Hogwarts Revelium
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15 de Outubro
sexta-feira
a temperatura agradável permite que os habitantes de Hogwarts andem com roupas leves. Durante o dia o céu é claro e bonito, fazendo com que os jardins fiquem lotados por alunos em busca de um banho de sol. A noite o céu é estrelado e há um grande movimento de alunos em direção a Hogsmeade por causa de uma festa que o diretor permitiu a presença destes.
AÇÕES:
- aula de aritmancia para o 7° ano
- aula de poções para o 6° ano
- festa no Pub MixysBars, em Hogsmeade




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Mensagem por Convidad Sex Set 03, 2010 4:43 pm

01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Claire001

E mais uma manhã começava, e para a garota que continuava deitada na cama era sua última em que teria que pegar o expresso e ir para Hogwarts, e era impossível não sentir um certo aperto no coração, ok, eu admito que ela não amava Hogwarts tanto assim, só que é estranho quando você pensa que depois de tanto tempo você nunca mais vai precisar fazer aquilo entende?

Claire ouvia um ronrronar famíliar em seu travesseiro e foi impossível não sorrir, queria poder ficar na cama mais tempo, contudo se isso acontecesse provavelmente perderia o expresso, a garota se virou e viu Rachel e Madison entrarem no quarto com uma badeja de café da manhã.

- Vocês duas me deixam muito mal acostumada sabiam?! - ela falava com um sorriso para as duas e pôde ver um sorriso surgir no rosto delas também. Claire se sentara enquanto dava um nó no cabelo e via a bandeja ser colocada diante de si. - Tudo parece estar delicioso. - a garota falava e em seguida pegava o copo com suco de laranja e levava a boca, podia ouvir a conversa entre Madison e Rachel, que falavam sobre o último ano da garota e aos poucos Claire ia entrando na conversa enquanto tomava seu café da manhã, não demorou muito tempo para terminar, até porque tempo era uma coisa que a garota não tinha de sobra naquela manhã.

A garota se levantou e foi direto para o banheiro onde ficou por longos minutos, e não foi de se estranhar que quando ela saísse seus olhos se arregalassem ao ver que horas eram, de fato havia demorado mais que o planejado em baixo do chuveiro. Claire logo vestira uma calça jeans e uma blusa listrada, nos pés colocara uma sapatilha, os cabelos ainda úmidos lhe caíam as costas sobre a blusa.
A garota desceu as escadas correndo enquanto ouvia as mães colocarem o malão dentro do carro, e não foi difícil ouvir um ronrronar revoltado, ela se virou e viu Nala descendo as escadas devagar.

- Estamos quase atrasadas. - ela falava enquanto pegava a gata no colo e saía correndo para o carro. - Pronto, podemos ir. - ela falava enquanto fazia carinho na cabeça de Nala, não foi difícil ouvir a gata ronrronar novamente enquanto o carro pegava o caminho da estação, e para o alívio de Claire o trânsito estava bom, ela sorrira sozinha do banco de trás.

Não demorou muito tempo para que ela atravessasse a plataforma e logo já estava dentro do expresso, e a morena poderia jurar que fora uma das últimas, afinal, pouco depois que entrara o expresso partir, ela mal teve tempo de encontrar uma cabine vazia, mas logo achou uma e se sentou, não foi difícil ver depois mais algumas pessoas ali, alguns alunos do sexto ano também da Lufa-Lufa entrara, a garota simplesmente sorrira enquanto olhava pela janela e algumas vezes se virava e conversava com os alunos que estavam ali, a viagem foi mais rápida do que a garota se lembrava, logo já estavam todos com as vestes das casas e muito menos tempo levou para que as carruagens chegassem na escola, Claire de fato ficara olhando entretida enquanto via os alunos serem selecionados, e logo a garota teve um momento de nostalgia não sabia o quanto se apegara aquele castelo até esse momento, quando de fato percebera que era a última vez que veria tudo isso se repetir.

– Como vocês já sabem, alguns lugares do castelo não tem livre acesso, infelizmente. A Floresta Proibida continua proibida, por questão de segurança... mas se alguém quiser ir lá, me chame. Se você quiser servir de almoço para a Lula Gigante, recomendo nadar no Lago Negro, Hogwarts não se responsabiliza por mortes voluntárias... E também tem aquela parte chata de que é proibido sair de Hogwarts sem minha conscientização, andar pelos corredores fora de horário, blá blá blá. Cansei de falar todas essas coisas, vocês novatos irão descobrindo as regras conforme levarem detenções por causa delas. Vamos pular tudo isso. Estou com fome... - ouvira o pequenos discurso do diretor e sorrira, não demorou muito tempo para que as mesas se enchessem de comida e a garota se servisse, ela se virou para Mariah que estava sentada ao seu lado.

- E então Mariah, como foram as férias? Você tinha me falado que ia viajar, pra onde foi mesmo? - ela perguntava enquanto se servia de um pouco de suco de abóbora.

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Mensagem por Nicolle de Lanckar Dom Set 05, 2010 2:08 am

01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Nick001

Mais um semestre letivo estava prestes a começar, a última vez pra aturar todo mundo falando dela, a última vez de ter que ver um mundo totalmente diferente daquele, Nicolle simplesmente não sentia vontade de se levantar da cama.

- Nick, está na hora de levantar. - ela podia ouvir uma vozinha familiar enquanto sentia alguém lhe cutucar de leve, por mais que amasse a tia e morar com ela e a prima, sabia perfeitamente que as duas jamais poderiam tampar o vazio que pertencia a seus pais e irmãos, porém o laço que criara com elas fora tão forte quanto e a garota só conseguia ver Abigail como uma irmã mais nova.

- Bom dia Abbie. - A garota falava puxando a prima mais nova para a cama, a garota tentara se esquivar, mas não conseguiu quando Nicolle começou a fazer cócegas nela. Não foi difícil começar a ouvir a risada das duas, e logo a tia apareceu na porta do quarto Nicolle olhou para ela que sorria ao ver a sobrinha sorrindo, era difícil ver um sorriso sincero no rosto da ruiva, a não ser quando estava na companhia da prima ou de Peter. - Bom dia Tia Sarah - Nicolle falou e voltou a olhar para a prima. - Abbie, você cuida da Becky pra mim enquanto termino de me arrumar? - a garota perguntou e não foi difícil ver um sorriso sincero surgir no rosto de Abbie enquanto ela pegava a gata e saía do quarto carregando ela, aquela era uma cena no mínimo fofa de se ver, Abbie ainda tinha 5 anos, e era bem pequena, então logo se via a garota tendo uma certa dificuldade para carregar a gata, mas a garota sempre conseguia levar Becky para onde queria.

- Só mais esse ano Nicolle, e eu prometo que isso não vai acontecer nunca mais, você sabe o quando eu lamento por não ter conseguido te trocar de escola não sabe?! - a garota ouvia a tia falar, desde a morte de Jake, quanto Nicolle passou a morar com a tia que todos os anos elas tentavam a transferência da garota para Beauxbatons, contudo as coisas não era assim tão fáceis.

- Está tudo bem tia Sarah, eu sei o quando a Sra tentou, mas não se preocupe, é só mais um ano como outro qualquer. - A ruiva falava enquanto pegava uma muda de roupas limpas e se dirigia para o banheiro. Não demorou muito tempo no banho, mas ainda ficou muito tempo no banheiro, por mais que quisesse acreditar que estava bem, que conseguia lidar com aquilo a garota sentia um vazio no peito, era como se faltasse algo, uma parte essencial, e ela sabia que dentro todas as perdas a que mais sentia naquele momento era a de Jake, mesmo que já tivesse mais de seis anos que o irmão havia morrido, todos os anos ela sentia esse aperto, a garota que já trajava uma calça jeans, um par de botas e uma blusa preta se olhava no espelho, s cabelos vermelhos lhe caíam por sobre os ombros, a garota parou de encarar seu reflexo no espelho e fechou os olhos. "Ela podia ver o rapaz segurar a sua mão enquanto se preparavam para atravessar a plataforma como todos os outros alunos que estavam ali. - Está pronta? - ela ouvia o irmão perguntar - Eu estou com medo Jake. - o garoto a olhara e sorrira - Eu também estou, mas a gente está junto nessa, eu nunca vou te deixar sozinha."Fora impossível para a ruiva não deixar as lágrimas escorrerem pelo seu rosto, em um impulso ela acabara dando um soco no espelho não foi difícil ouvir o som do espelho se partindo, e tão rápido quanto o som foi a dor que a garota sentiu na mão, ela abriu os olhos a tempo de ver sua mão ser banhada por um líquido vermelho, ela suspirou enquanto colocava pegava algumas folhas de papel na tentativa de fazer o sangue parar de escorrer pela mão. Ela respirou fundo abrindo o armário do banheiro e pegando algumas gazes e colocando sobre o machucado, e enfaixando a mão em seguida, odiava o fato de ainda não poder fazer feitiços fora da escola, ela voltou para o quarto e colocou nas mãos um par de luvas pretas de couro, respirara fundo e descera para tomar um pequeno almoço na companhia de Abbie e de sua tia, apesar de ter certeza que as duas provavelmente não comeriam nada aquela hora. As três conversavam, na verdade Nicolle comia enquanto ouvia Abbie dizer que sentiria falta da prima e de Becky, a garota sorrira, gostava daquela inocência de Abbie, quisera ainda poder ter essa mesma inocência.

Não demorou muito tempo para que elas entrassem no carro e fossem apara a estação de trem, não foi de se estranhar que como sempre a estação estava cheia, a ruiva deu um abraço na tia e em seguida um beijo na testa da prima, podia ver os olhos de Abbie cheios de lágrimas.
- Não chora Abbie, eu logo vou estar de volta, você vai ver! - Nicolle pôde sentir aqueles pequenos braçinhos ao seu redor e sorrira antes de atravessar a plataforma, ela não demorou muito tempo para entrar no expresso, muito pelo contrário entrou logo que pôde e procurou a cabine mais distante para se sentar fechou a porta e se enfio atrás de um livro, se entretera na leitura e nem percebera a viagem que se seguiu, aos olhos da garota não demorou muito tempo para que chegassem no castelo.

Assim que chegara ao castelo a garota se sentara à mesa da Corvinal, ficara distraída olhando para baixo enquanto ouvia os passos dos alunos entrando, não demorou muito tempo para que o chapéu começasse a cantar uma canção, Nicolle respirara findo e olhara para os novatos que entravam, a garota continuava com a mão que estava machucada apoiada sobre a perna, aos poucos os novos alunos ia se acomodando nas mesas de suas respectivas casas.


- Sejam todos bem vindos novamente a mais um ano letivo. - o diretor começava a falar e a garota dera uma olhada na mesa da Grifinória onde viu Peter que abrira um sorriso para ela que retribuiu, ao lado do rapaz ela podia ver Livy, com uma aparência não muito amigável, de fato não entendia o porque da implicância da loira com ela, contudo a garota deu ombros e voltou a prestar atenção no diretor. – Como vocês já sabem, alguns lugares do castelo não tem livre acesso, infelizmente. A Floresta Proibida continua proibida, por questão de segurança... mas se alguém quiser ir lá, me chame. Se você quiser servir de almoço para a Lula Gigante, recomendo nadar no Lago Negro, Hogwarts não se responsabiliza por mortes voluntárias... E também tem aquela parte chata de que é proibido sair de Hogwarts sem minha conscientização, andar pelos corredores fora de horário, blá blá blá. Cansei de falar todas essas coisas, vocês novatos irão descobrindo as regras conforme levarem detenções por causa delas. Vamos pular tudo isso. Estou com fome... - Logo as mesas se encheram de comida e a garota se serviu de suco de abacaxi e algumas panquecas.

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Última edição por Nicolle de Lanckar em Dom Set 05, 2010 3:28 am, editado 1 vez(es)
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01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Empty Re: 01/09 | Salão Principal - noite

Mensagem por Samantha Morrison Dom Set 05, 2010 3:24 am

01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 34rgk0w

Eu posso te dizer com toda a certeza que aquela foi a melhor viagem de volta pra Hogwarts de todos os tempos, ela foi inesquecível, até mais que a do ano em que eu e Doom levamos pufosos pro expresso, afinal naquele ano eu quase perdi a minha tornozeleira favorita, e também tem o fato que apesar de tudo os novatos sempre acham os pufosos "fofinhos" e a intenção da nossa pequena "travessura de boas-vindas" não é que eles achem fofinho e sim que seja inesquecível, e acredite esse ano havia superado qualquer outro eu posso te garantir isso.

Diabretes, eu me perguntava onde eu estava com a cabeça que eu não tinha pensado nisso antes, isso era quase uma catástrofe, se bem que ainda havia mais um ano para ficar em Hogwarts, esses dois últimos anos precisavam ser memoráveis.

Não era de se esperar que Doom me apoiasse com essas idéias, já te falei que meus pais teimam em dizer que nós dois temos muitos parafusos a menos? E nunca foi de se estranhar que nos déssemos tão bem, o fato é que não passávamos muito tempo das férias juntos porque nossos pais alegavam que não existia alguma casa que aguentasse a gente junto e que talvez o único lugar que conseguisse essa façanha fosse mesmo Hogwarts, isso porque a escola estava repleta de feitiços caso contrário eles também duvidavam que a estrutura do castelo aguentasse.

E chegamos a Hogwarts, enquanto os alunos era selecionados minha atenção se desviou para Doom que lançara um papel para Alexia e depois quando eu já estava preparada para pegar o meu papel, Rachel o impediu de lançar, foi impossível não soltar um suspiro indignado, mas logo o diretor começou o discurso o que foi bem rápido até se você for comparar com os outros anos. Logo a comida apareceu nas mesas e a ruiva se virou para Jack que estava sentado ao lado dele, não que fossem melhores amigos porém se davam bem.

-Ah foram ótimas, acredite. Sempre passo com meus amigos, então são sempre boas... Sem contar que fui muito ao museu e minha vó veio nos visitar, disse que meu avo está ficando um velho caduco, o que não é uma grande novidade, e aaaaaaah... acho que vou comprar um cachorro, pois é, ele é de rua sabe? Mas ver aqueles pelos arrepiados me dão dó... ele é bem bonito sabe? Eu queria um hipopótamo de natal, mas o meu pai está me negando, disse que a banheira de nossa casa não é suficientemente grande, eu me revoltei com isso, mas... eu... er... - não foi difícil ver que o garoto se empolgara ao falar como foram as férias, a ruiva abrira um sorriso enquanto levava um pedaço de frango à boca e via o garoto corar um pouco. -Mas er... E as tuas? Como passou?

- Foram divertidas, minhas primas estavam lá em casa, e podemos dizer que eu sou uma das mais calmas, então já imaginou como estava não é?! - ok eu admito que tinha mais coisa pra contar, porém algo na mesa amarela me chamou atenção e esse algo pode se resumir a Doom, ele gesticulava e eu podia ver que não era só a minha atenção que ele chamara, porém se bem conheço meu amigo era exatamente a minha que ele queria. Ele fazia alguns gestos que eram bem difíceis de decifrar, era quase um código morse - como diriam os trouxas -, mas por fim pude vê-lo mexer a boca exageradamente só que só entendi "comida...agora", tudo bem era óbvio que a comida estava ali agora, eu não precisava que ele me dissesse isso porém quando ele pegou uma coxinha de frango e fingiu arremessar em uma garota que levou algumas gotas de gordura eu entendi que a parte que não havia entendido era o guerra. Eu pude ver Doom se virar para falar algo com a garota no momento que eu concordava plenamente com a idéia e de fato no momento em que um pedaço de torta voava em direção ao meu amigo, seguido por um macarrão com molho que voava em direção à mesa da sonserina, em meio ao trio chato da casa verde e algumas panquecas iam em direção a Alexia e Matthew na mesa da Corvinal. Eu sorria feito boba e realmente esperava que a guerra continuasse, seria divertida.

