Hogwarts Revelium
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15 de Outubro
sexta-feira
a temperatura agradável permite que os habitantes de Hogwarts andem com roupas leves. Durante o dia o céu é claro e bonito, fazendo com que os jardins fiquem lotados por alunos em busca de um banho de sol. A noite o céu é estrelado e há um grande movimento de alunos em direção a Hogsmeade por causa de uma festa que o diretor permitiu a presença destes.
AÇÕES:
- aula de aritmancia para o 7° ano
- aula de poções para o 6° ano
- festa no Pub MixysBars, em Hogsmeade




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Mensagem por Kristen Maddox Qua Fev 09, 2011 12:45 am

We'd be so less fragile
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06/09 |Estrada de Hogsmeade - manhã 2nb8v1y06/09 |Estrada de Hogsmeade - manhã 2wc2nt4
6th Septembre 2010, Morning x Hogmeade Streets

    Tinha acabado de Aparatar na rua principal de Hogsmeade, um sorriso nos lábios, as mãos nos bolsos do casaco e a cantarolar tranquilamente uma música que tinha ouvido há pouco na rádio. Naquele dia era Sábado, logo alguns Aurores eram seleccionados para patrulhar as ruas, sendo que iam ficar cheias de alunos dos 13 aos 17 anos e esse bla, bla, bla. Nesse dia era eu e mais outro colega meu que eu não sabia quem era que íamos fazer esse serviço. E, sendo que eu tinha a certeza que nada de mal aconteceria, íamos acabar por andar a dar voltas às ruas, sem nada para fazer.

    Como sempre, aliás.

    Infelizmente, hoje a temperatura estava mais fria, o derradeiro sinal de que o Outono se aproximava. Por isso, a necessidade de um casaco – o meu era negro, não muito quente mas o meu preferido – e de meias – as minhas eram collants opacas e finas, sendo que eu estava de saia. Ainda mais infelizmente, não estava sol, o que fazia as ruas terem um ar pesado e morto, mesmo que muitos comerciantes já estivessem nas ruas.

    Parei ao avistar uma pessoa – indivíduo do sexo masculino, alto, cabelo negro – encostado a uma das casas. Foi quase impossível não reconhecer: Henry Dashwood, um Auror colega meu demasiado frio e grosso, a meu ver. Sendo assim, é possível imaginar o meu desgosto em ter de patrulhar com ele, não é? Um dia inteiro praticamente calada ou, se falar, a ser respondida com monossílabos e grosseiramente não é a minha definição de ‘um dia ideal’ nem de perto nem de longe.


    - Bom dia. Penso que tu vás ser o meu parceiro de hoje, estou certa?- Cumprimentei, mal cheguei perto dele. De qualquer forma, eu sempre fora uma pessoa sociável.


tag: Henry Dashwood.
words: 295#
lyrics: Three Wishes – The Pierces
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notes: Pequeno e um bocado estranho, mas aqui está, Juu ^^
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Mensagem por Henry Dashwood Qua Fev 09, 2011 7:02 pm

Stay Together For The Kids
Estrada de Hogsmeade / 06 de setembro / Post 01
“Sim, Dashwood, você fará a patrulha acompanhado hoje. E isso é a ordem final!”, a irritante voz esganiçada de Louise ainda estava fazendo severos estragos na minha cabeça, prejudicando o bom funcionamento do meu raciocínio. Parece que aquela mulher ficava insana ao pensar que haveria um passeio em Hogsmeade e os felizes alunos de Hogwarts pudessem sujar seus dedinhos enquanto se entupiam com as guloseimas da Dedos de Mel ou terem seus olhos furados na Loja das Penas Escribas. Por favor, eu já tinha patrulhado aquele lugar 8298469824682 vezes e não tinha PORCARIA NENHUMA QUE OFERECESSE PERIGO! Hogsmeade era um local totalmente tedioso, cheio de bruxos quase morrendo e de vendedores sorridentes loucos por galeões. Nada de errado naquele lugar. Nós devíamos estar procurando por Comensais da Morte e seus informantes, gente infiltrada dentro do Ministério, sabe? COISA GRANDIOSA! E não sendo babá de alunos bobões que achavam a vila bruxa linda. O máximo que eu conseguiria patrulhando hoje seria um grifinório dando de machão com sua varinha de madeira podre feita de rabo de unicórnio, nerds azulados pesquisando qual loja é a mais antiga, etc, etc. Nada útil para o departamento de Aurores, pro Ministério ou pro diretor alegre daquela escola e seu super corpo docente altamente preocupado com o bem-estar e saúde de seus maravilhosos cabeças-ocas. Qual o problema de Louise me deixar patrulhar sozinho? Eu sempre patrulhava sozinho! Ela estava mesmo começando a mandar em Middleton, e eu que achava que ele que tinha a palavra final. E a utilidade de DOIS chefes de Aurores? DIVIDIR PODER PRA QUÊ?! Gente babaca, ninguém deve dividir poder porque poder é poder e o certo é mandar sozinho. E patrulhar sozinho! Eu estava prestes a dividir poder agora e, provavelmente, com alguém que não o merece. Alias, certamente com alguém que não merece. Mas a parte mais divertida foi a que aquela baranga-chefe se recusou a me informar com quer eu compartilharia horas felizes andando pelo jardim encantado da esplendorosa vila mágica. Tomara que não seja Steeles, acompanhado por um plano louco de Natalie Hirsh que tinha a boa intenção de nos fazer coleguinhas e harmonizar o Departamento. E se fosse também, ainda dava pra procurar uma silhueta feia ao longe e então fugir do pseudo-cara legal.

