toda. – disse, sentada no abdômen definido do mesmo, um joelho de cada lado de seu corpo. Inclinei-me, tocando de forma provocante os meus lábios aos dele.
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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Bryan Murray Qua Mar 02, 2011 8:17 pm

… ♫ Honestamente eu só quero te dizer, que eu acertei no pulo quando te encontrei... você é o segredo que eu vou desvendar... ♪



    Charlotte fez uma pergunta muito difícil para Bryan, ele não sabia ao certo como responder, pois sabia e não sabia a resposta, era algo tão complexo. Ela deixou claro que sabia que era algo complicado de se falar. Ele aproveitou o momento e cantarolou uma música de uma banda que gostava para ela, ganhando um carinho no rosto e um beijo, e sentindo os olhos dela concentrados nos seus. Ele tentou do jeito dele explicar porque ele gostava dela. Char sabia que era complicado de explicar, talvez ela mesmo se perdesse que nem ele na hora de responder, então aceitou o que o garoto falou. Ele logo que acabou abraçou ela forte e mordeu ela, riu com o gritinho de surpresa que ela dá, olhando divertido para ela. O papo vai mudando para ele, sua timidez, como estava super a vontade, coisa que somente acontecia na presença dela e de seus dois melhores amigos, começou a brincar, afirmando que não era metido, apenas sincero. Certamente o sorriso arteiro que ele fez não convenceu ela, pois tomou um tapa no ombro por essa atitude. Toda brincadeira tem um fundo de verdade, mas ele era muito mais tímido do que de fato metido, só que uma coisa se entrelaçava na outra e a metidez escondia a timidez. Ele continuou brincando, chamando o resto do castelo de pessoas insignificantes, mas dessa vez recebeu um olhar mais sério, e parou com as brincadeiras. Ele queria ser mais extrovertido, conversar mais facilmente com qualquer pessoa, mas por mais que se esforçasse não conseguia isso, a timidez sempre falava mais alto. Com ela vinha insegurança, e ele sentia-se mais seguro e preservado sendo do jeito que era, o garoto de poucas palavras. Ele escuta o que ela fala e concorda com a cabeça. [color=DodgerBlue]- Você está certa, mas é difícil, queria ser menos tímido, de verdade, mas, como é o jeito que consigo ser, levo dessa maneira. - [color] Confessa para ela algo que já deduzia que ela soubesse. Sente cócegas na palma da mão com o passar de dedos de Char nela, que já estava há um bom tempo brincando com a mesma, e sorri junto com a namorada. Sim, Hogwarts tinha muitos idiotas.

    Dos assuntos “sérios”, para a diversão. Ele amava provocar ela, e certamente ela também gostava de fazer isso com ele. As provocações de um com o outro iam se intensificando cada vez mais. Ela com a blusa aberta, com aquele corpo lindo e esbelto, beijando ele e sussurrando no ouvido do garoto. Como ele adorava fazer desafios, lançou um para ela, que tentava beijá-lo a cada palavra que ele proferia, desistindo quando notou que ele não iria ceder, ainda. Ela não gostou da aposta, ele entendeu, envolvia água, e ela era uma péssima nadadora. Até que ela deitou e puxou ele junto, Bryan ficando em cima dela, e começou a dar vários beijos no pescoço dela, enquanto ela explicava para ele o motivo da negação do desafio. Ele adorou a resposta, olhou dentro dos olhos delas, sorrindo com os cantos dos lábios com o suspiro que ela deu, afirmando gostar de saber que tira o fôlego dela. Riu com a reação da sonserina, que revirou os olhos, e o questionou do prêmio. Bry lhe deu um leve beijo e falou que era algo simples, mas o melhor: passar a noite inteira com ela, sem ninguém para atrapalhar ou interromper, lhe dando um beijo envolvente e intenso em seguida. Autocontrole em escala negativa para Bryan naquele momento.

    Ela também notou que ele não estava mais se controlando ou coisa do tipo, acariciou o cabelo dele enquanto sorria, aceitando o “prêmio” dele. Ele sorriu, mas se assustou quando empurrado, caindo de costas no chão, e antes que pudesse ter alguma reação, ela caiu por cima dele. Não era propriamente uma queda, o banco não era alto, e Bryan não sentiu nada quando caiu na grama macia, mas a ficou olhando de maneira curiosa e um tanto confusa. Ele notou o sorriso maroto dela, que sentou no abdômen dele, com uma perna de cada lado do corpo dele. Abriu um largo sorriso com a resposta dela, os dois ficariam a noite inteira juntos, e Charlotte deixou bem claro o que faria quando se inclinou na direção dele e o beijou daquela forma extremamente provocante e sedutora. Ele passou as mãos na perna dela e cedeu inteiramente ao beijo dela, com desejo, paixão, necessidade dos lábios e de toda ela. Numa brecha entre os beijos, Bryan com a voz falhada, por estar sem fôlego, falou algo que ela já sabia, mas que ele não cansava de repetir. - Eu... te amo.

    Beijos, abraços, carícias e tantas outras coisas maravilhosas que desencadeiam desses gestos e atos carinhosos, que eram de um frenesi estonteantemente maravilhoso, preencheu a madrugada de Bryan e Charlotte. O corvino estava com uma saudades desproporcional dela, queria aproveitar cada segundo que tinha em paz com ela. Nem notaram que a lua estava indo embora e o sol estava começando a dar as caras, a única coisa que tinha importância e que merecia atenção para ele, era Charlotte, todo o resto, era apenas um nada que não chamava atenção.