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01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Empty Re: 01/09 | Salão Principal - noite

Mensagem por Alexia Harvey Dom Set 05, 2010 5:12 pm


01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Iconkristenbellcan1201/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Iconkristenbellgri1301/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Iconkristenbellpx
Salao Principal, 01 de setembro #Post 01
Eu não sei se isso acontece só comigo – e eu acredito que não - mas quando está tudo organizado e pronto, parece que a gente começa a lembrar de coisas que ficaram fora da mala. Eu sei, sempre atrasa tudo depois. Mas pelo menos você não tem um irmão que faz questão de ficar anunciado que você está atrasada a cada cindo segundos todos os anos. Nunca queira ter um. Não estou falando que você não deve querer ter um irmão... apenas reze para ele não nascer que nem o meu. Enfim, quando pensei estar tudo novamente pronto, e torcendo para não estar deixando nada de importante para trás, desci as escadas e arrastei minhas malas para o carro acabado que papai insistia em preservar. Com a ajuda de mamãe, coloquei toda a bagagem no porta-malas daquela velharia e a abracei antes que ela começasse a despejar mais lágrimas ainda. Retirei Snow do chão e entrei rapidamente no carro para evitar ser agarrada por 10 minutos como no ano passado antes de todos partirmos. Mamãe não se acostumara com a despedida ao longo de seis anos de Hogwarts, então não era hoje que isso seria superado. – Finalmente! O que aconteceu? Por acaso um chiclete grudou no seu cabelo? – Revirei os olhos e encostei a cabeça no banco rasgado, era típico do Harvey mais velho soltar uma dessas gracinhas. – O que aconteceu é que eu me importo com o que eu estou levando, diferente de você que deixa pra mamãe se importar com o que você leva. – Paciência, Alex. Paciência. A viajem foi calma até, sem grandes surpresas. Papai não teve problemas com o trânsito trouxa, mamãe não ficou relembrando os velhos tempos em que ainda éramos crianças e usávamos fraldas coloridas e Dominic... bem, ele não fez nada nojento durante todo o percurso, então posso dizer que eu e meus pais saímos no lucro dessa vez.

King’s Cross estava bem cheia de trouxas e bruxos disfarçados de trouxas, e animais de trouxas, e animais de bruxos que agora interpretavam trouxas... exceto pela parte que atravessavam paredes. De qualquer jeito, lá estávamos nós novamente, prontos para voltar ao ano letivo. Mamãe enforcou Dom mais uma vez, recitando algumas regras básicas que ele nunca cumpria.– Me ajuda a encontrar a Sam, Léx ... – ouvi o garoto falar em meio ao abraço esmagador. Sim, sim. Encontrar a ruivinha que suportava Dominic Harvey todos os anos, assim como eu. A diferença é que ela não sofria. Logo após abraçar papai e mamãe mais uma vez, eu e Dom finalmente conseguimos ir para a estação. Uma quantidade enorme de alunos trafegava no local, era possível reconhecer alguns rostos ao meio de tantos. – Ganhei! – ouvi uma exclamação exacerbada ao meu lado esquerdo. O que o babaca do meu irmão achava que tinha ganhado? Ele apontou para o outro lado da plataforma, Sam estava lá, com seus cabelos avermelhados. Entramos com ela no trem, após nos cumprimentarmos com um abraço. Era bom vê-la novamente, apesar dela não ter mudado praticamente nada. Pelo menos eu não notei nada diferente. Não cheguei a entrar na mesma cabine que os dois e segui pelos corredores do trem a procura de uma cabine vazia ou com algum amigo presente. Como não achei Matt em meio à bagunça que ocorria, entrei em uma cabine com um aluno iniciante e sim, foi uma enxurrada de perguntas sobre o Castelo, aulas, colegas, professores e afins. Só as regras não pareciam importar tanto.

O Salão principal continuava igual em seus mínimos detalhes e a mesa Corvina ainda era composta pelos mesmos rostos do ano anterior... algo que mudaria logo após a seleção dos iniciantes. Sentei-me ao lado de Matthew - que continuava sendo o descabelado de sempre – e sorri para ele. Antes que pudéssemos colocar o assunto das férias inteira em dia o Diretor nos interrompeu com um discurso de “Sejam Bem Vindos” falho. Ouvi alguns alunos ao meu lado soltarem risinhos baixos quando o professor Harper o impediu de continuar. Ele estava mesmo ficando velho... - ... Mas é claro que irei fazer isso somente depois do Chapéu Seletor anunciar as respectivas casas dos nossos novatos. – ele continuou, dando inicio a entrada dos novos primeiranistas. Eu estava super concentrada na entrada dos alunos e então um bilhete amassado cai em cima da mesa bem em minha frente. Fui rápida o suficiente para perceber que Doom o arremessara, mas muito devagar para pegar o papel e, quando percebi, Matt já estava com ele nas mãos! Tentei recuperar o bilhete em vão. O garoto parecia tentar ler o papel, mas eu sei que a letra do meu irmão não é o que podemos considerar de “legível”. Não entendi bem como, mas de repente Ariana se jogou ao meu lado e acabou com a diversão de Matt. Acho que ela conseguiu decifrar a letra de Dom... porque revirou os olhos com cara de “que babaca esse muleque é”. Essa era das minhas, se é que você me entende. Enfim, a morena colocou o papel em meu bolso sem que o Sr. Gilbert fizesse mais gracinhas e comentou das férias. Pelo o que sabia, Matt costuma viajar bastante.- Para onde foi, Matt? As minhas férias foram a mesma palhaçada de sempre. Fiquei em casa aturando o delinqüente do meu irmão e as manias trouxas de mamãe... – Enfiei a mão no bolso para ler o bilhete. “Você tem coisas em comum com dois professores nossos. 1) Tem uma verruga no nariz igual a do Diretor e 2) É chata e delinqüente que nem a professora McHale!” Troglodita insuportável. Procurei Dominic com os olhos na mesa lufana, ele parecia distraído falando com Samantha. Ok, ele tentava falar com Samantha. Amassei o papel novamante e arremessei para a mesa Sonserina. O bilhete caiu bem no prato de Julliet Lambert. Ooops, era pra acertar a testa de alguém, não o prato.

Nesse momento, o Diretor começava seu habitual discurso de boas vindas e regras.
- Sejam todos bem vindos novamente a mais um ano letivo. Como vocês já sabem, alguns lugares do castelo não tem livre acesso, infelizmente. A Floresta Proibida continua proibida, por questão de segurança... mas se alguém quiser ir lá, me chame. –Foi inevitável que um sorriso singelo aparecesse em minha face. Ele ainda conservada aquele seu típico humor – Se você quiser servir de almoço para a Lula Gigante, recomendo nadar no Lago Negro, Hogwarts não se responsabiliza por mortes voluntárias... – Podia ver as caras felizes dos novos corvinos se transformarem em assustadas, junto com a diversão nos rostos dos veteranos que assistiam aquela cena. – E também tem aquela parte chata de que é proibido sair de Hogwarts sem minha conscientização, andar pelos corredores fora de horário, blá blá blá. Cansei de falar todas essas coisas, vocês novatos irão descobrindo as regras conforme levarem detenções por causa delas. Vamos pular tudo isso. Estou com fome... – O jantar surgiu em nossa mesa e sem delongas todos nos servimos. A viagem para Hogwarts tinha sido longa e não há nada melhor que um bom jantar para levantar os ânimos daqueles famintos. - Acho que esse foi o melhor discurso dos últimos seis anos. - O mais rápido eu tenho certeza que foi. – sorri, concordando com a garota. Definitivamente o mais rápido. - E as férias como foram?

- Bem, divertidas como sempre. – ouvi a voz de Alexandra surgir do nada. - Bom, sabem no que eu parei pra pensar nessas férias? Ano que vem, é meu último ano aqui. - É estranho, parece que tipo... A magia vai acabar... Tá, já não to mais falando coisa com coisa... Mas, e vocês?

- Também será meu ultimo ano... mas vou deixar pra pensar nesse negocio de fim quando estiver mais próximo mesmo. – falei baixinho. Não gostava dessa conversa de como será quando acabar. – Acho que deveríamos aproveitar esse ano sem pensar muito nessas coisas, sei lá. – Eu ficava meio desnorteada nesse assunto. Coloquei um pedaço de panqueca em meu prato e comecei a comê-la. Falando em panquecas... uma me acertou! Pois é, uma panqueca cheia de molho me acertou. Como isso aconteceu? Bem, Samantha estava com uma cara bem suspeita e Dominic era o completo criminoso da história. Os outros alunos começaram a acompanhar o vandalismo do meu irmão e arremessaram o jantar para todos os lados. Peguei um pouco do meu macarrão e despejei no cabelo de Matt, deixando o molho escorrer pela roupa dele. Joguei o suco de abóbora em Ariana e depois em minha xará, Alex. Eu não seria a única vítima ali.

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OFF: Só pra avisar que citei a Julliet Lambert. Qualquer problema, eu edito (:


Última edição por Alexia Harvey em Ter Set 07, 2010 11:00 pm, editado 1 vez(es)
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01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Empty Re: 01/09 | Salão Principal - noite

Mensagem por Convidad Dom Set 05, 2010 10:34 pm

01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 23w8w3a

Ok, chegar atrasada no salão talvez não fosse a melhor idéia para o início, se bem que se ela queria ser vista aquilo era simplesmente perfeito, ela podia ver Jer sorrindo para ela da mesa da Lufa-Lufa e retriuíra o sorriso do amigo enquanto se sentava ao lado de Alexia e Matthew roubando um papel da mesa desse, afinal, ela mesmo vira ele 'roubando' o papel da mão da loira, ou seja não estava fazendo nada demais.

- Qual foii? Não te dei esse direito! - a garota podia ouvir Matt reclamando.

- E você sabe que eu nem ligo pra você me dar o direito de fazer isso ou não. - ela falava sorrindo enquanto voltava sua atenção para o papel.

Ao abrir o papel e a morena reconhecer a letra de Doom foi impossível para ela não começar a fazer brincadeiras com Matthew, tudo bem, sabia que o rapaz não tinha lá o melhor dos humores para brincadeiras, contudo a morena não ligava muito para isso. A garota se perguntava o que havia perdido, afinal muitos alunos olhavam com risinhos para o diretor e de fato a morena não estava entendendo o porque, logo perguntou para Matthew e Alexia.

- ahh ele ta ficando caduco ia começar o discurso na hora errada! - a garota ouvia Matthew dizer com a maior naturalidade do mundo. Ariana olhou para a cara do diretor que estava um tanto sem graça e enquanto ouvia os alunos serem selecionados foi impossível para a garota não cair na gargalhada enquanto imaginava a cena dele começando o discurso antes da hora.

- Eu queria ter visto isso. - ela falava com um sorriso nos lábios enquanto respirava fundo e tentava ficar séria.

E o diretor logo começou um discurso assim que o último aluno se sentou, Ariana ouviu ele falar da floresta e do lago, estava prestes a deitar a cabeça sobre a mesa quando ouviu ele terminar o discurso, a garota arregalou os olhos não creditando naquilo, aquele discurso tinha sido rápido e ela não poderia dizer o quando estava feliz por isso. a Morena logo se serviu de uma panqueca e um suco de laranja, assim que engoliu o primeiro pedaço da panqueca a garota, e logo perguntou para os que estavam sentados perto dela como haviam sido as férias.

- Bem, divertidas como sempre. - Ariana ouvia Alexandra falar, enquanto a morena tomava um gole de suco - Bom, sabem no que eu parei pra pensar nessas férias? Ano que vem, é meu último ano aqui. - a morena podia ver os olhos de Alexandra arregalarem um pouco - É estranho, parece que tipo... A magia vai acabar... - ao ouvir aquilo foi a vez da morena arregalar os olhos - Tá, já não to mais falando coisa com coisa... Mas, e vocês?

- Também será meu ultimo ano... mas vou deixar pra pensar nesse negocio de fim quando estiver mais próximo mesmo. – ouvia Alexia falar para Alexandra. – Acho que deveríamos aproveitar esse ano sem pensar muito nessas coisas, sei lá. - ouvi ela falando enquanto ela começava a comer.

- Então eu e o Matthew já podemos reclamar não é mesmo? Afinal nosso último ano já chegou. - Ariana fazia um leve beicinho olhando para as garotas. - Ou então a gente sempre pode fazer o último ano ser inesquecível, afinal Alexandra, por mais que pareça que a magia vai acabar é muito pelo contrário, a gente vai poder fazer magia sem ser só aqui dentro de Hogwarts, é de certa forma é como se agora sim ela começasse. - ela sorria enquanto levava um pouco de suco à boca. - E as minhas férias foram incríveis, eu ganhei um filhote de elefante - ela falava com um sorriso largo surgindo nos lábios - Mas não me deixaram trazer o Dumbo pra cá. - a morena falava enquanto viu nos olhos de Alexandra um reconhecimento pelo nome que ele havia ganhando - Ele tem orelhas enormes idênticas ao do desenho, por isso esse nome. - a morena falava sorrindo enquanto via uma panqueca acertar Alexia em cheio, fora impossível não começar a rir da garota. Logo não era difícil ver comida voando por todos os lados do salão principal, ao ver Alexia pegar um prato com macarrão Ariana já olhava para a mesa a procura do que jogaria na loirinha, porém não foi o macarrão que atingiu a morena e sim um suco que estava absurdamente gelado. - Eu diria que você fica linda ruiva Alexia - Ariana falava sorrindo enquanto virava um molho vermelho sobre a cabeça da garota e pegava alguns pedaços de frango e jogava tentando acertar Jer, os primeiros chegaram na mesa da Lufa- Lufa mas não no destino que a garota queria, ela acertou Blaine Ford e Sophia Schultz, logo a morena se sentou fazendo uma cara de inocente enquanto jogava uma panqueca que acertara a cabeça de Jer.

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01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Empty Re: 01/09 | Salão Principal - noite

Mensagem por Aletha Outterridge Ter Set 07, 2010 12:59 am

No Place Like Home
    Nas férias todos os dias pareciam iguais, um mesmo ciclo de tédio rotineiro que as tentativas de sua mãe de tornar interessante de alguma forma só faziam levar ela e seu pai à loucura em meio a eventos pelos quais não possuíam o menor interesse ou longos e constrangedores silêncios em meio a passeios familiares que deveriam servir para reduzir o eterno abismo que surgira alguns anos atrás entre os três membros restantes daquela família. Em suma, Aletha mal podia esperar para que mais um ano letivo começasse, embora não demonstrasse qualquer ansiedade, e a manhã do embarque para Hogwarts foi a mais bem vinda dos últimos meses.

    Não que ela gostasse das aulas, entenda, mesmo que magia seja interessante ela não tinha vocação para desfilar por aí com um brasão azul no peito, mas a magia de Hogwarts, em si, era algo que fazia bem, que inspirava; no castelo, também, não tinha que conviver com o fantasma que assombrava a consciência de sua família todo o tempo, que a fazia ter vergonha de olhar nos olhos de seus pais. Ela não admitia tal sentimento há muito, claro, sequer para si mesma, mas ele estava lá – oculto em meio à polidez distante com que todos se tratavam ali, mas , onde importava, dentro de si.

    Sua bagagem estava impecavelmente organizada em um canto do quarto, a gaiola pequena que usava para transportar a coruja no topo junto à caixa longa e escura em que guardava sua vassoura – fanático por quadribol, seu pai insistira para que lhe procurassem uma nova por todas as férias, sem que ela lhe desse muita atenção, até que comprar vassouras se apresentou como única alternativa a uma das festas estranhas que sua mãe arrumava, e acabaram por adquirir um novo modelo (a antiga dividia o espaço da caixa, por via das dúvidas, por não confiar que se daria tão bem com a mudança).

    Saltitando ao lado de tudo aquilo, um elfo doméstico, olhos grandes e esbugalhados e trapo na cintura, provavelmente procurando algo em meio a suas coisas que necessitasse de algum último retoque. Elfos domésticos, no geral, a incomodavam; eram criaturas feias, sujas e obrigatoriamente mal vestidas cuja vida se resumia a rastejar pateticamente aos pés de alguém. Era esse o lugar deles na sociedade, sim, e era bom que o tomassem com tamanha dedicação, mas, em sua mente, tão patéticos mantenedores deveriam há muito ter desenvolvido a arte de trabalhar nas sombras, mantendo tudo funcionando sem ter de expor bruxos a sua visão repugnante.

    Como faziam em Hogwarts.

    Aletha enxotou a criaturinha de lá sem grande consideração pela explicação que tentava dar acerca de a Sra. Outterridge ter ordenado que conferisse se ela precisava de algo, fechando a pesada porta à sua saída e, aliviada por estar finalmente sozinha, se dedicando a se preparar para ir, conferindo suas coisas uma última vez antes de, acenando a varinha levemente enquanto andava, fazer toda a bagagem se arrastar atrás de si rumo ao hall de entrada.


    - Seu pai não poderá nos acompanhar... Algum problema no trabalho, ou algo assim; típico.
    – a Sra. Outterridge disse no instante em que a viu, ao que Aletha respondeu apenas com um assentimento rápido, desinteressada.