Encostei na parede descascada de uma das poucas casas da estrada que levava a Hogsmeade, esperando pelo Sr. Retardado-Steeles e a punição que me acompanhava por não ter sido bonzinho com ele e a sua definição do que é ser um auror exemplar, protegendo a futura sociedade bruxa dos seus próprios males. Se ele fosse exemplar, estaria querendo me ajudar a acabar com esses males e não sendo o boneco encoberto de purpurina que finge seguir os conselhos amigáveis de sua colega-amiga-amante Hirsh, que de vez em quando, não raramente, se torna a Mamãe Hirsh e manda no pedaço. No pedaço dele, ressalta-se. Não encontro melhor definição para o casal panaca a não ser panaca. Chutei uma pedra pequena ao alcance de meus pés e ela foi parar no meio da estrada vazia acertando alguma coisa viva que proclamou um exagerado “Ai! Olha o que faz, cara!” e continuou perambulando. Seria um dia difícil. - Bom dia. Penso que tu vás ser o meu parceiro de hoje, estou certa? – olhei para a pessoa que pronunciara estas palavras. Seria um dia TERRIVELMENTE difícil. Esta certo que Maddox não era Steeles, mas ainda sim era Maddox, o que não fazia ser um “Bom Dia”. Ela tinha aparecido sabe-se lá de onde ou como e não se aproximara de mim, mantendo uma distancia em que ela provavelmente considerava segura para não ter seu miúdo cérebro devorado pelo tio Henry. – Olhe o céu nublado e o frio que te faz vestir essa coisa preta e me diga se eu tenho realmente algum motivo para crer que será um bom dia! – disse, não acreditando na falta de conveniência que a garota tinha ao fingir que gostou de me ver ali. Seria melhor a cara feia dela se retorcendo diante a mim, sem esconder seu desgosto do que o seu “Bom Dia” brutalmente adocicado. – Agora mexe esses ossos e vamos ser papai e mamãe da pirralhada toda. – Desencostei da casa, fazendo que a parede velha liberasse mais alguns pedaços da tinta desgastada, passando um dos braços em volta de Kristen, do mesmo jeito que casais fazem quando passeiam juntos. – Não vamos deixar os filhotes perderem as mãozinhas.


Última edição por Henry Dashwood em Ter Fev 15, 2011 11:25 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Kristen Maddox Dom Fev 13, 2011 10:03 pm

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6th Septembre 2010, Morning x Hogmeade Streets

    Eu já reclamara diversas vezes com o meu tio o quanto aquela “tarefa” dos fins-de-semana era inútil e que havia muitas coisas mais, e mais importantes, para fazer. E, se alguém tinha de patrulhar Hogsmeade, porque não os Aurores em treinamento? Seria uma coisa para os avaliar e eles de certeza ficariam mais aliviados, sendo que, em comparação a todos os testes e assim que se faz na Academia, patrulhar uma vila cheia de estudantes e de vendedores estranhos, seria canja.

    Mas ele não me ouvira. Sequer ligara. Apenas ignorara e perguntara se eu queria uma chávena de café. Eu tentara falar com ele acerca disso nas mais diversas ocasiões, mas nada: apenas fui ignorada e discretamente despachada.

    Sendo assim, lá estava eu, numa rua cinzenta de Hogsmeade a aturar o Dashwood. Aliás, eu iria ter de aturar o Dashwood o dia inteiro. E, sinceramente, eu achava que ia morrer. DE TÉDIO. Ainda mais que o normal, vale ressaltar. Porque, embora quando o vi pela primeira vez – quando eu entrei para o Gabinete de Aurores, ele já estava alistado -, o tenha achado ’super gato’ – como o defini em pensamentos, mal o vi – com aquele ar sério, estatura alta, músculos levemente salientes sem ser muito musculado e olhos negros, sexys e profundos, quando o conheci realmente, notei o quanto ele era grosso, tão centrado nele próprio: basicamente, tão irritante e egocêntrico que afasta toda a gente dele.


    – Olhe o céu nublado e o frio que te faz vestir essa coisa preta e me diga se eu tenho realmente algum motivo para crer que será um bom dia!- Ele respondeu, bruto e grosso como sempre. Pergunta retórica, logo não respondi – e nem tinha de o fazer.

    – Agora mexe esses ossos e vamos ser papai e mamãe da pirralhada toda.- Ele disse, desencostando-se da casa e aproximando-se de mim, passando um dos braços à volta da minha cintura. – Não vamos deixar os filhotes perderem as mãozinhas.

    - Antes de irmos, eu gostava de saber porque é que me estás a agarrar, em primeiro lugar. Esta não é uma missão de disfarce, em que tenhamos de fingir ser um casal feliz de namorados num passeio romântico: isto é apenas uma patrulha estúpida e desnecessária.- Retorqui, afastando-lhe o braço do meu corpo. Eu estava a começar a irritar-me um bocadinho: será que ele podia, por favor, apenas permanecer calado durante o dia todo? Era muito melhor, e faria-me mais feliz que esses comentários mordazes e sarcásticos e observações irritantes que ele tinha a mania de dizer.- Sendo assim, é melhor irmos andando, não? Já deve haver crianças em Hogsmeade, embora ainda seja tão cedo. Isto é desnecessário, mas se tem de ser feito, paciência.

    Este iria ser um longo dia.


tag: Henry Dashwood, tio Mark.
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Mensagem por Henry Dashwood Ter Fev 15, 2011 11:19 pm


The crow and the butterfly
Estrada de Hogsmeade / 06 de setembro / Post 02
Ao meu jeito revolucionário de ver, revolucionário porque toda a “camaradagem” de aurores – e muitas vezes, não aurores também - achavam insano demais minhas propostas para fazer o que eles não fazem direito. Eu me esforçava ao máximo todos os dias para tentar enfiar naquelas cabeças antiquadas que pra pegar o inimigo, tem que rastreá-lo, capturá-lo, interrogá-lo e acabar com todos os aliados deles sendo executados da pior maneira que pudermos pensar na hora. Ameaçar a família dos capturados também seria uma boa forma de fazer com que eles cooperassem e nos dessem informações úteis. Usar a família deles e depois destroçá-la, obviamente. Membro por membro de cada um deles, depois pensar em um jeito espetacular para demonstrar aos Comensais que eles não são os únicos que arrancam cabeças, porque, seguindo a lógica do medo, não há como fazer alguém temer algo se esse algo age inofensivamente! E isso não é coisa da minha cabeça, como insistem em dizer pelas minhas costas, LÓGICA é LÓGICA e as pessoas não deveriam ser cegas o suficiente a ponto de não enxergá-la! Quando que o Departamento de tão treinados Aurores usariam seus treinamentos e deixariam de aparecer como os “juízes da paz”, “anjos da guarda dos inocentes”, blá, blá, blá, e realmente começariam a agir direito para pegar o pessoal baderneiro do Mundo Bruxo? Cara, uma pessoa extremamente tão preparada para o ataque como eu sou tendo que manter a retaguarda é, como dizer?... uma &@#$&%$!! Ou qualquer outro adjetivo o gênero. Eu queria estar na caça, no que é perigoso, eu queria estar fazendo o que UM AUROR DEVERIA FAZER! É difícil compreender isso? Aparentemente sim. Aparentemente os cérebros da galera que manda na nação mágica andam danificados pelo conceito de paz e essa doença está se espalhando muito muito muito rápido.