____
terrível, ando numa maré sem nenhuma inspiração =/. Acho que as ações dele estão finalizadas, qualquer coisa fala que eu edito. =}
Bryan Murray
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03/09 | Jardins - noite Empty Re: 03/09 | Jardins - noite

Mensagem por Charlotte Bennet Sex Mar 11, 2011 12:15 am

Forever can never be long enough for me
(( Feel like I've had long enough with you !

03/09 | Jardins - noite Hp10.03/09 | Jardins - noite Hp7.03/09 | Jardins - noite Hp5
03 de setembro, noite!
Post #07 ! Hogwarts > Jardins


Insignificância. Era sobre essa palavra que o assunto se tratava no momento depois de passar por mais diversos tópicos. Insignificância que Bryan dizia todas as pessoas de Hogwarts ter, tirando apenas seus dois melhores amigos e – mesmo que ele não tenha dito – eu. Apesar de soar como uma brincadeira da parte dele, não pude evitar fazer uma cara séria, o que o fez parar. Não considerava ninguém insignificante, muito pelo contrário, acreditava que cada um tinha a sua importância mesmo sendo que às vezes essa não fosse tão clara. Como quando estávamos na torre do relógio, olhando para baixo e notando pontinhos minúsculos se mexendo lá em baixo, fazendo com que parecessem insignificantes ao considerar o que a distância fazia com eles. Havia dito, antes de Mike e Elisabeth chegar, que se as pessoas lá em baixo olhassem para cima e nos vissem, poderiam pensar a mesma coisa. Expressei a minha opinião dizendo que ninguém tinha a sua existência desconsiderada, que a maneira como agiam não podia tirar essa condição, mas que isso apenas os faziam idiotas, não insignificantes. Idiotas nem mesmo chegava a ser a palavra certa, mas foi a mais próxima que eu consegui chegar até o momento. - Você está certa, mas é difícil, queria ser menos tímido, de verdade, mas, como é o jeito que consigo ser, levo dessa maneira. – Ele comentou, concordando comigo e pondo em pauta a dificuldade que tinha para se relacionar. Sabia que ele era assim e boa parte do que eu sentia podia ser atribuído a isso, essa timidez mesclada com o jeito metido eram, a meu ver, encantador. Brinquei com a palma da mão dele, passando o dedo na mesma em forma circular e o observei sorrir com tal gesto, no fundo eu entendi os motivos que levavam Bry a dizer que queria ser menos tímido, mas não sabia afirmar sinceramente que desejava que assim fosse afinal onde iria parar todo o ar de garoto misterioso se ele não tivesse vergonha de contar todos os seus segredos e experiências? Eu provavelmente já saberia que ele cantava e tocava a um bom tempo, assim como quase todo mundo que ele conhece. O lado bom era exatamente o que ele me surpreendia sempre com as coisas que eu acabava descobrindo por acidente. – Poderia até me oferecer pra ajudar acabar com essa sua timidez, mas honestamente, eu gosto dela. – dei de ombros, sorrindo carinhosamente.

O corvino passou a me provocar e, nesse jogo, o desafio era não ceder. Ele sugeriu uma aposta a qual fui obrigada a recusar, pois era uma causa perdida. Eu e água éramos algo que não combinava muito bem, era péssima nadadora e ele sabia disso, o que me fez alegar injustiça. Contudo não contive a curiosidade de saber qual seria o prêmio que ele exigiria caso tivesse ganhado. A resposta foi a melhor que poderia ter escutado: passar a noite inteira comigo, sem ninguém para atrapalhar. Se soubesse disso antes não ligaria em perder apesar de que meu orgulho evitaria isso ao máximo. Era o que precisávamos a um bom tempo: aniquilar a saudade. Desde o retorno as aulas, arrumar uma maneira de ficarmos a sós tinha sido difícil, portando, mesmo recusando a aposta, eu concederia o prêmio. Os dois ganhavam com isso. Bryan passou a me beijar e eu pude sentir que seu autocontrole tinha caído exponencialmente, passei as mãos pelo cabelo do garoto e sorri de forma arteira, derrubando-o do banco. O choque ao chão não foi nada, pois a distância era curta e a grama macia. Ele me olhava um tanto confuso e curioso, mas não lhe disse nada para justificar meu gesto, ele entenderia por si próprio. Sentei no abdômen do garoto, uma perna em cada lado de seu corpo bem definido e falei que, como ele desejava, poderíamos passar a noite inteira junto. Um sorriso largo tomou conta das feições do garoto enquanto eu me inclinava para beijá-lo de maneira provocante e sedutora. Senti a mão dele tocando a minha perna e estremeci com a sensação, entregando-me completamente ao momento. Bry já tinha deixado seu controle de lado a algum tempo e, agora, eu não estava fazendo muita questão de manter o meu. - Eu... te amo. – ele disse com a respiração falha, enquanto delicadamente tirava a minha blusa já aberta do corpo. Encarei o rosto dele por um instante antes de repetir as mesmas palavras sem produzir som, deixando que ele fizesse leitura labial e sorri antes de deixar os gestos falarem por si próprios.

--
Off: bee, desculpa a demora e o post horrivel x.x enfim, ações finalizadas.
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