    Fazia anos que seu pai tinha alguma situação urgente no trabalho no dia do embarque a Hogwarts, desde que notar que daquela vez se despediria de um filho e não dois partia seu coração; não que ele o tivesse admitido, claro, e as duas faziam-lhe a cortesia de fingir não notar. No lugar, Aletha deu atenção ao homem bem vestido, ainda que com as vestes amarrotadas, que ocupava o hall com todo um ar de estou aqui a trabalho, lhe direcionando para que arranjasse a bagagem no porta malas do carro que aguardava em frente à casa tão detalhadamente que o enfureceu.

    Sua mãe apenas assistiu, sem intervir, até que tudo estivesse pronto em seu devido lugar – organizado o bastante para agradar Aletha – ao que finalmente se adiantou para a porta traseira quando o motorista a abriu, apenas para ser detida ao encontrar a expressão firme no rosto da filha.

    - Não precisa ir, se não desejar. – a Sra. Outterridge se encolheu ligeiramente diante das palavras, parecendo incerta se as palavras significavam apenas o que diziam, mesmo, ou se eram a forma de sua filha expressar que não desejava sua companhia.

    - Eu... Certo. – ela dispensou a hesitação do seu olhar, encarando Aletha com mais segurança – Boa viagem, então.

    - Obrigada. – foi a única coisa que a garota lhe disse, despedindo-se apenas com uma mesura quase imperceptível de sua cabeça antes que entrasse no carro. O motorista olhou de uma para a outra como se esperasse algo mais antes de, com um suspiro, fechar a porta, decidido a abraçar sua filha e girá-la até que ficasse tonta no segundo em que chegasse em casa.
Time to Leave This Town
    O carro encontrava seu caminho por entre as ruas e ocasionais congestionamentos de Londres sem dificuldades, seus ocupantes em silêncio senão pelo ocasional piar da coruja quando era sacolejada com mais força dentro de sua gaiola por uma ou outra virada mais brusca. Os dedos de Aletha tamborilavam na janela, despreocupadamente, enquanto ela procurava distrair-se da vontade de estalá-los, seus olhos fixos no motorista enquanto sua mente trabalhava na dúvida que surgira em sua mente. Endireitou-se no banco, se aproximando mais dele para falar:

    - Sempre achei errado ver bruxos dirigindo; como trouxas usando magia, vê? – pausa enquanto o homem a encarava, de testa enrugada, como se esperasse ver aonde ela pretendia chegar antes de deixar que suas palavras o desagradassem – É trouxa, senhor...?

    - Collins. – ele completou, sem se dar ao trabalho de acrescentar um primeiro nome – Aborto.

    Ela respondeu apenas com um muxoxo baixo, recostando-se novamente no banco enquanto o observava, já com mais atenção. Algo no que ele pode perceber em seu olhar, através do retrovisor, o incomodou, de forma que decidiu, naquele momento, que não gostava de sua passageira e não deveria dar-lhe mais papo. Deixá-la em King’s Cross, voltar para casa, abraçar sua filhinha; duas vezes, agora, por serem uma família calorosa e por ela ser uma boa garota.

    - Famílias tradicionais bruxas costumavam matar abortos, no passado, quando notavam sua ausência de afinidade mágica. Suponho que daí venha o termo.

    O comentário foi entregue sem qualquer emoção específica, e não respondido de acordo quando o motorista se virou para trás, por sobre o ombro, deixando as palavras escaparem por entre seus dentes em seu melhor esforço para não ser excessivamente grosseiro com uma passageira – mesmo que ela não parecesse ter tal preocupação.

    - Ainda bem que não fazem mais isso, não?, ou a senhorita teria de ir à pé até a estação.

    Mantiveram seus olhares firmes uns nos outros por apenas um instante, antes que Aletha risse e o motorista respondesse com um sorriso próprio. Antes que ele pudesse entender que aquela havia sido uma forma estranha de começar a se dar bem com alguém. O Sr. Collins, aborto e motorista, lhe contava mais algumas curiosidades mais simpáticas de como era ser o que era, em meio a um e outro caso.

    Quando finalmente chegaram à estação, ele insistiu em ajudá-la com a bagagem até junto ao expresso vermelho de Hogwarts, amarrando a cara de brincadeira diante de um ou outro comentário da garota acerca do quão maravilhado estava com toda a movimentação à caminho da escola de magia à qual nunca fora. Ao que os apitos começaram a soar e Aletha apressou-se em colocar sua bagagem no interior de um vagão, ele a puxou em um abraço sem chegar a pensar se isso era ou não apropriado, sem dar-lhe a chance de protestar.

    Afinal de contas, toda criança precisava de abraços, não importava seu tamanho ou se era ou não sua filha; mesmo aquelas que iam embora o xingando por isso.
Hogwarts is Magic, Hogwarts is Might
    Um olhar assassino da melhor qualidade bastou para que assegurasse algum silêncio na cabine repleta de empolgados, mas ainda nervosos, primeiranistas, que perderam seu comportamento barulhento ao pensar que deveriam estar fazendo algo errado. A partir daí um bom livro, um pouco de sono, sapos de chocolate e uma repreensão tão bem dada para um garoto que lhe perguntou que doces mágicos eram bons porque, sendo nascido trouxa, não sabia que o fez sair correndo da cabine compuseram sua viagem no expresso; nada fora do comum.

    A única fuga do convencional em sua chegada à escola foi que mantivesse seu olhar atento em busca de um dado Grifinório do qual estava determinada a fugir por todo o ano letivo, se necessário, mas, felizmente, só chegou a vê-lo de longe, na mesa do canto oposto, quando adentrou o Salão Principal e se dirigiu à longa mesa da Sonserina. Um aluno mais novo enxotado com um seco, ainda que polido, pedido de licença que não dava margem a recusa, e logo ela ocupara um assento relativamente próximo a William, sem, no entanto, dirigir-lhe a palavra.

    O discurso totalmente fora do protocolo em que o Diretor se engajou logo ao fim das seleções lhe fez franzir a testa, incomodada, mesmo que isso significasse ficar menos tempo tendo de ouvir algum tipo de baboseira desnecessária. Previa um longo e tedioso tempo gasto tentando explicar aos novatos que, independente do quão bacana o diretor parecia ser, haviam regras naquela escola, bem estritas, por sinal. Era algo com que deveria preocupar-se depois, em todo caso. Aquele era o momento de comer e rever alguns colegas.

    E falando em rever colegas... Seu olhar se ergueu rumo à mesa da Grifinória por apenas um segundo, o bastante para que fosse correspondido, e ela logo o desviou, buscando as pessoas de sua própria casa. Cumprimentou Serena com um aceno rápido, apenas, antes de se dirigir a William com um ar entediado, caçoando de um bom humor bobo que nenhum dos dois possuía com uma piadinha que conseguia, perfeitamente, imaginar algumas pessoas daquela escola fazendo:

    - Oi gato; vem sempre aqui? – suspirou, revirando os olhos brevemente antes de servir seu jantar – Julliet, Ben, tudo bem? Ganha um doce se me disser que suas férias foram melhores que as minhas e provar que a humanidade não está toda perdida, William.


Post enooooooorme. Mas, mas... Eu precisava enrolar pra ver se pegava o jeito da personagem e, e... u_u
Desnecessário ler as primeiras duas partes, msm, eu só n tinha o q fazer e brinquei de escrevê-las xD
Tagged: James Schultz (as “algum Grifinório”), William Kane (as "gato" xD), o discurso do Diretor uu, Ben Coleman, Serena Winchester, Julliet Lambert.

Mary duvidou que eu cumprimentava com um "oi gato, vem sempre aqui?" uu
Culpa é dela.
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Mensagem por Blaine Ford Ter Set 07, 2010 5:40 am

Tava dormindo tão bem ate que acordei com um susto danado, minha mãe aos berros porque segundo ela eu e meu irmão íamos nos atrasar. No susto cai da cama dei de cara com o chão, e com certeza ia fica com um galo. Olhei para o relógio e onde já se viu acorda alguém como se estivesse em plena guerra e de madrugada? (O.O) sim eu tenho uma mãe louca certos momentos.

Mas o impressionante nisso tudo, era que meu irmão que ainda dormia (o.O) como é que aquele ser consegue dormir e ainda ter a cara mais serena com aquela mulher aos berros? Bem de qualquer jeito aquilo não iria durar muito, pulei na cama dele para acorda ele me joguei e berrei:

- Fogo Fogo! Acorda ta pegando Fogo – A cara dele foi a melhor eu ri ate umas horas, mesmo sobre chuvas de almofadas. Depois a brincadeira acabou quando mãe entrou no quarto com cara de poucos amigos mandando a gente se arrumar. Bem eu é que nãi iria discutir vai que ela resolve sair puxando minha orelha e eu fico que nem o Dumbo (x.x)


Tudo pronto, hora de volta para Hogwarts e minha mãe ainda enchiam a gente de coisas e mais coisas sem fala os sermões e me cobrando para estudar em fim todo aquele discurso que toda mãe faz. Por pouco ela não arranca o Tedy de mim porque disse que eu não ira levar o meu bichinho mas fui esperto e coloquei o Tedy dentro da camisa dei um beijo na minha mãe e sai correndo antes que ela pudesse fazer alguma coisa.

Encontrei uma cabine vazia e me apoderei dela, mas nunca ficávamos quietos na viagem fato, principalmente eu. Opa hoje era meu dia de sorte, pois mau eu meu irmão nos apoderamos da cabine eis que a Clarie aparece e cai sobre mim, bem ela se jogou mas ainda vale ne. – Loirinha adoro quando você cai nos meus braços! – Ela abraçou a gente – No que depender de mim ele pede para se aposentar to cheio de idéias para esse ano! – falei rindo respondendo a ela. Continuamos a conversar e ri durante a viajem.

Quando cheguei no castelo, dei um beijinho no rosto da Clarie e sai correndo feito louco, não é que ouvi ela correndo atrás de mim dizendo que tinha que parar ou ela iria me bater. Entrei no salão e pude ouvir ela me chamar de sem graça, eu ri me sentando na mesa da Lufa Lufa. O diretor ia começar o discurso antes da hora e eu achei graça e disse para o Max – é maninho acho que a gente deixou o diretor já biruta! - Depois do chapéu seletor cantar a música dele e da seleção terminar o diretor voltou ao discurso e bem dessa vez foi bem rápido e tive que concorda com ele era hora de rangar encher a Pansa, assim que a comida apareceu , enchi o meu prato e comecei a comer. Então ouvi a Clarie falar que eu ia fica gordo comendo daquele jeito, eu me virei e disse:

- Que nada! E eu estou em fase de crescimento gasto muitas energia preciso reabastecer ! – Quando me viro para voltar a comer um pedaço de frango me acertou bem na cabeça. Pedaço de galinha voadora era guerra eu iria entra nessa olhei para meu irmão e enfiei a cara dele no prato dele agora minha segunda vitima, corri para mesa da corvinal onde a Alex tinha panqueca na cabeça o Matt tinha aderido ao um penteado de macarrão e ate Ana tinha aderido ao estilo. Mas meu alvo era uma certa loirinha, invadi a mesa sentando ao lado da Clarie - Loirinhaaaaaaaaaa adivinha !?! – Ela já tinha um olhar desconfiado peguei um pouco de torta de morango e não é que taquei nela, sujando de glacê. - Adoro morango ! – falei rindo e dando um beijo no rosto dele me sujando também.Só que no meio dessa confusão toda eu tinha esquecido que o Tedy estava dentro da minha camisa o bichinho pulou sobre a mesa da corvinal, eu pulei para tentar pega-lo mas foi em vão ele sai correndo pela mesa. - Ana, Alex pega o Tedy!! - eu gritei para as duas o furão passando perto delas e ajudando a bagunçar tambem.



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Mensagem por Alexandra Harvelle Ter Set 07, 2010 8:34 am

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that's what I go to school for

    E voltar para Hogwarts sempre é uma experiência magnífica. Qualquer um poderia sentir-se em casa naquele Castelo maravilhoso. Eu em especial. Nunca tive muitos amigos no mundo trouxa, mas ali, eu conhecia tanta gente e tanta gente era tão legal comigo e eu tinha três amigos tão especiais...
    Jack havia me dado um pedaço de papel dobrado quando entramos no Salão, e disse para que eu só abrisse quando chegasse em meu dormitório. AAAAH MERLIN! Ele se esqueceu de como eu sou curiosa! Mas, claro, ele sabia que eu sempre faço o que meus amigos pedem. Então, isso vencia a curiosidade, mesmo que isso me consumisse por dentro.

    E então, depois de um discurso rápido e assustador para os alunos do primeiro ano, aquela maravilhosa comida surgiu em nossa mesa. Eu já estava comendo quando começaram as conversas na nossa mesa. O assunto de sempre para o primeiro dia de aula: Férias.
    Eu comecei a falar do meu, sem nem saber se eu estava envolvida na conversa, mas minha mania de falar sempre era mais forte do que eu.


    - Também será meu ultimo ano... mas vou deixar pra pensar nesse negocio de fim quando estiver mais próximo mesmo. – Alexia me respondeu. – Acho que deveríamos aproveitar esse ano sem pensar muito nessas coisas, sei lá. - eu concordei com a cabeça enquanto comia mais uma garfada.

    - Então eu e o Matthew já podemos reclamar não é mesmo? Afinal nosso último ano já chegou. - eu olhei para Ariana, só então me lembrei que ela era do sétimo ano. - Ou então a gente sempre pode fazer o último ano ser inesquecível, afinal Alexandra, por mais que pareça que a magia vai acabar é muito pelo contrário, a gente vai poder fazer magia sem ser só aqui dentro de Hogwarts, é de certa forma é como se agora sim ela começasse. - ela sorriu e eu tentei pensar assim também. Mas, quando você é uma trouxa, toda a magia você liga automaticamente à Hogwarts, então, é um tanto complicado pensar positivo. - E as minhas férias foram incríveis, eu ganhei um filhote de elefante - eu quase engasguei com o suco. Um elefante? Que coisa mais divertida! Então me lembrei que Jack sempre quis um hipopótamo. Tá, elefantes e hipopótamos eram animais diferentes uns dos outros, mas eram igualmente diferentes quando se tratava de bichos de estimação. Dai lembrei que Ariana morava em um circo. - Mas não me deixaram trazer o Dumbo pra cá. - Dumbo? AAAAH DUMBO *---* tá, não era meu desenho preferido quando criança, mas era engraçadinho. AH VÁ, vai dizer que não é engraçado um elefante que voa? Sem infância u.u - Ele tem orelhas enormes idênticas ao do desenho, por isso esse nome. - eu concordei com a cabeça, imaginando o tal elefante. Será que um dia Ariana me deixaria pintá-lo de roxo com bolinhas verdes? Meu sonho era ver um elefante roxo com bolinhas verdes *-*

    Voltamos a comer na santa paz. Tá, isso é mentira. Eu quase tive que me abaixar (se eu já não fosse baixinha) para que um prato de macarrão não me acertasse. De onde raios havia surgido isso? Os Elfos estariam errando o lugar das comidas agora? Ou era um novo jogo? Se fosse, eu poderia me dar bem, meus reflexos de Quadribol iriam me salvar.
    Levantei meus olhos de meu prato e vi a maior guerra de comida no Salão. Tá, eu estava assustada e maravilhada demais pra imaginar quem havia começado, mas o alvoroço estava maior na mesa da Lufa-Lufa, então, alguém de lá deveria ser o responsável. E quem poderia ser? Claro, Doom. Eu comecei a rir de tudo aquilo.


    - Eu diria que você fica linda ruiva Alexia - e Ari virou outro prato de molho na pobre Alex2. Sim, dois, eu sou a um u.u

    Enfim, Alex2 pegou seu copo de suco e virou-o em Ariana, e logo depois em mim. Tá, e a frase "meus reflexos de Quadribol iriam me salvar" não se encaixou aqui. Eu estava distraída, okay? Eu tava imaginando o que eu poderia jogar na Stella, no Dan e no Jack. E no minuto seguinte, eu estava cheirando a suco de abóbora.
    Peguei algumas batatas assadas e as amassei em minhas mãos, improvisando alguma espécie de purê. Joguei o-que-quer-que-aquilo-tenha-se-transformado em Alex2 e comecei a rir loucamente.