Enfim, ao meu jeito revolucionário de ver, Maddox era o tipo de garota mimada pelo titio chefe do pedaço que se acha no direito de aproveitar o beneficio de ter um parente no comando para querer comandar também. O que aconteciam com certa freqüência, porque ela sempre mandava fechar a porta ao sair, apagar velas, tirar meus sapatos da onde ela não gosta que eles estejam e outras coisas não tão importantes. Impecavelmente uma borboleta colorida irritante. Desencostei da parede da casa caindo aos pedaços, e andei calmamente até Maddox, passando um dos braços em volta da cintura gigante da princesinha do Mark, dizendo para que começássemos nossa tarefa de patrulhar a molecada de Hogwats, querida, Hogwarts. - Antes de irmos, eu gostava de saber porque é que me estás a agarrar, em primeiro lugar. Esta não é uma missão de disfarce, em que tenhamos de fingir ser um casal feliz de namorados num passeio romântico: isto é apenas uma patrulha estúpida e desnecessária.- Olhei para ela, parando de tentar empurra-lá adiante da estrada, não disfarçando meu estado de surpresa. ESTÚPIDA E DESNECESSÁRIA! Ela tinha usado as quase perfeitas palavras para descrever o que eu achava naquela bobagem toda que estávamos fazendo! Quase palavras perfeitas, porque se fosse eu a falar essa frase, teria dito algo mais qualificado. - A borboleta colorida não que voar feliz hoje! – disse, tendo meu braço forçadamente afastado do corpo dela, me referindo ao fato da garota não estar com seu melhor humor – Não sabia que era intocável, Kristina. Pensei que gostasse do carinho transmitido através do abraço de seus colegas. E essa patrulha não é totalmente inútil, vai que de repente você morre? Não quer que voltemos a andar agarradinhos sabendo que esse pode ser o ultimo abraço da sua vida? – terminei de falar, abrindo os braços e fazendo aqueles típicos biquinhos de quem esta carente, esperando para que a pessoa amada se jogue em seus braços. Mesmo sabendo que Maddox não faria isso, a não ser que eu desse uma poção do amor pra ela, ou começássemos a usar disfarces, como ela mesma sugeriu. Seria mais divertido patrulhar assim. - Sendo assim, é melhor irmos andando, não? Já deve haver crianças em Hogsmeade, embora ainda seja tão cedo. Isto é desnecessário, mas se tem de ser feito, paciência. – MUUUUUUUITA paciência. Voltei a caminhar a passos lentos, chutando a sujeira da rua pra cima, esperando que Kristen tivesse uma reação alérgica ao pó e eu pudesse então patrulhar sozinho – Elas ficam tanto tempo presas daquele lugar, que ficam meio loucas pra saírem. Então deve ter muita piralhada na vila. – disse, me lembrando dos meus tempos de Hogwarts, em que os passeios a Hogsmeade eram super esperados pelos alunos. Balancei a cabeça, tentando tirar aquela época da minha mente, não querendo que Maddox me perguntasse algo sobre esse assunto. – Você é muito lerda, Karina! – falei, acelerando o passo, após errar novamente o nome da garota.

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Mensagem por Kristen Maddox Sex Mar 04, 2011 12:24 am

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6th Septembre 2010, Morning x Hogmeade Streets

    Eu lembro-me que, durante os meus anos escolares, o meu dia preferido da semana era quase sempre o Sábado, simplesmente porque podíamos sair do castelo, não estar enfiada no meio de quatro paredes o dia todo. Obviamente, no meu sétimo ano eu já estava um bocadinho farta da vila mas, pelo menos uma vez por mês, eu ia lá dar um passeio sozinha ou com as minhas amigas, ou às vezes a algum encontro. Uma coisa que eu adorava era quando nevava e os telhados e as ruas ficavam cobertos de neve. No Natal, ainda ficava mais lindo, com todas aquelas luzes incandescentes que nunca apagavam e as decorações típicas. Passar por debaixo de um ramo de azevinho ao mesmo tempo que algum rapaz aleatório era sempre uma peripécia engraçada.

    Mas agora, sem aquela “magia” da adolescência a toldar-me a visão, eu, sinceramente, não achava a vila nada de especial. Era mágica, obviamente, mas não era a única vila bruxa da Grã-Bretanha. Era bonita e certamente curiosa, com a sua variedade de comércio em várias pessoas diferentes pelas ruas todos os dias, mas já não me encantava da mesma maneira como quando eu era nova.

    Sendo assim, patrulhar pelas ruas cinzentas e toscas já conhecidas era obviamente aborrecido. A companhia, como já disse antes, ainda piorava.

    Eu lembro-me de ver o Dashwood em Hogwarts mais ou menos na mesma época que eu e, só quando eu estava no quarto ano é que ele estava no seu último ano. Ele é 3 anos mais velho que eu, sim. De qualquer forma, todas as meninas mais novas d todas as casas o idolatravam, achavam um gato e essas coisas. Eu, sinceramente, nunca dei a mínima para ele – como agora: acho-o bonito, mas isso não é nada.

    E sendo que daquela boca dele só saiam provocações, ironias ou respostas cortantes: não, ele não era – pelo menos, a meu ver – mais do que um rosto bonito.


    - A borboleta colorida não que voar feliz hoje! Não sabia que era intocável, Kristina. Pensei que gostasse do carinho transmitido através do abraço de seus colegas. E essa patrulha não é totalmente inútil, vai que de repente você morre? Não quer que voltemos a andar agarradinhos sabendo que esse pode ser o ultimo abraço da sua vida?- Disse ele, provocando obviamente, após eu o empurrar e dizer que achava esta tarefa inútil. Bem, parece que ele tinha se enganado de alguma forma a meu respeito. Ignorei as parvoíces dele e voltei a andar, respondendo-o enquanto isso:

    - É Kristen, e tu sabes disso, Dashwood. Por outro lado, eu prefiro pensar que, se eu morrer, o último abraço que me deram foi ontem à noite, e não este semi-abraço que tu me deste.- Sorri, de certa forma angelicalmente, enquanto continuava a andar, de uma forma lenta e, de certo modo, ritmada.

    Dashwood acompanhava o meu passo, chutando para o ar cada pedaço de lixo ou de pó que lhe aparecia à frente. Nojento! Porém, eu não disse nada, apenas continuando a andar, ignorando-o o mais possível. Muito menos liguei quando ele reclamou que os alunos ficavam muito empolgados nas visitas à vila e durante aquele dia ia haver ‘pirralhada’ aos montes.


    – Você é muito lerda, Karina!- Reclamou ele, errando propositadamente o meu nome. Ao mesmo tempo, ele acelerou o passo, fazendo-me acelerar o meu também para o acompanhar, faltava pouco para eu começar a bufar como um gato irritado.

    Ou para o atacar. Sinceramente, não sei qual viria primeiro.


    - Irritar os outros é algum hobby teu ou tu és mesmo assim: parvo e insolente?!- Resmunguei, de forma a que ele pudesse ouvir enquanto o acompanhava pelas ruas.

    Meu Mérlin, quando este dia irá acabar?!


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06/09 |Estrada de Hogsmeade - manhã Empty Re: 06/09 |Estrada de Hogsmeade - manhã

Mensagem por Christopher Coleman Ter Mar 08, 2011 8:04 pm

KEEP ON THE WAY,
it's your time to scape
Na minha cabeça eu tinha a oportunidade perfeita para encontrar meu irmão caçula de uma maneira discreta, pois ele tinha autorização para sair do castelo e, com as ruas abarrotadas de alunos enlouquecidos pela liberdade que passeios proporcionavam, seria muito mais fácil passar despercebido. Desde a confissão de Powter sobre um assassinato para os integrantes do Ministério da Magia minha vida não era mais a mesma, uma vez que o traidor disse o meu nome e agora eu tinha meu rosto estampado em milhares de cartazes espalhados pelo mundo bruxo. No fundo a raiva por ele ainda me consumia, pois o idiota disse meu nome sendo que não tenho envolvimento algum com o extermínio de uma família inteira anos atrás, quando eu era ainda pequeno e freqüentava Hogwarts, porém como o Ministério não tinha chegado a essa ligação ainda, só me restava esconder-me e esperar. Evitava a todo custo colocar meu irmão em perigo, não usava mais meios de comunicação que pudessem ser interceptados, como era o caso das corujas, e também não aparecia nas lareiras para conversar. Resumindo, Ben e eu só nos víamos quando ele saia do castelo, mas mesmo assim com grande dificuldade. A última vez, ou seja, cerca de um mês atrás, ele me deixou um pouco preocupado quando se queixou das visões que sua clarividência proporcionava. Disse-lhe que arrumaria uma maneira segura de mantermos contato e, enquanto bancava o fugitivo, gastava basicamente o meu dia inteiro em busca de uma solução eficiente. Depois de muita procura, consegui adquirir um espelho de duas faces de um jeito ilegal e agora tinha o que precisava. Após deixar a sede dos comensais e seguir para as ruas, interrogar garotinhas e descrever Benjamim milhares de vezes, consegui rastrear o garoto e encontrei-o no cemitério, sozinho, dando-me a oportunidade perfeita para entregar um par dos espelhos mágicos. Enquanto ficava atrás das enormes estátuas de mármore, certificando-me de que o cemitério estava realmente livre de almas vivas, o Coleman caçula percebeu a minha presença o que de um lado me agradou, pois pessoas como eu, como nós, devem estar sempre com os ouvidos afiados, porém não pude deixar de fazer uma careta por ter sido pego antes de desejar que isso acontecesse. Em meio a uma conversa em que ele mostrou-se extremamente sensível diante do túmulo sujo de nossa mãe e que se seguiu com abraços apertados de sua parte, os quais me deixaram constrangidos por não saber como agir, finalmente entreguei o presente e parti, prometendo que agora teríamos mais contato.

A passos largos me afastei do silencioso local, deixando para trás um irmão desesperado pela sua condição atual, e entrei em uma ruazinha pequena de Hogsmeade que era cheia de sons de conversa e passos apressados junto com um entra e sai na Dedos de Mel. Respirei fundo quando um pirralho esbarrou em mim e murmurou b um pedido de desculpas, sorri a contragosto e virei a esquina, tomando rumo para o prédio abandonado. Dois passos e parei, observando ao longe duas silhuetas vindo em minha direção em um andar rápido, trinquei os dentes ao reconhecer dois aurores. – Droga. – disse baixinho, me preparando para dar meia volta e retomar o andar em outra direção. Mal cheguei a virar e a garota parou, assim como seu companheiro. Enrijeci quando o semblante de ambos tomou uma expressão de reconhecimento e suas mãos fizeram menção de pegar as varinhas. - Confringo – uma explosão fez com que cacos estilhaçados voassem em direção ao casal, então comecei a correr o mais rápido que podia e antes de dobrar a esquina que me levaria de volta a multidão de crianças aparatei para a sede dos comensais.

# POST ÚNICO.
OFF: ESTOU ME SENTINDO MAL PELO POST HORRIVEL, É.
Christopher Coleman
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Mensagem por Elizabeth Scodelario Ter Mar 08, 2011 11:21 pm

Para a maioria dos alunos, Hogsmeade era o que se tinha de melhor em estudar em Hogwards, mas não pra mim. O máximo que eu fazia era ir ao Três Vassouras e tomar um pouco de cerveja. Particularmente, eu preferia ficar no castelo lendo algum livro.
Olhei em volta; muitos alunos andavam pela rua, olhando vitrines, mas o que realmente me chamou a atenção foi um homem, em especial. Ele virou a esquina, olhando para algo a sua gente. Reconheci sendo dois aurores vindo em sua direção. Talvez pegassem ele, o que, com certeza, seria muito divertido. Houve uma explosão e cacos de vidro voaram em direção aos dois aurores. O Comensal correu e virou em outra esquina. Eu sabia que ele não seria idiota o bastante de ficar lá por muito mais tempo.
Talvez Hogsmeade não fosse tão chata assim quanto eu pensava....
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Mensagem por Henry Dashwood Qua Mar 09, 2011 1:49 am