    - Ana, Alex pega o Tedy!! - foi tudo o que eu ouvi antes de ver um furão passar correndo em cima do meu prato. Tá, mas, qual Alex seria? Eu ou Alexia? De qualquer forma, o Tedy era a coisinha mais fofa do mundo! *-*

    A garota do primeiro ano que estava do meu lado começou a atirar doces para todos os lados também, eu tentei me esticar pela mesa para pegar o Tedy, que era tão escorregadio quanto um sabonete molhado. O furão atravessou a mesa e caiu no colo de Ariana. Eu fiz cara de "eu tentei!" para o Blaine.
    Eu aproveitei o embalo e peguei mais algumas batatas e fiz outro "purê" com elas. Com as mãos para trás, eu desci de minha mesa e passei por baixo dos bancos e da mesa da Corvinal para chegar até a mesa da Grifinória. O problema, era que o Jack estava do outro lado da mesa, ou seja, lá fui eu me rastejar pelo chão novamente. Acho que no meio daquela bagunça toda, ninguém percebeu isso muito bem. Apareci novamente sentada ao lado do Jack, que estava tão entretido olhando feito louco pelo Salão que nem me notou ali.


    - Hey Boboy! - eu o cutuquei com o ombro, ele me olhou assustado, com cara de "Como veio parar aqui?!" e eu sorri pra ele - Aliás, feliz volta às aulas!

    Então eu lhe dei um abraço levando minhas mãos cheias de "purê-de-batatas-assadas" até os cabelos dele. Lhe dei um beijo na bochecha logo em seguida e peguei uma rosquinha e atirei na direção da Stella, acertando sua nuca. A garota olhou para trás e eu apontei para o Jack, com a maior cara de "Foi ele, hein!"



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Mensagem por Lance Shelley Qui Set 09, 2010 3:00 am

º~De Volta à Magia e Bruxaria!
Breve Introdução

|Escondido em algum cantinho úmido da Grã-Bretanha, um castelo muito antigo aguarda o retorno de seus alunos. Sim! Chegamos finalmente ao dia em que tantas jovens mentes encontrarão sua escola de magia e bruxaria.

Jornada que para uns seria um retorno e para outros, a descoberta de um mundo novo. Lance estava no primeiro caso, contudo, era seu primeiro dia no sexto ano e ele sabia que havia algo de especial nisso. Os ares hogwartianos pareciam se renovar a cada nova visita. Os alunos estavam um pouquinho mais maduros e o sonserino mal podia conter sua curiosidade para ver os desenlaces dos novos dias.

Naquela manhã, arrumou as malas ele mesmo com tamanho cuidado que poria muitos elfos-domésticos na rua. Sempre gostou de cuidar dos próprios pertences e era bom saber onde cada coisa estava (diferente do que ocorria quando sua elfa arrumava o malão). Aquele uniforme trazia tantas lembranças... Bom, mas não era hora para pensar nisso.

Como tradicional, terminou os preparativos escolhendo alguns livros pessoais para ler nas horas vagas do expresso ou na escola. Coisas pequenas, claro, a biblioteca de Hogwarts já dispunha de qualquer artigo que uma imaginação jovem bruxa poderia requerer.
Jantar de Boas Vindas

E o dia voou como um corvo esperto que arrastava um véu noturno. E esta era uma noite escura, pelo menos do lado de fora. Mas onde os alunos se encontravam havia farta luminosidade e cores fornecida por centenas de velas, tochas e feitiços dos mais variados tipos. Lance se apoiava em uma das quatro grandes mesas, com os olhos focados nos pequeninos selecionados pelo majestoso chapéu. Brincava internamente tentando adivinhar a qual casa cada um iria. Coisas do tipo: “Ahh, esse tem cara de grifinório... Essa aí? Uma sonserina nata!” passeavam em sua mente.

Mal o ano havia começado e ele já se perdia em pensamentos... E o que fora aquilo de antes? O professor ia começar mesmo o discurso na hora errada? Bem, isso era de menos. O mais curioso talvez tenha sido o fato dele pular as regras! Como um diretor “pula” as regras? Se fosse há dois anos, talvez Lance estivesse preocupado. No começo era um monitor bastante chato. Mas ultimamente vinha testando novas maneiras de conseguir o respeito desejado e que se provaram muito mais eficientes. Prezava acima de tudo a praticidade.

E se iniciou o grande banquete! O jovem não parecia estar em um de seus dias mais “acordados”. Evitava conversar muito, apenas cumprimentava com um sorriso aqueles que passavam. Começou comendo devagar, pegando apenas alguns petiscos mais próximos. Estava muito interessado num tipo de purê de batata que prometia explodir na boca para se importar com as outras coisas.

A menos que essas outras coisas fossem pessoas! Pois ele sempre tinha os olhos no purê, mas os ouvidos eram livres para bisbilhotar o que desejassem e em tal momento, tinham muito o que ouvir. Os alunos estavam empolgados por finalmente poderem botar as fofocas em dia e, na verdade, um discurso longo do diretor só iria atrapalhar o bem estar. O jovem Shelley preferiu começar apenas ouvindo. Parecia mais um narrador que observava o cenário a um personagem atuante. Gostava de ser assim, de alguma forma sentia-se mais seguro e “no controle das coisas”, além de que alguns segundos de paz antes de sair em busca de primeiroanistas travessos pareciam sagrados.

Spoiler:


Última edição por Lance Shelley em Sáb Set 11, 2010 12:54 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Sophia Schultz Qui Set 09, 2010 6:09 pm

O sol batia no meu rosto me despertando lentamente, me espreguicei ainda de olhos fechados e os esfreguei cuidadosamente. Olhei em volta e notei que Toty estava no fundo da minha cama, me sentei na cama e sorri simpática para ele - Bom Dia Toty - o elfo fez uma vénia e sorriu para mim - Bom dia Senhorita Sophia, dormiu bem? - eu penteei com a mão o cabelo, minimamente né, ele tava todo desarrumado e eu odiava o meu cabelo daquele jeito. - Dormi sim, obrigada Toty - eu falei me levantando da cama num ápice e me dirigi para o banheiro para tomar um banho.

Coloquei uma musiquinha legal para relaxar estava ansiosa para voltar para o castelo, não para ter aulas ou para ter festas e tudo isso...apenas pra voltar a estar 24 horas por dia com o Andrew. Era bom passar os meus dias com ele, ele dava uma nova cor ao dia...um novo motivo para arriscar e viver cada dia como se fosse o ultimo. Sequei o cabelo rapidamente e escrevi uma carta para o Andrew.

'Bom dia, meu principe

Hoje voltamos a Hogwarts, sabe porque to tão feliz? Vou voltar a poder ficar juntinho de você todos os dias, não é tão bom saber que vou acordar e vou poder te ver?

Até daqui a algumas horas, meu amor'

Enfeiticei o papel que se formou num coração e saiu pela janela, eu sorri... estava apenas a escassas horas de o ver novamente, escassas horas. Me arrumei e desci para tomar o pequeno almoço - Bom dia alegria - falei saltitante e feliz e me servi para tomar o pequeno almoço. - Quero voltar para Hogwarts - comentei para o James - coma que eu quero sair dessa casa, vá - falei o olhando, estava cansada de estar na mesma casa que James, estavamos sempre disutindo e aquele ar de menino sem culpa já me irritava.

Assim que acabei de comer subi de novo para o quarto pegando no malão de desci as escadas indo em direção ao comboio. Entrei e fui procurar o Andrew, estava morrendo de saudades dele. Ele estava numa cambine vazia, abri a porta silenciosamente e tapei os olhos dele sussurrando ao ouvido dele - adivinhe quem é - mordi a orelha dele e quando ele falou o meu nome eu ri e o beijei levemente - ai que saudades que eu tinha de voce - falei abraçando ele e sorrindo que nem boba apaixonada - e ai me fala...como foram as suas férias? -falei curiosa para ele...- espero que tenham sido mais interessantes que as minhas

A conversa ia rolando calmamente, era tão facil falar com o Andrew... era tão facil que não tinha explicação. Passado algum tempo nos fomos vestir, estavamos quase chegando ao castelo - me esqueci o quão gato voce fica com esses uniformes - falei rindo

Assim que entramos no castelo tinhamos que nos separar, lhe dei um beijo e falei - nós encontramos depois? - assim que ele me respondeu eu me dirigi para a mesa da lufa e falei para a Claire e para a Lorena - Oie meninas - sorri e me sentei do lado delas.- como tão? - falei sorrindo até o diretor se pronunciar – Como vocês já sabem, alguns lugares do castelo não tem livre acesso, infelizmente. A Floresta Proibida continua proibida, por questão de segurança... mas se alguém quiser ir lá, me chame. Se você quiser servir de almoço para a Lula Gigante, recomendo nadar no Lago Negro, Hogwarts não se responsabiliza por mortes voluntárias... E também tem aquela parte chata de que é proibido sair de Hogwarts sem minha conscientização, andar pelos corredores fora de horário, blá blá blá. Cansei de falar todas essas coisas, vocês novatos irão descobrindo as regras conforme levarem detenções por causa delas. Vamos pular tudo isso. Estou com fome... - o diretor estalou os dedos e um monte de comida apareceu na mesa, eu sorri e pisquei o olho para o Andrew e rapidamente voltei a minha atençã para as meninas - como foram as férias ein?

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Mensagem por Rachel Weisz Qui Set 09, 2010 10:00 pm

Nhá Nhá - senti alguem tocar de leve no meu braço e me empurrar cuidadosamente para a frente e para trás tentando me acordar - mamãe? - chacolhei a cabeça e me sentei na cama olhando em volta procurando de onde vinha aquela voz, era uma voz calma, suave...era uma criança, deveria ter uns 1 ano. - Mamã - e a criança abriu os braços e me abraçou. Chacolhei a cabeça, eu tinha um filho? Desde quando eu tinha um filho? Pior...eu não me lembrava quem era o pai dele. Aquilo era bastante constragedor...e pior que tudo aquilo parecia irreal. De repente, a porta se abriu e Zach entrou com um tabuleiro com comida e um sorriso nos lábios - Bom dia, meu amor - okay, agora eu ainda estava ainda mais confusa... desde quando o Zach me tratava por amor? ele falou com um sorriso perfeito nos lábios mas eu me sentia cada vez mais confusa... nós tinhamos um filho? Desde quando nós os dois tinhamos um filho? Não que eu não estivesse feliz... na verdade, nada me fazia mais feliz que ter um filho dele... mas tudo aquilo estava se tornando impensável... nós os dois, um filho... ele se aproximou de mim e me deu um selinho.

__x__

Abri os olhos rapidamente e olhei em volta, estava no meu quarto. Me sentei na cama, estava sozinha no meu quarto - idiota Rachel idiota - me joguei pra cama fintando o teto. Não sabia porque ainda insistia em não o esquecer de uma vez por todas, bom na verdade, não era uma escolha era algo que não coseguia controlar... eu gostava de verdade dele, não o conseguia esquecer ele. Era impossivel.

Decidi que estava na hora de parar de ficar apenas pensando nele, tinha que agir, esse era o nosso ultimo ano, não podia esperar muito mais tempo para que ele percebesse de uma vez por todas que eu era a garota certa.

Depois de tomar banho, desci para tomar o pequeno almoço. Depois de tomar o pequeno almoço voltei para cima pegando no malão, notei que tinha deixado o livro de transfiguração em cima da cama, peguei nele e desci com o malão, me despedi dos meus pais e sai em direção ao comboio.

As cabines estavam praticamente todas cheias, senti um arrepio percorrendo o meu corpo quando vi a cabine onde estava Zach e Hannah, o garoto não me viu mas a sonserina viu e fez questão de demonstrar que eles ainda estavam juntos o beijando. Senti uma onda de raiva inundar o meu corpo e corri para uma cabine.

Entrei no castelo e coloquei na cabeça que tinha que assumir de volta as responsabilidades e detive Dom, no fundo não entendi qual era a ideia dele...mas antes que ele levasse alguma detenção no primeiro de aula... eu o detive e mandei ele se sentar. O professor começou o seu discurso de inicio de ano - Sejam todos bem vindos novamente a mais um ano letivo – Como vocês já sabem, alguns lugares do castelo não tem livre acesso, infelizmente. A Floresta Proibida continua proibida, por questão de segurança... mas se alguém quiser ir lá, me chame. Se você quiser servir de almoço para a Lula Gigante, recomendo nadar no Lago Negro, Hogwarts não se responsabiliza por mortes voluntárias... E também tem aquela parte chata de que é proibido sair de Hogwarts sem minha conscientização, andar pelos corredores fora de horário, blá blá blá. Cansei de falar todas essas coisas, vocês novatos irão descobrindo as regras conforme levarem detenções por causa delas. Vamos pular tudo isso. Estou com fome... - ele estalou os dedos e um monte de comida apareceu em cima da mesa, comi algumas coisas até ouvir uma voz conhecida - Não é tão assustador quanto o diretor fez parecer. - eu dei uma risada, é não é tão assustador, a Sté tinha razão - Como foram as férias Rach? Animada para mais um ano? - eu ri para a Sté e falei - ah as férias foram optimas...cansativas sabe? E eu estou sempre animada para as aulas - ri -e voce?

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Mensagem por Convidad Sex Set 10, 2010 3:00 am

    As férias finalmente findaram e agora a casa dos Schultz adquiria um ânimo diferente e de certa forma anormal, pois os irmãos James e Sophia atingiriam o que passaram as férias desejando: não estarem mais tanto tempo sob o mesmo teto. Ainda que Hogwarts os unisse dentro do castelo, esta estrutura era grande demais e havia pessoas demais, o que certamente diminuía consideravelmente a estatística de se encontrarem. Mesmo assim o fato era relativamente empolgante, exceto para o pai deles que passaria o resto do ano solitário em casa.

    James acordou bem cedo para preparar suas coisas, afinal por uma grande imprudência e falta de organização ele havia deixado tudo para cima da hora. Sua desorganização era sempre acobertada e “bem nutrida” pelo prestativo elfo que vivia na casa. Graças a ele o rapaz conseguiu encontrar tudo que precisava e ainda deu um pequeno trato de limpeza no quarto. Enquanto jogava alguns livros para dentro do malão, sentiu que havia algo sobressalente ali então tratou de revirar algumas coisas, até finalmente encontrar um saquinho de pano, todo bem lacrado. Abriu-o sabendo que o que havia lá dentro era um aglomerado de melancolia, lembrança do passado. De dentro da sacola o espelho de duas faces refletiu os próprios olhos azuis de James, que ao ver-se naquela superfície tratou de fechar novamente a embalagem, deixando-o no lugar onde estava ao fundo do malão, daí tratando de guardar as outras coisas.

    Naquela manhã o garoto tinha passado boa parte do tempo em seu quarto arrumando suas coisas. Tomou café lá dentro, pelo bom gesto do elfo em servi-lo. Mas na hora do almoço todos se reunirem à mesa era uma tradição que a família ainda fazia alguma questão de manter, então James não teve escolha se não cumprir com este “ritual” e descer para almoçar com o pai e a irmã. Para seu azar, Sophia ainda enrolava um pouco mais lá em cima, o que tirava dele as esperanças de chegar quando ela já estivesse terminando de comer seu meio-prato de quero-ser-magra. Ou seja, ele teria que enfrentá-la... Dito e feito. Assim que desceu a irmã tratou de cutucá-lo com alguma birra sem motivo de ser, como neste caso ela caracterizou como a demora dele degustar o almoço.


    - Se tem pressa vai. Quem sabe temos a sorte de ver o trem estacionando em cima de você quando chegar na estação?! – cobriu o rosto com o copo ao tomar uma boa golada de suco. Ouviu de algum canto o pai murmurar uma repreensão, isso fez James segurar os risos.

    Depois da refeição eles partiram. O pai foi deixá-los na estação de trem onde embarcariam no tradicional Expresso Hogwarts. Sophia afobada como sempre, foi a primeira a tirar suas coisas da mala do carro e depositá-las em um carrinho de mão. E assim que se despediu do próprio pai, deu as costas e partiu sem trocar palavras ou olhares com James, que a esta altura terminava de arrumar suas próprias coisas, lançava um sorriso sem graça para o pai, dava-lhe um abraço apertado e seguia pelo mesmo rumo da irmã.

    A viagem no trem não fora tão emocionante quanto era das outras vezes. James assumiu sua posição enquanto Monitor e fora cumprimentar alguns novatos. Passou por uma cabine onde viu Sophia divertindo-se apaixonadamente com Andrew, namorado dela. Até que enfim achou um canto para aproveitar sua solidão. Encostou a cabeça no vidro frio do vagão e dali ficou observando as mudanças de paisagem tão marcantes no percurso que era feito até Hogwarts.

    James adormeceu daquele jeito. Quando deu por si era noite e alguém o chamava para ajudar na orientação aos novatos. Por isso foi um dos primeiros a descer, e durante sua nobre tarefa pode ver vários rostos conhecidos passando cá e lá, tomando o rumo das carruagens. Sendo que mais tarde ele mesmo ocuparia uma, junto a alguns alunos da Corvinal que mais tagarelavam entre si do que outra coisa... Vê-los o fez lembrar de uma garota desta mesma casa. Alguém especial... e ele sorriu internamente.

    No castelo praticamente nada havia mudado, talvez apenas algumas das rugas na testa do Diretor Joseph tenham alargado, mas não era algo realmente notável. Sem dar muita atenção para os outros pequenos detalhes que devem ter sido alterados nas feições de outros funcionários, o garoto logo procurou a mesa de sua respectiva casa. Passou por ela acenando para algumas pessoas, desviando o olhar de Nicolle especificamente, até achar um pedaço vazio, quase na extremidade mais próxima da mesa dos professores. Ali ele sentou fazendo questão de guardar o lugar ao seu lado, que cedo ou tarde seria ocupado por seu grande amigo Andrew – sim, justamente o namorado de Sophia. De seu lugar o grifinório cruzou olhares com uma Sonserina estranha... ela sabia muito bem quem ele era, e vice-e-versa, óbvio... Ela tinha um olhar furtivo, e ele riu-se disso até desviar a própria atenção para a mesa dos professores, quando o Diretor já se pronunciava, anunciando a seleção. Quando Andrew sentou próximo, James apenas sorriu e estendeu a mão para apertar a dele.


    - Como vai meu amigo? – sussurrou para não atrapalhar o falatório.

    O Chapéu Seletor continuava naquele seu padrão envelhecido e falastrão de sempre. Sua tradicional canção de abertura sempre trazia alguma mensagem implícita, a qual desta vez James não se esforçou muito para entender, ainda que tenha prestado bastante atenção em tudo, inclusive na seleção, torcendo para que a Grifinória conquistasse muito mais novatos, mesmo que isso significasse muito mais trabalho para ele como Monitor da casa. Ao fim de toda a ritualística de início, o Diretor tornou a se pronunciar e, dessa vez, falou algo que realmente fizesse sentido: ninguém queria mais ouvir aquelas repreensões antecipadas. Daí, finalmente puderam começar o banquete!


    - Cara, tava com saudade da boa comida daqui. O pai não tem muita prática na cozinha, mas posso te dizer que pelo menos quando ele faz dá pra você saber a diferença entre um pedaço de frango e farinha de trigo. Já a Soph... tome cuidado viu?! Melhor adquirir desde já a prática de comer ovos mexidos com um canudinho!



    -------
    Citados:

    Joseph [Diretor]
    Sophia [Hufl]
    Aletha [Sly]
    Andrew [Gry]
    Nicolle [Gry]


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Mensagem por Bella Chatrywt Sáb Set 11, 2010 5:57 am

    01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Cpiade08
    don’t wanna feel like this I don’t want to, I don’t want to
    I don’t wanna freak you out, but I Think I might have said too much
    Didn’t mean to, didn’t mean to Think I might have said it’s you and I

    Prólogo
    Nunca pensei em poder ser diferente das pessoas. Eu não sei se deveria me vangloriar por ser uma bruxa, por ter um dom que muitos outros não tinham. Na verdade eu nunca me senti diferente de nenhum da minha família, eles me achavam normal como outras crianças do nosso bairro. Mesmo eu tendo um dom que teria que ser controlado meus pais não tinham medo de mim, eles não me achavam uma aberração. E por que será que meus colegas acham que eu sou diferente deles? Por que eu sou nascida trouxa? Ninguém me deixa em paz, ninguém me trata como eu queria ser tratada, mas quem disse que isso me deixa em feliz... Tanto racismo me fez virar uma moça muito divertida e brincalhona.

    Primeira Visita
    (depois de algum tempo.)

    Eu não podia esconder minha animação por estar em casa, ou melhor, por estar com pessoas que gostam de mim. Meus pais eram respeitados por todos e me faziam me sentir única, eles me faziam sentir segurança. Mas a minha felicidade não duraria muito eu teria que logo voltar à escola de bruxaria, não que eu não gostasse dela, mas preferia ficar com meus familiares mais tempo. Após uma noite cansativa cheia de diversão e brincadeiras eu fui dormi muito cansada e sabia que não deveria ficar tão exalta já que no dia seguinte eu iria voltar a Hogwarts, voltar para minha casa e realmente pode estudar novamente. A palavra estudo suava tão bem que eu poderia sempre dizer. Eu subi cansada quase desmaiando de sono pelo caminho, lutei com minhas pernas para subir as escadas. Quando cheguei a minha cama desmaia completamente, o sono tinha me domado completamente e por que resistir a ele? Já que ele parecia tão aconchegante eu deveria desistir.

    - Bella... –Algum me cutucou, sai um grunhido entre meus dentes, eu não queria acordar.- - Bella acorda, vai se atrasar! –Dei de ombros como se eu estivesse com a razão.- - Mãe ainda é cedo... Deixa-me dormi.

    Eu ouvi seu salto agulha bater no chão e isso em fez sentir um leve arrepio então continuei a dormir. Eu estava tão cansada que parecia que um caminhão tinha passado por cima de mim, um caminhão não, milhões e milhões de caminhões. Meu despertador começou a tocar uma música alta um rock bem metal. O que me fez pular da cama no mesmo instante, com certeza meu pai havia mexido no meu despertador para mim não me atrasar, mas eu nem o ouvi entrar, acho que meu sono estava tão pesado que o mundo pudesse estar acabando e eu continuaria dormindo. Meus olhos estavam meio inchados minha boca estava amarga meu cabelo estava todo bagunçado e minha voz rouca, mesmo assim eu dei um grito agudo e chato.

    - Que droga pai... Já falei para não entrar no meu quarto. –Ouvi sua risada desci, enquanto descia calmamente pisei em algo, que não sem bem o que era, mas me fez escorregar e cair degraus abaixo. – Filha você está bem? –Meu pai perguntou, eu me levantei meio zonza. – Estou... –minha voz falhou.- Afinal que horas são? –Sete horas... – minhas mãe respondeu olhando no relógio.- - Sério? –ela balançou a cabeça e eu fui correndo para meu quarto arrumar minhas coisas, mas parecia que minha mãe já tinha feito o trabalho. Desci as escadas novamente. – Poderia ter avisado antes de eu subir... – Desculpe filha eu não resisti...

    Meus pais viviam em harmonia, isso me deixava feliz. Eu ainda estava com a roupa de ontem, eu estava um caco meus olhos estavam pequenos e inchados, meus olhos meio apagados por causa do sono. Após tomar o café da manhã subi e coloquei uma roupa descente, já que em casa minhas roupas costumam ser meio estranhas digamos assim. Minhas vestes era uma sandália que parecia um tamanco de salto alto. Uma calça agarrada. Uma blusa básica uma de frio e uma gravata jogada por cima. É claro que eu tinha tomado banho antes disso, já que meu cabelo estava todo bagaçada e séria difícil desmanchar os nos. Eu tinha terminado e meus pais me levariam até a estação, a velha estação o velho trem.

    A Chegada
    (mais uma de tantas.)
    Meus olhos sempre brilhavam quando eu chagava a Hogwarts. Era como estar no primeiro ano novamente o tempo passou tão rápido que eu nem percebei. Quando cheguei a escadarias deixei minhas malas em um canto onde tava todas as outras, subi graciosamente. Eu flutuava pela escada como se fosse esperada por todos no Salão Principal. Quando cheguei à porta ela estava aberta e vários alunos estavam sentados em seus devidos lugares. Eu fui flutuando para o meu lugar de costume, mas antes disso fui cumprimentando os alunos da casa Corvinal. Quando cheguei onde me sentava, me sentei e sorri para os colegas ao meu lado. O diretor deu algumas palavras, mentira ele fez praticamente um discurso e isso me deu vontade de dormir. Balancei a mão para alguns alunos da outra casa ao lado que eram meus amigos, o que ao menos falavam comigo.

    - Ai gente que desanimação é essa? Estamos em casa então vamos nos divertir...

    Disse para algumas pessoas que estavam de caras emburradas. Claro que não falei muito alto já que não queria que o diretor chamasse minha atenção. Revirei os olhos e olhei o teto, sempre igual com velhas flutuando por cima de nossas cabeças, o céu estrelado, que na verdade não era um céu. Bom é só ler Hogwarts uma história que todos irão entender. Cruzei os braços na mesa e coloquei minha cabeça em cima, sô precisava ficar experta para de repente não dormi ali. Não seria algo legal de eu fazer, isso acaba pegando mal, as pessoas começam a te encarar, um minuto... Do que eu to falando? Desculpe gente eu sou meio assim me perco comigo mesma.

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Mensagem por Ben Coleman Sáb Set 11, 2010 8:50 pm


Acordei em um dia meio que corrido, fui pra o beco diagonal compra os restantes dos materiais, logo depois fui diretamente para casa, chegando lá o povo todo chato da minha família estava lá e não pensei duas vezes antes de ir pra estação de trem. Passei pela plataforma fui direto pro trem adivinha quem estava na cabine? Will e minha pequena, a Julliet.
Perguntei como havia sidas as férias, a Julliet animada falou: “BEENNN" Ela bem sorridente correu e me abraçou, estava com saudade daquela agitadinha - Posso dizer que as férias foram legais, eu de fato sentia falta da Alexandria” sorri sem piscar – Também estou com um pouco de saudades de lá, das nossas brincadeiras, Tempinho bom aquele – olhei para o Will e como sempre ele me fitou com se eu tivesse falado algo que não lhe agradasse, já tinha me acostumado com aquele mal o humor – Anda Will se anima, pensa que esse ano iremos atormentar vários novatos – nesse instante tinha uns novatos passando por os corredores e ficaram olhando pra dentro da cabine – Que é? nunca virão veteranos não? – Virei olhando pra Julliet e sorrindo. “Esses novatos estavam cada vez mais idiotas, sabiam? / Ficam passeando pelo comboio metendo conversa com a gente, ridiulos” Logo vi que esse ano os novatos iriam sofrer um pouco mais, como já era ultimo ano meu e do Will fiquei sem saber o que fazer, tinha que torturar muito. “E ainda fazem questão de mostrar o quanto estão empolgados com a chegada ao castelo.” Olhei pra Julliet ela não era de falar muito daquele jeito – Hey pequena, que aproveitar que é nosso ultimo ano é? - olhei pra Julliet com uma cara de mal. Os dois disseram que ia se trocar – Okay, vou esperar vocês aqui pra ninguém mecher em nada, quando vocês voltarem eu vou! - Olhei pra cabine onde estávamos, e as malas, ate olhar a minha com o símbolo de Hogwarts, aquilo fez tudo parar ao meu redor vi tudo ficar preto e branco e vi uma criança de apenas onze anos entrando naquela cabine, era eu, assim que entrei em Hogwarts, uns veteranos caçando conversa e agora olha como estou sendo respeitado e alguns alunos tendo medo de mim, meu primeiro amigo, o Will sentando ali do meu lado e perguntando meu nome, vi também nossa amizade no segundo ano e um garota loirinha aparecendo do nada, era sim, nossa pequena, a Julliet e olha como estamos agora, a Julliet chega na cabine já fardada – Ta linda pequena – sorri pra ela me levantei dei um beijo na sua testa e fui me trocar. A noite caiu e lá estávamos nos três no salão mais uma vez e ouvindo o diretor, seria o ultimo discurso que eu ouviria ele falar “sejam bem vindos” aquilo ia ficar guardado. Ele começou o discurso dele era meio que cansativo mais tudo bem, não era preciso eu ouvi, afinal nada que ele dissesse não ia obedecer mesmo.
Ouvi o Will resmungando novamente – Tem gente que vai ficar com saudades de Hogwarts! – Sorri olhando pra o Will, de certo ponto era difícil faze-lo rir, mas dos três eu era o mais palhaço. “Não sei por que vocês estão reclamando tanto, esse é o último ano que vocês vão ouvir isso, já eu ainda terei que aturar isso ano que vem.” Olhei pra ela abraçando-a – Ownt, não vai chorar não – Falei provocando-a e sorrindo ao mesmo tempo. “ Vamos comer crianças? ” Will falou rindo, não aquentei e ri também, meu merlim seria comedia esse ano “Temos que aguentar mais um ano nada perfeito!” na real eu gostava de Hogwarts, e não sei porque o Will tava reclamando, eu me lembro da cara dele pertubando os novatos, fazendo comerem lesmas. Tava tudo entediante, então peguei uma bolinha de arroz que tinha na mesa e joguei em um aluno da sonserina, o Lance, ele era meio... retardado, não sei como ele havia se tornado um monitor, olhei rindo pra julliet – Começar a caçar conversa de agora! – Olhei pra o lance ele tava procurando quem jogou aquilo nele


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Mensagem por Lance Shelley Dom Set 12, 2010 3:45 am

º~Peito: Cem pontos. Cabeça? Três mil!!!

|Poc ploc. Pic-poc. Poc? E o curioso purê de batata explosivo estava cada vez mais interessante, quase tão interessante quanto as conversas alheias. Claro que aquela calmaria não duraria por nem mais cinco minutos... Shelley já se perguntava que tipo de feitiço mal-feito viria de algum pequenino, quem sabe quantas mesas não voariam dessa vez?

Mas foi algo ainda mais inacreditável: Um pequeno objeto atravessando a mesa da Grifinória deu início à Guerra de Comida de Hogwarts! Lance soltou um pequeno risinho e escondeu-o, abaixando de leve a cabeça e apoiando com uma mão. Logo voltou a erguê-la e pesquisou o Salão com um olhar curioso. Não...

Era tentador, mas não deveria participar daquilo. Não com seu cargo atual de monitoria e ainda por cima ali, na frente de TODOS os professores! Quem teria começado algo assim?! Alguém com coragem... Por essas e outras o garoto tinha grande admiração pela casa de Godric. Na realidade, tinha motivos para adorar todas as casas e a que mais caía em seu conceito era a Sonserina. Sim, sua própria casa.

Por que? Bem... Já expliquei como é estranho o modo de Lance pensar. Talvez até ilógico de início, mas com algum tempo você irá entender muito bem o garoto. Se é que já não entende! A Sonserina: a casa da ambição: talvez o mais humano dos sentimentos; o desejo de crescer, os sonhos!

Muito romântico e bonito, mas como essa Vontade acaba funcionando na prática? Bem... Muitos sonserinos acabavam se tornando grandes e bem-sucedidos antes mesmo de deixar Hogwarts, mas também os mais arrogantes da escola. Senão da Grã-Bretanha... E como era ser um monitor nessa casa? Um trabalho duro...

A essa altura, Lance contava os segundos para que o pandemônio se alastrasse por todas as mesas e se perguntava quem seria o primeiro a atirar algo nele. Por mais que o cargo fizesse os novatos ficarem temerosos, fazia com que fosse um “alvo dourado” para os mais ousados. Algo como “hey! Acerta o monitor da Sonserina, ele vale 3 mil pontos!” parecia soar em seu ouvido.

Nesse caso, era bem previsível, mas estava mesmo certo. Logo algum tipo de bolinha o acertou. Uma bolinha de arroz? E não veio da mesa dos leões ou dos texugos e sim da sua mesa, a da serpente. Bom, deve ter sido um ato sem disfarce... O garoto estava na mesma mesa que ele, e não era alguém invisível... Em nenhum sentido. Era um dos meninos mais populares daquele grupo: Ben Coleman.

Por alguns instantes, Lance ficou perplexo. Realmente não esperava que o tiro viesse de alguém “pop”, ainda mais de alguém do mesmo ano! Sua primeira reação foi fingir que não havia notado a direção, nem o brincalhão. Depois, discretamente pegou uma pequena uva-passa e lançou-a em direção ao outro. Não pense que ele queria sujar a roupa de Ben ou algo assim... Bem pelo contrário. Quando teve a chance, mandou um beijinho e um sorriso sapeca (com um ar de hey! Vamos sair juntinhos depois?) para o garoto!

Antes que pergunte, Lance não possui tendências homossexuais e muito menos qualquer tipo de preconceito. Queria apenas ver a reação dos garotos-mais-arrasadores-dos-corações-femininos àquela ação tão saidinha vinda, dessa vez, de outro garoto.