Out of control
Estrada de Hogsmeade / 06 de setembro / Post 03
Estávamos eu e Miss Maddox em mais uma missão defensora que o Ministério exigia que fizéssemos para manter a segurança dos futuros bruxos do Mundo Mágico. Ela visivelmente estressada sabe-se lá porque e eu visivelmente estressado por motivos óbvios da inutilidade que a companhia de patrulha representava. Enfim, ela era a louca do St.Mungos e eu um medi-bruxo especializado em compreender as loucuras de meus pacientes. Na verdade, essa não é uma metáfora tão distante de uma realidade, já que eu seria um eficiente representante da saúde bruxa se não tivesse seguido a profissão de auror. Sou muito compreensível, e as pessoas confiam em mim, não temendo mostrar a insanidade que existe dentro delas quando eu me aproximo. Parece que o nível de estresse no ambiente se eleva um pouquinho e qualquer brincadeirinha é o estopim de uma seqüência de palavras ofensivas e cheias de verdades não-ditas. Em um ditado trouxa bem tosco: “Eu faço mágica quando chego”. Ok, nem sei se isso é ditado, mas trouxas dizem que fazem mágica quando causam um certo efeito nas pessoas. Mas a questão é que eu não sou conhecido por ser doutor e sim por ser um auror muito bom, tão bom que todo mundo me quer e continuam a manter meu emprego mesmo quando eu bagunço as coisas. Me sinto na obrigação de dizer que bagunço os planos oficiais em prol da melhora no Departamento, só que ninguém entendia a ajuda que eficientemente eu oferecia naquele local. Nem Maddox que andava ao meu lado agora entendia, e esse era o motivo dela interromper meu fluxo de pensamento altamente qualificado sobre o futuro que eu teria se não fosse como ela. Definitivamente eu estaria curando sua mente danificada. - É Kristen, e tu sabes disso, Dashwood. Por outro lado, eu prefiro pensar que, se eu morrer, o último abraço que me deram foi ontem à noite, e não este semi-abraço que tu me deste. – Grossa. Era isso que era ela era! Uma menina muito grossa e ainda sendo cara de pau de sorrir angelicalmente enquanto andava na velocidade de hipopótamo! Ninguém disse que hipopótamos e sorrisos delicados não combinam? Com uns dois passos largos, a ultrapassei e parei em sua frente e abrindo os braços para dar-lhe um abraço. – Agora não é um semi-abraço – disse em um murmúrio baixo, ainda sem solta-lá. – Aproveita que estou carente hoje e sente como eu sou gostoso – Eu deveria dizer que nem ligo pro primeiro nome dela? É só não errá-lo quando Mark esta próximo. Não, vou fingir que não escutei a correção pra poder errar de novo. – Cuidado com a mão boba que eu sei que você tem. Nem todo cara lindo gosta de mulheres inapropriadas. – apertei um pouco mais o abraço e depois a soltei, me afastando e retomando a caminhada até a vila mágica. A única coisa que apreciava em Kristen, e quando digo que é a única é porque é a única mesmo, era o fato dela se achar uma excelente mentirosa, dizendo que me odeia enquanto sua expressão corporal e seus olhares taradões dizem exatamente o contrário. Eu era sexy demais para aquela pentelhinha resistir.

Bem, eu sendo como sou, continuei a andar ao lado da garota, só que dessa vez chutando toda a sujeira que passava próximo aos meus pés para o alto, com a crescente esperança de que Kristininha-borboleta-colorida-Maddox tivesse uma super reação alérgica e espirasse todo o glitter que existia dentro de si para fora e customizasse as casas mofadas e velhas que compunham o cenário de nossa missão quase homicida em que eu sentia correr o perigo de ser vitima em potencial. Acelerei o passo, pedindo para Kristen me acompanhar, só que fazendo isso dizendo que ela era vagarosa e usando a vantagem de não ter dado ouvidos a parte em que eu era corrigido por chamá-la de Kristina e substituir o erro por Karina. Instantaneamente, os passos lentos de Kristen foram trocados por passos mais apressados, acompanhados de uma respiração pesada, que nem quando mulheres estão em processo de parto, só que sem os gritos de dor. Olhei para a barriga da garota, que não parecia tão grande como eu imaginava ser. - Irritar os outros é algum hobby teu ou tu és mesmo assim: parvo e insolente?! - Hãn? Franzi a testa, pensando no questionamento de Maddox sobre minha personalidade. Talvez se tratasse de um hobby porque várias vezes minhas palavras deixavam de vim naturalmente para que fossem usadas algumas outras que causassem mais efeitos. Na maioria das vezes, eram calculadas para ocasionar o caos na cabeça das pessoas. Então, podia ser considerado um hobby. – Sou parvo e insolente – respondi, contrariando o fato que eu não me considerava como tal. – Mas se dizer que é um hobby te fará achar que eu tenho uma alma cheia de esplendor, eu posso fazê-lo. – comentei, preparando o meu eu teatral para sua apresentação. – É só um hobby que eu utilizo hora ou outra. A realidade é que sou muito gracioso e bondoso. – sorri para ela, fazendo aqueles suspiros emocionados quando as pessoas apaixonadas por alguém ou por algo fazem quando estão falando dessa sua paixão. E na dimensão que eu não fosse medi-bruxo, eu definitivamente seria ator.