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Última edição por Lance Shelley em Dom Set 12, 2010 2:46 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Convidad Dom Set 12, 2010 7:51 am

01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 7411
Buscame y llegaré, yo seré el espejo de tu fé

    Legal, podem me responder uma coisa? Quem é que consegue chegar atrasado ao primeiro banquete do ano? Claaro, eu né?
    Agora, o motivo para eu estar atrasado era o melhor. Blackjack insistiu em se esconder dentro do malão do Blaine. Eu poderia ter deixado ele lá dentro, mas conhecendo o Blackjack como eu conheço, ele iria roer o fundo de todas as cuecas do meu irmão, e como eu não estava muito afim de dar minhas cuecas para ele (ou pior, comprar novas cuecas para meu irmão!), eu perdi o começo do banquete tentando tirar um rato mais escorregadio do que sabão de dentro de um malão!
    De qualquer forma, quando eu cheguei no Salão, era um completo caos, o que significava que Doom já devia ter chego e que meu irmão também já estava lá. É, eu podia vê-lo na mesa do pessoal da... Corvinal? Mas, o que diabos ele estava fazendo lá? Até que eu vi aquele furão louco correndo entre os pratos e então eu entendi o recado.
    Disfarçadamente, eu entrei no Salão, não queria que o Diretor me visse, aliás, acho que ele estava ocupado demais comendo para ver um aluno entrar atrasado, de qualquer forma.... Eu entrei com cuidado, me enfiado pelos cantinhos das paredes, até que consegui chegar em minha mesa. O mais engraçado, foi ver a Alexandra engatinhando de um lado do Salão para o outro, o que eu não entendi, de verdade. Acho que deviam ter colocado alguma coisa no banquete de hoje, porque tinha comida voando para todos os lados, tanto que da porta do Salão até eu me sentar, eu tive que me abaixar quatro vezes para não ser acertado por uma batata, uma coxinha e um pedaço de panqueca. Aliás, quem come panqueca de noite? Enfim...

    E eu consegui chegar vivo&limpo na mesa da Lufa-Lufa. Doom ria sem parar, já era de se esperar até. Eu apostaria meu rato que quem, tinha começado toda aquela algazarra era o Dominic. Eu fiquei no meu canto, tentando ver se o Blaine já tinha conseguido recuperar o Tedy, caso contrário, eu teria que ir até ele para "salvar sua vida" de novo. Claro, vez ou outra, eu me abaixava enquanto comia para não tomar uma frangada (?) na cabeça.


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01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Empty Re: 01/09 | Salão Principal - noite

Mensagem por Jack Davies Dom Set 12, 2010 8:17 am

I eat cheese, but only on pizza, please and sometimes on a homemade quesadilla.
Otherwise it smells like feet to me.
01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 01


Bem, eu estava conversando com a Samantha, estava com um quilo de comida na boca e estava sorrindo como um idiota para Alex do outro lado do salão. Com um pouco de meleca de nariz e um óculos com um zilhão de graus eu estaria me parecendo meu primo George. Relaxem, George é gente fina... quando não está espirrando ou cuspindo quando conversa com você, por causa da língua presa, mas isso é um mero detalhe.

- Foram divertidas, minhas primas estavam lá em casa, e podemos dizer que eu sou uma das mais calmas, então já imaginou como estava não é?!

”O que? Ela só tem isso a falar? Qual é? Será que eu estou fedendo? É por isso que Alex sempre espirra quando eu estou do seu lado? Mas eu jurava que a bendita colônia que havia ganhado de natal da mamãe era boa. Bem, tudo o que vem das coisas que a minha mãe ‘zen’ compra é suspeitável, mas cara, o cheiro do negócio era de hortelã. Não podia ser tão ruim assim. Bem, eu sei que o cheiro de hortelã pode ser muitas vezes enjoativo, afinal de contas, é só pensar em uma bala, ou nas varinhas de alcaçuz da Dedos-de-Mel, ou então uma barra de chocolate ‘kilonaria’, o que me fazia pensar que seria ótimo comer um chocolate neste exato momento, e que se eu não fosse supostamente idiota de ficar pensando e pensando nessas idiotices, eu poderia estar procurando em cima da mesa, afinal de contas, sempre tem um doce, ou alguém com um doce, o que significa que eu poderia roubar um disfarçadamente, ninguém iria ver que sua barra de chocolate tinha sumido, a não ser que fosse um comedor compulsivo não-anônimo, o que tem em Hogwarts a beça, e o que me faz pensar que eles são extremamente cruéis o que poderia significar que é melhor deixar a idéia de lado e...”


- Hey Boboy! - Alguém cutucou meu ombro, me fazendo fugir de meus pensamentos, eu me virei para ver a Alex lindamente parada do meu lado. Hell, o que ela estava fazendo ali? - Aliás, feliz volta às aulas!

Ela me abraçou e então eu senti algo quente se misturar em meus cabelos. WHAT A FUCK? Ela havia passado purê de batatas em meu cabelo ou ela e Stella tinham fabricado um creme com cheiro de batata?
Bem, só ai eu percebi o que estava acontecendo no salão. Uma terrível, absurda, cruel, monstruosa, nojenta, e adorável guerra de comidas ali. O que era aquilo? Onde estavam os professores? Mas que diabos de coisa legal *-*. Eu peguei um monte de macarrão com molho vermelho e corri até a Stella, abri um largo sorriso para ela.

-Oi Florzinha da minha vida... eu sei que você consegue fazer seus cabelos ficarem vermelhos... mas que tal vermelhos, enroladinhos e com cheiro de molho de tomate?- Eu gargalhei alto e esfreguei o macarrão em seus cabelos e rosto, dando um beijo em sua face.

Em seguida, voltei a pegar uma jarra de suco bem gelado da mesa e andei até Alex, que já estava parecendo uma panqueca recheada de toda a comida. Devo reforçar, que como no filme trouxa ‘Matrix’, eu tive que me esquivar de um zilhão de misturas voadoras, que os elfos não façam greve. Alex estava parada jogando alguma coisa em alguma pessoa. Eu parei atrás de suas costas, sentindo quilos e quilos de coisas acertarem minhas vestes, mas naquele momento eu estava focado em uma coisa apenas. Beijei o pescoço da garota, por trás e sorri quando percebi os pêlos dela se arrepiarem.

-Espero que saiba que te amo...- Sussurrei baixo em seu ouvido a mais pura verdade, e antes que ela pudesse se virar, eu puxei sua camisa e entornei o jarro de suco em suas costas, e não pude segurar as gargalhadas quando ouvi a garota gritar com o gelo.

Então, logo que larguei a jarra de suco, me esquivei por mais alguns metros, até chegar a mesa de minha casa, peguei algumas panquecas com mel e tentei acertar em Daniel, eu esperava que estivesse acertando realmente ele, era engraçado ver os sonserinos antipáticos todos sujos, e alguns outros, menos antipáticos brincando entre si, e os nada antipáticos brincando com todos, era divertido, então, aproveitei o momento e me escondi embaixo da mesa. Afinal de contas, eu já estava cheio de muffins, panquecas, batata assada, macarrão e eteceteras nas vestes, rosto e cabelos. Logo percebi que não estava sozinho, pelo menos umas trinta crianças, e quando digo crianças é porque eram novatos, estavam ali também, praticamente tremendo de medo dos cavalões mais velhos. Eu sorri para eles, que me olhavam como se eu fosse um assassino cruel, e logo em seguida eu soltei uma risadinha baixa.

-Ótimo jeito de começar o ano não? Eu acho melhor vocês colocarem as vestes na cabeça e fugirem pelo canto do salão... isso vai dar uma enorme encrenca...--Então eu sorri, enquanto via uns correndo para fora do salão e sendo atingidos por pedaços de frangos ninja voadores, ou então outros se enrolando embaixo de suas vestes como se fosse uma tartaruga, de fato, era um sarro. Mas eu estava mais preocupado com ser achado ali embaixo também, e novamente atingido por qualquer coisa que tivesse gosto.
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01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Empty Re: 01/09 | Salão Principal - noite

Mensagem por Stella Burett Seg Set 13, 2010 2:08 am

01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 5twbx0

Ok, eu tenho que admitir que não era difícil ver o quanto Stella estava empolgada com mais um ano em Hogwarts, tá, eu também admito que não era por causa dos estudos em si, mas por causa da companhia dos amigos, apesar de que quando parava para pensar era difícil imaginar o ano seguinte, um ano sem a companhia de Dan e Jack, mas ainda estaria ali com Alex e isso fazia as coisas não serem tão ruins afinal, mas não vem ao caso pensar no ano que vem não é mesmo? É muito melhor prestar atenção no agora, e por falar no agora o diretor fazia um discurso que fazia os novatos arregalarem os olhos, o que era divertido mas também dava dó, ah vai coitados, tudo aquilo era muito novo pra eles, enfim o discurso foi rápido e Stella se virou para perguntar Rachel como tinha sido as férias dela, não demorou muito para que recebesse uma resposta.

- ah as férias foram optimas...cansativas sabe? E eu estou sempre animada para as aulas - Stella ouvia a garota dizer rindo e isso era verdade, nunca havia visto Rachel desanimada - e voce?

Stella chegara a abrir a boca para responder a garota quando sentiu algo acertar sua bochecha e a roupa, desviou os olhos e pôde ver Dom

– Ah, desculpa Stella! Foi sem querer... - ela ouvia o rapaz dizer assim que o encarou e logo abriu um sorriso que a garota retribuiu – Hãn, quer? - ela viu o rapaz lhe oferecer uma coxinha de frango– Posso fazer um feitiço pra limpar isso...

- Não se preocupe Dom, depois eu dou um jeito nisso - ela falava com um sorriso - E não obrigada - ela falava vendo que ele ainda segurava a coxinha de frango em sua direção e voltou a se virar para Rachel mais uma vez

- As férias sempre são cansativas, mas também bastante divertidas. E estou animada também. - Stella falou com um sorriso e de fato não viu quando uma torta de frango passou de raspão por ela e acertou Doom, porém vestígios da torta voaram para todos que estavam perto do garoto e a partir daquele momento a única coisa que Stella fazia era tentar desviar da comida que por vezes passava perto dela. Desviar das comidas que voavam em todas as direções não era algo tão difícil, afinal, era mais difícil desviar dos primeiro-anistas que estavam sentados perto dela e resolveram aderir a guerra, ok a garota estava com o rosto coberto com chantily.

- Heyyy... - foi tudo o que a garota conseguiu falar antes de sentir alguma coisa acertar sua nuca e se virou vendo uma rosquinha parando no chão e viu Alex e Jack na mesa da Grifinória e a amiga apontando para o rapaz e não foi difícil ver os dois começarem a rir, afinal a garota ainda estava coberta de chantily, ela se virou para a mesa onde pegou um guardanapo e limpou o rosto e se assustou ao ouvir a voz de Jack

-Oi Florzinha da minha vida... eu sei que você consegue fazer seus cabelos ficarem vermelhos... mas que tal vermelhos, enroladinhos e com cheiro de molho de tomate? - a garota se virou para olhar para o rapaz e lhe perguntar do que ele falava quando sentiu algo quente cair em sua cabeça, não tão quente a ponto de queimar mas bastante incômodo e sentiu o rapaz lhe dar um beijo no rosto antes de sair correndo

- Você sabe que as coisas não são assim Jack - ela falava com um sorriso enquanto arremessava uma coxinha de frango no rapaz e pôde ver que acertara a nuca dele, a garota deu uma olhada na mesa da sonserina, alguns pareciam entrar na guerra já outros pareciam estar bem indiferentes com aqui, em meio a todos os verdinhos ela viu Daniel sentado de costas pra onde ela estava. A garota pegou uma torta de limão que estava completamente coberta de chantily e se aproximou do rapaz, de fato não sabia como ele não percebeu ao ver a cara de alguns sonserinos, se bem que todos pareciam mais concentrados em se desviar da comida do que se preocupar com quem aparecia em que mesa.

- Acho que você é um dos mais limpos nesse salão ainda sabia? - ela falou assim que se jogou nas costas dele e esfregou a torta no rosto do rapaz enquanto via uma grande parte do macarrão que Jack tinha jogado nela cair no colo dele - A propósito, essa torta está ótima. - ela falou com um sorriso dando um beijo na bochecha do rapaz e vendo a ponta do seu próprio nariz suja de chantily.

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Mensagem por Stephan Monaghan Seg Set 13, 2010 3:30 am

Stephan percorreu sem pressa o caminho que o levava ao Salão Principal de Hogwarts. Era a sexta vez em que estaria presente no banquete inaugural de um novo ano letivo, e por isso não parecia que o evento traria qualquer grande novidade que pudesse despertar o interesse do rapaz. No entanto, era impossível evitar as lembranças do primeiro dos seis banquetes quando, aí sim, Stephan estivera interessado e atento a cada palavra dita. A excitação e curiosidade do primeiro dia na escola agora contrastavam com o desinteresse do já veterano aluno.

Sonserina. Aquela era a palavra-chave na vida de Stephan, desde o primeiro dia na escola. E naquela noite outros pequenos alunos receberiam o veredito do Chapéu Seletor, determinando como seriam os seus próximos sete anos, e possivelmente o resto de suas vidas. De certo modo, Stephan sentia pena deles. E suas lembranças acabaram por levá-lo para dias posteriores ao de sua seleção, e para os momentos em que a escolha do Chapéu havia sido determinante para alterar a vida dele próprio. O companheirismo de seus colegas de casa, o orgulho de sua família com a inclusão do rapaz nas fileiras da Sonserina, e então os momentos em que ele sentira, pela primeira vez, a responsabilidade que lhe havia sido imposta com aquela afiliação. Como não poderia deixar de ser, as memórias seguiram até o acontecimento mais relevante e intenso da vida de Stephan em Hogwarts: o término de seu namoro com a corvinal Nicolle de Lanckar. O requinte de crueldade, com a desmoralização pública da menina, era é claro uma cortesia da própria Sonserina. Stephan nunca havia negado que a sua atitude havia sido tomada em razão das pressões que os colegas de casa exerciam nele, questionando o relacionamento com a menina que eles consideravam indigna. O jovem Monaghan acreditava apenas ter feito o que era necessário.

Apesar do andar preguiçoso, o caminho até o Salão Principal já estava todo percorrido no momento em que Stephan concluiu sua reflexão sobre o passado. A mesa da Sonserina estava ocupada pelos suspeitos habituais, e Stephan escolheu seu lugar em uma das cadeiras vazias. Cumprimentou aos colegas mais próximos apenas com um movimento da cabeça, e permaneceu em silêncio. Observou o espaço ao seu redor, e foi natural que seus olhos procurassem a mesa da Corvinal. Ela estava lá, Nicolle, como era de se esperar. Olhar para a menina devolveu Stephan às suas lembranças. Aquele término de namoro, a princípio pouco importante, havia sido o estopim de um drástico remodelamento da reputação do jovem sonserino. Semanas depois do episódio, um dos irmãos de Nicolle foi encontrado morto, assassinado por envenenamento. Os boatos começaram a se espalhar imediatamente, dando conta de que Monaghan seria o assassino. O motivo das acusações era o fato de que o jovem morto havia ameaçado Stephan após a humilhação pública da irmã. Por suas próprias razões, o rapaz jamais tinha tentado impedir a circulação dos boatos. Não negava o crime, nem o confessava. Se as pessoas pretendiam pensar nele como um assassino, sinceramente não lhe incomodava.

Novamente, Stephan procurou concentrar-se no presente. Ouviu as palavras do Diretor Lawrence, que foram de certo modo surpreendentes. O conteúdo era óbvio e repetitivo, com as mesmas recomendações e instruções passadas nos anos anteriores. Mas a forma como o homem falava não era a habitual. A quebra de protocolo fez com que Stephan sorrisse, por alguns instantes. Ele decidiu que concordava com o Diretor, e também estava com fome. Escolheu dentre as opções que encontrava na mesa, e preparou um prato ao seu gosto. Os bons modos o impediam de comer apressadamente, mas a fome garantiu que Stephan ao menos concentrasse a grande maior parte de sua atenção no conteúdo do prato. O lado social do banquete também interessava ao rapaz, e havia gente com quem gostaria de falar ainda naquela noite. Mas poderia fazer isso depois de comer.