Voltei a olhar para ao longe que demarcava o fim da estrada e o começo da vila, com a mistura de moradias e pequenas lojas não tão freqüentadas, o que não proporcionava a oportunidade dos alunos se aglomerarem tão assiduamente como a parte em que os bares e lojas de traquinagens e doces estavam. Olhei ao longe a silhueta de um homem usando um casaco de frio, aparentando um leve incomodo ao nos observar. – Kristen, aquele não é o... – deixei a frase morrer, me dando conta de que estávamos diante de um Comensal da Morte. Um dos denunciados pelo homem que ocasionou a chacina de minha família. Coleman. Eu tinha certeza que era ele a nossa frente só que, epa, ele estava armado. Coloquei a mão no bolso, e obviamente ele percebeu que meu intuito era sacar a varinha. – Confringo – ele pronunciou o feitiço, fazendo com que a janela da frente de uma das casas próximas a Maddox e eu explodisse espalhando cacos de vidro pelos ares. Coloquei os braços em frente ao rosto, protegendo-o dos cortes. Assim que o vidro parou de nos atingir, levantei o rosto, observando o Comensal correr de volta a vila. Fiz o mesmo, dobrando a esquina assim como ele e parando no meio de uma rua, bufando de raiva quando não o enxerguei mais. TINHAMOS PERDIDO UM COMENSAL! Um que poderia me dizer onde Powter estava! Um que poderia finalmente fazer com que minha família fosse vingada pelo bruto assassinato! Trinquei os dentes, soltando um grito e várias palavras indecentes que assustaram as poucas crianças que por ali passavam. Altamente irritado, retornei a estrada para encontrar a outra patrulheira – VOCÊ VIU ISSO, MADDOX? VIU O QUE ACABAMOS DE PERDER? – eu gritava da ponta da estrada para que ela pudesse ouvir, utilizando a distancia como desculpa para aumentar o nível de voz que aliviaria um pouco de minha tensão. Enquanto me aproximava dela, continuava a gritar insultos a Christopher Coleman e a qualquer Comensal que em viesse a cabeça. – Sabe porque o perdemos, Maddox? Por causa da sua insistência em questionar minha personalidade invés de realizar sua tarefa de auror. – disse entre dentes, bem próximo a ela, me segurando para manter a voz baixa, mas não disfarçando o contra gosto em mantê-la amena. Me afastei novamente da garota, pensando que manter alguns passos longes me ajudariam a controlar o que estava sentindo. Passei as mãos pelo cabelo encharcado de suor pela corrida, respirando fundo e vagarosamente. – O que vamos fazer, Kristen? – perguntei, retirando o suéter e o usando para secar o rosto e os cabelos, os deixando extremamente fora de ordem. Teríamos que tomar uma decisão séria sobre o que acabara de acontecer. Não poderíamos simplesmente chegar ao Departamento esperando sermos glorificados por ver um Comensal da Morte que não conseguimos capturar. Então, ouvi um barulho baixo, que denunciou uma garota que nos observava e que, provavelmente, era uma das alunas de Hogwarts e a indiquei com a cabeça olhando novamente para Kristen esperando, pela primeira vez na vida, que ela desse uma opinião. Deixaria que ela tomasse a decisão do que fazer com a menina, pois estava totalmente incapacitado de fazer um interrogatório sobre o que ela presenciou ou confortá-la se estivesse assustada, mas essa parte eu já era considerado incapacitado por natureza. Enrolei o suéter no braço direito, o mais atingido pelos cacos de vidro, estancando o sangue que ainda pingava pela estrada que dava a velha Hogsmeade.
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06/09 |Estrada de Hogsmeade - manhã Empty Re: 06/09 |Estrada de Hogsmeade - manhã

Mensagem por Kristen Maddox Sex Mar 11, 2011 1:35 am

We'd be so less fragile
If we're made from metal

06/09 |Estrada de Hogsmeade - manhã 2nb8v1y06/09 |Estrada de Hogsmeade - manhã 2wc2nt4
6th Septembre 2010, Morning x Hogmeade Streets

    Sinceramente, eu estava a ponto de cometer um assassinato. Que se lixasse a lei ou se eu iria para Azkaban! Que isso tudo fosse morrer longe, considerando que eu estava-me a irritar tanto que estava a ponto de mandar dois berros ao ar só para livrar a minha frustração interna. Sim, que eu aposto que até já estava vermelha e sabia que estava ofegante – não por estar a andar num passo apressado. Tudo por culpa daquele irritante do Dashwood que não sabia estar calado. Quando eu queria que ele falasse, era grunhidos para cá, grunhidos para lá e eu não percebia patavina, quando eu quero que ele se cale um bocadinho não pára de provocar, com aquele sorriso IRRITANTE COMO OS DIABOS.

    Sim, em maiúsculas para ficar ainda mais claro que me apetece lançar-lhe um Avada Kedavra no meio da testa. Antes de lhe cortar as partes baixas e deixar-lhe cada milímetro do corpo roxo, claro. Sádica, eu? Nem um bocadinho, sou a pessoa mais amável e fofinha e cor-de-rosa do Mundo.


    – Sou parvo e insolente. Mas se dizer que é um hobby te fará achar que eu tenho uma alma cheia de esplendor, eu posso fazê-lo.- Ele respondeu, com aquela cara de parvo irritante, à minha pergunta – retórica, por sinal, mas parece que a única pessoa com cérebro num raio de cem quilómetros sou eu, por isso. – É só um hobby que eu utilizo hora ou outra. A realidade é que sou muito gracioso e bondoso.

    - Vai morrer longe, está bem?
    - E, assim que proferi essas palavras num misto de irritação com suspiro irritado – que vai dar tudo ao mesmo, mas isso é irrelevante -, chegámos ao inicio do vilarejo, entrando pela rua principal que estava apinhada, afinal era onde estavam as lojas mais famosas e mais divertidas. De imediato, nós vimos – que eu tenho a certeza que Dashwood também viu, sendo que ele não é cego e, sendo mais velho que eu, tem mais experiência de campo que eu – um vulto estranho, mas reconhecível a passar por ali.

    Não tivesse eu que aturar a cara feia dele todos os dias perto da minha secretária. Eu creio que reconheceria o Coleman em qualquer lado que o visse, graças a isso, felizmente.

    Obviamente, o meu primeiro impulso foi de sacar a varinha – embora só tenha posto a mão no bolso, agarrando-a com firmeza, e, enquanto ficava atenta aos movimentos dele – que parecia já nos ter notado -, olhava para o meio à minha volta, preocupada com o facto de que se começasse aqui um duelo, era provável que crianças ficassem feridas e ficava atenta ao meu parceiro – neste caso, o Dashwood, com quem eu esquecera a minha irritação momentaneamente.

    De imediato, com um feitiço certeiro, o Comensal atingiu uma das janelas das casas mais próximas a nós, fazendo voar cacos de vidro pelos ares, causando uma distracção suficientemente eficaz para ele poder fugir. Protegi o rosto com os braços, grata pelo facto de estar de casaco grosso e, quando os cacos caíram todos no chão, saquei da varinha, limpando o casaco e fechando os pequenos cortes que tinha nas mãos.

    Vi ao longe o Dashwood a correr atrás do homem, mas nem me preocupei. Eu já sabia que não o seríamos capazes de apanhar, não por culpa da nossa eficácia, mas pelo facto de temos sido apanhados de surpresa e ele ter planeado uma estratégia eficaz em poucos segundos. E, embora um dos meus piores defeitos – que eu admitia facilmente – seja a imprudência e a impulsividade, eu não era propriamente maluca nem me queria cansar por nada. Por isso, aproveitei para reparar a janela da casa e cortar os cortes de alguns alunos que passaram no momento, todos superficiais não sendo necessário chamar nenhum especialista.

    Aproveitei também para interrogar os alunos que eu ia curando acerca do que acontecera, se eles tinham visto algo de estranho, mas nenhum deles me soubera dizer nada, pois não tinham notado nada de estranho até à chuva de vidros. Deixei o meu caderno falante anotar tudo, tal como o nome dos alunos, afinal eu não tinha uma boa memória e acabaria por confundir tudo. Depois de me despedir gentilmente de um miudinho do terceiro ano, pude ouvir o Dashwood a gritar aos sete ventos enquanto voltava que tínhamos perdido o comensal por culpa minha.

    Apenas bufei, sabendo que não valia a pena responder. Nós tínhamos sido apanhados de surpresa, ponto final. Afinal, nós pensávamos que não aconteceria nada de anormal na vila naquele Sábado, tal como em todos os Sábados, ou tínhamos como adivinhar?!


    – O que vamos fazer, Kristen?- Ele perguntou, irritado. Aliás, eu perguntava-me quando ele não estava irritado com qualquer coisa. Não admira que ele não tivesse nenhuma namorada…

    - O óbvio: mandamos um Patrono e comunicamos ao Departamento o que aconteceu, que provavelmente mandará reforços para vir cá verificar, ver se aconteceu algo de estranho durante a manhã e interrogar as pessoas que poderão ter visto ou não o Coleman. Por outro lado, eu interroguei alguns alunos que foram apanhados pelos cacos de vidro enquanto tu perseguias o outro e nenhum deles viu nada ou sabia de nada: está aqui o meu caderno, ele pode transcrever-te tudo o que eles disseram. Agora anda cá e mostra-me esse braço, se faz favor.- Disse-lhe de forma gentil, embora séria. Sim, eu sabia que não podíamos chegar até ao meu tio e dizer “olha, encontramos um Comensal na ronda, mas puf, ele fugiu”, mas nós tínhamos de o informar acerca do que acontecera de qualquer forma: e se essa não fora a primeira vez que um Comensal estivera em Hogsmeade sem nenhum de nós notar, e se algum até já estivera num dia de passeio, onde poderia ter prejudicado a vida de montes de alunos; isso era importante.

    Também lhe entreguei o meu caderno, enquanto me aproximava e pedia-lhe para se aproximar e me deixar ver o meu braço. E, depois de eu tirar o seu suéter manchado dali, vi se o ferimento era muito profundo ou não, concluindo que era mais profundo que os meus e os dos alunos e que o melhor era ele ir ao hospital. Depois de eu me afastar um bocado, mas antes sequer de eu dizer alguma coisa, ele apontou para uma garota que estava ali a observar-nos e que, provavelmente, poderia ter visto alguma coisa. Com certeza, era uma intimação para eu ir interrogá-la, por isso tirei-lhe o meu caderno das mãos, dizendo:


    - Eu vou lá interrogar a menina, enquanto isso tu vais fazer o que eu pedi, está bem? Ah, e tu devias ir ao Saint Mungus, o ferimento não é muito superficial, por isso podes ter algum vidro lá dentro e, sendo assim, eu não to vou curar como é óbvio.

    Com um sorriso gentil – estranho, sendo que há menos de um quarto de hora eu estava toda irritada com ele, a bufar como um gato assanhado -,afastei-me de ele e aproximei-me da garota.

    - Peço desculpa pelo incómodo, mas a senhorita poderia responder a algumas perguntas, se faz favor? - Tentei ser simpática e formal ao mesmo tempo, tendo o cuidado de não a tratar como uma garotinha: eu sabia quão irritante era quando os adultos eram assim, afinal eu já fora uma garota como ela. Mostrei-lhe o meu distintivo de Auror, que estava sempre comigo (e devia estar) para provar que eu era sim uma Auror do Ministério, um procedimento básico que fora ensinado num dos primeiros anos do curso.


tag: Henry Dashwood, Christopher Coleman, tio Mark, Elizabeth Scodelario.
words: 1247#
lyrics: Three Wishes – The Pierces
outfit: that
notes: Eu sei, ficou enorme o.o Bem, qualquer coisa, MP e sim, eu empolguei-me na parte do Interrogatório e fi-lo demasiado parecido com CSI xD

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Mensagem por Henry Dashwood Sex Mar 25, 2011 4:10 am

And I can play a little too rough now and again
Estrada de Hogsmeade / 06 de setembro / Post 04
CARAAAAAMBA! Quando as pessoas vão começar a ter um pouquinho de senso de humor e parar de fazer cara de defunto quando eu conto alguma piada ou faço um trocadilho inteligente? Merlin, não deve ser difícil dar um sorrisinho amarelado de vez em quando e fingir que esta feliz. Eu faço isso toda hora e ninguém reclama. Não é ser falso! É evitar a ignorância dos outros e evitar o prolongamento de conversas toscas e totalmente sem noção! Não que eu seja ignorante e precise ser evitado, mas ... sei lá, acabei de perde minha linha de raciocínio! O caso é que fazer a patrulha com Maddox era um saco, ela resmungava, sorria, mexia no cabelo, resmungava, andava feito uma tartaruga acima do peso, implicava comigo, resmungava mais um pouco, fazia cara de quem não ta gostando de estar ali e então resmungava, falava coisas sem noção e resmungava comigo de novo e cara, NÃO HÁ NINGUÉM NO MUNDO QUE MEREÇA ANDAR AO LADO DELA! A não ser alguns velhacos que adoram mocinhas sorridentes e acham que vão conseguir alguma coisa com elas, as garotinhas mimadas que curtem rosa dói os olhos e cheiro de tuti-fruti, gnomos de jardins e outros seres criados na malandragem que sempre roubam seu dinheiro quando você resolve tirar uma soneca, etc, etc. Esses merecem sofrer ao andarem ao lado de Kris-kris e sua voz gralhada acompanhados pelo exalante cheiro doce que saia de qualquer um dos poros da garota. Volto a teoria de que patrulhar sozinho é o melhor pra mim! E quando digo isso lá no Departamento, todos balançam a cabeça em concordância, mas acho que Louise insiste em querer me irritar. Ao menos hoje, ela realmente decidiu me irritar! JUSTO MADDOX, MERLIN? POOOOORQUE? Podia ser qualquer um dos outros aurores – exceto Steeles – a fazer a ronda comigo. Ou eu pudesse ser substituído por algum deles e me livrar da patrulha do fim de semana hmmmmmmm. Melhor, melhor. Mas nossa querida Miss Campbell e Sir Middle não pensam não. Eles querem meu sofrimento, querem minha angustia, querem minha dor, querem que cada pedacinho da minha alma seja estraçalhado e jogado ao fogo em brasa. - Vai morrer longe, está bem? – Que isso Kristen? Só porque eu fiz uma piadinha? É disso que eu reclamo, entenderam? Falta de bom humor nas pessoas. Olhei para ela, com uma enorme vontade de colocar as mãos no rosto dela e forçar um sorriso ali, mas ia ficar mais feio que já é. Que tal um sorriso amareladinho, Kris? Não? NÃO? Ok, vamos continuar com a expressão de “vou te matar se não calar a boca”. – Não posso nem falar nada que você já se irrita. O que aconteceu com o mundo colorido das Meninas-Que-Nem-Você? – perguntei, meio intrigado, Kristen, ao menos pra mim, era o ser feliz que espalhava a felicidade por onde passasse. Tipo grávidas e vovós felizes que amam fazer bolo para seus netinhos.