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Mensagem por Alexandra Harvelle Seg Set 13, 2010 5:36 am

01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Taylor-taylor-swift-1161578_100_100
ring out the bells again like we did when spring began

    Era realmente um modo muito divertido de se começar o ano. Afinal, logo no banquete do primeiro dia de aula, a comida não estava na mesa, e sim voando para todos os lados. E eu? Eu estava envolvida na brincadeira, era claro. Tanto que nem estava mais sentada em minha mesa, e sim na mesa da Grifinória. Tá, tá, eu sei. Eu estaria em encrenca se me pegassem ali, mas grande coisa, afinal, quem iria ligar para uma aluna fora de sua mesa quando tinha comida voando aos montes pelo Salão? De qualquer forma, lá estava eu, surgindo debaixo da mesa da Grifinória e ao lado do Jack, jogando purê de batatas em seu cabelo lindo. É, lindo, algum problema? O cabelo dele é lindo mesmo ù_ú
    Ele realmente se assustou por eu ter surgido do além ao seu lado e pareceu que só então ele notou que havia uma bela guerra de comida rolando por ali. Eu aproveitei e joguei alguma coisa na Stella, acertando sua nuca. Assim que a guria olhou para mim, eu aponto para o Jack, com a maior cara de inocente. Sim, havia sido ele quem tinha jogado a rosquinha nela, não eu. Tá, fui eu, mas ela não precisava saber disso.
    E então Jack sorriu maroto, pegou um prato de macarrão e levantou-se, caminhando sorrateiro e calmamente até a Stella. Ele disse alguma coisa para a pequena e então ele virou aquele prato na cabeça da menina, os cabelos estavam tão vermelhos que eu poderia jurar que ela havia feito-os mudar de cor, se não soubesse que era o molho do macarrão. Eu ri daquilo, estava ficando realmente engraçado tudo aquilo. E então eu vi o Adam, entrando correndo no Salão. Aquele tonto estava atrasado, aliás, quem se atrasa no primeiro dia?
    Eu saquei minha Varinha e fiz um pudim de chocolate levitar até a cabeça do Adam, que tentava entrar despercebido no Salão, então cancelei o feitiço e vi o garoto ficar todo marrom e sujo de chocolate. Ele olhou pelo Salão confuso, e incrivelmente me viu. Claro, eu não era de sua casa, então ele sabia que havia algo de errado em eu estar sentado em sua mesa. Eu olhei para ele e mandei um beijo no ar, enquanto pegava outra rosquinha para atirar nele. Antes que eu pudesse jogá-la, senti alguém beijar meu pescoço e me assustei. Estava pronta para fazer quem quer que fosse engolir a língua junto com a rosquinha da minha mão.


    - Espero que saiba que te amo...

    Era a voz do Jack. Aquilo me arrepiou tanto quanto o beijo em meu pescoço, ainda mais quando ele disse "te amo". Tá, era um "te amo" de amigo, mas de qualquer forma...

    - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!! - foi tudo o que consegui dizer ou pensar quando senti algo gelado e molhado descer pelas minhas costas. Eu até sentia o cheiro de abóbora agora. É, meu amado amigo Jack tinha jogado uma jarra de suco em minhas costas.

    Ele estava rindo da cena, era engraçada, devo admitir, ele me deu as costas e saiu novamente. Eu fiquei olhando atônita para ele, vendo-o sumir entre alunos e comidas-voadoras. Eu atirei minha rosquinha no garoto, mas esta passou raspando por ele. Ele contornou a mesa da Grifinória e então sumiu. É, aquilo estava ficando um tanto bagunçado. Já era hora de eu voltar para a minha mesa, ou estaria realmente encrencada, porque além de estar fazendo guerra de comida, eu estava fora de meu lugar.
    Me enfiei debaixo da mesa novamente, molhando meus joelhos por ajoelhar na poça de suco que Jack havia deixado após jogar suco em mim. Antes que eu pudesse começar a engatinhar, percebi que mais gente havia adotado minha ideia de "fuga-rápida-por-baixo-da-mesa". Entre crianças do primeiro ano, comida e pés que tentavam me chutar, eu vi o Jack. Até ele? Claro que até ele, Alex. Jackson Davies era tão criança quanto eu, mas por ele ser mais velho (e eu tinha que forçar muito minha memória para me lembrar disso), por vezes eu me esquecia disso. Por vezes. Afinal, Jack sempre fazia algo que me fizesse lembrar o quão ele era parecido comigo.
    Eu fui engatinhando até ele e os aluninhos do primeiro ano. Ali embaixo eu não precisava me esquivar de comida, mas sim dos pés dos alunos que se mexiam sem parar, acho que para tomar impulso para atirar comida, talvez.


    - Ótimo jeito de começar o ano não? Eu acho melhor vocês colocarem as vestes na cabeça e fugirem pelo canto do salão... isso vai dar uma enorme encrenca... - eu ri de Jack. Ele estava dando fuga para os novatos? Own, que coisa fofa. NJOASNJOAS'

    Eu me aproximei mais deles, enquanto os novatos iam se vazando por baixo de pernas, bancos, restos de comida e se aventuravam naquele campo de batalha que eu sempre chamei de Salão Principal. Cheguei ao lado do Jack, que estava agachado feito uma tartaruga. Eu ri levemente daquela cena, novamente, eu me sentia uma criança, como se fosse o meu primeiro ano naquele lugar.


    - Então... - eu comecei a dizer enquanto me sentava ao seu lado, parecendo uma indiazinha dentro de uma oca - Os novatos se safam, e nós, veteranos, podemos ficar para pagar o preço pela bagunça? - eu fiz uma cara pensativa - É, eu topo pagar este preço.

    Eu comecei a rir. Se o ano inteiro fosse cheio de coisas que fizessem com que eu me sentisse uma criança, então sim, eu pagaria qualquer preço.

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Mensagem por Convidad Ter Set 14, 2010 1:34 am

Partida para Hogwarts - Ceia no Salão Principal


Às 10:45h em ponto, uma rapariga pálida de cabelos escuros e olhos brilhantes vaguiava por entre outros tantos trausentes que seguiam num passo apressado ao longo da estação de Kings Cross. A rapariga encaminhava-se até junto da Plataforma 9 e 10, com um carrinho que fazia lembrar o de uma loja de supermercado, carregado de malões, livros, mantos e outros objectos pouco usuais. Não vinha sozinha. Consigo, vinha uma senhora de cabelos louros muito bem arranjados, vestida não só de uma forma impecavelmente esbelta, mas também com uma expressão fria, distante e de nariz empinado. Também ela andava num passo apressado, como se quisesse arrastar a rapariga o mais depressa possível para o seu local de destino e poder seguir a sua vida. A rapariga andava de rosto caído, tentando acompanhar o passo imponente da senhora que a conduzia. Era visível na expressão jovem que havia ali indignação, raiva, e revolta na sua alma. Não estava nos seus planos ter aquela companhia ao seu lado, exactamente no dia em que iria para o seu 6º ano de Hogwarts. Aliás, nem estava sequer a pensar que iria ter alguma companhia até ao comboio que a levaria para Hogwarts: preferia muito mais ir sozinha. Ela nutria um ódio enorme por aquela mulher; assim como a mulher chique a odiava e desprezava de igual modo. Talvez a única pessoa que até nem recusasse como sua acompanhante fosse o seu pai. Em anos anteriores, teria adorado a ideia de ser levada pelo seu pai até à estação, de lhe dar um abraço forte, um beijo de despedida, e acenar-lhe pela janela de um dos vagões do comboio. Agora, simplesmente aceitava despedir-se do pai e conformava-se com a sua companhia até à partida. Há muito tempo que a forma como Roxanne via o seu pai mudara. Já não via nele um protector, uma pessoa especial, que a amava, e que era capaz de resolver qualquer problema que ela tivesse; ou pelo menos reconfortá-la. Já não via nele uma vítima das garras da sua madrasta Blanch, nem sequer um homem frustrado, que por dentro ainda tinha algum amor e força para dar. Roxanne tinha crescido, e a sua forma de ver as coisas também. Agora, olhava para aquele homem e só reconhecia cobardia, fraqueza, falta de consciência, e pena.
Finalmente chegaram em frente ao espaço entre a Plataforma 9 e 10. Entre essas duas plataformas, encontrava-se uma parede alta, que dividia cada uma das plataformas. Roxanne ficou a olhar um pouco para ela, suspirando.

- E então? O que foi?

Era a sua madrasta que perguntava, com uma voz seca que soava muito como uma voz nasal.

- Nada… - respondeu Roxanne, pouco entusiasmada.

- Então porque é que ainda não entraste dentro da Plataforma? Pensas que tenho a tua vida?

Uma resposta maldosa veio à mente de Roxanne. Tentou impedir de a proferir, mas a fúria e raiva fervilhava-lhe na sua mente.

- Pois não, ainda bem que não tem a minha vida… Se não, como iria dar conta de tantos recados daqui de Londres?

Antes que a madrasta entendesse a indirecta, Roxanne caminhou a passos largos e rápidos até ao outro lado da parede, passando até ao local onde se encontrava o comboio que a levaria para Hogwarts e mais um aglomerado de pessoas a andar de um lado para o outro. Ficou contente por assim ser. Estava com receio que a madrasta ainda viesse atrás dela e que armasse ali um escândalo em frente a toda a gente. Ou Blanch nem se tinha dado ao trabalho de ir atrás dela ou era muito burra e nem tinha compreendido a indirecta. Pelo sim pelo não, tentou entrar rapidamente para o interior do comboio, com os malões a pesarem-lhe as mãos, e encontrar um vagão que ainda estivesse vazio. Por sorte, encontrou um desocupado e acomodou-se nele. Raramente ia acompanhada durante a viagem até Hogwarts: só acontecia isso em casos em que todos os vagões já estivessem ocupados pelo menos por alguém e os mais atrasados teriam que se juntar a outras pessoas. Este ano, não aconteceu ninguém entrar no vagão dela. Encostou-se ao vidro da janela, aproveitando para descansar.

Muitas horas depois, com as faces já geladas por estarem coladas ao vidro da janela do vagão, avista finalmente o castelo de Hogwarts.
Depois de ser levada numa das carruagens deslocadas pelos cavalos alados, chegou finalmente à entrada de Hogwarts, e prosseguidamente ao Salão Principal. Sentou-se num dos lugares livres da comprida mesa pertencente aos Slytherins, e assistiu à cerimónia da Selecção da Equipa dos novos alunos.
Depois da canção do Chapéu Seleccionador e dos alunos do 1º ano terem sido todos entregues a cada uma das equipas, passou a vez do discurso do director de Hogwarts, ao que Roxanne prestou a devida atenção.

Sejam todos bem vindos novamente a mais um ano letivo. Como vocês já sabem, alguns lugares do castelo não tem livre acesso, infelizmente. A Floresta Proibida continua proibida, por questão de segurança... mas se alguém quiser ir lá, me chame.

Ela fungou com alguma censura, achando piada ao comentário que o Director tinha dito. Este deveria ser sem dúvida o director mais atrevido e descontraído que alguma vez Hogwarts tinha tido.

E também tem aquela parte chata de que é proibido sair de Hogwarts sem minha conscientização, andar pelos corredores fora de horário, blá blá blá. Cansei de falar todas essas coisas, vocês novatos irão descobrindo as regras conforme levarem detenções por causa delas. Vamos pular tudo isso. Estou com fome...

A rapariga soltou mais duas fungadelas, enquanto sorria. A comida colorida e apetitosa, habitual das cozinhas de Hogwarts, apareceu então diante dos alunos. Roxanne não pode ficar mais grata: tinha de reconhecer que aquela viagem a tinha deixado esgotada e esfomeada. Optou por uma perna de frango e um arroz aromático que desde sempre gostara muito. Ainda nem tinha dado mais que 5 garfadas no seu prato quando repara na balbúrdia que em poucos segundos se tinha instalado no Salão Principal. Comida voava de umas mesas para as outros, gritos de repugnância se ouviam de todos os lugares. Roxanne, só teve tempo de procurar o director com os seus olhos, observar a expressão dele face à guerra de comida que estava a decorrer, e desviar-se da enorme bola de puré de batata que vinha na sua direcção, de certeza provinda de alguém com má pontaria e que quereria de certeza atirar a algum Slytherin seu rival. Baixou-se de imediato para debaixo da mesa, mas reparou que dali também era possível ser atingida. Assim, pegou num prato limpo e correu até à Saída do Salão Principal até ao Hall de Entrada, tentando não dar nas vistas para que ninguém acertasse. No meio de alguns desvios e de algumas defesas com o pequeno prato, conseguiu alcançar a porta de saída do Salão.

[OFF= A Roxanne saiu do Salão Principal. Está entre o Hall de Entrada e o Salão Principal. Se houver alguma intervenção do director e se a guerra acabar, faço ela a entrar novamente dentro do Salão. ]



Convidad
Convidado


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Mensagem por Dominic Harvey Qua Set 15, 2010 4:05 am


01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Dominic-3-dominic-monaghan-14586293-100-100.01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Dom-dominic-monaghan-13788664-100-100.01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 Dominic-3-dominic-monaghan-11145150-100-100
COXINHA DE FRANGO, MACARRAO, PANQUECA, ROSQUINHA E SUCO!
01 de setembro, noite | Post #02 | Salão Principal

Primeiramente eu tenho que deixar claro que eu não tinha nada a ver com as atitudes de Alex, ela tacou bilhete na mesa Sonserina e este caiu no prato de Julliet Lambert, mas isso foi por conta própria dela, eu só tinha, er, feito uma situação inicial em que uma brincadeirinha escrita em um papel foi parar na comida de alguém. Mas foi ela que arremessou o papel na loirinha da casa verde, não eu, portanto dessa parte da história eu estava ausentado de culpa, se bem que ver aquele papel caindo no prato de Lambert e imaginar a cara furiosa dela foi bem divertido, eu poderia até dizer que me orgulhava da minha irmãzinha, mas qualé, todo mundo sabe que eu jamais falaria algo assim em voz alta.

Enfim, eu tinha objetivos maiores e melhores do que me preocupar com a patricinha da mesa ao lado, e isso envolvia a segunda pessoa mais impressionante de todo o castelo ( a primeira, obviamente, sou eu). Tentei a todo custo me comunicar com a ruivinha, passar a ela as minhas intenções, afinal Sam tinha dado a idéia de colocar diabretes na cabine dos novatos, então eu tinha que mostrar trabalho. Ok, admito que guerra de comida é clichê, mas o que é que eu ia fazer na hora da janta em cima da hora? Não tinha muitas opções, pois é. Rapidamente levantei e, com uma coxinha de frango na mão, fiz gestos que imitavam um arremesso, isso deveria ser suficiente para uma mente rápida e em sintonia com a minha e, felizmente, a de Sam era essas duas coisas. Eu tinha minhas teorias para isso (se bem que se já não as tivesse, poderia inventá-las agora mesmo): Sam era minha versão feminina. Sim, eu sei o quão gay isso soou, mas isso é uma explicação plausível. Podíamos ter sido conhecidos em uma vida passada, quem sabe fomos bruxos terroristas que criavam planos insanos de ataque (isso explicaria a nossa criatividade e rapidez para captar as coisas). Ou ela podia ser um ser extraterrestre que era capaz de ler mentes e adivinhar o futuro! Mas essa ultima teoria não é muito confiável, pois extraterrestres são coisas de TV trouxa e sobre ela adivinhar o futuro e ler mentes, era só a garota ser vidente e oclumente. Nunca perguntei, mas acho que se ela tivesse esses dois dons, eu seria um dos primeiros a saber, ela só não contaria se fosse um alien tentando seqüestrar bruxos. Vou parar por aqui, porque essa teoria ainda vai longe e no momento não vale a pena perder tempo com ela.

O que importa é que Sam entendeu onde eu queria chegar, a vi concordando com a cabeça quando eu terminei a minha mímica exagerada, porém desviei o olhar para a pessoa ao meu lado, que foi quem eu percebi que respingou gotas de gordura por minha culpa. Desculpei-me é claro, eu ainda tinha vestígios de educação, por mais que todo mundo achasse o contrário. - Não se preocupe Dom, depois eu dou um jeito nisso - ela retribuiu meu sorriso e eu balancei a cabeça positivamente, oferecendo em seguida a coxinha de frango. - E não obrigada – Sté recusou, talvez por motivos óbvios, eu estava chacoalhando o alimento até agorinha mesmo. Dei de ombros e mordi o frango, soltando-o na mesa logo em seguida, simultaneamente com Stella voltando a falar com Rachel, quando algo gosmento se chocou em mim.