A silhueta de um homem aparentemente magro, com um casaco de frio horrendo a lá Maddox, fez com que minha preciosa atenção se focasse em sua face reconhecível. De imediato, chamei por Kristen, avisando-a sobre o tal homem a nossa frente, que em poucos segundos fez com que papéis, cartazes e noticiários espalhados por todo o Mundo Bruxo com seu rosto estampado passassem por minha cabeça. Christopher Coleman, procurado pelo Ministério da Magia pela denuncia de ser um Comensal da Morte, acusado de assassinatos e tortura. Assim como a parceira de Departamento, saquei de imediato a varinha do bolso e CABRUUUUM! Explodi o cara e seus pedacinhos asquerosos de pele e tecidos celulares – deu pra ver um dos olhos e o que me pareceu dentes- voaram pela estrada, atingindo o chão e se enchendo de poeira. MENTIRA! Brincadeirinha, pegadinha do malandro, façanha do mago. Quem dera isso tivesse acontecido, né? Acontece que o rabugento percebeu que eu e Kris iríamos pegar nossas varinhas e CONFRINGO! A janela mais próxima do auror bonitão e da magrelinha anêmica explodiu, e todos seus cacos voaram em câmera lenta, cortando meus braços fortes que serviam de escudo para o rosto encantador. Sem falar da destruição que o fedelhinho queria causar a minha aparência, ele saiu correndo feito um sei lá, maluco, atrapalhado, apressado, doidão, fugitivo... MEDROSO! Correndo feito um medroso! Ai você pensa, dois aurores contra um comensal é covardia. COVARDIA NADA COLEGADA. Covardia era escapar do confronto feito uma bonequinha de porcelana! Então eu corri atrás do ligeirinho, usando minha habilidade de rápida percepção para desviar da pirralhada que estava no caminho para então... não vê-lo mais. Que falha, Dashwood! T-R-A-G-É-D-I-A. Essas coisas não podiam acontecer não! E olha que eu sou muito muito muito veloz. Mas, infelizmente, – ou não, dependendo da situação – nenhuma velocidade era capaz de vencer o chamado “aparatar”. Trinquei os dentes ao lembrar que era esse um dos Comensais que tiveram seus nomes denunciados pelo ____________ (substitua o campo por adjetivos pejorativos muito feios) do Comensal da Morte que assassinou por completo minha família, meu lar. Retornei para o local que estava antes de disparar atrás de Coleman, sem disfarçar minha irritação por ter o deixado fugir, e encontrei Maddox ainda por lá. Depois de gritar um pouquinho com ela, questionei o que deveríamos fazer em relação ao Comensal que de nós escapara. - O óbvio: mandamos um Patrono e comunicamos ao Departamento o que aconteceu, que provavelmente mandará reforços para vir cá verificar, ver se aconteceu algo de estranho durante a manhã e interrogar as pessoas que poderão ter visto ou não o Coleman. – ela dizia, gentilmente, porém sem perder nem por um segundo a expressão séria que estava em seu rosto. - Por outro lado, eu interroguei alguns alunos que foram apanhados pelos cacos de vidro enquanto tu perseguias o outro e nenhum deles viu nada ou sabia de nada: está aqui o meu caderno, ele pode transcrever-te tudo o que eles disseram. Agora anda cá e mostra-me esse braço, se faz favor.- Olhei ao redor, vendo que ainda restavam alguns dos pirralhos a nos observar, altamente curiosos com o que viria a seguir. – CAIAM FORA! – gritei, esperando que eles tivessem um pouco de senso e voltassem para o Castelo Encantado de Hogwarts, mesmo sabendo que a maioria deles continuaria por ali até que alguns dos professores viessem e os arrastassem para a segura escola. Peguei o caderno cheio de anotações da garota, enquanto me aproximava relutante e estendia-lhe o braço ferido e li por cima alguma frase sobre ninguém ter visto nada.

Enquanto Kristen examinava os machucados que os cacos causaram, um barulho baixo invadiu o ambiente, interrompendo o silêncio que nos envolvia. Era definitivamente uma das alunas de Joseph Lawrence que nos observava ao longe. Indiquei-a com a cabeça, obviamente pedindo para que esta também fosse interrogada. - Eu vou lá interrogar a menina, enquanto isso tu vais fazer o que eu pedi, está bem? – Kristen disse, percebendo o meu sinal e imediatamente arrancando o caderno de minhas mãos. Ela era estranha, porque, sem brincadeira, que ser normal carregada um caderno consigo? - Ah, e tu devias ir ao Saint Mungus, o ferimento não é muito superficial, por isso podes ter algum vidro lá dentro e, sendo assim, eu não te vou curar como é óbvio. - Olhei para a janela que tinha sido explodida anteriormente, e que agora aparentava estar intacta. Não era difícil curar um ferimento daquele, mas como Kristen disse, podia conter algum pedaço de vidro dentro do meu braço. Fechei a cara, em reprovação ao tom mandão da auror – Sim, madame Maddox, como seu fiel servo, cumprirei suas inquestionáveis ordens. – disse em um murmúrio baixo, enquanto ela percorria a distancia que nos separava da estudante de Hogwarts. Com a varinha em mãos, conjurei um pequeno rato prateado que iria até o Departamento e provavelmente despertaria a ira de Louise. – Ei, Kristen! Já enviei um patrono – falei em um tom mais alto que o normal, mantendo uma seriedade fora do costume. – Vou dar um jeito nesses ferimentos, então... nos vemos na hora da bronca. – virei de costas para a sessão de entrevista, e aparatei.

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OFF: ações finalizadas (:
E eu pulei a player da Elizabeth Scodelario ;x
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