- Era para esperar o meu sinal! – berrei para Sam assim que passei a mão no rosto para tirar a torta dos meus olhos, rindo feito um bobo, ou um palhaço, sei lá. Passei os olhos pelo salão, em menos de 10 segundos o caos se instalara, voava comida para todos os lados, Alex tinha sido acertada por algo que tinha molho, o que me decepcionou, eu queria ter tido essa honra. Ao seu lado Matt também estava lambuzado, assim como Ariana, que foi “atacada” por Alexia. Ao meu lado Stella exclamava e eu pude ver que ela tinha sido acertada por alguém. Sorri ao ver tudo aquilo e peguei o macarrão a minha frente e joguei em quem eu via que estava limpo, Rachel foi a primeira. Corri que nem um desesperado até a mesa da Grifinória, meio abaixado por causa das coisas que voavam, e abracei Sam, girando-a em seguida e a sujando com a minha sujeira e mais um bolinho que estava na mesa dela. – Não achou que iria escapar, não é? – ri ao virar um copo de suco nela. Tinha sido duas coisas em seguida, eu sabia que viria vingança, mas eu não ia deixá-la sair dali mais limpa do que eu. – Vamos acertar alguns novatos e monitores. – propus, subindo em cima do banco comprido, puxando-a comigo, sem esperar respostas já que na minha cabeça Mantha não negaria. Comecei a contagem mentalmente, Rachel já tinha ido. Lance já estava melado com algo, mas atirei uma panqueca na direção dele, se acertei não cheguei a ver, já estava abaixando e pegando uma rosquinha e jogando em Hannah, depois James foi meu alvo, em seguida Aletha. Um novato correndo loucamente chamou minha atenção, ele tentava se esconder, imediatamente peguei panquecas e joguei para acertar ele. Era para acertar e se não tivesse acertado, não tinha problema, alguém podia escorregar nela depois, só que digamos que teve uma pequena complicação. O bendito pirralho estava passando justamente na frente de um professor e ele foi mais rápido que a panqueca, ferrando as coisas pra mim. – Acha que ele viu que fui eu? – perguntei a Sam, olhando de relance para o professor Lecter e tentando disfarçar. Em minha opinião ele tinha visto afinal eu estava em cima do banco com a cabeleira ruiva da minha melhor amiga ao lado para chamar atenção, mas eu podia simplesmente culpar alguém...


Personagens citados:
- Alexia Harvey,
- Rachel Weisz,
- Stella Burett,
- Samantha Morrison,
- Matthew Gilbert,
- Ariana Redbird,
- Julliet Lambert,
- Lance Shelley
- Hannah Vandervoort
- James Schultz
- Aletha Outterridge
- Eros Lecter

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Mensagem por Brooke Davis Qui Set 16, 2010 1:14 am

01/09 | Salão Principal - noite  - Página 2 2d737s

- Ainda não… – Queixei-me a mim mesma baixinho, sem ainda sequer ter aberto os olhos, enquanto me voltava para o lado contrário da cama e cobria a cabeça com a almofada. Não fazia a mínima ideia de que horas seriam, mas o certo era que o quarto fora inundado pela luz do dia. Mesmo de olhos fechados, parecia que conseguia ver os raios de sol nas minhas pálpebras, o que não era normal quando acordava. Ai, não era mesmo! Alguma coisa não estava como devia, e mesmo meio a dormir ainda, logo me apercebi do que era… as cortinas da janela não estavam fechadas como era costume. Ah, que ódio acordar assim! Como me tinha esquecido de as correr antes de me deitar? Ainda mais, considerando que estava de férias. Ou pelo menos, era isso que me lembrava àquela hora da manha. Se não estivesse numa posição tão desconfortável, e considerar que ter o travesseiro pressionado contra mim me dificultava a respiração, de certeza que voltava a adormecer. Mas ainda bem que isso não aconteceu, porque ao abrir ligeiramente os olhos momentos depois, e reparar na mala aberta no meio do chão, lembrei-me! Hoje era dia 1 de Setembro, ou seja, dia de acabar de arrumar as coisas todas, e voltar para a escola. Um pequeno bilhete estava em cima da minha mesa-de-cabeceira


Bom dia Brooke.
Desculpa não poder estar aqui para te acordar, mas não posso deixar o trabalho à espera. Abri a janela para acordares com a luz do dia, visto que não o poderia fazer eu mesma.
Tem um bom ano



Ah ah! Afinal a culpa de acordar tão cedo não era inteiramente minha! Enfim… recorrendo todas as minhas forças para resistir a tentação de me voltar a cobrir e deixar o sono vencer, levantei-me lentamente. Antes de fazer qualquer outra coisa, tomei um banho demorado. Ao menos ter acordado cedo tinha uma vantagem… podia fazer as coisas calmamente, e aproveitar a preguiça típica da manhã. Arranjei-me e acabei de arrumar as coisas que levaria para Hogwarts. Felizmente fazer a mala não foi assim tão difícil, visto que metade das coisas consistia em material e mantos para as aulas. Acreditem, seria pior ter de escolher roupa para uma semana de viagem! Depois de feita, arrastei a pesada mala para a porta e deixei-a lá, saindo de seguida de casa. Caminhei pela rua ate chegar à casa da Peyton, onde bati a porta, esperando apenas alguns segundos antes de chamar por ela com a voz – Peytooon! Despacha-te que não quero chegar atrasada apenas porque decidiste ficar na cama a engonhar! okey, o facto de me arriscar a acordar os vizinhos era outro pormenor… mas é certo que resultou! Mal tinha acabado de dizer isto, quando a porta se abriu e a loirinha saiu. – Bom dia! Estava a ver que não. Mais um bocadinho e vias-me a ir embora sozinha! Claro exagero da minha parte... falava quase como se estivesse a espera a muito tempo, quando na verdade passara apenas cerca de um minuto. Mas não mantive esta posição durante muito tempo, e logo se pode distinguir um sorriso nos meus lábios – Bom dia Larry cumprimentei o pai adotivo da Peyton que apareceu atrás dela. - Então, pronta para mais um aninho espetacular amiga? Ah! Antes de irmos temos de passar em minha casa. Não vim carregada rua acima com a mala da escola, principalmente se podíamos passar por lá depois- sim... a lei do minimo esforço aplica-se à minha pessoa nesta situaçao.

Seguidamente, saímos em direcção à estação de King Cross, para apanhar o comboio. Apesar de demorada, era uma viagem que gostava de fazer… vá, pelo menos no início, ate que a exaustão por estar horas sentada acabava por levar a melhor. Mas independentemente disso, entretivemo-nos a falar durante quase o percurso inteiro, também com as outras pessoas que dividiam a cabina connosco, incluindo o Nathan. Apenas quando saímos, nos encontramos com outro grupinho, no qual estava Lucas Scott. O rapaz era provavelmente o loirinho mais giro de toda a escola, portanto, adorei poder passar por ele e dirigir-lhe brevemente a palavra pela primeira vez este ano – Oi gatinho. Parece que nos encontramos mais um ano… - exibia um sorriso e tom de voz sedutor enquanto falava com ele, que o poderia deixar um pouco desconfortável. Mas não me importava em faze-lo, sendo esse mesmo o objectivo – Vemo-nos por aí então conclui afastando-me com Peyton, antes de seguir para o grande salão, onde de qualquer das maneiras teríamos de nos separar, cada um para sua mesa, por causa da divisão das casas.

Não foi preciso esperar muito para que o director começasse o discurso de boas vindas aos alunos, e se iniciasse a selecção das casas para os novos alunos. De cada vez que um aluno era seleccionada para a Lufa Lufa, a mesa ganhava vida! Afinal, eram mais pessoas que entravam para a melhor casa de Hogwarts ahahah. Depois, veio a fase das regras… o discurso durou bastante menos tempo este ano que no anterior. Mas claro, um director com sentido de humor e grande à vontade com os alunos era bem melhor que um ditador carrancudo! E de seguida, chegou a altura do primeiro banquete do ano. Na mesa da Grifinoria voltei a repara em Lucas, e não resisti em comentar com a minha BFF – Ele e tão adoravel! Lindo, sexy e joga bem Quadribol. Que mais podia pedir? Não precisei de referir a quem me referia, pois de certeza que me ia perceber. E a vantagem de possuir uma amiga assim há anos… a certa altura compreendia-me melhor que ninguém – Espero que continue livre agora. Não ia gostar de ter de andar aos puxões de cabelo por ele. –

Mal tinha tido tempo para terminar de falar quando vi alguma coisa a voar em direcção a nossa mesa, e apenas quando atingiu em cheio Doom, percebi o que era… uma torta?! E não ficou por ali, dentro de momentos, via-se comida voar em varias direcções do salão. Problema: mal tinha acabado de recuperar da surpresa quando dou por mim recheada de um creme vermelho e viscoso. Olhando para o lado imediatamente percebi quem tinha feito aquilo… a Peyton tinha tido a brilhante ideia de me acertar com… Tarte de morango??? – Parva! falei mais alto que o normal, e levantando-me instintivamente, tal era o choque, passando as mãos pelo rosto tentando limpar o que consegui – Olha o que fizes-te! E o meu cabelo?! No entanto, bastaram-me segundos para recuperar, e como é mais que óbvio, não a podia deixar levar a melhor. Peguei no copo de sumo de abóbora que se encontrava a minha frente e atirei sobre ela o seu conteúdo, e logo de seguida, deixei escorrer sobre ela um prato de esparguete. – Nunca te disseram que ficas mais sensual com o cabelo repleto de esparguete P.Saywer? Se estivesse cru quase combinava com a tua cor natural! Não contive o riso enquanto falava ao vê-la assim

Passado este momento entre amigas, decidi que estava na hora de alinhar também na guerra a distancia, e tentar a minha sorte para acertar em pessoas de outras mesas. A mais tentadora era sem duvida a mesa da Grifinoria. À minha frente, a maioria da comida já não se encontrava intacta, mas consegui ainda pegar uma quiche e mandar na direcção da mesa vermelha, conseguindo acertar próximo do Nathan. A minha pontaria estava um bocado enferrujada mas mesmo assim, não foi um lançamento mau de todo! Por fim, dirigi a atenção a mesa da sonserina. Porque é que rapazes tão gatos tinham de ter calhado logo naquela casa e possuíam um humor de cão? Ao menos esta era uma boa oportunidade para chamar a sua atenção. Uma das ultimas tartes em cima da mesa pareceu-me um objecto ideal para mandar. Mas depois havia ainda o frango em abundância, que era tambem facil de mandar a distância! Portanto, comecei pela primeira, que mandei em direcçao a mesa verde... BINGO! Consegui acertar precisamente em Ben, um dos rapazes sexys, sujando-o mais do que estava a espera de conseguir, o foi perfeito! E logo não resisti a experimentar uma perninha de frango... no entanto, desta vez não tive tanta sorte, e em vez de acertar em alguém como o Ben ou William, bateu directamente no monitor da sonserina. Autch… mais tarde podia sobrar para mim, mas no momento, nem fui capaz de disfarçar o que tinha feito, soltando um riso enquanto olhava para ele, cobrindo a boca com a mão.


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Última edição por Brooke Davis em Qui Set 16, 2010 9:24 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por William Kane Qui Set 16, 2010 8:59 pm

Blá blá blá, era só o que eu ouvi os novatos tentarem falar porque eles só tentavam falar bem de Hogwarts... sim porque na verdade eles só tentavam falar bem...porque eu tinha a certeza que assim que conhecessem minimamente aquela coisa que insistiam em chamar de escola só teriam coisas a falar mal daquela espelunca! E não, eu não clarividente... eu apenas já fui um caloiro que achava que iria gostar de Hogwarts...mas não foi preciso sequer uma semana para entender que aquela coisa era simplesmente... repugnante. Mas pensamento positivo... era o que a minha mamae me falava... só teria que aguentar mais um ano naquela coisinha. Essa devia ser a unica coisa positiva esse ano.

Meu primeiro dia já tinha começado bastante mal, se é que me entende, primeiro teria que voltar para Hoggy hoggy horrivel e segundo, agora mesmo estava tendo uma guerra de comida em pleno salão principal e aquela coisa que a gente chamava 'diretor' nao fazia nada... pelo amor de Merlin me tire daqui! De repente um papelinho caiu no prato da Ju e antes que ela o lesse, eu com os meus excelentes reflexos tirei o papel do prato e lhe mostrei a lingua - É meu agora - falei rindo e abri o papel o lendo - “Você tem coisas em comum com dois professores nossos. 1) Tem uma verruga no nariz igual a do Diretor e 2) É chata e delinqüente que nem a professora McHale!” - de imediato reconheci aquela letra... feia e vergonhosa. Era a letra do lufano Dominic Harvey.

Olhei para a Ju, tinha que a proteger - você não quer ler isso - sorri e escrevi no papel - '' Você é muito besta..quer falar seja homem o suficiente para falar isso na cara das pessoas... e pensando bem... se falar mal da Ju na minha frente... vai se arrepender!'' - eu sorri e para ela, tinha que proteger ela... ela era fragil de mais para ler aquilo. De repente um monte de comida aparece voando pela minha frente. - Tem gente muito ridicula nesse 'colegio', não tem? - eu falei sorrindo cinicamente.

Continuei, comento lentamente até que ouvi uma voz conhecida perto de mim - Oi gato; vem sempre aqui? –eu ri e olhei, era Aletha com o seu toque bastante interessante...no minimo.– Julliet, Ben, tudo bem? Ganha um doce se me disser que suas férias foram melhores que as minhas e provar que a humanidade não está toda perdida, William. - eu a fintei séria... a humanidade estava perdida mesmo... desde do momento em que EU estava naquela espelunda - lamento informar, mas gatinha... a humanidade já está perdida porque eu estou nesta espelunca viu? - eu falei sorrindo e num momento de loucura do Ben, eu queria acreditar nisso, vi qualquer coisa voando da mão do Ben e caindo em cima do Lance.. o olhei sério para ele e comentei para as meninas - Porque a gente se dá com o Ben que tem esses ataques de idiotice pura ein meninas? - eu sorri cinicamente como se não tivesse falado nada de errado para ninguem - Mas será que essa guerra não tem fim? - falei e me desviei de uma torta ou qualquer coisa daquele genero que acertou na cara do Ben - BOA PONTARIA BROOKE DAVIS - gritei para que ela me ouvisse - E Ben, seus reflexos tao em baixo pra um jogador de quadribol viu?

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Mensagem por Ben Coleman Qui Set 16, 2010 11:12 pm


Meu Merlim, umas simples coisinha começou uma guerra decomida, a ultima coisa que eu queria naquele momento era me melar, olhava praJulliet estava desviando da comida, ja o Will estava ali comendotranquilamente. Como ele conseguia? Tinha vez que me surpeendia com as ações doWill.

"
Julliet, Ben, tudo bem?Ganha um doce se me disser que suas férias foram melhores que as minhas eprovar que a humanidade não está toda perdida, William." no meiodaquele 'AUÊ' ouvi uma menina falando aquilo, era a Aletha, Sorri pra ela edisse - Tudo bem comigo! - mais nem presteimuita atenção nela, pois vi que o Lance tinha visto que tinha tacado a bolinhade arroz nele. Fiquei olhando pra o povo, comida ia e vinha, vi uma comida ir adireção da Julliet e abracei ela puxando-a pra cima de mim, assim que a comidapassou levantei-a e me sentei direito - Vi que issonão vai prestar. - Do nada sentiuma coisa batendo em mim era uma uva passa joga por Lance, olhei pra ele comuma cara meio brava, o que menos esperava aconteceu. O Lance me mandou um beijoe fez um sinal, aquilo me deu medo, olhei pra o Will e pra Julliet - Galera acho que o Lance não é homem! - Olhei praele novamente com cara com raiva, não era preconceito e sim, porque não gostavadaquilo, mentira era preconceito sim. Morria de nojo daquilo, Homem foi feitopra mulher e mulher pra homen.

Olhei pra Julliet, quando um papel caiu no prato dela, logoque pensei em pegar o will pegou e leu, fiquei esperando ele falar o que é maissó falou "
você não quer ler isso"não comentei nada fiquei calado, vi tipo uma moeda no chão e me abaixe prapega-la mais não era, era um papel brilhante quando me levante uma torta veiona minha cara, fiquei parado por alguns minutos "BOAPONTARIA BROOKE DAVIS" Me limpei olhei pra o Will - Engraçado você né? - Peguei um lenço e terminei deme limpar "E Ben, seus reflexos tao em baixo praum jogador de quadribol viu?" dei um sorriso ironico pra o Will, melevantei pulei sobre a mesa da sonserina e fui ate a mesa amarela, lufana,olhei nos olhos na Brooke – Ta vendo o que vc fez?- Avistei uma torta ali perto, olhei pra ela novamente e a beijei, um beijomeio que norma, mais demorado, uma mão pegava em sua nuca e a outra pegou atorta. Parei de beijar e antes dela falar algo, taquei a torta na cara dela,não taquei pra machuca, só melei o seu rosto, cabelo e roupas.

Olhei pra o Will levantei uma sobrancelha pra ele e falei noouvido dela baixinho -
Seu beijo é demais, quandoquiser repeti me avisa - sorri e antes de sair falei - Só que da próxima é sem torta, só nós dois. - boteio dedo no rosto dela tirando um pouco do glacê da torta e voltando pra minhamesa chupando o dedo, quando subi na mesa, uma almôndega vinha na minhadireção, me abaixei fazendo acerta na cara de um novato.


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